O Que Nos Mantém Unidos. escrita por Lara


Capítulo 7
Como É Sua Mãe?


Notas iniciais do capítulo

Opa, mais um capítulo :D
Esse até agora é o maior e acho que vocês vão adora-lo.
Boa leitura!
Escritora: @germangielover
Tradutora: @ClaraAlonso_FC



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Thiago corria muito com sua bicicleta, as lágrimas escorriam pelo seu rosto ao qual tinha feições delicadas. Não sabia o quanto havia percorrido, o única coisa que sabia era que não queria mais ver sua mãe, nunca mais. Quando suas pernas começaram a doer achou um banco e se sentou. Estava se sentido confuso, com raiva e com ressentimento. Não entendia porque Angie agiu daquela maneira quando ele pediu para conhecer seu pai, pareceria que queria manter distancia dele.

Não parava de chorar e escutava as pessoas passando, mas não se importava, seu olhar estava fixo em uma rachadura da calçada, seus olhos só conseguiam enxergar apenas ela por causa da escuridão do parque. A única coisa que iluminava eram as luzes dos postes ao redor da calçada. O pequeno limpou as lagrimas com o sua blusa quando uma sombra cobriu a rachadura.

– Thiago? – perguntou Violetta sem ter muita certeza de que era ele por causa da pouca luz.

O pequeno se levantou com o rosto inundado de lagrimas.

– O que aconteceu?

O garoto apenas a observou. Desta vez Leon não estava acompanhando Vilu, quem estava com ela era um homem alto e mais velho. Thiago não sabia descrever bem, pois estava escuro. Violetta caminhou até o banco e se sentou a seu lado.

– Está perdido de novo? Onde está sua avó?

Então o homem se sentou do outro lado e ofereceu sua jaqueta, pois começava a fazer frio e a blusa do garoto não parecia o suficiente para abrigar-lo do frio.

– E seus pai? – Perguntou German colocando a jaqueta em cima do garoto.

Thiago soluçou de novo enquanto o homem se acomodava no banco.

– Papai, este é o garoto da carteira. - Disse Violetta explicando a seu pai porque o conhecia.

Tinha pouco tempo que Leon teve que ir para uma corrida que haviam o chamado de emergência. German resolveu ir com Violetta para se distraírem um pouco e caminhar no parque. Sua filha havia lhe contado sobre o encontro com Thiago e sobre como ele era adorável.

– Então – interrompeu German pegando sua carteira – eu imagino que um herói como você merece um prêmio, você concorda?

Thiago levantou o olhar e encontrou com o olhos castanhos de German. Agora podia vê-lo melhor. O homem tinha um sorriso simpático. O garoto não sabia porque mas havia algo nele que o fazia sentir seguro, protegido e amado, tanto que não pode evitar devolver outro sorriso.

German não soube porque mas de repente sentiu muito carinho pelo garoto. Havia algo nele que o fazia sentir necessidade de proteger e cuidar dele. Sentia que o conhecia de algum lugar, mas tinha certeza que nunca tinha o visto. Era como se ali estivesse o reflexo do rosto de alguém conhecido.

– Bom. Vou comprar um sorvete para você, mas primeiro tem que me dizer: Porque está aqui sozinho? – continuou German querendo saber o motivo da tristeza de Thiago.

Thiago abaixou a cabeça.

– Fugi de casa – respondeu em voz baixa.

– Mas por quê?

– Briguei com a minha mãe.

– Bom não sei porque vocês brigaram mas acho que temos que te levar em casa.

– Não! Por favor não! – implorou o pequeno juntando as mãozinhas em sinal de suplica.

– Se não voltarmos não tem sorvete.

Thiago pensou, até que cruzou os braços e se escorou no banco.

– Então não quero sorvete.

German riu e olhou para sua filha. Vilu já o tinha dito que o garoto era simpático mas nunca pensou que fosse tanto.

– Está bem, fazemos assim – sugeriu German – te compro dois sorvetes, enquanto você conta para Vilu o que aconteceu, assim você se acalma um pouco e depois vamos até sua casa com os dois sorvetes, tudo bem?

O garoto pensou e viu German fazendo os números com os dedos. Thiago olhou em seus olhos e levantou mas um dedo na mão de German.

– Então três. – disse o garoto – é pegar ou largar.

German riu de novo. Sabia que não poderia levar o pequeno para a sua casa. Mas podiam deixa-lo a salvo no seu lar com sua mãe.

– Tudo isso pelo herói. – respondeu German rindo – Já volto.

Ele se levantou deixando Villu com Thiago

– Então, porque fugiu? – perguntou Violetta curiosa.

–É que... Não entendo minha mãe! Não sei porque, mas ela não quer que eu conheça o meu pai! É como se quisesse me manter longe dele, como se ele tivesse feito mal para a gente.

– Bom, não sei qual a razão de sua mãe por fazer isso, mas alguma razão deve ter. Nunca a perguntou porque se separaram?

– Não. E acho que ela não está disposta a me dizer também.

O pequeno começou a brincar com os pés, balançando-os no ar. Vilu sentiu um pouco de dó pelo pequeno, então aproximou sua mão devagar até acariciar suas costas. “Sua mãe deve ser uma bruxa” pensou.

– E, como é sua mãe?

– É muito boa. É linda. E sempre me trata com muito carinho, é igual a mim.

– Como? – perguntou Violetta sem entender em que sentido ela era igual a ele.

– Bom, ela é loira, tem olhos verdes e minha avó disse que seu sorriso colocava meu pai aos pés dela. Ele estava muito apaixonado por ela.

Violetta sorriu. As vezes desejava ter alguém que desse mais informações sobre sua mãe e a única pessoa que fazia isso tinha isso embora.

– Bom, já está tarde, vamos atrás do papai? Assim te levamos em sua casa mais cedo.

– Tudo bem. – respondeu o pequeno sem vontade.

Juntos caminharam seguindo o caminho que German tinha ido. German já havia avistado o carrinho de sorvete. Ele acelerou seu passo, pois o vendedor já estava se preparando para ir embora. Justo quando pegou sua carteira e se distraiu, alguém se esbarrou em seu ombro. Rapidamente German virou-se e viu como a mulher deslizava, rapidamente a segurou pela cintura, para que ela não caísse no chão. As duas mão rodearam a cintura da mulher, segurando-a em sua frente.

– Tudo bem? – Perguntou ele levantando o olhar com a respiração agitada.

Em meio ao escuro, observou o rosto da mulher a quem havia salvo. Seu rosto era lindo, mas seu olhos... Nesse momento seu coração palpitou e sentiu como se estivesse em um sonho. Seus olhos castanhos haviam se cruzados com os lindos olhos verdes. Esses olhos aos quais sabia reconhecer em qualquer lugar que os visse.

– A... Angie – disse observando seu rosto iluminado pelas luzes dos postes.

– German – sussurrou ela, quase sem poder acreditar

Os dois estavam hipnotizados com o rosto do outro. Angie não percebeu que seus braços estavam enganchados no pescoço de German, fazendo com que a distancia entre eles fosse mínima. Nenhum dos dois conseguiam se mover.

– Angie? – Disse Violetta se aproximando

Angie desfocou os olhos de German por um segundo e viu seu filho de mão dada com sua sobrinha. Já sabiam de tudo? Sentindo o olhar de German sobre ela, voltou a olhar para ele. Pouco a pouco começou a se perder nos olhos castanhos e sentiu que suas pernas não há obedeciam mas, como se não tivessem reação. Logo, tudo ao seu redor começou a girar e escurecer, e em um piscar de olhos, caiu nos braços de German. A ultima coisa que viu foi o rosto de German.


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Notas finais do capítulo

O que acharam???
Espero que tenham gostado!
Finalmente o reencontro de Angie e German!
Fiquem atentas que mais tarde tem outro capítulo!
Comentem.



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