Influência Shakesperiana escrita por Fernanda


Capítulo 5
Marry you- Parte dois


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas;
Mais um capítulo postado hehehehe Comentem se esse ai deixou vocês curiosas e se ficou bom ou ruim. Bom, eu estou meio desapontada comigo esses dias, sabe eu perdi meu celular e essas coisas me deixam triste :( ----Ignorem meu desabafo hahahaha
Boa leitura
=D



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“Know it sounds funny

But I just can't stand the pain

Girl I'm leaving you tomorrow

Seems to me girl you know

I've done all I can”

(Easy)

Faith no more

Anabelle's part

Eu e Austin subimos para o último andar da minha casa, lá seria o maldito noivado. Minha mãe nos encontrou na porta de entrada para a festa e nos obrigou a fazer uma cena besta de um casal apaixonado, nós demos as mãos e entramos, sendo aplaudidos por algumas pessoas que eu nunca tinha visto. A mão de Austin suava, não sei porquê, já que eu não era a primeira garota com quem ele fazia uma cena romântica estúpida.

–Pronta pra pisar no meu pé de novo? -Perguntou, ele sorriu fraco e nós começamos a dançar na frente de toda aquela gente, que sorria para nós como se fossemos a oitava maravilho do mundo.

–Eu nunca pisei no seu pé, além disso, como sabe se eu pisei ou não, já que na primeira vez você estava bêba... -Ele me interrompe colando nossos corpos.

–Você fala demais. -Ele se afastou de mim e me rodou por todo o círculo de pessoas que se formou a nossa volta.

A dança seguiu por alguns minutos até que a música cessou e todos aplaudiram. Umas garotas, incluindo Loly, choravam e se empanturravam de doces.

–Você é motivo desse choro. -Falei apontando para elas.

Austin riu fraco e se virou para mim.

–Nenhuma delas serve para mim. -Deu de ombros e encarou alguma coisa. Meu irmão.

–Vocês ainda estão brigados? -Perguntei.

–Eu tenho motivos o suficiente para achar que ele ama você.

–Claro que ama, ele é meu irmão.

–Não desse jeito, tipo de homem para mulher, sabe?

–Como pode dizer uma coisa dessas? -Perguntei incrédula, pensando que ele estaria brincando.

–Não vou te contar mais nada, você não acreditaria mesmo.

–Como... o que você sabe? -Arqueei a sobrancelha, nervosa.

–Vem comigo. -Ele pegou meu braço e me guiou escada abaixo até o quarto do meu irmão. Eu me perguntava por quê desde de criança ele me proibia de entrar ai.

Richard namorava uma menina há uns anos atrás, mas terminaram por um motivo que ele não contou a ninguém. Richard era dois anos mais velho que eu, tinha cabelos arrepiados e olhos castanhos, era parecido com a minha mãe, enquanto eu parecia com o meu pai. Eu e Austin, se descobertos estaríamos em grandes problemas, mas dei de ombros já que não ganharia nem perderia nada vindo aqui.

Austin procurou alguma coisa em baixo da cama de Richard, encontrou uma caixinha marrom de madeira e a abriu, dentro continha uma chave. Ele procurou com os olhos o criado mudo e na parte de baixo dele continha uma parte que estava trancada, ele abriu e pegou um caderno de aparência antiga e capa marrom escura dura. Fechou o compartimento com a chave e colocou a mesma numa caixa e a devolveu para debaixo da cama. Saímos silenciosamente do quarto e fechamos a porta. Depois fomos para o meu quarto, subimos um lance de escadas pequeno e eu abri a porta.

Austin sentou na minha cama, sua expressão era preocupada.

–Anna, você vai fazer exatamente o que eu disser, tudo bem?

–Sim.

–Bom, quando essa festa terminar, meus pais vão me levar para casa e me manter separado de você, é alguma tradição sem explicação. Então você vai ler esse diário hoje e guardar no mesmo lugar que o pegou, eu preciso que você descubra toda a verdade. -Ele me estendeu o diário.

–Austin, está me assustando.

–Não fique assustada, você só deve ler e guardar, sem seu irmão ver.

–O que tem de tão importante aqui?

–Você vai descobrir, eu preciso que descubra...

–Anna! -A porta abriu e a figura do meu irmão apareceu.

–Oi. -Eu rapidamente peguei um travesseiro e coloquei-o em cima do caderninho preto.

–Estão chamando vocês lá em baixo.

–Ah, claro. Vamos, Austin. -Eu puxei Austin para fora da minha cama e fechei a porta atrás de mim.

Era a primeira vez que eu sentia medo do meu irmão.

Pov's Emma

Austin e Anna sumiram, o irmão de Anna também sumiu, meus pais e Greta, minha prima, sumiram também. Estava sozinha.

–Ridículo esse casamento. -Loly falou, limpando algumas lágrimas.

–A culpa não é de nenhum dos dois, Loly, você sabe muito bem disso.

–Não importa, Anna nunca foi apaixonada pelo Austin, isso não é justo, e se um dia eles se apaixonarem de verdade?

–Isso não vai acontecer, eles se odeiam.

–E se acontecer? -Ela insistiu.

–Se acontecer nós não podemos fazer nada, querida. -Sorri cinicamente.

–Você sabe que ele sempre foi apaixonado por ela, não sabe?

Aquela revelação me pegara de jeito.

–Como é?

–Todas sabem Austin sempre foi apaixonado pela Anna desde criança, eu até tentei pintar meu cabelo de loiro, mas não gostei.

–Como você sabe disso?! -Perguntei nervosa.

–Todos sabem, Peter falou e, além disso, Austin demonstra se totalmente apaixonado por ela. -Loly diz triste.

–Anna não sabe ou não acredita nisso.

–É eu também não acho que ela saiba, mas enfim, a escolha e a paixonite dele por ela não são culpa de Anna.

Olhei fixamente para o nada, apenas pensando e refletindo no que Loly dissera “todos sabem, Austin sempre foi apaixonado pela Anna desde criança”. Anna é a minha melhor amiga, mas será que eu estava disposta a abrir mão de Austin, será que todas as garotas de Vacancyville estavam dispostas a abrir mão dele para uma garota que nunca foi atraída por ele?

Anabelle’s part

Depois de um discurso longo das nossas mães e de um brinde a cidade de Vacancyville, Austin e eu fomos postos para uma espécie de palco feito de última hora onde todos pudessem nos ver e ouvir. Lá ele faria o pedido tão esperado pelos Cartore e Monville. Menos pelo meu irmão, que nos encarava com uma expressão de dor.

–Annabelle Cartore, você gostaria de se casar comigo? –Pergunta Austin se ajoelhando na minha frente e estendendo uma caixinha vermelha com um anel fino de ouro.

–Eu... –Respirei fundo pensando na bobagem que eu estava fazendo pela minha família.


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