His Girl Monday escrita por LuRocks


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá! Volteiiiii.

Na verdade bem brevemente porque estou me matando de estudar (prova no domingo, desejem-me sorte :P ).
Mas vim deixar um capítulo curtinho só pra dizer que depois de uns 3 meses, finalmente a fic voltará com sua programação normal - a partir de semana que vem capítulos todas as quintas yeahhh!

Obrigada a todos os comentários fofos, quem acompanha e os novos favs... Vocês são muito amor.

Bom, chega de conversa fiada e vamos ao que interessa. Boa leitura! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/454083/chapter/8

Van Pelt entregou os relatórios. Havia feito uma busca minuciosa e por sorte, o carro de Kate Parker se encontrava em um pátio de veículos apreendidos.

– O carro dela foi guinchado, não está tão longe daqui.

– Hm... Por que apreenderam? – Perguntou Jane

– Estacionamento rotativo. Ela poderia ficar parada por duas horas, mas o veículo não foi retirado até o final do dia.

– Interessante... – Ele concluiu, sem acrescentar muita coisa.

– Sabe, falamos com a empresa que administra e eles disseram que podemos dar uma olhada nele, se quiséssemos.

– Como conseguiu isso Van Pelt? – Perguntou Lisbon, um tanto surpresa – Vocês não são da polícia, geralmente só liberam esse tipo de acesso com um mandato em mãos.

– Bem, Rigsby ligou dizendo que era o pai da Kate e que gostaria de recuperar o veículo. Como só vão pedir os documentos no ato do resgate, imaginei que conseguiríamos ao menos uma visita.

– Bem pensado – Elogiou Jane. - Eu não faria melhor.

– Deus... Menos de 24 horas longe desse escritório e você já corrompeu todos os funcionários. – Comenta Lisbon, num gesto de desaprovação.

– Corromper é uma palavra forte... Diria aprimorar. – Ele justifica.

– Pra mim é lavagem cerebral. Forte demais também?

– Não seja ranzinza, a ideia foi boa.

– Não acho tão boa. Isso dá cadeia sabia? – Ela repreendeu – Mas por que me importo? Você pode pagar a fiança. – Debochou se dirigindo à porta de saída.

– Ei Lisbon! – Jane apressou o passo, segurando-a pelo braço – Já vai? Mas tão cedo!

– Se por acaso não se lembra, eu não trabalho mais aqui. Vou pra casa antes mesmo de ver a merda que isso vai dar. – ela revirou os olhos retomando seu caminho, mas foi interrompida por Jane, puxando-a pelo braço mais uma vez.

– De acordo. – Ele concordou serenamente – Mas não quer uma carona? O pátio é perto do seu prédio.

– Não precisa Jane. São só alguns quarteirões, eu vou andando.

– Qual é Lisbon, está chovendo... – ele a olhou como se falasse com uma garota de 12 anos de idade – Se for andando vai se resfriar. Vamos, é só uma carona. – Pediu, teatralmente.

Bom argumento. Ela acenou com a cabeça, fingindo descontentamento.

– Eu vou com meu carro, se não se importarem. – Van Pelt interrompeu.

– Certeza? – Perguntou Jane.

– Sim... E a julgar pelos eventos anteriores, acho melhor levarmos Rigsby. – Grace argumentou.

– Aprenda Jane – Lisbon sorriu debochada - Isso sim é uma boa ideia.

– Certo... – Ele concordou, meio que a contragosto - Você poderia dar uma carona pra ele Van Pelt?

A ruiva assentiu e jurou notar uma pequena empolgação no segurança, que se dirigiu com certa agilidade para a porta da agência.

Jane, como o cavalheiro que de fato era, abriu a porta para que Lisbon pudesse se sentar no carona. Wayne e Grace observavam atentamente.

– Você engoliu a história do casamento? – Perguntou Van Pelt, vendo Jane e Lisbon partirem na frente.

– Pra falar a verdade, achei estranho... A chefe explicou que ele precisa do "Green Card" e tudo mais. Mas por qual razão ela o ajudaria? – Rigsby pergunta, enquanto imita Jane, abrindo a porta para que Grace entrasse no carro – Sabe, achei que eles se detestavam.

– Bem, talvez não se detestem tanto assim. – Grace concluiu, com um pequeno sorriso malicioso e deu a partida no carro.

O pátio era realmente próximo, apenas a algumas quadras da agência. Jane precisou desviar um pouco do trajeto convencional para deixar Lisbon em casa. No meio do caminho ela decidiu que seria uma oportunidade ideal para perguntar a respeito do misterioso bilhete.

– Escuta Jane, estava esvaziando os bolsos do seu casaco ontem e encontrei esse bilhete.

– Hm. Interessante... Estava me espionando?

– Não seja infantil. – Ela respondeu rispidamente - Só tirei os papéis para entregar na lavanderia. – Justificou.

– Tudo bem. Sendo assim, obrigado por guardá-lo. – Ele respondeu, sem adicionar mais detalhes.

– Não vai me dizer do que se trata?- Perguntou curiosa.

– Não é o telefone de uma mulher, se quer saber. – Lisbon o repreendeu com uma careta e um tapa no ombro, fazendo com que Jane sorrisse.

Iria insistir na pergunta, mas percebeu que seu prédio acabara de passar em frente à sua janela, sem que Jane reduzisse para deixá-la em casa.

– Espera... Eu moro ali, não tá lembrado? – Ela apontava, um pouco confusa.

– Minha memória é fotográfica.

– Então por que não parou?

– Porque você deveria vir conosco. – Disse de forma didática.

– Ah, mas não vou mesmo! – Ela respondeu enfática.

– Não seja orgulhosa, sei que está louca para trabalhar no caso.

– Quem disse? Estou bem, curtindo férias... Além do mais, tenho coisas importantes pra fazer.

– Coisas importantes? Deixe-me ver... “Casablanca” ou “Tarde demais pra esquecer”? - Ele zombou, fazendo Lisbon se contorcer em uma careta tétrica – É uma garota quem está desaparecida Teresa, “Cary Grant” pode esperar, não acha?

Toda vez que ele a chamava pelo primeiro nome, Lisbon sentia uma irritação súbita. O quadro se agravava quando vinha acompanhado de uma gozação, como na situação anterior.

– Jane, eu prometi a mim mesma não trabalhar mais com você. – Respondeu visivelmente irritada.

– Prometeu também parar de comer tanto açúcar, no entanto, o pote de sorvete que iria acompanhar os filmes, discorda. – Jane argumentou.

Ela suspirou. Deveria ter desconfiado da carona amigável. Não acreditava que tinha caído nessa, porém, olhando por um lado ele tinha razão. Lisbon queria realmente ajudar. Sentia pena do pai da garota, além de imaginar que se a menina não tivesse realmente fugido, poderia estar em sérios apuros.

– Está bem, eu ajudo. – Respondeu resignada - Mas você bem que poderia parar de fazer isso. Por que não simplesmente pede as coisas? O diálogo vai contra os seus valores morais? – ela repreendeu.

– Entediante... A vida é bem mais do que isso. – Foi a resposta, seguida de um sorriso arrogante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yeah! Pra quem perguntou, taí: Lisbon de volta.

Obrigada por seguirem. Até semana que vem, seus lindos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "His Girl Monday" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.