Earth Ruins escrita por MH Lupi


Capítulo 4
Capítulo 4 - Viva eu!


Notas iniciais do capítulo

Então, sim, eu decidi postar na quinta, e a semana que vem só vai ter um capítulo, por motivos de "esse capítulo ficou gigante então vai suprir todas as necessidades e eu também sou preguiçoso porque é assim que o mundo funciona".
Bem, feliz 2014 pra quem quer que esteja lendo isso [tem gente lendo isso?], e, sem mais del--
NÃO, TEM MAIS UMA DELONGA SIM, mas eu não tenho certeza, ENTÃO VOU PERGUNTAR AQUI, e semana que vem talvez essa pergunta seja respondida.
Ok, eu tenho algumas imagens que representam os personagens, e, caso vocês queiram, eu vou postá-las e colocá-las nas notas do próximo capítulo e tal.
Não, não são desenhos. Sim, eu editei um pouco. Sim, a minha editagem é uma titica de galinha, mas eu fiz o possível.
CERTO, AGORA ACABARAM AS DELONGAS GENTE, FIQUEM COM O CAPÍTULO:



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EU NÃO SEI BEM COMO CONSEGUI TRANSFORMAR um exercício importante em um caos onde metade dos VBM’s foram mortos e três dos nascidos de verdade estão gravemente feridos, e sabe-se lá mais quais problemas. Mas eu consegui. Viva eu!

Eu escuto um barulho alto vindo entre as paredes do labirinto, e quatro faróis apontam pra cima ao mesmo tempo. Um grande clarão pisca nos céus, e o trovão retumba pelo labirinto. Olho pra cima, pras nuvens negras que se formavam. Não estava chovendo, mas tudo – menos eu, estranhamente – estava molhado. A nave mogadoriana pousa na minha frente, com suas hélices rodopiando, jogando uma forte corrente de vento ao seu redor. Argo sai dela e olha pra mim com uma expressão confusa e raivosa.

–O que aconteceu aqui?!

Olho pras minhas mãos, fumegadas e vermelhas. Também tinham queimaduras. Bolhas tomavam conta delas, e o sangue escorria e pingava no chão. Minhas luvas estavam no chão. O pulso direito ainda doía, mas já parecia estar se curando, com uma coloração roxa e preta. A roupa do exercício estava completamente chamuscada. O tecido pesado do colete estava se desfazendo com o calor, e a minha calça estava quase na mesma situação. As solas do meu sapato tinham derretido. Eu sentia o chão molhado com meus pés semi-descalços.

Levanto meu olhar pro General, com a mesma expressão confusa que ele. Minha voz é um sussurro:

Eu não sei.

TRÊS HORAS ANTES.

Eu estava no portão nordeste, vestindo as roupas que Orion tinha me dado. Eram pesadas, e mais pareciam coletes preparados para agüentar balas. Ele realmente estava esperando lá, junto com seu filho e todos os outros nascidos de verdade na base. Os dez, com idades entre quinze e vinte anos, eram todos os que restavam nessa parte dos Estados Unidos.

Orion me vê, e se levanta. Pelo que parece, eu era o último.

–Sigam-me. – ele diz, e vai na direção do portão. Eram duas grandes barras de uma liga de titânio, de três metro cada. Vejo-o digitar uma senha, e passar algum tipo de cartão na fechadura eletrônica, e, com um estalo, as barras se movem.

Era o caminho para o hangar, e um tipo de helicóptero de guerra nos esperava no centro dele, com suas grandes luzes brancas acesas, apontando em nossa direção.

Ele não fala nada enquanto entramos e prendemos nossos cintos de segurança. O helicóptero decola, e voa numa velocidade absurda. Então entramos em um tipo de túnel de ferro, e logo estamos do lado de fora. A noite era escura, ao longe posso ver as luzes de Boulder City, Henderson, e, mais adiante, Las Vegas. Abaixo de nós, o Grand Canyon cada vez mais se afastava.

Orion chama nossa atenção.

–Isso não é um passeio de campo – seu semblante é sério, e ele anda enquanto fala – É um exercício um tanto quanto sério, devo dizer. Posso adiantar algo: Não será nada fácil. Durante a última semana, nós pegamos leve com vocês de propósito: Estávamos treinando os VBM’s, ao invés de vocês. Queríamos ver quais de vocês estão verdadeiramente em forma. – ele olha pra cada um de nós, especialmente para Argo, e então se vira e vai até o final da cabine. O helicóptero aumenta a altitude, Orion sorri. – Existe um labirinto abaixo de nós. Ele será seu teste. Embaixo do assento de cada um, existe um pára-quedas. Junto dele, um Blaster travado na potência mínima, e uma garrafa d’água. Quem ganhar esse exercício, terá o privilégio de participar de uma missão classificada.

–E como podemos ganhá-lo? – pergunta um dos alunos, e Orion ri baixinho.

–O último de vocês que ainda estiver de pé no fim do exercício, será o ganhador. Até lá, sobrevivam.

Ele abre a porta, e uma rajada de vento entra, quase o derrubando. O barulho dos quatro pares de hélices é ensurdecedor, e apenas consigo ler os lábios de Orion:

–Boa sorte.

Eu não me contenho. Por algum motivo, eu estava animado pra isso. Eu pego a mochila, solto o cinto, e corro em direção ao nada. Vejo Orion sorrir e balançar a cabeça pra mim, então mergulho no vazio.

Era a segunda vez que sentira essa sensação. Liberdade? Sim, é o nome certo. Enquanto caia e sentia o vento contra meu corpo, eu estava livre. Por um minuto pelo menos.

Meu corpo gira no ar, enquanto eu passo as alças da mochila pelos braços, então a prendo em volta da cintura, e em um X no peito. Eu viro meu corpo o suficiente para ver os outros pulando, e então volto a atenção ao chão.

O labirinto era indescritível. Quanto tempo eles planejavam isso? Meses? Anos?

Gigante era pouco para descrever. As suas luzes eram fracas, mas estavam espalhadas por todos os lugares, dando uma ótima visão do que o esperava lá embaixo. Tinha forma circular, com paredes grossas de pedra e, provavelmente, metal, já que refletia um pouco do branco da lua. O centro também era um círculo, com um tipo de grande buraco tampado no meio. Estava muito longe pra ver, mas acho que é um poço.

Eu ponho meus braços juntos ao meu corpo enrijecido, e eu sinto o vento bater mais forte contra meu rosto, enquanto caia mais rápido ainda na direção do labirinto. Então puxo o pára-quedas.

Ok, eu realmente não estava esperando aquela primeira armadilha. Nem as duas depois dela. Acho que Orion levava exercícios de combate um pouco a sério demais.

Da primeira vez, eu tentava guardar o pára-quedas na mochila. Isso me custara alguns minutos. Quando consegui colocar a mochila nas costas, a garrafa d’água caiu no chão, junto com um bilhete. A caligrafia forte da letra acostumada aos hieróglifos mogadorianos era inconfundível. A nota estava escrito em um papel plastificado branco, com um pequeno buraco na lateral, onde um barbante o prendia à tampa negra da garrafa de metal. Um pequeno pedaço dela em uma letra inconsistente, mais fina e menos marcante.

Caso eu tenha esquecido de avisar, o que eu provavelmente farei, vocês não estarão sozinhos no labirinto. Todos os cinqüenta VBM’s estão esperando e caçando vocês. Ah, e também existem algumas armadilhas. Quem chegar ao centro do labirinto terá muito mais chances de não morrer.

Eu viro o cartão, e respiro fundo antes de ler a outra parte.

Estaremos assistindo vocês através de câmeras. Quem for atingido por um blaster, de outro aluno ou de um caçador, será eliminado.

Sobrevivam e conquistem.

Eu me levanto, procurando exatamente por alguma armadilha. E é assim que eu caio na primeira. Eu consigo ver um flash branco, então caio no chão, sem conseguir mover meu corpo. Um grande raio de luz sai da parte de cima da parede, e vejo uma pequena abertura na pedra vermelha esfumaçar. Filho da mãe.

Eu tento me levantar, e meu corpo não me obedece. O farol de luz branca forte apontado pra cima continuava ali, e tinha certeza que ele estava me denunciando para qualquer outro que estivesse por perto. Não tinha mais ninguém descendo do céu, o que era ruim. Lentamente tiro os braços das alças da mochila, e respiro fundo.

Eu tento me mexer outra vez, e consigo ficar de pé. Mas não por muito tempo: Quando tento dar o primeiro passo, tombo pra direita e me seguro na parede;

Isso é o suficiente para ativar duas outras. Eu vejo o reflexo de um outro tubo aparecer na parte de cima da parede, e escuto um clique alto. No próximo minuto, eu estou rolando no chão, tentando desviar de uma metralhadora de luz descontrolada, enquanto meus tornozelos estão presos juntos por uma corrente de metal, e dois eletroímãs em suas pontas, o que faz quase impossível soltá-lo.

Jogo-me em outro corredor, e os flashes de luz param, mas ainda escuto o barulho mecânico do autoblaster.

Olho pros meus pés. A corrente de metal era muito grossa, e dava três voltas no meu tornozelo. Em cada ponta, tinha um grande cubo achatado negro, que se juntavam no final, prendendo meus pés. Eram imãs bem fortes. Eu tento separá-los algumas vezes, até desistir e tentar pegar algo na minha mochila.

Então me lembro.

Eu a soltei no chão. E um chão próximo a três armadilhas. Um chão sendo guardado por uma arma maluca. Sério mesmo?

Eu tento olhar pra dentro do outro corredor, e sou recebido por outro clique; o flash passa muito perto do meu rosto, e sinto seu calor no meu cabelo quando volto rápido pro meu lugar, tentando desviar. O tiro bate na parede à minha frente, e arranca uma lasca da parede.

Eu respiro fundo e me concentro. Penso na mochila, e seguro forte as correntes frias. Eu nunca tentei levitar algo tão pesado, mas devia funcionar. Meus olhos ardem por um segundo, então voltam ao normal, e a sensação estranha que sentia sempre que tentava usar esse poder se espalha pelo meu corpo. Uma sensação de calor e borbulhante, como se tivesse pulado em algo tipo de piscina com água um pouco quente.

Escuto a areia estalar à minha esquerda, e eu sorrio pra mim mesmo. Quando olho pro lado, a mochila estava lá, parada, esperando por mim. Eu me preparo e, em um movimento rápido, apanho a alça da mochila e a puxa pra mim. O flash atinge o chão onde ela estava, e levanta um pouco da areia. Eu fico de pé. A esse ponto, a dormência tinha passado, e eu podia sentir meu corpo outra vez.

Um sinal toca pelo labirinto, e uma voz grossa anuncia:

­–Dez minutos se passaram. Que comece a caçada.

Eu vejo várias naves prateadas descerem das nuvens negras no céu, e pousarem por toda a extensão do labirinto. Então olho pro farol de luz que a armadilha ativara.

Eu não penso muito. Pego o Blaster, que estava anexado à mochila, e o aponto para os imãs nos meus pés. Eu hesito ao apertar o gatilho, mas logo o imã está quebrado em quatro partes. O que o enfraquece o suficiente para soltá-lo.

O próximo alvo é o grande farol. Eu me aproximo da outra parede, o suficiente para não ativar a segunda armadilha, e atiro. Com uma chuva de faíscas, ela para de apontar luz pro céu.

Então percebo: Isso não foi exatamente inteligente. Antes, eles não podiam ter certeza que eu estava aqui. Poderia ser alguma luz do labirinto apontando pra cima, alguma falha no sistema – alguma armadilha que outro concorrente fizera. Mas agora ela foi destruída de repente, e todos sabem que, quem estivesse ali, queria se esconder.

E eu tive a confirmação disso no segundo seguinte. Eu escuto as botas quebrarem a areia alguns metroslonge de mim, e depois outro clique.

A poeira atinge o meu ouvido, e eu me viro atirando. Eu o erro de muito longe. Era um VBM, com um blaster e um sobretudo preto, o que não fazia fácil vê-lo na luz fraca do labirinto. Eu tento o analisar, o que é inútil de tão longe.

Então eu corro. Por um segundo, esqueço da metralhadora-maluca-com-sede-de-sangue, e os flashes rápidos me lembram. Pulo e dou uma cambalhota pra frente, o que se torna uma tarefa difícil com a mochila pesada nas costas. O segundo tiro do VBM passa ainda mais perto quando eu tento me levantar, e sinto-o levantar os pequenos pelos do lado do meu queixo. Eu atiro de volta, e ele simplesmente joga o ombro pra trás. A parede atrás dele leva um tiro, e ele mostra os dentes pontudos numa tentativa de sorrir. Eu viro no próximo corredor, e corro ainda mais rápido.

O outro caçador me esperando estava mais perto ainda, e tenta usar seu Blaster como um porrete. O couro marrom do cabo também passa perto do meu rosto – muitas coisas estão passando perto do meu rosto ultimamente -, e tenho que me ajoelhar para desviar da coronhada. Eu deslizo um pouco no chão, e, quanto tento virar pra levantar, escorrego na areia, o que eu não sabia se era uma coisa boa ou ruim. Eu caio com o rosto no chão, e sinto um pouco da areia entrar na minha boca, mas perto o suficiente pra alcançá-lo. Em um movimento super maduro, eu puxo seu pé, e ele se desequilibra, caindo pra trás. Eu pego seu blaster, e fico em cima dele.

E é ele quem acaba levando a coronhada no final. Com um pouco mais de força que o preciso, eu acerto o cabo no seu rosto pálido, e ele fecha os olhos. Eu olho o caminho em que ele estava escondido – um beco sem saída. O outro aparece no final da passagem, a aponta a arma pra mim. Nós atiramos ao mesmo tempo, e eu tombo pra trás quando os dois flashes se atingem. A luz branca e verde explode cega ambos por um tempo, então eu corro outra vez.

Eu não devia ter corrido.

A quarta armadilha? Eu com certeza não esperava por ela. O azulejo no meio da areia era, de fato, um pouco suspeito. Mas é claro que eu tinha que pisar nele. Um barulho alto é tudo que eu escuto. Uma onda de energia transparente invade o caminho, curvando a luz fraca, e, por um momento, as paredes de pedra vermelha, que rachavam e quebravam-se em pequenos pedaços. Meu pés se desgrudam do chão, e eu sou jogado com força na direção oposta. Meu corpo vira uma marionete, enquanto vôo pra trás.

Eu giro algumas vezes no ar, meus braços e minhas pernas se agitando como se fossem de borracha, então sinto a dor de pousar no chão de cabeça. Eu dou cambalhotas involuntárias na areia vermelha, sentindo as pequenas pedras cortando meu pescoço e rosto, e paro quando fico por cima da mochila do pára-quedas.

A dor se espalha pelo meu corpo. Eu grito enquanto tento sentar. O VBM teve a mesma sorte que eu; pelo que parece, a armadilha foi ativada dos dois lados opostos do corredor. Ele não estava longe de mim, e também estava se levantando. Eu descubro porque senti tanta dor ao me levantar quando tento alcançar o seu blaster. Meu pulso estava torto em um ângulo que não deveria estar. Eu levanto a mão esquerda, e respiro fundo, me jogando pra alcançar a arma, logo atirando. O VBM cai inerte chão, inconsciente perto do outro que nocauteei antes. Eu olho ao redor, vendo o tamanho do estrago. Era maior do que eu pensava. As duas paredes que limitavam esse corredor tinham vindo abaixo. Agora tinham quatro luzes me cercando, e minha visão estava embaçada. Pontos brilhantes piscavam em meus olhos, e eu estava mais zonzo ainda.

Eu penso em engatinhar até o próximo cruzamento, e sou lembrado pela dor lacerante que não conseguiria. Eu encaro meu pulso alguns segundos, pensando em um jeito de imobilizá-lo.

Eu não acho. Apenas respiro fundo, e seguro minha mão. Então puxo. E grito. E soco o chão. E apenas respiro por um tempo.

Então fico com raiva.

Eu me levanto tentando esquecer a dor em todo meu corpo, e continuo andando. Meu pé direito manca um pouco, enquanto eu corro pra longe da área destruída.

Eu não dei a mínima pra quinta armadilha. Eu escutei o clique, e eu vi o reflexo branco da arma saindo de dentro da pedra vermelha.

Eu jogo a mochila na direção do autoblaster, e o primeiro tiro explode no tecido pesado. Com a mão esquerda, faço um movimento de puxar, e escuto um rangido alto. O autoblaster cai no chão com um baque, logo atrás da mochila.

Eu sorrio. Agora, eu estava aprendendo a controlar essa habilidade e tinha uma metralhadora ao meu favor. Isso seria muito útil.

Estalo o pescoço enquanto pego a arma no chão. O punho direito não parou de doer, mas eu podia meche-lo e apertá-lo se fosse necessário, embora a dor ainda fizesse meu braço tremer. Eu ponho a mochila nas costas, e seguro o autoblaster com a mão esquerda. Eu me sinto bem com isso, por alguma razão. Eu encaixo o meu blaster na alsa da bolsa.

–Ótimo.

Ao dobrar no corredor, eu sou o primeiro a atirar. Eu vejo um dos alunos, e atiro. Arus, o seu nome. Sim, eu lembro dele das aulas. Ele vê os flashes, e pula pro lado, se escondendo atrás da parede. Eu tiro a mochila das costas e corro até ele, e agradeço por ele ser burro o suficiente para tentar revidar. Eu sou mais rápido. Eu jogo a bolsa em sua direção e pulo. Ele a pega, e a atira no chão. Eu desço com um soco, e ele se curva pra frente com a força.

Eu tropeço ao chegar no chão, claro. Afinal, essa é a minha vida. Cambaleio pra frente até bater meu corpo em uma parede, e me abaixo pra desviar do seu tiro. Eu me jogo em cima dele, agarrando sua cintura e o jogando pra trás.

Ele é mais inteligente, porém. Lança sua pernas pra frente, e sou arremessado por cima de seu corpo, pousando de costas no chão. O impacto no meu pulso me faz gemer.

Nos levantamos ao mesmo tempo, e no momento isso era tanto uma boa coisa como uma ruim. Dessa vez a primeira tentativa é dele.

Arus me acerta na bochecha com um gancho de direita, e eu revido com um soco no estômago. Então o gancho de esquerda, e ele com um chute nas costelas. Eu agarro sua perna, dou uma cotovelada na sua coxa, e o arremesso contra a parede. Agora estávamos ambos mancando. Corro pra pegar o blaster, e ele é o infantil dessa vez, puxando meu pé, me fazendo cair. Eu não alcanço a maldita arma.

Mas ele me alcança.

Eu me viro, e ele sobe em mim, tentando me imobilizar. O seu soco acerta o chão quando desvio minha cabeça pro lado, e ele grunhe de dor, mas continua em cima de mim. Eu puxo meus braços pra trás com força, e bato as mãos fortes nas laterais de sua cabeça, nos seus ouvidos.

Ele perde o equilíbrio ao receber o golpe surpresa, o suficiente pra jogá-lo pro lado. Eu me arrasto até pegar o blaster, e, quando me viro, ele já estava em cima de mim outra vez. O tiro o joga pra trás, e ele cai no chão alguns centímetros depois.

Eu fico parado respirando, então revisto o seu corpo. A sua garrafa térmica estava presa em seu cinto, e eu bebo metade da água dela, então coloco o resto dentro da mochila, junto ao pára-quedas. Ele tinha uma bússola no bolso, e eu a pego até me situar. O centro ficaria ao norte, e meus ombros caem com o alívio quando me certifico que estou indo pelo caminho certo. Eu ponho a mochila nas minhas costas, e, segurando as duas armas, ando pelos corredores vermelhos.


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Notas finais do capítulo

É. É isso gente. A ação começou e tudo, não tem nada explodindo por causa do Sky ainda, mas vocês só precisam esperar um pouco e tal. O próximo capítulo terá ponto de vista cruzado e também vai estar um pouco grande, então, só um semana que vem, hein. Até lá :3



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