Falling in Love escrita por Susannah Grey


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, meus amores ^^
Desculpem o atraso, essas férias foram um pouco puxadas, estudar pra passar em Medicina não é tão fácil quanto Amy fez parecer.. Kkkkkkkk Estou sentindo a falta de alguns dos meus leitores frequentes, se não está gostando de algo, por favor, me diga para que eu possa melhorar... E a respeito do tempo das postagens, prometo que vou tentar postar, pelo menos, uma ou duas vezes por mês. Sei que é muito pouco, mas peço que entendam: preciso estudar. Meus maiores sonhos são terminar essa história e passar em Medicina, então vou fazer o que for necessário pra realizar os dois! Posso demorar de postar, mas quero deixar claro uma coisa: eu NUNCA vou abandonar essa história! E gostaria muito que vocês me acompanhassem nesse caminho...
Espero que gostem do capítulo, ele ficou pequeno, mas já estou escrevendo o próximo... E vou logo avisando, vai demorar um pouco até o próximo P.O.V. Chris...

Boa leitura ^^



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Leiam as notas iniciais, por favor.

Aquilo que ela disse me atingiu. Prendi minha respiração por alguns segundos antes de conseguir digerir a informação. Eu era assassinado nos pesadelos de Amy? Tentei voltar a prestar atenção ao que Ashley dizia.

– Pelo que ela me disse, é você que está na maioria dos pesadelos dela, mas eu, o Lipe, os pais dela e os amigos do Brasil, também já estivemos. E no final todos nós éramos assassinados a sangue frio na sua frente. Ela disse que alguém ou alguma coisa a impedia de fazer qualquer coisa na hora, mas que sempre a soltava antes de nós morrermos, só pra ela nos ver definhar em seus braços. - ela fez uma pausa, respirando fundo. - Dá pra entender porque ela não quis contar pra você, Lipe. Olhe como você ficou depois que descobriu! - ela exclamou exasperada, só então percebi que meu irmão andava de um lado para outro na cozinha. - Ela disse que alguém a mandava escolher, mas que até agora ela não sabia o quê. E no final alguém morria.

– Então você acha que era com isso que ela sonhava quando começou a ter a alucinação? - perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

– Acho que quando você tentou acordá-la ela não saiu do pesadelo e achou que você fosse quem tinha te matado no sonho. Se é que me entende. - Ela deu de ombros e suspirou, como se já estivesse cansada disso. - Só sei que esses pesadelos dela aconteciam umas duas ou três vezes a cada duas semanas. Agora acontece essa mesma quantidade de vezes, mas toda semana. Ela já até parou de me ligar quando acontece. Eu só percebo pela cara assustada dela quando chega na escola. Ela só fica bem quando vê a "pessoa escolhida" pessoalmente, - Ela fez as aspas com os dedos e Lipe bufou atrás de mim, visivelmente irritado. - quando percebe que essa pessoa está bem.

– Vocês poderiam não falar de mim enquanto eu estou aqui. - Todos nós viramos ao mesmo tempo ao ouvir a voz rouca e baixa de Amy. Paralisei assim que a vi, assim como Phillipe. Ashley foi a primeira a reagir.

– Amy! - ela gritou e correu até ela, a envolvendo em um abraço forte e não correspondido. Ela só soltou depois que Amy gemeu baixinho, como se tentasse conter a dor.

– Menos, Ashley. Até parece que você não me vê há uma eternidade. - ela disse torcendo o nariz e jogando um cacho que caiu em seus olhos para trás. Seu cabelo estava totalmente cacheado, estava lindo.

– Estava preocupada. Como você está se sentindo? - Ashley perguntou segurando suas mãos e olhando em seus olhos.

– Estou com fome. - Amy bocejou. - Querem almoçar? Estava pensando em fazer alguma coisa pra eu comer.

Eu estava alheio ao que Ashley e Lipe estavam dizendo, minha atenção estava totalmente direcionada a Amy. Ela estava novamente na ponta dos pés tentando alcançar algo no armário de cima, esse movimento dela fez com que a minha blusa que ela estava usando subisse, mostrando mais ainda a sua perna e desenhando sua bunda. Como eu queria pegar naquela bunda.

– Fecha a boca que já está ficando feio. - Desviei rapidamente meus olhos de Amy e olhei pra quem tinha me atrapalhado. Lipe. Revirei os olhos ao ver seu sorriso cínico e escutei alguém me chamar.

– Chris, fale com ela! - Ashley parecia revoltada. O que eu tinha perdido?

– O que aconteceu? - perguntei ainda perdido. Amy e Lipe riram e Ashley revirou os olhos e bufou.

– Essa teimosa aqui quer cozinhar no estado que ela tá! Ela tem que descansar! - Ashley disse praticamente gritando. Vi Amy revirar os olhos.

– Eu não estou morta, okay? Só vou fazer uma macarronada. Coisa rápida. Além disso, se eu não fizer quem vai fazer? - Vi Ashley abrir a boca pra responder, mas Amy continuou, a interrompendo. - Menos você. - ela disse apontando pra Ashley, que bufou novamente revirando os olhos. Amy ficou cabisbaixa ao continuar. - Não quero ficar mais na cama, não quero dormir. E agora vocês sabem o porquê.

Eu podia jurar que vi seus olhos marejados, mas nosso contato visual foi tão rápido que comecei até a duvidar do que tinha visto. A cozinha de repente ficou absurdamente silenciosa, ninguém sabia o que falar pra diminuir a tensão que tinha se instalado ali. Vi Ashley suplicar com os olhos pra que eu fizesse alguma coisa. Suspirei.

– Não vejo problema eu deixar a Amy cozinhar. Podemos ficar aqui de olho nela para o caso de acontecer algo. - Mal terminei de falar e Amy deu um grito de alegria e pulou pra cima de mim me abraçando.

– Obrigada. Obrigada. Obrigada. - ela repetia, cada um com um beijo na minha bochecha.

Ela logo se afastou saltitante e com um sorriso radiante no rosto. Assim que passou por Ashley deu língua pra ela, em um ato totalmente infantil, mas que fez eu e Lipe cairmos na risada pela cara fechada de Ashley.

O restante do nosso dia foi bem tranquilo. Sem alucinações pela parte de Amy e com uma pequena trégua da sua febre, que começou a abaixar depois de um tempo e se estabilizou em 39.3°. Nós comemos a macarronada que ela fez, que estava deliciosa por sinal, e enquanto ela foi tomar um banho e colocar a roupa que Ashley tinha trazido, eu e Phillipe fomos escolher um filme pra assistirmos.

Entramos em consenso com um filme de suspense: Livrai-nos do Mal. Eu já tinha assistido ele antes e até que era fraco, mas pelo que eu conhecia de Ashley esse filme seria perfeito pra me divertir com seu medo. E claro, eu poderia ajudar meu irmão a dar um passo com ela. Se eles se gostavam, por que não ficavam logo juntos?

Pedi pizza para comermos, ela chegou assim que as meninas desceram. Estávamos na sala de jogos, no primeiro andar, onde eu costumava jogar videogame. Amy e Ashley ocuparam o sofá que ficava em frente à televisão, eu me acomodei em meio às almofadas que tinham espalhadas pelo carpete felpudo e Phillipe ficou no outro sofá, um pouco menor que o das meninas.

Comemos praticamente toda a pizza antes da primeira hora do filme passar, notei que Amy não comeu muito, ela parecia um pouco distante. Ela estava sentada no sofá com os olhos quase fechados e Ashley estava deitada com a cabeça em suas pernas, morrendo de medo. Não sabia dizer se Amy estava com medo de abrir os olhos pra ver o que acontecia no filme ou se já estava dormindo. Cutuquei meu irmão e apontei com a cabeça para Amy. Ele riu.

– Deve ter dormido. Pedi pra Ashley dar outro remédio de febre pra ela. – ele cochichou dando de ombros. – É melhor levar ela pra cama.

– Se quiser posso levar, Ashley vai desconfiar se eu ficar sozinha com ela. Você sabe que eu adoro assustá-la em filmes como esses. Vocês podem aproveitar e se pegarem aqui. Eu não me importo. – comentei com um sorriso malicioso e ele me deu um tapa na nuca. – Ai!

– Você não presta! – Ele parecia irritado, mas eu sabia que ele gostaria que isso acontecesse. Me segurei pra não gargalhar alto e acabar acordando Amy.

– Dá pra parar vocês dois, estou ficando assustada já! Parece que estão planejando a morte de alguém cochichando desse jeito. – Ashley sibilou entre dentes. Olhei para Phillipe no mesmo momento que ele me olhou e não consegui segurar mais a gargalhada. Só parei quando senti uma almofada batendo na minha cabeça. Olhei pra Ashley, ela estava irritada. Sorri. – Para! Posso saber o que vocês dois estavam falando que não podia esperar uma hora menos assustadora?

– Amy está dormindo sentada e você nem percebeu. Estávamos discutindo quem vai levá-la pro quarto descansar. – eu disse ainda sorrindo.

– Eu disse que ia levá-la. – Lipe se pronunciou.

– Tá repreendido, menino! Ficou doido?! – Ashley se levantou de vez do colo de Amy, olhei de cara feia pra ela que sussurrou um desculpa e olhamos os três ao mesmo tempo pra a loira, saber se tinha acordado. Ela levantou os joelhos, colocando-os em cima do sofá, virou para o lado contrário ao de Ashley e continuou dormindo.

– Pra que o escândalo, Ash? – meu irmão perguntou suspirando aliviado após constatar que Amy não tinha acordado.

– Você deve ser louco se acha que vou ficar aqui, sozinha com seu irmão, assistindo a um filme de terror! – ela sibilou lentamente, enfatizando a parte que não ficaria sozinha comigo e eu sorri vitorioso ao olhar pra Phillipe. Ele alternou o olhar entre eu e Ashley, depois entre Amy e eu e, por fim, posou seu olhar no meu.

– Não tente nada com ela. Sabe que posso te bater se a magoar, né? Não o vejo querer ajudar e nem se importar com alguém desde... – ele fala, mas para antes de terminar, provavelmente com medo da minha reação. Sinto a mesma tristeza que sempre sinto quando alguém fala dela. A Ashley alterna seu olhar entre mim e ele. Eu sei que ela sabe sobre a Melanie, ela não chegou a conhecê-la, mas agradeci mentalmente por ela não falar nada a respeito.

– Pode deixar, irmãozinho. Só vou deixar ela na cama e vou deitar também. – disse e sorri de lado. Ambos me fuzilaram com os olhos. – No meu quarto. – completei aumentando meu sorriso e fingindo inocência.

Levantei-me ao mesmo tempo em que Ashley. Enquanto ela foi se sentar perto do meu irmão, já que estava com medo, eu fui pegar Amy. Passei um braço em suas pernas e o outro em seus ombros e a puxei de encontro ao meu peito. Imediatamente ela deitou a cabeça em meu ombro e suspirou. Foi um som tão baixo que cheguei a imaginar que poderia ter sido coisa da minha cabeça. Desejei uma boa noite ao casal e subi levando Amy.

Ela era tão leve que eu não teria dificuldade alguma em levá-la até o andar de cima. Phillipe tinha acomodado as duas no segundo andar da casa, em um quarto de visitas ao lado do seu. Praticamente apenas eu usava o ultimo andar da casa. Meu pai e Lipe só iam lá nas raras ocasiões que queriam um livro da pequena biblioteca e que não tinha nas outras da casa.

Depositei Amy na cama e a observei. Não demoraria muito pra ela ceder aos meus encantos, eu sentia isso. Se até meu irmão e a Ashley que me conhecem a bastante tempo estavam se convencendo do meu interesse em Amy, quem era ela pra desconfiar de algo?

Afastei esses pensamentos da minha mente e estava me virando pra sair quando dou de cara com Phillipe em pé encostado no batente da porta. Ele estava me observando.

– Algum problema? – perguntei levemente incomodado com a forma que ele me olhava.

– Você olha pra ela como olhava para a Melanie. – ele comentou dando de ombros. Senti a raiva se espalhar pelo meu corpo e trinquei os dentes numa tentativa de me controlar. – Não confunda as coisas, Chris. Sei que você já percebeu que a Amy gosta muito de você, tente não magoá-la. Ela não é a Melanie, ela se foi.

– Ela foi tirada de nós. Assim como nossa mãe, você sabe disso. – falei entre dentes, respirando com dificuldade devido a raiva que eu estava sentindo.

– Foi um acidente, Chris. Acidentes acontecem. Não fique remoendo essas coisas. – Percebi a dor em suas palavras, mas ele não foi tão atingido quanto eu. Eu era mais próximo da nossa mãe e da Melanie, não ele.

– Não foi um acidente e um dia ainda vou conseguir provar isso pra vocês que não acreditam em mim. Você sabe que nossa mãe dirigia muito bem, ela nunca deixaria o carro sair daquela estrada. – Tentei deixar o mais claro possível em meu tom de voz que esse assunto estava encerrado. Ele suspirou e se virou pra sair, mas parou antes de ir.

– Só queria te dizer pra você não usar a Amy achando que ela é a Melanie, elas são completamente diferentes. Você vai perceber isso. Ela gosta muito de você, não estrague esse sentimento tão puro dela. – Dito isso ele saiu do quarto me deixando sozinho com meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Sei que o capítulo ficou pequeno, queria me desculpar por isso, mas ele foi extremamente necessário pra deixar algumas coisas mais claras... Vou tentar voltar o quanto antes com o próximo capítulo! Gostaria de saber a opinião de vocês, de verdade... Não sou o tipo de autora que cobra reviews pra poder postar, mas admito que fiquei um pouco triste depois de perder mais de 20 leitores e apenas 2 pessoas comentarem no capítulo anterior... Mas como disse, não vou desanimar e nem parar de escrever.. Espero que estejam gostando..
Nos vemos no próximo, meus amores ^^



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