Falling in Love escrita por Susannah Grey


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente, me perdoem pela demora, tive duas longas semanas de provas na escola e não estava com tempo nem pra ligar pros amigos direito... Aqui está o décimo capitulo, espero que vocês gostem. Tá meio parado porque ele estava ficando muito grande então tive que dividi-lo, e como eu ainda não terminei de escrever o restante resolvi postar pelo menos essa parte pra não demorar mais ainda. Prometo que assim que eu terminar o próximo eu posto. O que acham de um POV Chris? Deem suas opiniões nos comentários...
Boa leitura ^^



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Acordei com o som dos pássaros cantando do lado de fora. Abri lentamente meus olhos, esperando eles se acostumarem ao ambiente. De início me perguntei onde eu estava, mas logo lembrei que tinha pegado no sono enquanto tocava. Olhei em volta e percebi que dois lados tinham uma brecha na proteção para abafar o som, aproximei-me para ver o que era e vi que tinha uma fechadura, abri-a. Era uma janela que dava para o jardim de trás, provavelmente a outra dava pro da frente. Realmente meus pais tinham pensado em tudo, pensei comigo mesma.

Fechei a janela novamente para nenhum instrumento acabar pegando sol, porque isso acaba modificando a cor normal e isso era a última coisa que eu queria para meus preciosos instrumentos. Voltei pro meu quarto que estava bem geladinho, já que eu tinha esquecido a varanda aberta e a noite é muito fria por aqui. Peguei meu celular em cima da cama e vi que marcava 6:40 da manhã, joguei o celular na cama e fui tomar um banho, aproveitando que eu teria de ir conhecer minha escola hoje pela manhã e a aula começava 8 horas.

Fiz um coque em meu cabelo, me despi, liguei o chuveiro na água morna e entrei. Tomei meu banho murmurando algumas musicas. Quando terminei enrolei-me na toalha e saí. Entrei no closet e separei uma roupa básica, uma blusa rosa bebê de botão com as mangas dobradas até os cotovelos e um cinto marrom na cintura, um short marrom claro não muito curto e um salto bege. Coloquei minha pulseira e meu colar da sorte que estava usando ontem a noite, um relógio branco e dourado com uma pulseira simples e um brinco e anel de flor. Peguei uma bolsa da cor do salto, meu óculos de sol e fui pro quarto. Passei lápis, rímel e um batom rosa, quase vermelho. (http://www.polyvore.com/amy_escola/set?id=117770991 ). Saí do quarto e desci pra cozinha.

Provavelmente meus pais já tinham acordado e estavam se arrumando, e com certeza minha mãe passaria no meu quarto e no quarto de Belle e Liam para acordá-los, já que eles queriam ir comigo.

Cheguei na cozinha e dei de cara com quatro funcionários, duas mulheres e dois homens, ao julgar pelas roupas elas eram cozinheiras, um dos senhores era o jardineiro e o outro deveria ser filho do jardineiro, ao considerar as semelhanças. Todos eles se viraram para mim e pararam o que estavam fazendo.

– Não se importem comigo aqui, podem continuar o que estavam fazendo, só vou pegar um copo de água. – disse falando em inglês enquanto procurava pelos armários um copo

– O café da manhã já será posto Senhorita Johansson. – disse a cozinheira que parecia ser mais velha, tinha um cabelo grisalho e olhos castanhos. Ela foi até um dos armários e me trouxe um copo

– Obrigada. – disse ao pegar o copo de sua mão. – Por favor, me chama de Amy. Sem formalidades. – sorri gentilmente indo para a geladeira pegar água. – Gostaria de conhecer vocês. – os quatro se entreolharam e a senhora que tinha se pronunciado primeiramente olhou em volta e me respondeu.

– Eu sou Maggie e ela é a Ana. – ela indicou a outra cozinheira, ela tinha cabelos castanhos, mas estava de costas, como se estivesse com medo de falar comigo. Franzi o cenho. – Somos as cozinheiras. E esses são David e Will. – David era o senhor, devia ter mais ou menos a mesma idade que Maggie, tinha cabelos pretos com algumas mechas ficando grisalhas. Will era uma versão mais nova de David, com cabelos completamente pretos e olhos castanhos, nem claro nem escuro, apenas castanhos. – São eles que cuidam de toda a parte externa da casa, desde os jardins até a piscina.

– Muito prazer em conhecê-los! – disse cumprimentando cada um deles. Parei em Will. – Você é Will, né? – perguntei tentando iniciar alguma conversa. Ele apenas assentiu, porque será que todos tinham medo de falar comigo? Pensei comigo mesma. – David é seu pai? – tentei de novo, e obtive apenas outro aceno com a cabeça. – Está indo para a escola? – perguntei em uma ultima tentativa, vi David cutuca-lo por baixo da mesa. Comprimi os lábios, não queria que ele levasse uma bronca por minha causa.

– Vou sim. – ele respondeu carrancudo

– Peço desculpa pelo meu filho, ele costuma ser mais educado. – David disse quando eu estava prestes a sair, dando mais ênfase no “educado” e olhando diretamente para o filho.

– Tudo bem, acho que nem todos tivemos uma noite muito boa. – sorri gentilmente quando Will levantou a cabeça para me olhar. – Maggie, quando meus pais acordarem e se me procurarem você poderia, por favor, dizer a eles que eu estou na sala de musica? – vi os olhos de Will iluminarem

– Digo sim Senhori... Quer dizer, Amy. – sorri

– Obrigada! – saí da cozinha e encaminhei-me para a sala de musica, aos poucos iria conhecendo minha própria casa.

Passei pela sala de jantar, onde tinha uma mesa de vidro com pelo menos 14 lugares, a sala era ornamentada como o restante da casa. Baseada nos tons de branco, bege e dourado, ela era mobiliada de uma forma aconchegante que dava um ar antigo e sofisticado, a cara da minha mãe.

Na sala de jantar tinha uma porta que provavelmente levava para o bar que Sam tinha me dito quando cheguei, decidi olhar depois e continuei em frente. Cheguei no salão principal, a frente da casa, onde tinha uma escada em cada extremidade. Em baixo da escada da direita tinha uma porta, não me lembrava de Samantha comentando sobre ela, deve ter se esquecido. Deixei-a de lado e segui caminho até a sala de estar.

Era um cômodo imenso, em uma extremidade tinha uma janela que ia de perto do teto até perto do chão, e na outra extremidade tinha uma lareira, perto dela tinham duas poltronas e uma mesinha de centro, já no meio da sala tinham dois grandes sofás, um de frente para o outro, separados por uma pequena mesa. Uma das paredes tinha um espelho com moldura dourada e embaixo dele uma estante de vidro. Tinha fotos minha e de meus pais de todas as formas espalhadas pela sala, principalmente em cima da lareira e na estante de vidro embaixo do espelho. Em um canto um pouco escondido tinha uma porta, deduzi que era escondido caso alguém quisesse fugir da própria festa que estivesse dando sem ninguém perceber, só em pensar já estava amando a ideia. Fui até lá.

O cômodo que veio depois foi a biblioteca, parei assim que entrei. Era uma imensidão de livros em estantes por todos os lados, uma mesa perto de uma janela que era igual a da sala, e uma pequena área com dois sofás para ficar lendo. E eu pensando que ia perder meus livros favoritos na mudança. Estava começando a achar que eu iria gostar daqui. Tinham duas passagens na biblioteca. A que estava fechada provavelmente era o escritório do meu pai, a outra não tinha porta alguma e de onde eu estava já conseguia ver uma ponta do piano de cauda.

Meus pais tinham alguma coisa com piano de cauda, sério mesmo! Só assim eles comprariam dois pra uma única casa. Assim que entrei na sala de musica vi que esse era igual ao que eu tinha no Brasil. O branco do piano, sua pureza, tudo nele contrastava na sala. Sentei-me na banqueta e comecei a tocar algumas partes de sinfonias de Beethoven, Bach e Mozart.

Depois de um tempo comecei a tocar uma série de acordes aleatórios, compondo uma nova melodia, logo os olhos de Chris voltaram a minha mente. Eu não conseguia entender como em um único encontro já não conseguia mais tirar aqueles olhos da minha cabeça. Eu os via agora como se estivesse frente a frente com ele neste exato momento.

Eu não podia estar gostando daquela peste! Ainda mais que eu acabei de conhecê-lo. Quer dizer, eu nem o conheço, só sei seu apelido porque seu irmão o chamou assim. Só o vi uma única vez e ele já não saía mais da cabeça. Lembrei-me de uma coisa que Isabelle tinha me dito alguns anos atrás, logo depois que Liam tinha dito que me amava: “Um dia você vai olhar nos olhos de uma pessoa e vai saber que é ela, que ela é a pessoa que você tanto espera, independente de quem ou como ela seja. Você simplesmente não vai conseguir esquecê-la por nada nesse mundo. Quando esse dia chegar minha amiga, eu estarei lá pra te dizer, eu te avisei!”.

Ela tinha mesmo razão, eu saberia quando encontrasse a pessoa certa. Mas, aquele energúmeno não poderia ser a pessoa certa. Só estou assim porque estou intrigada com tamanha grosseria dele. Eu não teria que me preocupar mais com ele, quem sabe se eu tiver sorte ele nem estuda mais. Afastei logo esses pensamentos da minha mente, eu tinha que contar pra Belle o que estava acontecendo. Quem sabe ela não me ajudaria de alguma forma?

– No que a bela senhorita estava pensando? Quem era o rapaz? – pulei de susto ao escutar a voz da minha melhor amiga bem atrás de mim. Virei-me para olhá-la. Ela estava usando uma saia preta folgada por cima de uma blusa listrada preta e branca com um blazer vermelho por cima. Ela usava botas de cano curto pretas, uma maquiagem um pouco preta nos olhos, acentuando a cor acinzentada de seus olhos, e um batom vermelho. Ela estava usando um colar dourado com pingente de coração preto, brincos pretos e uma pulseira preta com dois corações dourados, Tinha um óculos de sol, puxando seus cabelos para trás, no topo de sua cabeça. Ela estava linda, como sempre. ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=117771063&.locale=pt-br )

– O que? Como assim? Que rapaz? – perguntei ainda tentando controlar minha respiração e afastando logo a imagem daqueles olhos da minha mente quando ela mencionou um rapaz.

– Você não me engana. Estava compondo. Isso quer dizer que estava pensando em algo muito especial pra você, e geralmente tem haver com algum menino. Pode ir contando tudo. – ela se sentou ao meu lado na banqueta, olhei-a apreensiva, ela entendeu minha preocupação. – Liam ainda está tomando banho e seus pais estão se arrumando. Fique tranquila, ninguém vai escutá-la se declarando pra mim. – ela piscou o olho e sorriu cúmplice.

Suspirei e comecei a contar tudo pra ela. Desde a primeira vez que o vi, o primeiro encontro dos nossos olhares, nossa discussão besta, até a parte que eu não conseguia mais tirar aqueles olhos da minha mente.

– A minha sorte é que talvez eu não precise me preocupar tanto a respeito dele, afinal de contas, provavelmente ele não está mais na escola. Ou seja, não preciso vê-lo tão cedo! Ou até mesmo nunca mais. – sorri

– E isso te deixa feliz? Porque pra mim você tá apaixonada por ele e não quer admitir porque acha que ele é um galinha, filhinho de papai que tem tudo e todas que quer aos pés dele na hora que ele quer. – ela disse com convicção na voz

– É mais ou menos por aí o que eu acho. – baixei meu olhar pras teclas do piano. – Eu nem o conheço. Só tenho medo dele me magoar ou me usar, como eu acho que ele faz com a maior parte das meninas que ele fica. Prefiro ficar com tudo isso só pra mim, fingir que nada está acontecendo e seguir minha vida sem esse tal de Chris.

– Você é cabeça dura viu? Se você o ama, lute por ele! – ela parecia indignada falando isso. – E daí se você não o conhece? Ele é um gato, não o deixe escapar. E se ele fizer alguma coisa com você é só me ligar que eu venho do Brasil se for preciso pra dar uma lição bem dada nesse cafajeste.

– Por um minuto pensei que tinham raptado minha melhor amiga. – sorri abraçando-a. – Obrigada amiga, mas eu ainda acho que isso é só um tipo de atração e logo vai passar. Não se decepcione muito, uma hora vou conhecer meu príncipe encantado que você tanto quer.

– É né? Tá na hora mesmo de você desencalhar. – começamos a rir, escutei ao longe meu pai me chamando.

– Vamos tomar café logo que eu estou faminta! – disse já levantando, Belle me acompanhou. - Tá acordada desde que horas?

– Acordei eram seis e pouca. Que horas são agora?

– Sei lá, você que tá com relógio aí. – ela disse revirando os olhos

– Ah é, já tinha esquecido. – olhei no relógio e ele marcava 7:30. – Estou ansiosa pra conhecer minha escola. Será que é muito diferente?

– Não faço a mínima ideia. Acho que não é muito. Quer dizer, não nas matérias. Nas regras pode até ser. Tipo, agora você vai usar armários, deve ter uma biblioteca enorme lá, você provavelmente vai ter que fazer algum esporte, a escola deve ser separada por grupinho tipo nos filmes. Essas coisas. – ela disse com a maior tranquilidade. Fiquei pensando no que ela disse sobre os grupos, em qual deles eu me encaixaria? – Ah! – Isabelle exclamou do nada me dando um susto e parou onde estava. Olhei assustada pra ela. – Você poderia fazer o teste pra ser líder de torcida, o que acha? – ela perguntou toda animada

– Não, você sabe que eu não danço. – continuei andando, ela me acompanhou.

– Mas você já fez aulas de ginástica olímpica. Deve ajudar em alguma coisa.

– Vou pensar ok? Prometo. – chegamos na sala de jantar, onde meus pais e Liam já estavam sentados comendo.

– Bom dia! – dissemos eu e Isabelle, juntas.

– Bom dia! - responderam meus pais sem tirar os olhos dos celulares. Revirei os olhos e me sentei ao lado de minha mãe enquanto Belle sentou-se ao lado de Liam.

– Bom dia! Dormiram bem? - perguntou Liam tentando ser educado enquanto comíamos

– Nem me lembro da hora que acabei dormindo. Eu vi o mini estúdio lá do meu quarto, - disse aumentando o tom de voz para os meus pais ouvirem também, deu certo, eles guardaram os celulares, sorriram contentes e começaram a conversar. - e acabei dormindo em cima do piano.

– Você dormiu em cima do piano?! - perguntou Isabelle incrédula parando a xícara na metade do caminho para a boca, eu e Liam rimos.

– É a Amy, você já deveria esperar isso dela. Já deveria estar acostumada, já são anos de convivência. - disse Liam como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, joguei um pedaço do pão nele.

– Ei! Ainda to aqui ok? - disse fingindo estar com raiva

– Eu sei, por isso que eu disse.

Rimos e continuamos comendo e conversando, até meus pais entraram na conversa. Quanto mais o tempo passava mais eu ficava nervosa, em questões de minutos eu iria conhecer minha nova escola, meus novos colegas e quem sabe algum amigo.

Essa era a parte que me deixava mais apreensiva. Eu já não era boa em confiar e fazer amizade com pessoas que eu conhecia a anos, imagine com quem eu acabei de conhecer.

– Amy, Andrew vai deixar vocês na escola que o governador indicou, é lá que você vai estudar. Ele me disse que o diretor mandou uma menina chamada Ashley te mostrar o colégio, então assim que vocês chegaram ela vai estar na porta te esperando. - disse meu pai quando terminamos o café e estávamos saindo.

– Ashley. Ok. - repeti só pra ter certeza que não esqueceria o nome dela. Nesse momento o Senhor Andrew entrou na sala.

–Senhorita Emily, já está pronta?

– Estou sim, já podemos ir. - me despedi dos meus pais e acompanhei o Senhor Andrew ate a porta da frente, quando já estava longe o suficiente dos meus pais falei pra somente ele escutar. - Por favor, me chame só de Amy, nada de senhorita ou Emily.

– Mas é o seu nome, minhas ordens são pra não ter intimidade com os patrões, principalmente com a senhorita. - ele disse determinado

– Por favor, por mim. - pedi. Ele me encarou e entrou no carro, entrei no lado do passageiro.

– Fazemos assim então, na frente dos outros é Senhorita Emily, quando não tiver ninguém perto apenas Amy. Tá bom assim?

– Você tem certeza? - ele perguntou olhando pra mim. Até que ele era bem gente boa. Confirmei com a cabeça.

– Tudo bem então Amy. Você não pode sentar na frente, só atrás.

– Mas eu gosto de ficar na frente. - retruquei

– Ordens são ordens. - ele disse apontando pros bancos traseiros, bufei e saí da frente e fui pra trás na mesma hora que Belle e Liam chegaram, eles riram quando me viram trocando de lugar.

– Um dia ainda consigo ir na frente. - disse pra eles quando entrei atrás seguida por meus amigos.

Conversamos muito no caminho para a escola, quando chegamos eram 8:05. A aula deles tinha acabado de começar, mas ainda tinha alguns alunos no pátio da escola conversando e andando em direção ao interior da escola. Andrew parou o carro na entrada, me passou seu numero e disse que quando acabássemos era pra eu ligar pra ele que ele viria nos pegar. Quando entrei foquei meu olhar na escola.

Ela era imensa, poderia facilmente ser confundida por uma faculdade. Ela era rodada por uma cerca viva baixa de lírios e rosas, logo na entrada tinha um estacionamento para os carros, motos e bicicletas dos alunos e dos professores. A frente do colégio era tomada por um jardim, com altas arvores, áreas para os alunos estudarem com mesas e cadeiras de pedra, irrigadores, flores e arbustos. Era muito linda. Ela tinha uma arquitetura muito detalhada e produzida, tinha um prédio central e mais quatro campus, de onde eu estava conseguia ver as divisões.

Assim que chegamos no jardim, na frente do prédio central, a menina ruiva que eu vi conversando com Phillipe no shopping caminhou em nossa direção.

– Bem-vindos! Meu nome é Ashley e hoje eu serei a guia de vocês.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Por favor, me digam se vocês querem que eu faça um POV Chris ou deixe apenas a Amy narrando... Obrigada pela paciência de vocês comigo... Alguém quer comentar, favoritar ou recomendar? Qualquer coisa podem chamar por MP