Trick Master: The illusionists escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 5
The big trick


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Eu disse que voltava antes do ano novo! Bom, primeiramente quero dar um recado: Estou recebendo poucos comentários, no capítulo passado foram apenas três, agradeço por quem comentou. A fic dá muito trabalho, por isso preciso saber se querem que eu continue, e qual é a opinião de vocês sobre a fic. Bom, fiz um capítulo gigantesco, espero que gostem. Ah e me perdoem caso tenha algum erro, eu não consegui revisar o capítulo.

POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449417/chapter/5

Pov’s Violetta

É aqui, que a verdadeira história começa...

Seis meses se passaram, tivemos que aprender a conviver juntos e a trabalhar juntos. Aconteceram “algumas” coisas entre mim e o Leon, coisas que eu prefiro me esquecer. Onde estamos nesse momento? Las Vegas. Depois de dois meses praticando truques e mais truques nós conhecemos Pablo “coincidentemente” ele é um grande empresário e decidiu apostar em nosso grupo, as coisas foram ficando cada vez melhores, enquanto nós ganhávamos fama e uma porcentagem de dinheiro, Pablo enriquecia as nossas custas, palavras duras, mas é a verdade. Agora estávamos no mês de julho, mais precisamente dia 20. Nosso segundo grande show em Las Vegas, no hotel e cassino Lotus.

–Boa sorte. –Leon murmurou para mim poucos segundos antes de entramos no palco.

–Para você também. –Eu disse sem olha-lo.

–Por que age assim comigo? Depois de todas as coisas que aconteceram entre nó nesses seis meses que vivemos juntos...-Eu o interrompi.

–Isso não é importante agora. –Eu disse e entrei no palco, sendo seguida por Leon, Maxi e Marco respectivamente.

As luzes se acenderam e isso levou o público à loucura, todos ali tinham um propósito: Se surpreender. Quatro figuras surgiram no centro do palco, e por mais que apenas desse para enxergar suas sombras, suas silhuetas os “denunciaram”: Três homens e uma mulher.

–Eu sou Violetta.

–Leon.

–Maxi.

–Marco. –Cada um disse em sua vez.

–E nós somos “Os Quatro Cavaleiros”. -A plateia vibrou assim que ouviram nossos nomes.

Noite maravilhosa essa não? Talvez nem tão maravilhosa assim...-Maxi disse rindo.

–Senhoras e senhores, hoje vocês irão presenciar um truque jamais visto em um dos palcos de Las Vegas. –Eu comecei dizendo.

–Na verdade um truque jamais visto em qualquer palco. –Marco disse, que fique claro que Marco era o mais jovem de todos nós, e com certeza o mais inexperiente, porém era um excelente ilusionista.

–Senhoras e senhores, nós vamos roubar um banco! –Leon disse, e o público mais uma vez foi à loucura. –Muita animação para um crime, não acham? –Leon perguntou dando risada.

–É o seguinte, quem aqui quer que nós roubemos o seu banco? –Maxi perguntou e a plateia inteira levantou a mão.

–Vamos fazer um sorteio. Ali com a Violetta nós temos um pote com algumas bolas numeradas com os setores onde vocês estão sentados. –Disse Leon indo ao centro do palco. Aproximei-me da plateia e pedi para uma das pessoas tirarem uma das bolas brancas. (Atenção, o truque começa aí). Joguei a pequena bolinha até Leon, o mesmo leu em voz alta:

–Setor B, onde fica o Setor B? –Ele perguntou, e então os refletores direcionaram para um pequeno espaço da plateia.

–Com o Marco veremos o número da fileira. –Leon disse, Marco fez o mesmo que eu e jogou a bolinha branca até Leon.

–Fileira B7. –Leon disse e uma fileira com uma média de quinze pessoas se levantou. Em seguida foi Maxi, ele pegou a bolinha sorteada e jogou a até Leon.

–Hum... Número da sorte: 13. –Leon disse e um homem de terno branco se levantou..

–Seu assento é esse mesmo: B7 13? –Eu perguntei e o homem assentiu.

–Qual é o seu nome? E qual é o seu banco? –Maxi perguntou.

–É Brako! E o meu banco é o “Tegli Republican Paris” – O home disse.

–Que ótimo Francês! A gente estava pensando em uma coisa mais local, como uma salinha com uns cofrinhos sem segurança. Mas tudo bem, promessa é promessa. Por favor, venha até o palco senhor. –Leon disse, e o homem fez o que foi pedido.

–Bom, antes de o truque começar queríamos agradecer ao Pablo, sem ele não estaríamos aqui, foi ele quem nos deu nossa primeira oportunidade. –Leon disse.

–E de verdade gostaríamos de te agradecer, você é com certeza um dos fatos principais que fizeram com que nossas carreiras como mágicos decolassem. –Eu disse e Leon torceu o nariz, ele não gostava de ser comparada a um mágico, para ele existia uma diferença entre mágicos e ilusionistas, já para mim não fazia diferença alguma.

Vou lhes contar um segredo...um segredinho. Enquanto toda a atenção do público estava concentrada atenção no que Leon e Violetta falavam, provavelmente ninguém....ninguém prestou a atenção ao que ocorria no centro do palco. O Francês Brako se aproximou de Maxi, e o mentalista Maxi lhe-deu um tapa fraco na altura do peito, e estalou os dedos perto de seu ouvido. O Francês estava basicamente hipnotizado.

–Faça basicamente o que mandarmos. –Maxi sussurrou, o Francês assentiu já sobe o efeito da hipnose.

–Tudo pronto para o grande truque? –Marco perguntou.

–Com certeza. -Eu respondi. –Mas antes... –Eu disse e puxei um pequeno pano de cor azul de dentro do meu bolso, o joguei no ar, os outros três cavaleiros fizeram o mesmo, logo quatro grandes panos azuis giravam sobre o palco. E é óbvio que o público soltou aquele: Ó! Com o tom de surpresa, e olha que ter quatro pedaços de tecidos se movimentando no ar não era grande coisa.

O longo e belo tecido azul desapareceu em um piscar de olhos, uma espécie de máquina havia aparecido nesse lugar.

–Sr. Brako, por favor entre nessa “geringonça”. –Disse Maxi rindo.

–Oh Sim! Quase me esqueço, precisa usar isso “O capacete de teletransporte”. –Disse Marco.

Vou lhes contar outro segredo... Confio e vocês: “O capacete de teletransporte” Mera falsidade.

–Vocês acreditam e teletransporte? –Leon perguntou, e a plateia ficou meio receosa.

–Se não acreditam irão acreditar. –Eu disse e apertei um botão que estava em minhas mãos. O tal equipamento que o Francês Brako estava, se fechou. E a plateia mais uma vez soltou o famoso tom de surpresa. Em um telão ao lado do palco, a imagem de Brako apareceu, e para a surpresa de todos ali, ele estava em um cofre. (N/A Pessoal vocês estão entendendo? Se não tiverem me avisem).

Mon Dieu. –Brako disse algo que eu não entendi, provavelmente em seu idioma, ao menos ele parecia surpreso. Só se ouviu o som de aplausos da platéia. Ele não sabem o que ainda está por vir.

–Sr. Brako, me diga, você está em um banco ? Mas precisamente em um cofre? –Leon perguntou rindo.

–Si..sim. –Brako disse surpreso.

–E na sua frente tem pilhas de dinheiro? –Maxi perguntou e Brako assentiu.

–Eu diria uns três milhões de euros. –Disse Leon rindo.

–Brako, pegue a carta que tem a sua assinatura dentro do bolso esquerdo do seu paletó. –Marco disse.

–Não tem carta...-Eu o interrompi.

–Apenas olhe em seu bolso. –Eu disse e ele fez, quando achou a carta em seu bolso ficou surpreso. Eles sempre ficam...

–Como ? –Ele indagou confuso.

–Um bom ilusionista nunca revela seus truques. –Disse Leon, algum problema em dizer a palavra mágico ? Sim, Leon nem se quer pronunciava essa palavra.

–É o seguinte, pegue a carta e a coloque dentro do das pilhas de dinheiro. –Disse Leon.

–Pronto.

–Agora ache um botão na lateral de seu capacete, não o aperte ainda. Ele ativara um duto de ar...E é aí que o truque se encerra. –Disse Leon. –Agora o aperte. –Após a fala de Leon, Brako apertou o tal botão, uma ventania tomou conta do local, e quando eu digo ventania, eu digo MUITA ventania, a única coisa possível de se enxergar era uma quantia enorme de dinheiro voando livremente. Porém o truque não estava encerrado. O teto do local em que estávamos, começou a tremer, a platéia obviamente se assustou. Em seguida papeis começaram a cair do teto. Papéis ? Não, e sim dinheiro. Ninguém parecia acreditar no que haviam presenciado. Os quatro cavaleiros haviam de fato roubado o banco.

Aplausos e gritos tomaram conta do local, um grande truque... Realmente surpreendente, mas como foi feito ? De fato não existe mágica, correto ?

–Eu sou Violetta.

–Leon.

–Maxi.

–Marco.

–E nós somos os quatro cavaleiros ! –Dissemos em um uníssono.

–Nós agradecemos...

–Pela presença de todos vocês..

–Obrigada!

–E tenham uma maravilhosa noite...

Pov’s Federico

(N/A Gente, eu sei que muitas vezes vocês pulam os « Pov’s » que não lhes interessam, mas peço que leiam os do Federico, pois são de extrema importância para fic, obrigada.)

–Mágicos ? Você está querendo que eu resolva um caso de mágicos. –Eu perguntei indignado para meu chefe. - Por favor, eu sou um agente do FBI não posso perder meu tempo resolvendo essa babozeiras. Põe outra pessoa no caso. –Eu pedi.

–O chef aqui sou eu, sinto muito. –Antônio (Meu chefe) disse. – E Você realmente acha que roubar 3 milhões de euros de um cofre que estava em outro continente é babozeira ? –Ele perguntou.

–3 milhões ? –Eu perguntei e ele assentiu.

–Na realidade 3,2 milhões. –Disse uma voz feminina, a olhei para saber de que se tratava, porém eu não a conhecia, era uma loira, muito bonita se querem saber, estava vestida em um terno feminino marrom, com o cabelo preso em um coque apenas com uma mecha solta. De fato linda.

–Quem é você ? –Meu tom saiu um pouco grosseiro.

–Meu nome é Ludmila, sou agente da Interpol, meu chefe me mandou para os Estados Unidos, para ajudar a resolver esse caso. –Ela disse. Interpol, uma agência de policiais que não me agradava.

–Boa sorte e o caso é de vocês dois. –Antônio disse e se retirou, bufei de raiva, peguei um caso que não queria, e ainda teria trabalhar com uma agente da Interpol.

–O que sabre sobres esses mágicos ? –Eu perguntei debochado, simplesmente pelo fato de não acreditar nessas coisas.

–Bom, não muito, apenas que seu ultimo show foi um tremendo sucesso, veja isso. –Ela disse indicando que eu olhasse em seu computador.

Parece que esses caras souberam fazer o caminho correto para a fama : Dê a sua plateia 3 milhões de euros. –Era uma pequena matéria que falava sobre eles.

–E onde é que ele estão ? –Eu perguntei.

–Estão hospedados no hotel e cassino Lotus, acabaram de enviar policias até lá. –Ela disse prestativa.

–Então tá....Vamos prender esses caras. –Eu disse e me retirei de lá, deixando a moça loira de pele clara par trás, eu estaria melhor se estivesse trabalhando sozinho, mas como isso não era possível, eu tinha que ficar quieto e acabar com isso da maneira mais rápida possível.

Pov’s Violetta

Havíamos feito uma apresentação cansativa, chegamos ao quarto em que estávamos hospedados e dormimos feito pedras, porém uma lembrança não saia de minha mente. Já tentou esquecer algo, mas por mais que tentasse, por mais esforço que fizesse, você não conseguia ?

Flshback On

Fazia quase um mês que estávamos todos juntos, eu vivia em pé de guerra com Leon, não passávamos um dia sequer sem discutirmos, Maxi e Marco apenas observavam tudo dando risada.

–Eu aposto que esse dois se beijam até o fim de semana. –Maxi disse.

–Eu acho que a Violetta não vai ceder tão fácil. Fazemos o seguinte, apostamos cem dólares ? –Marco perguntou para Maxi que aceitou facilmente a aposta, eles ignoraram completamente a minha presença ali.

–Pode se preparar para perder Maxi, eu jamais beijarei o Leon. –Eu disse.

–Jamais é uma palavra muito forte. –Ele disse rindo, nesse meio tempo Leon chegou, ele havia ido comprar algumas coisas. Ele se sentou ao meu lado enquanto Maxi olhava se havia algo interessante para ele comer.

–Vou preparar o jantar. –Eu disse e Leon se levantou.

–Vou te ajudar. –Ele disse e eu o fuzilei com os olhos, porém não reneguei a ajuda, eu não iria cozinhar sozinha para aqueles três marmanjos que não faziam basicamente nada. Comecei a preparar tudo, e tenho que admitir que o Leon era um bom assistente.

–Me passa a salsinha. –Eu pedi e ele o fez, Leon fazia tudo e ao mesmo tempo não desviava seu olhar de mim.

–Agora nos resta esperar mais dez minutinhos e o jantar ficará pronto. –Eu disse suspirando cansada e me sentando em cima do balcão velho da cozinha. Leon me olhou brevemente e alguns segundos depois ele se aproximou, ficou bem próximo, uma proximidade que nunca havia acontecido entre nós. Sem dizer nada ele levou as duas até minha cintura, e a apertou levemente, não recuei.

–Pare, eu sei bem o tipo de home que você é. –Eu disse colocando as mãos em seu ombro.

–Você não me conhece. –Ele disse calmo.

–Conheço, e conheço muito bem. –Eu disse e ele colou sua testa na minha.

–Pare. –Eu sussurrei.

–Por favor, me dá uma chance ? –Ele perguntou e eu nada disse, Leon se aproximou mais ainda, nossos lábios roçaram, eu fechei os olhos, eu queria aquilo, eu queria aquele beijo, por mais que me custasse a admitir, eu já havia imaginado a possibilidade de sentir os lábios dele sobre os meus, e agora isso de fato estava acontecendo. Não demorou muito, e logo eu pude sentir a sensação magnifica de ter os lásbio dele se comprimindo aos meus, foi bom, um beijo muito bom, o melhor beijo que eu já havia rebido em toda minha vida. Em um ato involuntário minhas mãos se direcionaram até a camisa dele, e o puxei mais para mim, Leon apoiou a mão sobre o balcão que eu estava sentada querendo aprofundar mais o beijo.

O ar infelizmente acabou, nunca desejei tanto fazer um truque cujo o ar fosse infinito. Leon em olhava maravilhado, empurrei seu peito tentando me afastar, mas foi envão.

Vocês não deveriam fazer isso na cozinha, é nojento, sabia que nós comemos aí? –Perguntou Maxi rindo, e Marco ao seu lado estava emburrado, pegou cem dólares em sua carteira e deu a Maxi.

–Saiam daqui, por favor. –Leon pediu calmamente, porém nenhum segundo desviou sem olhar de mim, Maxi e Marco saíram de lá apressadamente.

–Foi ótimo, e você sabe disso. –Leon disse nervoso, eu causava um efeito em Leon, que o próprio desconhecia.

–Foi ótimo...Mas foi apenas um momento. –Eu disse e o empurrei para longe de mim.

–Não foi só um momento, é tão difícil perceber? –Ele perguntou, eu o ignorei, fiz o que tinha que fazer, servi o jantar e depois fui me deitar, Leon não tentou puxar assunto comigo, ele sabia que eu iria ignora-lo.

Flashback Off

Bom aconteceram outras coisas, um tanto intensas entre nós dois, e a cada dia que se passava eu tentava me esquecer de tudo. Meus pensamentos foram interrompidos pela porta do quarto da luxuosa cobertura sendo estourada.

–FBI! Todos parados. –Gritou um policial. Nós já esperávamos isso. Maxi, que estava de pijama ainda, lia um livro e estava deitado sobre o sofá, ele levantou as mãos e não parou de ler. Leon falava no celular, desligou o aparelho e na maior tranquilidade levantou os braços. Marco estava deitado sobre uma mesa de sinuca, levantou os braços e continuou deitado. Enquanto a mim, eu estava no andar de cima, tinha acabado de me arrumar, levantei as mãos sem me preocupar muito.

–Vocês estão presos...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Devo continuar? Por favor não comentem um simples "continua" Eu realmente preciso saber o que estão achando. desejo a todos vocês um ótimo ano novo...