A Lenda da Lua escrita por Paola_B_B


Capítulo 18
XVII. Nunca desistirei de você


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Este é o penúltimo capítulo desta temporada. Ele está bem sangrento e cheio de emoções. Espero que gostem ;)



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XVII. Nunca desistirei de você

Respiraram fundo tentando acalmar a ansiedade em seus estômagos. Usaram de toda a concentração para limpar suas mentes para só então deixar a energia fluir. Os elementares não eram respeitados apenas pela capacidade de dominar os elementos da natureza ou pela força superior aos demais, eram respeitados principalmente por serem os primeiros a descer ao planeta, eram os únicos a lembrar perfeitamente quem eram e suas funções antes de ganharem a oportunidade de viver livremente no planeta azul. Eram a conexão com o criador. Eram os líderes da espécie, seus responsáveis. E também eram os últimos caídos. As primeiras crianças que caíram ao planeta logo após os elementares foram criadas e educadas pelos sete adultos. Essas crianças cresceram, construíram suas próprias famílias e infelizmente faleceram por duelos e por mazelas da vida. Agora à volta do círculo elementar os descendentes nascidos dessas crianças e dos próprios elementares observavam com grande expectativa a cerimônia para a abertura do portal.

Com os olhos fechados os sete elementares levantaram suas espadas com as duas mãos levando-as ao topo de suas cabeças. As pedras que sempre carregavam penduradas em seus pescoços agora estavam cravadas nas lâminas de suas armas. Brilhavam fortemente da mesma forma que brilharam ao coroar Agnes e Argos. E como se um comando mudo os guiasse os elementares caíram de joelhos ao chão enquanto a ponta de suas espadas eram fincadas ao solo. Um segundo se passou antes que a grande ventania assustasse os espectadores.

O vento não vinha do continente e sim do centro do círculo elementar. Os pilares da entrada da vila tremulavam compartilhando luminosas correntes elétricas. Até que como uma explosão sem chamas uma força invisível derrubou tudo em seu perímetro, isso incluía as cabanas ainda intactas, os moradores e até mesmo os elementares que esgotados deixaram-se cair ao chão.

Murmúrios assustados ecoavam enquanto todos tentavam se recuperar do susto.

– Alguém está machucado? - perguntou Noemi preocupada tentando levantar-se.

A elementar se assustou com a falta de fôlego, sentia-se como se tivesse curado centenas de feridos. Preocupada com a feição abatida da mãe, Aurora correu até ela e ajudou-a a se levantar.

– Tudo bem mãe?

– Sim querida... Tudo deu certo.

Os outros elementares também eram amparados por suas famílias e amigos.

– Deu certo mesmo? Nada parece ter mudado. - murmurou Aurora forçando seus olhos entre os pilares.

As duas colunas de pedras continuavam da mesma forma. Entretanto para contradizer a dúvida geral uma leve brisa soprou trazendo um cheiro nunca antes sentido. Um ar tão puro, quase doce, que naturalmente instalava um sorriso no rosto de cada um que o sentia. Por alguns minutos o sentimento mútuo era de paz.

A calmaria foi interrompida pela ventania que iniciou-se. Nuvens carregadas vindas de todos os lados chegavam rapidamente. O povo olhou apavorado para seu rei e sua rainha esperando que lhes dissessem o rumo que deveriam tomar. Não houve tempo para explicações. Anna que observava todos os acontecimentos de um local um pouco mais afastado foi a primeira a perceber.

Logo atrás de um pequeno grupo de crianças, que seguram uma as mãozinhas das outras por orientação dos seus pais, estava um grupo hostil. Sentiu o arrepio subir por toda a sua espinha quando seus olhos captaram rapidamente toda aquela terrível imagem. O grupo não tinha mais de 90 pessoas, porém o que mais lhes destacava eram os olhos completamente vermelhos.

Notou que eles não estavam ali para salvar suas vidas do Caos no planeta, estavam para acabar com as vidas e se para isso fosse necessário que morressem tentando, eles o fariam. Estavam famintos e a fome só aplacaria com sangue fresco. Então quando o primeiro rosnou e se agachou para saltar sobre uma das crianças Anna correu com todas as suas forças e posicionou-se defensivamente diante dos pequeninos.

– Nem pense nisso. - rosnou segurando o cabo de sua espada presa em sua cintura.

Sua ameaça não teve qualquer efeito, os primeiros da fila de ataque foram diretamente para cima dela. Não houve hesitação em puxar a espada de seu avô da cintura e em um ataque rápido acabar com os três hostis.

A pequena luta ficou gravada na memória dos que estavam próximos. Muitos deles participavam do grupo revoltoso que queria Caos morta. E vê-la defendendo crianças mudou completamente suas perspectivas. E apesar da sincera vontade e pedir desculpas pela raiva destinada não puderam, pois os três não foram os únicos a atacar.

A guerra finalmente chegara à Vila Elementar.

O grupo comandando por Aline, que se mantinha atrás do batalhão, jamais lutara com moradores da Vila Elementar, não sabiam seu modo de viver e seu modo de pensar. E os moradores nunca lutaram com criaturas poderosas pelo sangue. Os estrangeiros simplesmente correram para longe não se importando com a destruição eminente em que o continente se encontrava, apenas não podiam viver aquele horror novamente.

Os nativos agiram da forma que aprenderam. Em caso de ataque seguiriam suas funções. Os guerreiros lutariam, os demais protegeriam os mais fracos e se manteriam longe da batalha.

Comandados por Aurora os guerreiros firmaram posição e correram em direção aos agressores. Baco e Liam se juntaram a prima. Naquele momento eles eram os mais fortes guerreiros, já que seus pais e tios perderam suas energias para estabelecer o portal. Como a rainha havia dito era naquele momento que os três seriam úteis.

Louis separou-se do grupo de guerreiros e infiltrou-se contra a correria desesperada dos inocentes. Precisava encontrar sua Anna. Um pressentimento ruim vinha do seu íntimo, porém logo se aliviou quando percebeu que ela estava perfeitamente bem. Ela tinha uma destreza natural para duelos.

O jovem guerreiro deixou de se preocupar e concentrou-se em ajudar na luta. Juntou-se a sua amada assim como os guerreiros da guarda elementar.

Depois que descobriu ser filho de dois elementares o seu olhar sobre o mundo e sobre as pessoas parecia estar diferente. Seus pensamentos pareciam mais pacíficos e sábios. Talvez o motivo fosse a convivência com os outros elementares, talvez fosse apenas a melhor atenção que deu para o seu íntimo nos últimos tempos. Não sabia ao certo o motivo, mas tinha certeza que aquelas criaturas de olhos vermelhos não possuíam mais salvação. Agora compreendia a decisão que os elementares tomaram no passado longínquo. O único modo de acabar com aquilo era acabando com os inimigos. Então, sem qualquer sentimento de culpa, puxou sua espada e iniciou o massacre.

O sangue logo cobriu as duas pedras cravadas na lâmina de sua espada, pedras estas exatamente iguais as de seus pais, pedras estas que surgiram sem Louis notar. O jovem elementar estava preocupado demais em defender-se dos ataques selvagens.

Os hostis pareciam agir sem qualquer vontade própria, como se tivessem perdido suas almas. Os olhos apesar de possuírem um aspecto extremamente vermelho brilhante não transmitiam vida, nem mesmo uma vida animal livre de raciocínio. Estavam abaixo dos animais selvagens, eram apenas carcaças movidas pelo pensamento doentio de Aline.

Não importava que Anna não fosse uma elementar e não tivesse a capacidade de perceber a falta de alma naquelas criaturas, pois algo dentro de si tinha certeza que sua irmã era a chave de tudo aquilo. Se conseguisse parar a mais nova conseguiria parar toda aquela destruição. Desviando de uma mulher pequena que pulava sobre ela com os dentes arreganhados Anna forçou seus olhos em busca de sua irmã.

***

Mais a esquerda da jovem quem lutava era Maximiliano ao lado de Lorena e Michaella. Os três possuíam familiaridade em lutar lado a lado, fato que ajudava em lutas com vários oponentes. Tudo estava sob controle. Michaella avisara que os olhos de sangue não tinham mais salvação e não era para ninguém hesitar em destruí-los. Entretanto nenhum dos três esperava encontrar entre os hostis pessoas conhecidas.

Lorena foi a primeira a estagnar. Aquele que corria com as mãos em forma de garra e com o olhar vidrado em seu rosto era Dimitre, um dos anciões da Vila dos Pescadores. Um dos que decidira ficar na vila para proteger aqueles que se recusaram a seguir viagem. Pelo visto não adiantou muito.

Quando o homem chegou perto suficiente para pegá-la, Lorena apenas o chutou para longe. Pela primeira vez naquela luta hesitou em destruir um dos olhos vermelhos. Não havia mesmo um modo de salvá-los? Pelos céus! Aquele era um homem decente! Não só ele como os outros que começava a identificar ao seu redor.

– Michaella! - gritou aterrorizada. Não podia matá-los, simplesmente não podia.

A elementar seguiu o olhar da jovem e não pode evitar o desespero. Compreendia perfeitamente a mais nova. Terrível era a situação em que estavam. Entretanto tinha plena consciência de que aquele não era mais seu velho amigo Dimitre. Ele já estava morto há muito tempo.

– É apenas o corpo dele Lorena. Não hesite, pois ele não hesitará! - gritou sobre seus ombros enquanto defendia-se do ataque de uma mulher de estrutura miúda.

Engolindo a bile que subiu por sua garganta Lorena sussurrou um pedido de desculpas e quando Dimitri a atacou ela simplesmente cortou-lhe a cabeça.

Max que com as lutas acabou por distanciar-se das duas passava pelo mesmo dilema. Entretanto ele não conseguia atacar seu próprio tio. Tentava a todo custo fazê-lo se lembrar dele, porém sua recusa em atacá-lo começava a o colocar em extremo perigo.

– Tio Gregori! Sou eu! Max! Por favor! - abaixou-se para desviar de um soco.

A única resposta que obtinha de Gregori eram rosnados furiosos e ataques brutais. A roupa de Maximiliano já estava em frangalhos e seu corpo começava a apresentar feridas de todos os tamanhos. O sangue que descia pelo seu rosto atrapalhava seus reflexos e quando percebeu tropeçava em um dos corpos mortos e caía ao chão como uma presa fácil para o próprio tio.

Naquele momento Max teve certeza que estava acabado. Tudo o que pode fazer foi pensar em Aurora e desejar que ela não tivesse o mesmo destino que ele.

Entretanto antes que Gregori pudesse chegar perto suficiente de seu sobrinho a ponta de uma espada atravessou suas costas, perfurou seu coração e apareceu em seu peito. Max ofegou trêmulo enquanto o corpo caía bem em sua frente. Acompanhou o movimento e então ergueu o rosto lentamente para saber quem o tinha salvado e matado seu tio.

– Pai... - sussurrou assustado.

Malaki ainda tinha a espada repleta de sangue em suas mãos. Ao lado dele Sandra olhava para o filho completamente aliviada.

– Você está bem? - perguntou seriamente Malaki.

– Era o tio Gregori. - murmurou ainda abalado.

– Não, não era. Aquele era apenas o corpo de seu tio. Gregori já estava morto há algum tempo meu filho. - respondeu estendendo sua mão ao jovem que não hesitou em segurá-la e ser ajudado a levantar.

Em pé Max jogou-se no corpo do pai o abraçando com saudade.

– Também senti sua falta garoto, mas ainda há uma luta a nossa volta. - lembrou com um gracejo.

O mais novo sorriu largamente afastando-se do abraço. Sandra que observava a luta a volta, mas também não tirava sua atenção de sua família não pode evitar o sorriso.

***

O rosnado baixo saiu pelos seus lábios quando finalmente a encontrou. Parecia se divertir observando o Caos a sua frente. O sorriso prazeroso em seus lábios a fez sentir-se enojada. Irritada com as atitudes da irmã, Anna correu com todas as suas forças e jogou-se sobre a mais nova prendendo-a embaixo de seu corpo. Sua espada acabou por cair ao chão e com a mão livre Aline a pegou e tentou defender-se.

As duas rolaram pelo chão enlameado. A mais nova destinando ataques raivosos a irmã que cada vez mais irritada desviava da espada. Até que sem espaço para desviar segurou a lâmina com sua mão direita. Sentiu o corte cada vez mais profundo, mas munida de uma força desconhecida até mesmo por ela, Anna quebrou a espada ao meio.

A mais nova arregalou seus olhos estupefata. Anita aproveitou o momento de distração e segurou os pulsos de Aline acima de sua cabeça. Ela debateu-se por alguns instantes até que percebeu que o agarre de sua irmã não seria fácil de se livrar. Anna não hesitou em erguer a mão e esbofetear o rosto da mais nova.

– Sua tola! - rugiu.

– Eu não sou tola Anita! Eu sou o Caos agora! Um Caos muito pior do que você foi! Estou fazendo aquilo que você não teve coragem de fazer!

A raiva de Anna amenizou com aquelas palavras. Na verdade o susto tomou-lhe conta. Não podia acreditar na loucura estampada no rosto de Aline.

– O que você está fazendo Aline? - perguntou suavemente, mas não afrouxou o aperto nos braços dela.

– O que você deveria ter feito! - grunhiu e então cuspiu no rosto da mais velha.

Anna rosnou perigosamente sobre o rosto de Aline que instintivamente estremeceu. Aquilo era bom, pensou Anna, ela ainda tinha respeito pela irmã... Ou era apenas medo. Não importava. Aline tinha que ser posta em seu lugar.

– O que você está fazendo Aline? - perguntou novamente, agora o tom levemente irritado.

– Eu já lhe respondi!

– Não queira dizer o que eu devo ou não fazer criança! Somente eu sei disso! Mas parece que você não sabe o que você está fazendo.

– Eu estou vingando a nossa família! Ou melhor, a minha família. Já que você parece ter esquecido todos nós! Como pode?!

– Vingando matando inocentes, Aline?

– Não existem inocentes!

A mais velha torceu os lábios com um misto de irritação e culpa. A frase que por tantos anos repetiu agora saía da boca de sua irmãzinha. Doía-lhe vê-la daquela forma, tão transtornada, sem nenhuma inocência, cheia de raiva e rancor, completamente fora de si e com seus olhos inteiramente vermelhos. A diferença entre ela e os demais que controlava era que Aline ainda possuía uma alma. Para ela ainda havia esperanças e Anna não desistiria da própria irmã.

– Sim eles existem! - a repreendeu. - Basta olhar através do véu vermelho que cobre sua visão e encontrará milhares de inocentes.

– Não existe nenhum véu. Enxergo com clareza. - resmungou contrariada.

Irritada Anita rosnou mais uma vez.

– Escute sua irmã mais velha!

– Como posso escutar alguém que abandonou todas as promessas que fez no leito de sua família?! Como posso escutar alguém que me trocou para se deitar com um homem qualquer?! Como posso escutar alguém que simplesmente ignora a própria família?! Que ignora toda a maldade do mundo?! Como Anita?! COMO?!

Os olhos azuis de Anna começaram a nadar em culpa. O que fizera com a própria irmã? Estava tão cega pela vingança que não percebeu o mal que causava a mais nova. Aline cresceu com o censo de certo e errado distorcido. Cresceu carente de carinho e amor. Cresceu sozinha. Não era uma surpresa que ela se protegesse da melhor forma que encontrara, apegando-se na sua sede de sangue e na violência a sua volta.

– Você me abandonou Anita! - gritou debatendo-se sob o corpo da irmã. - Você acabou com tudo!

Ela não poderia estar mais certa. As lágrimas começaram a pingar dos olhos de Anna. De todo o mal que causou àqueles que imaginava ser o inimigo o maior mal foi destinado à pessoa que ela mais amava e que lutou com todas as suas forças para proteger.

– Não caia no mesmo erro que eu caí Aline. - suplicou Anna. - Por favor, não caia.

– Saia de cima de mim! - gritou descontrolada a mais nova e por muito pouco não conseguiu se livrar do aperto.

– Eu não vou desistir de você! - gritou Anna. - Não vou! Não importa o quanto você lute contra isso, eu sempre vou lutar por você! Eu juro Aline, juro que vou reparar todo o mal que te causei! Juro que vou!

Reunindo todas as forças que tinha Aline deixou que a explosão elétrica saísse de seu corpo e expulsasse Anna de cima dela.

– Não, você não vai. - murmurou antes de afastar-se lentamente carregando a espada quebrada de seu avô.

Seus olhos captaram a luta perdida de seus seguidores. Os corpos ao chão e o sangue espalhado por toda a Vila Elementar não trouxe o prazer que esperava sentir. Com um último olhar para a irmã mais velha e com o coração repleto de agonia Aline correu para longe.

As lágrimas escorriam pela sua face e se multiplicavam pela frustração em não entender o que elas significavam. Não entendia a agitação em seu estômago e o rápido bater em seu peito. As palavras de Anna ecoavam em sua cabeça. Elas não faziam sentido. Não faziam!

Aline parou de correr e encolheu-se tapando seus próprios ouvidos. Perturbada e sentindo-se amedrontada chorava descontroladamente. Seu estômago revirou-se e ela deixou que ele pusesse para fora todo o sangue que nele estava.

– Eu sei o que está acontecendo com você. - a voz perigosamente mansa veio de perto.

Trêmula Aline limpou rudemente sua boca e ergueu o olhar perigoso para o homem. Ele tinha a pele morena e seus cabelos eram castanhos e longos, tão longos quanto as mulheres costumavam usar. Os olhos negros tinham o contorno vermelho tão conhecido por ela.

Tentando controlar toda a bagunça sentimental de seu coração ela rosnou para o estranho de alta estatura.

– Quem é você?!

– Meu nome é Shu. - cantarolou aproximando-se.

Suas roupas também eram diferentes. Pareciam antigas demais. A expressão arrogante e ao mesmo tempo mansa pareciam querer tentá-la ao perigo e suas próximas palavras tiveram sucesso.

– Eu sei por que você está sentindo tudo isso. Sei por que colocou todo o seu poder para fora. - indicou a poça de sangue ao chão.

Aline manteve-se em silêncio apenas observando o estranho.

– Você está direcionando sua raiva na pessoa errada. O problema não é sua irmã. O problema é quem a tirou de você.

Shu sorriu ao perceber os olhos da menina transformando-se em um brilho perigosamente determinado.


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Notas finais do capítulo

Correndo postar o próximo



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