The Deal escrita por Effy


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi povos e povoas!
Primeiramente: Se alguém tiver/souber de uma fic sobre Instrumentos Mortais que seja beeeeeem boa, pode me recomendar pois estou a procura!
Então, os comentários no capítulo passado foram praticamente inexistentes :(
então eu peço encarecidamente para quem está lendo e gostando comente. Mesmo que seja algo simples, do tipo "Tô lendo", cês não tem noção de como é confortante saber que tem gente que gosta do que eu escrevo. Tem dias que meu dia foi uma lástima, mas só de saber que se eu entrar aqui tem gente falando tanta coisa boa, já dá um alívio. Então vamos dar um help pra Tia Effy aqui.
Boa leitura, queridíssimos.



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Uma semana depois

“Ok, meninas! Por hoje está ótimo!" Lady Siff disse com sua voz estridente. Charlie podia sentir os pés formigando pela dor "Sexta feira continuaremos a ensaiar."

A ruiva saiu da barra e caminhou até os banquinhos para pegar seus pertences. Fazia três dias que voltara a Academia e já estava cansada da rotina pesada. Viu Carrie se aproximar com animação.

"Não é maravilhoso? Nós duas juntas no balé novamente!" Disse sorrindo de orelha a orelha.

"É, fantástico" disse baixo "Vou indo, Carrie" pegou a bolsa e calçou o tênis por cima da meia calça rosada "Tenho que terminar de editar as fotos do time antes de irem pro anuário, Austin está vindo me buscar. Nos vemos mais tarde!" Despediu-se da amiga com um beijo na bochecha e um breve abraço.

Carrie não entendeu, mas não podia esperar muita coisa vinda da amiga perante a corrente situação. Apenas assentiu com a cabeça e foi buscar suas coisas.

A ruiva apressadamente encaminhou-se para a saída do prédio onde pode ver o conversível vermelho pertencente ao jogador. O mesmo estava completamente encantador. Com os cabelos bagunçados cobertos parcialmente pelo gorro cinza, bermuda jeans folgada, a costumeira blusa branca e Vans preto. Charlie mal podia olhar para o namorado sem que uma onda elétrica fosse violentamente irrompida de sua mente.

"Vai demorar para me acostumar a te ver de meia calça rosa." Austin disse seguido de um sorriso e abraço apertado na ruiva.

"Nem acredito que eu voltei a usá-las" Charlotte murmurou.

"Não se preocupe" tocou no queixo da fotógrafa para que a mesma olhasse dentro de suas orbes cinzas "Você continua deslumbrante."

A ruiva apenas sorriu e os dois entraram no carro.

"Então" o irlandês disse ao coloca o cinto de segurança "Qual é o itinerário de hoje?"

"Podemos ir à praia? Sinto falta de fotografar o por do sol." Perguntou animada

"Claro! Estou por sua conta hoje" respondeu sorrindo, como o usual.

Eles continuariam com o plano, mesmo que Austin achava que não tinha mais necessidade, persistiria por conta da ruiva. Afinal, o que Mike fez com ela não é algo que pode ser facilmente apagado da memória. O casal não iria desistir, só estavam em busca de caminhos mais rápidos. O irlandês estava preocupado se caso tudo desse certo, o que aconteceria com ele e Charlie? Terminariam? Austin tinha medo da resposta.

A fotógrafa, em outra mão, mal podia esperar pelo dia em que veria Mike sofrendo. Não que fosse do seu feitio ser má com todos, mas mesmo que fosse difícil de admitir, ela ainda estava de coração partido. Mesmo depois que Austin catou os pedaços do chão e remendou do melhor jeito que pode.

Charlotte decidiu não pensar nisto hoje, afinal eles iriam à praia, passar um dia tranquilo observando o mar. O dia estava perfeito demais para deixar energias negativas tomarem conta. A ruiva virou-se para olhar Austin, a mesma acreditava que observar o namorado era seu calmante natural.

Ela poderia facilmente perde-se na imensidão do sorriso incrivelmente brilhante do namorado, ou passar o dia a observar como seu cabelo caía irregularmente sobre a testa, as covinhas charmosas, o rosto simetricamente perfeito, mas nada se comparava na infinita beleza dos olhos cinza.

"Charlie?" Austin disse num sorriso. "Você está o fazendo de novo!"

"Hã?" Respondeu voltando à realidade, deveras confusa "Fazendo o que?"

"Me encarando" respondeu rapidamente "Seus olhos estão sobre mim há uns quinze minutos" sorriu abertamente do jeito que faz a ruiva corar "Você nem percebe, não é?"

"Obviamente se eu percebesse eu pararia antes de você mesmo perceber!" Sentiu-se envergonhada

"Não tem problema!" Sorriu e pousou sua mão sobre a perna da namorada "Eu gosto quando você me encara. Só de saber que você vê algo que te agrada em mim, me faz esquecer das coisas ruins" disse voltando seu olhar para a estrada. Já podia sentir o cheiro do mar. Estavam chegando.

“Tem tanta coisa boa em você, Austin" disse e apertou a mão do namorado que ainda pousava sobre a perna "Que eu gastaria infinitos dias listando-as" sorriu docemente. Agora a ruiva sentia-se completamente segura ao falar abertamente com o jogador.

“Charlie” Disse quase num sussurro. Abriu a boca para proferir as três esperadas palavras, mas a ruiva foi deveras mais rápida.

“Não, Austin” falou subitamente. Como se ouvir o que ele iria falar fosse agridoce, ela queria ouvir, mas não agora, não na situação em que eles se encontravam. “Por favor, não.”

Em cerca de cinco minutos eles chegaram à praia. Em silêncio.

“Não vale olhar, Austin!” a fotógrafa disse enquanto tirava a meia calça por baixo da saia jeans. O irlandês estava do lado de fora, de costas e olhos fechados. “Pronto.” Anunciou depois que já tinha terminado de tirar a meia calça e saiu do carro.

Caminharam de mãos dadas até se instalarem na areia. Tiraram os calçados e sentiram a areia morna encobrir os pés, assentaram-se na areia e observaram enquanto o sol estava prestes a se por.

“Isso merece uma foto!” Charlie disse animada enquanto tirava da bolsa sua máquina fotográfica e celular. “Vem cá, mais perto” fez sinal para o namorado enquanto desbloqueava o celular. O cenário estava perfeito para mais uma selfie do casal.

Após umas dez fotos, dentre elas caretas, sorrisos, e até mesmo um beijo, a ruiva guardou o celular e decidiu que era a hora perfeita para fotografar o encontro do sol e o mar. O céu estava alaranjado, do jeito que ela amava, as ondas estavam quebrando com tanta perfeição que Charlie ouvia o barulho sinfônico de tal beleza natural.

“Austin” Chamou enquanto enquadrava o rosto do namorado num perfeito ângulo entre o sol e o mar. A foto ficara encantadora. A ruiva poderia até mesmo apaixonar-se por ele se passasse mais do que vinte segundos encarando a fotografia.

“Deixe-me ver” Austin disse curioso.

A fotógrafa mostrou ao jogador e o mesmo mal pode acreditar que era ele, a imagem era de uma perfeição absurda. Até mesmo ficou corada após observar Austin observando a imagem.

“Ficou bacana” Ele disse num sorriso tímido

“Bacana?” A ruiva sentiu-se ofendida. “Bacana são as fotos que eu tiro na ponte, essa aqui chega à perfeição!”

“Ok, Charlie” Disse bagunçando os cabelos “Não é pra tanto.”

“Claro que é!” Se tem uma coisa que a ruiva não suporta é ter alguém contradizendo o que ela disse. “Austin, apenas aceite meu elogio e seja feliz” Sorriu abertamente.

“Sim, senhora” falou em tom brincalhão. Retirou do bolso um envelope branco com sua caligrafia. "Abra e leia apenas quando chegar em casa, ok?"

"Ok, mas está me deixando curiosa!" Disse ao guardar na bolsa o envelope cuja a frente estava discorrida na caligrafia perfeita os dizeres: Para Charlotte.

"Apenas faça o que eu pedi, Charlie" Sorriu e apertou a mão da namorada. Levantou-se tão de repente que a ruiva assustou.

Primeiro tirou o gorro, em seguida a camisa. Charlie teve de desviar o olhar.

“O que você está fazendo, Irwin?” Mal podia focar-se no namorado.

“Indo nadar, vem comigo?” Perguntou num tom sapeca.

“Tá maluco?” retrucou na hora. "O mar deve estar uma geladeira!"

“Larga de ser antiquada, vamos!”

“Não vou! Não preciso provar exatamente nada, então porque iria entrar no mar gelado?”

“Porque você é jovem!” Disse animado, esticando os braços como se fosse abraçar o planeta “É hora de viver, Charlie! Aproveitar o que a vida tem a nos dar” Sorriu convidativamente. “A não ser, é claro, que você esteja com medo” arqueou sua sobrancelha em sinal de desafio.

Prontamente a ruiva levantou-se da areia, retirou a blusa e a saia. Estava apenas de lingerie preta que destacava sobre a pele pálida. Austin sorriu em sinal de vitória e retirou a bermuda.

“Corrida até o mar?” O irlandês perguntou sugestivamente.

“Só se você conseguir me pegar!” Saiu correndo, como uma criança corre ao brincar de pega-pega.

Austin não ficou para trás, obviamente ele é mil vezes mais rápido que ela. Alcançou-a e questão de segundos. Jogou a ruiva sobre os ombros e correu até a água.

“Não vale!” A jovem disse após ser jogada na água, Austin estava a centímetros de distância. “Você é um jogador de futebol, correr é o que você faz todos os dias!”

“Foi você quem propôs a corrida de pega-pega!” Disse em defesa de si mesmo. “Não posso fazer nada se você é um gnomo de 1.60m”

“Ei!” disse ofendida e espalmou a água, fazendo com que uma mini onda atingisse o namorado. “Ser pequena é uma dádiva, gigante”

Ficaram rindo e se alfinetando ocasionalmente por minutos, até que Austin puxou a ruiva para perto de si.

“Gosto quando meu dia se resume em simplesmente gastá-lo contigo.” Disse baixinho, afinal, estavam a milímetros de distância. Apertou suas mãos ao redor da cintura desnuda da namorada. “Charlie o que acha da gente esquecer o acor...” Foi interrompido pelo olhar de espanto da namorada.

“Não, não, não, não, não” Ela dizia repetidas vezes, rapidamente. Olhando fixamente para frente.

Austin, como estava abraçado na namorada, teve de virar-se para trás, para olhar na mesma direção que a jovem olhava. E o que viu não foi agradável.

Mary Anne e Mike caminhando abraçados pela areia.


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Notas finais do capítulo

É isso aí galera.
Semana que vem tem mais, mesmo canal, mesma apresentadora ;)
AAAAAAAH, se alguém tiver/souber de uma fanfic sobre Instrumentos Mortais boa, aceito que me recomende :D
Comente aí falando o que cês tão achando!
Quem comentar ganha brigadeiro!
xx



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