Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 44
Regresso ao nosso Lar / Coração Inflamado.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Sim, não é um sonho! Isso é uma postagem!
Vamos ler logo, e deixo pra falar lá nas notas finais!
Desfrutem com bastante gosto! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448741/chapter/44

O Mundo de Carlos Daniel desabara frente a si. Os sons a sua volta, nada se escutava. Sua mente só conseguia mirar o rosto de Paulina, com Talita sacudindo-a sobre a mesa cirúrgica. 

—Por Favor... não me deixe... meu amor... -murmurou ele vendo-a cada vez mais sem cor na face. 

Quase que ouvindo sua voz, em um salto e um murmúrio de dor, Paulina abre os olhos, encarando Talita. 

—Paulina... isso, isso.. Vamos lá. Ela está quase, depois, você pode descansar... aguente mais um pouco.

Paulina acenou a cabeça em concordância para ela, e logo procurou Carlos Daniel no quarto. Ele entregou sua mão a ela, transmitindo sem querer todo o seu medo, mas também todo seu amor.

Ela forçou o ventre duas vezes mais, e foi o suficiente para o choro de Lupe ecoar na sala de Parto. Paulina imediatamente caiu em lágrimas, não controlando o alívio e o amor que inundava seu peito. 

—Meu amor... nossa filha... obrigado Paulina, obrigado...

Carlos Daniel, trêmulo, afasta-se de Paulina, apenas para mirar sua pequena bebê. Aquele ser tão pequenino, pareceu aconchegar-se aos braços do pai assim que lhe foi entregue. O Choro desapareceu. O Sorriso bobo e tranquilo brotou na face de Carlos Daniel. 

Rapidamente ele Levou a pequena menina próximo a Paulina, que rapidamente, levantou o rosto para mira-la. 

—Olá Filha... Oi meu amor... -disse emocionada, beijando o rosto da bebê, que já dormia nos braços do pai. 

—Ela é linda Paulina... linda. Eu te Amo. Obrigado por fazer-me o homem mais feliz do mundo por todos os dias ao teu lado. 

.

.

.

2 meses depois...

.

.

.

As coisas começavam a se ajeitar. Paulina depois de uma hemorragia após 15 dias pós parto, teve de se manter em repouso. Agora, as coisas começavam a tomar o rumo certo. O Casal, junto a filha mais nova, acabavam de desembarcar no México, na Capital. Paulina levava sua filha nos braços, e logo avistou os filhos a esperando. O encontro foi um despencar de emoções. As lágrimas de felicidade e alivio foram a todos. Os menores, estavam radiantes com a chegada da irmã menor. Lizete, encantada ao ver os pais juntos outra vez. 

Paulina caiu em mais lágrimas quando chegou a mansão, e a encontrou como no dia de seu casamento, carregada de flores brancas. Toda a Família Bracho a esperava no jardim, ansiosos por ver aquele casal que simplesmente se amava e que era notável a todos. 

Com a casa em festa, todos foram até altas horas bebendo e comemorando o nascimento de Maria Guadalupe Martins Bracho, a pequena união de Paulina e Carlos Daniel. A pequena prova de um amor que poucos acreditavam ser reconstituído. 

Com Protestos, Paulina concordou que estava ficando tarde, e que ainda estava um tanto debilitada com o parto e os ocorridos dos dias seguintes, e acabou por adentrar a mansão com seu amado. Antes de ir para seu quarto, verificou como cada uma das crianças estava, beijando-os e agradecendo por suas vidas antes de sair do quarto. 

—Já te tenho somente pra mim? -questionou Carlos Daniel envolvendo a cintura de Paulina com as mãos, acariciando-a com os polegares. 

—Hm, sempre me tens. Agora, nesse momento, sim... Somente pra você. 

Paulina sorri para ele, e de mãos dadas encaminham-se para aquele quarto que um dia foi deles. Assim que abrem a porta, Paulina tembla e arrepia-se por inteira. Como se fosse a mais de 12 anos atrás, aquela ansiedade reinava ali, como se fosse a primeira vez, o primeiro toque naquele local. 

A Cama, coberta por rosas brancas sobre o lençol azul escuro, deixou que todas as emoções e necessidades daquele casal falassem mais alto. Um sorriso, os olhos um mirando o outro, sempre apaixonados, foi o que eles necessitavam para que seus corações inflamassem de amor. 

As bocas coladas uma a outra, os corações acelerados, as mãos rápidas despindo aquele tecido todo que impedia um de sentir o contato do outro. 

As Roupas ficaram caídas ao chão, enquanto ele distribuía beijos pelo pescoço dela, agarrando-a mais forte, puxando-a para si. Paulina não era indiferente. Beijou cada milímetro do rosto dele, contornando cada curva, e em um segundo mais, ele a ergueu nos braços, deitando-a sobre a cama, emaranhando seu corpo sobre as pétalas. 

Mãos ávidas, beijos ardidos, gemidos incontroláveis... reconstrução de juras passadas, eternizando-as no tempo. 

Aquele casal que um dia foi unido diante de Deus, jurando amor eterno, aquele mesmo, que passou por tantas coisas, tantas lutas, tantas dores, ali reencontraram seu porto seguro. Um nos braços do outro, prometeram amor pra sempre, e com carícias demonstraram a intensidade desse sentimento. 

 -És meu ponto de equilíbrio. Em ti, tenho segurança, me sinto protegido, e o homem mais amado e feliz do mundo. 

Carlos Daniel murmurou cada palavra pacientemente, acariciando as costas de sua Paulina, que agora abraçava seu corpo nu. 

—E tu, tu és minha vida. O Homem que vai viver sempre em meu coração, meu pensamento, meus sonhos. Quero que sejas o dono de meu primeiro bom dia, e que sejas também o dono de meu último bater de cílios antes de adormecer. Eres meu mundo. 

—Eu amo você.

—E Eu a ti. Obrigada por me fazer a dona do seu coração. 

—A Única. Dona de meu coração, de meu amor... minha dona. 

.

.

.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Owww... eu morro de amores por esses dois!
Pois bem! Ainda teremos muitas surpresas nesta história! O que vocês acham que vai acontecer? hm? Ideias sempre são bem vindas! hahahah
Se você está lendo isso, só tenho a agradecer... infinito agradecimento por ainda ler essa história, e acreditarem nesse casal que tanto amo.
Obrigada!
Beijos a todos(as) e até logo! Dai