Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 37
Mudanças do Destino / Proximidade traiçoeira.


Notas iniciais do capítulo

Boa Noitee Leitoras! passando apenas -APENAS- para deixar um cap de Perdoa-me (acho q é a fic favorita d vcs neh?) kkk e bem, espero que gostem...
Desfrutem, e comentem sa porra antes que eu me irrite. Obg, de nada. kkk
Bora ler!



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As coisas não estavam nada fáceis. Quinze dias se passaram, e a vida de Paulina estava despencando aos poucos. Ela e Juan se falaram a alguns dias atrás, e ele a informou de uma viagem a longo prazo, mas deixou claro que qualquer coisa que ela o necessitasse, ele estaria à disposição. Destruída, ela concordou, e então os dias foram se passando, ruindo cada vez mais. Ela não recebeu mais notícias de Carlos Daniel, e também não foi procura-lo –como pensou em fazer. Entre ela e os filhos, tudo ia bem, exceto a necessidade e insistência deles em ver o pai.

Naquele dia, a bela Paulina passou a tarde com Manuela e as crianças em um shopping na cidade, e a noite, ela cumpriu um compromisso em um jantar com um possível contrato entre sua agência e uma brasileira. Em alguns momentos, sentiu-se estranha por estar em um ambiente como aquele, grávida, e sozinha. Manuela fez questão de ficar com as crianças, afinal, Paulina conhecia aquela agência melhor que ninguém. Assim que o jantar encerrou-se, e como sempre ela conseguiu seu êxito, foi para casa dirigindo, tentando por aquela situação difícil que vivia em ordem. Paulina entrou na garagem de seu prédio, estacionando em sua vaga. Desligando o motor do veículo, recostou-se melhor no banco de couro cinza, fechou os olhos e tentou relaxar. As coisas não andavam nada fáceis. A Voz de Malú desapareceu do interior do carro, deixando do silêncio, algo ensurdecedor. Saindo daqueles pensamentos inquietantes, moveu-se no interior do veículo, tirando o sandália baixa e recolocando o salto vermelho. Ainda inquieta, abriu a porta do carro e deslizou para fora dele. Seu corpo recostou sobre a porta já fechada, e ela não sabia o porque, mas seu coração batia diferente naquela noite, deixando-a agitada. Paulina tinha a sensação de alguém mirando-a a todo instante, estava ficando nervosa a cada segundo a mais. E ela tinha razão. Por entre as sombras da noite, um olhar apaixonado a protegia a metros de distância, cuidando e desejando estar mais a cerca dela.

Balançando a cabeça, e mandando os pensamentos estranhos para longe, ela baixou o olhar e mirou para seu ventre, que continha o fruto de um amor, um amor que hoje estava destruído. Seus olhos ameaçaram marejar, mas ela respirou fundo, e firme, acionou o alarme do carro, caminhando até os elevadores. Paulina passou pelas portas de ferro, e logo elas novamente se abriram frente ao seu andar. Ela caminhou até a porta de seu apartamento, e após temblar com a sensação de ser vigiada, conseguiu girar a chave. Seu corpo rapidamente estava no interior do apartamento. Mesmo com o coração acelerado, caminhou até sua cozinha, a procura de algo para beber. Pelo caminho tirou os saltos, largando-os em um canto qualquer do corredor.

–Adeus Saltos... –disse encostando-se a parede e massageando o pé. –Ai, definitivamente, não posso mais usá-los todos os dias. –murmurou falando consigo mesma.

Paulina foi até a geladeira e serviu-se de um copo de suco. Encostando-se na bancada de mármore. Levou o copo até a boca, e ao tomar o primeiro gole, o som da porta a interrompeu. Após bufar irritada, largou o copo sobre a bancada e caminhou até a porta, e ao girar a maçaneta, quem ela menos esperava apareceu frente aos seus olhos.

–O que fazes aqui!? –foi as únicas palavras que saíram de seus lábios . Seus olhos arregalaram-se e seu coração tomou aquele ritmo acelerado, aquele que só tinha próxima a ele.

–Oi. –murmurou ele parado frente a ela, com uma das mãos nos bolsos, e na outra, uma pasta amarela.

Paulina o mirou nos olhos, e não pode deixar de sentir seu coração apertado com a visão que tinha em frente a si. Ele estava destruído. Seus cabelos completamente bagunçados, precisavam de um corte. A barba estava por fazer, e os olhos, fundos e com grandes olheiras. Ele estava mal. Paulina remoeu-se por dentro, e sem pensar, deu passagem a ele para o interior de sua casa. Ele murmurou um pequeno “obrigado” e caminhou até a sala.

–O que aconteceu? –perguntou ela com um fio de voz. –O que fazes aqui à uma hora dessas? Não é hora de ver as crianças, eles nem estão em casa, não sei o que... –a frase morreu. –O que aconteceu Carlos Daniel? –Perguntou já aflita. –Parece que foi atropelado.

–Tecnicamente fui sim. Atropelado pela culpa e a dor. –sussurrou com o olhar triste preso a ela. –Eu pensei que você ainda... –ele baixou o olhar. –Paulina, você seria capaz de mentir para mim? –falou baixinho, voltando seu olhar para ela.

–Por que perguntas? –tentou parecer firme, mas sua garganta temblou ao fim da frase.

–Esse filho em seu ventre, -ele apontou para ela. –É meu filho também, não é? –disse sem rodeios.

Paulina sentiu o corpo gelar, quem havia dito aquilo a ele? Ela sabia que havia sido Lizete, mas naquele momento, aquilo não importava.

–Quem te disse tamanha besteira? –murmurou sentindo as pernas perderem a sustentação.

–Nossa Filha. –disse com a voz calma e serena.

–Lizete não aceita que eu me case outra vez, não aceita o meu noivo, não aceita o fato de que terei um filho dele, dele. –falou ela com um nó preso a garganta.

–Você não ama esse homem Paulina. Ele nunca poderá te amar como eu te amo. –caminhou alguns passos a frente. –Esse bebê é nosso meu amor, nosso.

–NÃO! NÃO É! –gritou sentindo as lágrimas descerem pelo seu rosto. –Esse filho é meu! Meu!

–É nosso! Não minta Paulina! –sua voz elevou-se. –Pelo amor de Deus, -colocou as duas mãos atrás da cabeça. -Esse filho em seu ventre é fruto do nosso amor! Nosso Filho!

–Não, não é! Não existe mais nosso amor, não existe mais “nós”! –Gritou ela caminhando em direção até a cozinha. Paulina deu a volta na bancada e agarrou o copo de suco, tomando-o completamente. Ele que veio atrás dela, parou do outro lado. Encarando-a, abriu a pasta e jogou os papeis sobre a bancada.

–NOSSO FILHO! –Exclamou ele com os olhos marejados e os dentes cerrados, apontando as folhas sobre a mesa.

Paulina sentiu seu coração falhar uma batida quando reconheceu os papeis. Eram seus exames do pré-natal. Ela correu uma das mãos pela bancada e agarrou com força uma das folhas, aquela que continha as fotos da ultrassonografia e o tempo de gestação.

–Como conseguiu isso? –perguntou ela entre os dentes cerrados, amassando a folha entre os dedos.

–Vamos conversar, Por favor Paulina. –pediu ele dando a volta na bancada. –Tens um filho meu em seu ventre. Temos que conversar. Não apenas por nós... –Andou até ela, e gentilmente, as costas de seus dedos tocaram o ventre dela –Mas por ele também.

–Por que você não desaparece e deixe-me seguir as coisas como estão? –chorou baixinho com as palavras saindo de seus lábios. Seus dedos se abriram, e a folha de papel amaçada caiu ao chão.

–Por que o meu destino é ao seu lado, e o seu, ao meu. –falou baixinho. Paulina mirou aqueles dedos por sobre seu ventre, e logo seu olhar correu para de encontro aos olhos dele.

–O destino pode mudar. –murmurou com o olhar preso naquela íris castanha.

–Não quando duas pessoas se amam. E eu te amo mais que a minha própria vida. –Aproximou seu corpo ao dela, fazendo-a tocar as costas na bancada.

–Por que não me deixas? Estou bem assim. –Afastou-se dele fazendo a volta na bancada e sentando-se a um dos bancos beges. –Já me estabilizei aqui em Miami, não tenha pena de mim.

–Não tenho pena de você. Tenho por você o maior amor do mundo, é isso que tenho. –disse ele ainda no mesmo lugar.

–Não me machuque mais ainda. –disse rapidamente, e baixando o olhar, as palavras impensadas voaram. –Esse filho é a consequência de nossa irresponsabilidade, mas é a minha felicidade.

–Eu sabia que este filho em seu ventre é meu filho também. Nunca mais te farei mal algum, te juro por tudo que é mais sagrado, mas por favor, volte pra mim. Volte. –pediu olhando-a. Paulina temblou, e com o corpo ecoando as batidas de seu coração, seu olhar buscou o dele.

–Eu estou noiva Carlos Daniel, noiva. –sussurrou mentindo, com as lágrimas molhando seu rosto. –Juan é um bom homem, será um bom pai também.

–Você não o ama. –disse aproximando-se ainda mais, tocando seu peito na lateral do corpo dela. Paulina arrepiou-se com tamanha a proximidade, e com os lábios trêmulos, desejando o toque dele, ela o mirou nos olhos. –Eu sei que ele nunca vai deixar você assim, assim como você fica quando estamos próximos.

Ele sem mais pensar, moveu-se, e com os dedos trêmulos, ousadamente afastou as pernas dela, tocando seus joelhos. Seus olhares se encontraram, e ela não recuou. O tecido do vestido vermelho sangue correu para cima com o mover das pernas dela, deixando-a parcialmente nua frente a ele, com suas coxas completamente descobertas. Seus pés descalços apoiavam-se ao banco, e seu olhar, ainda de encontro ao dele. Sem desviar seus olhares, Carlos Daniel encaixou-se entre as pernas dela e aproximou seus corpos, colando-o completamente. Seu peito tocou o dela, e ele podia sentir nos seios da amada, ainda cobertos pelo fino tecido, o latir de seu coração por mais.

Paulina com o corpo temblando, o mirava no fundo daquela íris castanha, e seu corpo reagia cada vez mais ao toque dele. Ela sentiu seu interior contrair-se dolorosamente quando ele tocou seus corpos daquela maneira, fazendo-a derreter-se por completo. Seus lábios se entreabriram, e sua respiração tomou um rumo ofegante. Seus olhares permaneciam colados, e ele, lendo as reações do corpo da amada, correu uma de suas mãos para a nuca dela, aproximando seus rostos.

–Ele nunca vai te deixar assim, e você sabe o porquê disso. –sussurrou com seus lábios a centímetros.

Paulina outra vez sentiu o corpo temblar de desejo e seus pés escorregaram do banco. Uma das mãos de Carlos Daniel, a que firmava sua cintura, correu pela lateral do corpo dela, e segurando firme sua coxa, a moveu para sua cintura. Paulina entreabriu mais os lábios, e seu queixo levemente inclinou-se para ele, e dali, um mísero gemido escapou.

–Por quê? –Perguntou ela com a respiração acelerada.

–Por que você ama a mim, e não a ele. –afirmou apertando firme a coxa dela. Paulina fechou os olhos com o toque preciso dele e logo os abriu outra vez, os colocando de encontro a ele.

–És muito convencido. –murmurou olhando-o séria.

–Apenas a verdade. –falou ao mesmo tom dela. –Por um acaso, ele te deixa como eu te deixo? Assim? –sua mão que firmava a coxa dela, suavizou o toque e seus dedos correram pela pele, de encontro as intimidades dela. Tocando-a por sobre o tecido fino da calcinha, deslizou seus dedos pelo ponto mais sensível dela, sentindo seu calor e a umidade entre seus dedos. Paulina gemeu baixinho e correu as mãos para o peito dele, agarrando a gola da camisa com uma das mãos. –Ele te deixa assim? Desejosa... completamente entregue? –sussurrou com a voz carregada de desejo.

–Não. –murmurou quase inaudível. Seu corpo temblava ao toque dele, e seus olhos permaneciam firmes um ao outro. Ele pressionou seus dedos no ponto molhado entre as pernas dela, ainda por sobre o tecido. Ela ameaçou jogar a cabeça para trás, fechando os olhos, mas ele firmou sua nuca e deixou seus olhares um de encontro ao outro. –Só você.

–Só eu, o que? –sua voz carregou-se ainda mais, ficando ainda mais rouca, fazendo uma onda de calor percorrer o corpo de Paulina.

–Só você me deixa assim. –falou com a respiração presa, soltando-a apenas no fim da frase.

–Por um acaso, -Ele correu os dedos por debaixo do tecido do vestido, e sem dó nem piedade, o puxou para baixo, descobrindo um dos seios dela. A respiração de Paulina tomou um rumo mais acelerado ainda. Seu corpo implorava por mais, e nem em mil anos, ela poderia impedi-lo. –Ele te toca como eu te toco? Ele faz amor contigo como eu faço? Ele te tem nos braços como eu sempre te tive? Ele te tem, assim, Entregue, apaixonada, sempre querendo mais?

–Não sei. –murmurou fechando os olhos.

Carlos Daniel agarrou o seio dela com precisão, daquele jeito que apenas ele sabia provoca-la. Ela gemeu ao toque dele, seus olhos se abriram, e o encontraram agora mirando-a. Ele admirava o encaixe perfeito do seio dela de encontro a sua pele. Ele percebeu que ela o mirava, e assim, correu seu olhar para a face dela.

–Como não sabes? Ele te ama como eu sempre te amei? De corpo, alma e coração? –pressionou suas intimidades as dela, mostrando todo seu desejo. –Ele faz amor contigo como eu faço?

–Não, ele não faz. –Ela escutou o clamor de seu coração e as palavras voaram, contando toda a verdade a ele.- Nunca fez, e não fará.

–Paulina? –Ele a chamou com a voz temblando. Ela o olhou nos olhos com mais precisão. Os dedos dele que a tocavam, se afastam, repousando na cintura dela, -queres dizer que... que... –seus olhos marejaram.

–Sim... –ela suspirou, suavizando o toque de sua mão na camisa dele, apenas apoiando-a ali. seus olhos se fecharam. -Eu tentei, mas não consegui. –Seus olhos se abriram, e uma lágrima deslizou –Não consegui por que te amo. Jurei que seria apenas tua. Somente tua. Nunca dormi com ele.

Carlos Daniel deixou que aquela lágrima presa corresse por seu rosto. Suas mãos a envolveram com delicadeza, e aproximando-se mais dela, tocou seus lábios em um leve roçar. Os olhos de ambos se fecharam, e dedicaram-se a sentir o tão perfeito toque um do outro.

–Jurei, apenas tua. –sussurrou ela sem cessar o roçar de lábios.

–Apenas minha... –murmurou no mesmo tom dela, mantendo a carícia.

–Tua.

Antes que qualquer palavra a mais fosse dita, Paulina entreabriu os lábios, pedindo por mais. Ele conhecendo perfeitamente cada movimento dela, tomou seus lábios em um beijo leve e apaixonado. Suas bocas dançavam uma de encontro a outra, entregando todos seus medos e anseios em um beijo. O Corpo de ambos clamou por mais toque, e quando ele pressionou suas mãos mais firmes a ela, Paulina gemeu entreabrindo os lábios, e ele adentrou a boca dela com a língua. Ele pressionou seu corpo ainda mais a ela, que gemeu ofegante separando seus lábios.

–Te amo tanto. –sussurrou antes de seus dedos correrem para o peito dele desfazendo os botões da camisa.

–Eres meu mundo. –a olhou nos olhos e tomou seus lábios em um beijo acelerado.


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Notas finais do capítulo

E ai? quem quer mais? prox cap pronto!mas só posto qd vcs criarem vergonha na cara e comentarem e recomendarem e favoritarem e ... sas tramóia td. kkkkkk bj bj, e hasta... alguuun diaa kkk