Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 38
Nos meus braços, em uma cama. *


Notas iniciais do capítulo

Oi oi pessoas! Olhem quem esta aqui? Eu! o/ ~~glorifiquem kkk~~
Gente, passando para deixar o ultimo cap que tenho escrito pra vcs kkk
OUUUU SEEJA, não sei qd sai cap de novo kkk Bem, acredito que as SC traumatizadas como eu, vão curtir esse cap. Gente, faz mó tempão que escre
vi! kkk
Beijo a todas que comentam, que fazem griteiros nas redes sociais... obrigada! beijinho,,, ~~viram que meu estresse passou? mentira, encubei ele~~
Desfrutem...

EDIÇÃO EM 08.03.2017 *
Amores... Depois de muito tempo com essa fanfic parada, fui dar uma revisada e descobri um grande erro. Uma parte muito importante estava faltando. Recordo que na época, meu computador queimou e perdi muita coisa... Acredito que teve envolvimiento com isso. Graças a Karina, consegui procurar em nossas conversas e depois de três horas (sim, procurei por três horas) reencontrei.
Perdoem-me por essa grande falha. CAPÍTULO já editado.
Bjs



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Paulina sentiu seu coração falhar uma batida e correspondeu aquele beijo da maneira como sempre desejou. Suas bocas se moviam com pressa, pedindo mais. As mãos dele percorriam o corpo dela, desfrutando de cada curva, ainda coberta pelo tecido azul. Paulina habilmente desfez cada botão da camisa, e quando ela chegou ao último, seus lábios se afastaram tomando ar. Suas miradas se encontraram e um pequeno sorriso brotou no rosto de ambos. Carlos Daniel piscou e assim que seu olhar tocou o dela, ele estava negro de desejo.

—Paulina, eu quero que...

—Sh! –Ela o interrompeu deslizando o dedo indicador pelos lábios dele. Seu olhar admirava o tracejado que ele fazia naqueles lábios carnudos. –Não peça. Conheces-me tão bem, assim como eu a ti. Sei o que queres. –murmurou e o olhou nos olhos outra vez. –Não peça, faça. Quero isso tanto quanto você.

O olhar de Carlos Daniel fixou-se ao dela de uma maneira alucinante. O som de seu coração ecoava em sua mente enquanto ele absorvia as palavras dela. Sua boca aproximou-se da dela, e quando ele a viu fechar os olhos, tomou seus lábios em um beijo completamente entregue, clamando e implorando por tê-la em seus braços. As mãos dela, tremulas, deslizaram pelo peito dele e moveram-se por seus ombros, fazendo-o soltá-la apenas para tirar a camisa. Seus lábios não se distanciavam, e quando o ar foi necessário, colaram suas testas, mantendo-se próximos.

—Quero estar dentro de ti. –disse ele com os olhos fechados e as mãos no entorno da cintura dela.

—Quero que esteja. –Respondeu firme de sua decisão, desejando estar com ele outra vez, desejando nunca mais sair daqueles braços. 

Sem mais, ela moveu o rosto e capturou os lábios dele com uma fome de outro mundo. As mãos de Carlos Daniel correram para o alto da nuca daquela mulher que que tanto ama e desfizeram o laço que ainda prendia os seios dela, libertando-os para ele. Ele afastou seu corpo do dela e o tecido amontoou-se na curva daquela bela cintura. Ele novamente aproximou-se e os seios dela tocaram o peito dele, provocando uma onda de calor em ambos. As mãos dele tomaram um dos seios, e seus dedos iniciaram uma provocação torturante nos mamilos.

—Oh, por favor... –gemeu baixinho.

—Não posso esperar muito tempo. –grunhiu ele pressionando seu sexo contra ela.

—Não espere, não espere... –disse antes de jogar a cabeça para trás.

Carlos Daniel soltou o seio dela e deslizou a mão para o interior das coxas de Paulina, fazendo-a gemer quando seus dedos correram por sobre o tecido encharcado. Ele temblou ao senti-la tão molhada para ele. Sua boca foi de encontro ao pescoço dela, mordendo e chupando aquela pele que tanto a enlouquecia. Seus dentes corriam pela pele, desfrutando de cada toque, tanto de seus lábios ali, quanto dos seus dedos que percorriam o tecido, provocando-a.

Uma das mãos de Paulina correu para os cabelos dele, pressionando a cabeça dele de encontro com sua pele. Ansiando cada vez mais por senti-lo, moveu-se pressionando seu quadril a ele. A mão dele que a tocava por entre as pernas, agarrou sua coxa com força e a puxou para seu quadril, tocando seus sexos ainda cobertos mais próximos. Paulina gemeu e ele a mordeu forte, fazendo-a gemer mais ainda, abraçando as costas nuas dele. Ele afastou suas intimidades e ela choramingou. Mas quando ele tomou um de seus seios entre os dentes, um pequeno grito em aprovação, acompanhado por um gemido, voaram de seus lábios.

—Ah! Sim... –suplicou ao toque dele.
Carlos Daniel deslizou os dedos pela lateral do corpo dela, e correndo-os por suas coxas, adentrou-os debaixo do tecido do vestido e segurou os elásticos da calcinha.

Paulina sentiu o corpo arrepiar-se ainda mais quando lentamente ele deslizou o tecido para fora do quadril dela. Paulina o puxou pelos cabelos, e moveu o quadril para frente, apoiando-se na beirada do banco. Sua respiração ofegante era o veneno para Carlos Daniel, que passou da calmaria a tempestade, tirando com pressa a pequena peça de roupa.

—Senti tanto sua falta... –murmurou ele indo de encontro aos lábios dela. Ele a beijou brevemente e ofegante, afastou-se para mirá-la.

—Eu também. –Paulina o beijou e puxou seu corpo para ela. Seus dedos deslizaram pelo corpo dele, e conhecendo-o tão bem, sua mão tocou-o por sobre a calça. Ele gemeu e agarrou a nuca dela, procurando apoio.

—Santo Deus... não provoque Paulina, Não brinque comigo. –implorou entre os dentes cerrados, e jogando a cabeça para trás, gemeu, desejando estar logo no interior dela.

—Não estou brincando com você... –Ela soltou a fivela do cinto dele lentamente, em uma tortura a qual ela mesma se torturava. Os olhos dela miravam o abdômen dele de forma fixa.

Ele queimando por ela, enfiou os dedos entre o coque do cabelo dela e o desfez, fazendo-o cair em cascata sobre os ombros. Ele enlaçou os dedos ali, e puxou os cabelos dela com força, fazendo-a olha-lo rapidamente.

—Está sim. –sussurrou entre os dentes cerrados, olhando-a com todo aquele desejo estampado. Paulina gemeu alto com o toque dele, e quando seus lábios foram em busca dos dele, ele afastou-se.

—Arg! –grunhiu ele. –Tem que ser Agora!

Carlos Daniel afastou as mãos dela do cós da calça dele, e sem soltar os cabelos dela, e nem desviar seus olhares, desfez o botão e abriu o zíper. Ela, ansiosa, tentou ajeitar-se nos braços dele, movendo-se para melhor recebe-lo. Ela não pode esperar, e tomando as rédeas, colocou as mãos no quadril dele e abaixou o elástico da cueca, libertando aquela maravilhosa ereção pulsante que a desejava.

—Santo Deus, Paulina...venha cá. –grunhiu ele soltando os cabelos dela e em seguida envolvendo sua cintura com o braço. Ele a puxou mais, deixando-a na beirada do banco, apoiada apenas aos pés.Ele soltou a cintura dela e agarrou sua coxa com firmeza, levantando-a para sua cintura. 

Ela, ofegante, agarrou os cabelos dele com uma das mãos, e a outra apoiou ao seu bíceps. Sem mais demoras, ele a olhou nos olhos e com a mão livre guiou seu sexo para a entrada das intimidades dela. Paulina gemeu alto quando o sentiu resvalar por sua entrada completamente molhada. Estava ansiando aquilo mais que tudo. Ele aproximou mais seu corpo ao dela e roçou seus sexos completamente, fazendo-a puxar os cabelos dele.

—Carlos Daniel... eu... eu estou sensível... –confessou ela. –Não sei se suporto isso muito tempo... ah Carlos Daniel! –gemeu alto quando ele colocou a ponta de seu sexo exatamente onde ela desejava.

Quando ela agarrou as unhas ao braço dele, e sua outra mão puxou a cabeça dele de encontro a sua, colando suas testas, ele não pode mais esperar. Carlos Daniel pressionou seu corpo contra o dela, e enquanto os gemidos de Paulina ecoavam pela cozinha, ele a penetrava lenta e deliciosamente.

—Amor... –gemeu ela com os olhos fechados e os lábios entreabertos.

—Você está tão... tão... deliciosa. –sussurrou ele pressionando com força seu corpo ao dela, tocando-a mais profundo.
Ambos gemeram com o toque, e quando ela contraiu o corpo clamando por mais, ele começou a fazer estocadas rápidas e fortes. O som dos corpos batendo um contra o outro dispersavam-se no ar, deixando ambos mais excitados ainda.

Paulina ofegou quando ele agarrou firme em uma de suas coxas e a puxou mais para cima, tocando-a o mais profundo possível.

—Ah! Carlos Daniel! –gemeu ela agarrando-se a ele. –Estou te sentindo tanto!

—Eu sei meu amor, eu sei... Droga Paulina! És tão maravilhosa. Amo estar dentro de ti.

—Amor... eu... ah! –gemeu movendo-se debaixo dele.

—Vamos lá meu amor... –pediu ele com a voz rouca, mantendo suas testas coladas, acelerando ainda mais os movimentos que seu corpo fazia de encontro ao dela. Paulina abriu os olhos e colocou sua mirada de encontro a dele, perdeu-se ali, e gemendo sem controle apenas implorou 

—Por Favor... Eu... Estou quase lá! –gemeu ela jogando a cabeça para trás.

—Vamos Paulina... Vamos, amor meu... Pra mim. –pediu ele entre os dentes cerrados, sem deixar de fazer aquelas fortes estocadas que concedia a ela.

—Carlos Daniel! –gritou deslizando seu rosto pelo dele, e logo mordendo seu pescoço.

—Não espere... vamos amor meu, vamos Paulina... te quero tanto. –murmurou ele ofegante, falando no ouvido dela, enquanto seu corpo firmava-a estocando mais e mais fundo.

Paulina agarrou-se mais a ele e não pode mais esperar. Enquanto seu corpo batia ao dela, fazendo-a temblar debaixo dele, ela alcançou o ápice do prazer, explodindo entorno daquele homem que tanto amava. Os espasmos dela permaneceram. Ele diminuiu o ritmo do movimento que fazia, entregando a ela todo o prazer possível. Seu corpo parou e ele deixou seu membro ainda completamente ereto no interior dela. Seus lábios mutuamente se buscaram, e Paulina o beijou com todo aquele amor contido. Moviam-se um contra o outro em uma carícia delicada, mas completamente excitante.

—Te amo. –murmurou ela colando suas testas, deixando os olhos cerrados.

—Amor meu. –sorriu ele beijando-a outra vez. Seus lábios moveram-se em um beijo terno, mas que logo tomou proporções maiores. Carlos Daniel sentiu

Paulina contrair seu corpo ao redor dele, e ele gemeu com os lábios colados a ela. Ela o afastou alguns centímetros e mirando-o nos olhos, entregou um olhar escuro, perdido em desejo. Seus lábios buscaram os dele. Ela o mordeu o lábio inferior e o puxou para si. Seus braços o abraçaram carinhosamente, mas logo o puxaram com força e desejo, fazendo-o mover o quadril e pressionar seu sexo mais fundo no interior dela. Paulina moveu-se debaixo dele, sentindo-o mais ainda dentro de si. Era Maravilhoso. Desejando ama-lo mais uma vez, apenas propôs a ele:

—Vamos lá para cima? –perguntou ela com a voz baixinha, mínima.

—É o que mais quero.

 

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Carlos Daniel quase não podia acreditar no que estava passando entre ele e sua amada Paulina. Agora, depois de tantas jogadas dolorosas do destino, eles estavam outra vez um nos braços do outro, e logo, teriam outro bebezinho, outra prova de amor. Com a voz rouca e temblando ele a ouviu sussurrar um “então vamos” e ali, perdeu o juízo completo. Movendo-se um pouco, afastou seu corpo do dela lentamente, retirando seu membro completamente ereto de dentro dela. Paulina ofegou com sensação e ao mirá-la, a viu com a respiração acelerada outra vez. Ele, sem deixar de mirá-la nos olhos, tirou as calças que estavam ainda presas aos seus calcanhares. Seu corpo clamava por sentir todas aquelas sensações que apenas a mulher de sua vida era capaz de dar, apenas Paulina.
—Vem. –murmurou ele.
Carlos Daniel enlaçou com uma das mãos a coxa de Paulina, e com a outra sua cintura. Ela, agarrou-se enlaçando os braços ao pescoço dele, firmando-se ali. Suas intimidades se roçaram quando ele a ergueu nos braços, e ambos prenderam na garganta um gemido. Com passos largos, Carlos Daniel dirigiu-se até a escadaria. Paulina recostou-se a ele, colocando sua cabeça sobre seu ombro. Ele subiu cada degrau com todo o cuidado possível, enquanto seus lábios dedicaram-se a beijar o pescoço dela entre os cabelos.
—Seu apartamento é enorme... –murmurou ele com a boca entre os cabelos dela.
—segunda porta a esquerda. –sussurrou com um pequeno sorriso.
—Bom. –murmurou sorrindo.
Carlos Daniel caminhou até a porta do quarto, e sem soltá-la a abriu. Paulina soltou uma das mãos do pescoço dele, e correu os dedos pela parede, ligando os interruptores de energia. Os olhos de Carlos Daniel brevemente correram pelo quarto, observando tudo. Ele caminhou até o banheiro, e ela esticando o braço empurrou a porta, abrindo-a. Paulina afastou sua cabeça dos ombros dele e buscou seu olhar. E quando ela o encontrou, ele lentamente foi soltando-a no chão, fazendo o tecido do longo vestido cair embolado aos pés dela. Carlos Daniel fechou os olhos por alguns instantes, afastando seus corpos um do outro. Suas mãos deslizaram por ela, com calma, sem pressa. Paulina fechou os olhos recebendo cada toque dele em sua pele. Carlos Daniel tocou o rosto dela e deslizou as mãos pelo pescoço de Paulina. Ela engoliu em seco quando os dedos dele tocaram sua garganta, e ele sentiu a respiração dela acelerar quando tomou um de seus seios entre as mãos. Ele deslizou as mãos mais abaixo, repousando-as uma de cada lado de sua cintura. Paulina temblou, e abrindo os olhos, o encontrou mirando-a.
—Tão linda. –murmurou antes de puxar o corpo dela contra si, chocando-os.
Paulina engoliu um gemido, e seu corpo imediatamente ouriçou-se a senti-lo quente e excitado. Ela fecha os olhos outra vez, sentindo a respiração acelerada dele de encontro a sua pele. As mãos de Paulina deslizaram pelo peito suado dele, e descendo por sobre as costelas, correu-os mais abaixo, até o cós da cueca que ele ainda usava. Seus dedos ali brincaram com o elástico, e seus lábios se entreabriram automaticamente, buscando os lábios dele. Carlos Daniel os tomou carinhosamente, roçando-os um ao outro, maravilhando-se naquele sabor que tanto almejava em novamente sentir. Os lábios de Paulina o tomaram, e suas mãos procurando mais toque, puxou a cintura dele para si, pressionando seus corpos. Carlos Daniel ofegou ao toque dela, e seus dedos a agarraram firme.
—Tire isso. –pediu ela em um sussurro, deixando os olhos fechados, voltando a tocar os dedos no elástico da única peça que ele vestia. –Quero te sentir.
Ele, sem pensar uma vez mais, soltou a cintura dela e tirou rapidamente a cueca. Seus dedos voltaram para a cintura dela, e assim, deu um passo a frente e tocou seus corpos outra vez. Paulina entreabriu os lábios, sentindo-o tão quente e pronto para ela.
—Te amo tanto Paulina, tanto. –sussurrou ele antes de beijá-la possessivamente.
Paulina entregou-se a ele daquela maneira que apenas ele era capaz de deixa-la, daquela maneira que ele a conhecia tão bem. Seus lábios se moviam contra os dele encaixando-se perfeitamente, de uma maneira excepcionalmente perfeita. Paulina agarrou-se ao pescoço dele deslizando os dedos por entre aquelas madeixas negras. Carlos Daniel empurrou o corpo dela para trás, fazendo-a caminhar até a parede de vidro. As costas de Paulina tocaram o vidro e ela acabou soltando um pequeno riso ao sentir a superfície fria.
—Gelado. –murmurou ela com um pequeno sorriso, sem afastar os lábios dele.
Carlos Daniel, correu os dedos pelo vidro esfumaçado e logo conseguiu achar a trava. Puxando Paulina, ele deslizou a porta de vidro, e logo, a empurrou novamente, colocando-a dentro do box de vidro. Paulina virou-se e o fez tocar as costas na parede fria. O Corpo de Carlos Daniel arrepiou-se completamente, e seus músculos enrijeceram-se ao toque dela. Uma das mãos de Paulina suavizaram o toque entre os cabelos dele, e correndo os dedos pela pele dele, o afastou dali. Quando os dedos dela afastaram-se da pele dele, poucos milésimos depois a agua quente caiu sobre eles, deixando-os completamente imóveis sobre ela.
—Quente. –murmurou ele com o mesmo sorriso que ela lhe entregou anteriormente.
Paulina sorriu com os lábios a centímetros dele, e mesmo com a agua que caia sobre o rosto dela, ele pode ver seus olhos marejando. Como em um impulso, ele viu quando os lábios dela temblaram, e o choro veio a tona. Seus braços o envolveram e seu rosto mergulhou na pele escura de seu pescoço. O Som de seu choro invadiu os pensamentos dele, mas ele ficou em silêncio, apenas abraçado a ela.
—Senti tanto sua falta. –murmurou ela com a voz embargada.
—Eu também. Muita falta. Sabe, -ele afastou o rosto dela de seu corpo, buscando seu olhar. Seus dedos tocaram a face dela, acariciando cada curva. –Quando te vi pela primeira vez com, hm... o Juan, vi como era lindo o teu mundo quando estava com ele. Vi você sorrir. E foi lindo. Senti-me um lixo pela maneira que havia te tratado. Você tem razão, eu te deixei feridas, Mas quando você foi embora, entrando naquele voo, levaste meu mundo, e meu mundo é você.
As lágrimas voltaram ao rosto dela, e com a voz ainda rouca, ameaçando chorar, ele continuou:
—Me deixaste em um abismo, e ali, não tive mais saída. Fiquei em pedaços. Não me acostumo, sem ti eu nada sei.
Antes que Ele pudesse dizer mais alguma coisa, Paulina aproximou seus lábios e os roçou. Uma fina lágrima correu dos olhos dele, e quando ele abriu os lábios, ela o tomou, beijando intensamente. Sua boca moldou-se a dele de uma maneira que o alucinou, e transmitindo tudo o que desejava em um beijo, desligou o chuveiro, sem cessar o toque entre eles. Paulina o abraçou com força, como se tentasse marcar seu toque a ele. Carlos Daniel sentindo tudo que ela queria e necessitava a tomou nos braços, levando-a de volta para a cama. Seus lábios se descolaram quando ele a ergueu. Seus olhares se encontraram, e Paulina envolveu a cintura dele com as pernas. Seus braços apoiavam-se aos ombros dele e seus dedos deslizaram pelos cabelos escuros. Seus olhares se confrontavam, perdidos um ao outro, e suas respirações, ofegantes misturavam-se uma com a outra.
Carlos Daniel, segurando-a firme, beijou seus lábios brevemente e caminhou até o quarto com ela em seus braços. Cuidadosamente, a largou sobre a cama, repousou seu corpo sobre o dela. Paulina com uma fome de outro mundo, agarrou firme em seus cabelos, puxando os lábios dele para ela. Com voracidade, adentrou a boca dele com a língua, clamando por mais toque. Carlos Daniel pressionou seu corpo contra o dela, tocando suas intimidades, roçando-as em um perfeito embalo. Paulina gemeu sem deixar de beijá-lo quando o sentiu palpitar entre as pernas dela. Ela sentiu seu corpo contrair-se, ficando completamente úmida e pronta para ele.
—Pensei que nunca mais iria te ter assim... –murmurou ele ao descolarem seus lábios, deslizando-os pela pele clara que tinha nos braços. -...nos meus braços, em uma cama.
—Eu também pensei. –murmurou antes de gemer, quando ele lhe tomou um dos seios entre os dedos, e logo, o levou até a boca.
Carlos Daniel se dedicou a deliciar-se com aquela mulher que tanto amava. Após tanto tempo se tê-la nos braços, parecia que o mundo ao redor deles outra vez tinha parado, existindo apenas os dois ali. Sua boca mordia, lambia e chupava sem dó algum os seios da amada, e enquanto seus lábios brincavam com um, seus dedos provocavam o outro. Paulina com uma das mãos arranhava as costas dele, e com a outra puxava seus cabelos. Seu corpo contorcia-se debaixo dele delirando por outra vez senti-lo. Tudo era simplesmente maravilhoso.
—ah... –gemeu ela quando ele mordiscou com mais força um dos seios dela e inclinou o corpo, roçando suas intimidades. –Se você não parar, eu... ah... por favor... –Suplicou ela com a garganta seca.
Ele continuou. Seus dedos e sua língua hábil provocavam os seios dela sem piedade. Seus dentes se roçavam ali arrancando os mais profundos gemidos dela. Quando roçou suas intimidades novamente, após o pedido dela, Paulina começou a mover-se debaixo dele em busca de seu prazer. Ele disposto a entrega-lo quantas vezes ela quisesse, deslizou a mão livre para o ponto mais sensível dela.
—Ah! Droga Carlos Daniel! –gritou ela entre um gemido. -Perto! Muito perto! –arqueou-se a cama, correndo as unhas pelas costas dele.
Carlos Daniel não parou de mover-se sobre ela, roçando suas intimidades e tocando seus dedos no ponto mais sensível entre as pernas da amada. Paulina puxou os cabelos dele para cima, trazendo-o para si. Ele não parou de mover-se, e quando ela o tomou os lábios, beijando-a com fome e pressa, Paulina cravou as unhas nas costas dele entrando no êxtase do prazer. Carlos Daniel parou o movimento sobre ela bruscamente, e quando pressionou firme os dedos entre as pernas dela, ela chegou ao prazer completo, gemendo alto e gritando o nome dele.
—Você ainda vai me enlouquecer... –murmurou ele ofegante, depois de alguns segundos passados, deitado sobre ela, acariciando ainda entre os dedos um de seus seios, massageando-o.
—Eu? –perguntou ela de olhos fechados, com a cabeça jogada para trás, enquanto uma das mãos acariciavam os cabelos dele, e a outra repousava sobre a cama.
—oh sim... você. –A beijou brevemente.
—Creio que posso dizer o mesmo. –sorriu mordendo o lábio, e logo em seguida soltando e erguendo a cabeça, buscando o olhar dele.
—Sabe, -Ele baixou o rosto sobre ela e mordiscou o seio que tocava. -Eu poderia fazer amor contigo a madrugada inteira. –a olhou com aquele sorriso de canto que a deixava arrepiada.
—Oh sim, isso seria... hum... muito bom. –sorriu para ele.


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Notas finais do capítulo

E ai, mereço comentários? jajajaj beijos pessoas, e façam as paradinhas ai, ok? bj bj