[EM HIATUS]The Walking Dead - Journey No End escrita por SophieAdler


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Tudo bom com vocês?
Esse capítulo quase seria postado amanhã, ontem eu não estava bem.
Mas já melhorei e consegui terminar ele a tempo e aqui está ele!
Espero que gostem!



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—E então? Como é que vai ser? – Perguntou Tony, forçando o cano da sua Colt. 45. Nos cabelos negros de Paul.

Droga! Droga! Droga!, continuava ele repetindo isso sem parar. Sua situação não era nem um pouco favorável. Olhou para sua esposa, Allyson, que também estava com uma arma apontada para a cabeça, e olhou para sua filha, que demonstrava estar assustada com aquelas pessoas.

Respirou fundo, encontrando as palavras certas.

—Okay, okay... Calma... Calma... – Parecia estar dizendo mais para si mesmo do que para Tony. – Eu acho que... Que isso aqui não passa de um mal entendido.

—Ah, é mesmo? E como esse “Mal entendido” foi resultar na sua arma apontada na cabeça da minha filha? – Paul abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu dela. Estava com medo de falar algo de errado e resultar na sua própria morte ou na morte da esposa. Aquilo era constrangedor demais para ele e Tony já estava perto de perder sua paciência. – Anda, me responda! Fala logo!

Percebendo que aquilo não iria terminar bem para nenhum dos dois lados, Alice faz algo imprudente: Se vira rapidamente e puxa a Mossberg 500 das mãos de Paul, engatilhando a arma e apontando a mesma para ele.

—Pai, espera. Não faça nada com ele. Com nenhum deles. – Pediu a filha olhando para Tony, soltando uma das mãos da arma, ainda a segurando e se afasta alguns passos. Agora podia ver melhor a fisionomia do homem que lhe ameaçado. Paul tinha cabelos escuros, tinha uma barba precisando fazer, olhos azuis claros. Vestia uma camisa social preta de mangas compridas e aberta. Por baixo, vestia uma camiseta azul escura, calças jeans cinza claro com alguns rasgos nas barras e coturnos masculinos na cor marrom. Estavam um pouco desbotados. – Eles pensaram que eu tinha feito algo com a filha deles. Não pode culpá-los e nem ameaçá-los por se sentirem assim. E mais uma coisa... – Dizia ela agora, alternando seus olhos entre Paul e Allyson. – A filha de você está com um machucado no braço. Não é uma mordida e eu apenas ia tratar dele quando vocês apareceram. Foi apenas isso.

Todos se olharam, com exceção de Alice e das duas crianças, se olharam por alguns segundos e depois olharam para a ruiva. Por alguns instantes, Laura pensou em abaixar sua arma e guardá-la, mas como Tony não o fazia, ela achava melhor seguir o mesmo raciocínio do marido.

—Se era apenas isso mesmo, então por que você disse nada quando lhe perguntamos? – Perguntou Allyson demonstrando um pouco de irritação, enquanto checava o braço de Kimberly, vendo ali o tal machucado, agradecendo por ser apenas um corte.

—Vocês estavam com uma arma apontada para a minha cabeça! Quem em sã consciência consegue pensar em alguma coisa nessa situação? Eu achei que vocês fossem me matar! – Respondeu um pouco mais alto do que o necessário, mas parece que foi o suficiente para que o casal aceitasse. Suspirou fundo, fechando os olhos para se acalmar. Sentiu algumas pontas em sua cabeça.

”Ótimo! Dor de cabeça! O que falta acontecer agora, meu Deus?, pensou ela, devolvendo a arma de Paul, ao mesmo tempo em que Tony e Laura abaixavam as armas.

Paul se virou para o loiro, o olhando e esticou a mão. Um gesto de cumprimento.

—Paul Garden.

—Tony Knight. – Pegava a mão dele, retribuindo o gesto.

— Eu lamento pelo mal entendido, cara. – Diz o moreno, um tanto envergonhado, passando a mão em seus cabelos.

—Já passou, está tudo bem e eu agradeço por você não ter atirado na minha filha. – Responde Tony, puxando levemente a filha para um rápido abraço.

—E eu por não ter atirado nem em mim e nem na minha esposa. Não saberíamos o que seria dela sem nós dois. Ainda mais agora com o mundo todo fodido.

—Pois é... Eu entendo bem o que você quer dizer. – Responde o loiro acenando positivamente, com um pequeno sorriso, que também é retribuído por Paul.

Alguns poucos metros de onde os rapazes conversavam, Laura ajudava Allyson a cuidar do ferimento de Kimberly, que não ficava quieta no colo de Alice. Brandon estava em silêncio, apenas observando.

—Filha, por favor... Deixa a mamãe cuidar do seu machucado para que ele não fique pior. – Dizia a loira tentando passar um lenço úmido de água (Laura havia molhado apenas a ponta do lenço) para tirar o excesso de sangue e limpar o resto quando estivesse com materiais mais apropriados.

—Mas está doendo! – Reclamava a menina, apertando os olhos, franzindo a testa e fazendo o maior bico.

Brandon soltou uma pequena risada com aquilo e logo recebeu um olhar de reprovação de sua mãe, que o fez parar.

“Peça desculpas”, foram as palavras que se formaram nos lábios de Laura, sem que ela precisasse emitir algum som. O menino percebeu que errou ao rir de Kimberly, respirou fundo, se aproximando mais dois passos.

—Me desculpa por ter rido. – Pediu ele sincero, recebendo um aceno positivo de Laura.

A pequena olhou para o menino. Ele era um pouco mais alto do que ela e parecia ter a mesma idade que ele. Fazia tempo que ela não via outra criança e muito menos brincava com ela.

—Tudo bem. Qual é o seu nome? – Perguntou curiosa.

—Brandon. E qual é o seu?

—Kimberly.

—Seu nome é bonito!

—Obrigada! O seu também é bonito!

—Valeu! Você quer brincar? – Indagou um tanto animado.

—Eu quero sim! – A menina olha para Allyson. – Posso mamãe?

Allyson encarava a filha, um tanto sem jeito e sem alguma outra resposta, enquanto amarrava o lenço no ferimento de seu bracinho. Ela olha para Laura e a mesma aparentava estar na mesma situação.

Como elas poderiam negar aquilo?

A verdade é que elas não podiam. Além disso, as duas crianças não estavam pedindo nada demais e, talvez, fosse até bom para ambos. Não era preciso nenhuma das duas mães contarem o passado deles, pois todos sabiam o quanto as crianças estavam sofrendo com tudo aquilo, o quanto aquilo estava sendo difícil para eles. Ainda eram pequenos e não conseguiam entender direito tudo o que estava acontecendo e porque as “pessoas” estavam agindo daquela forma. Muitas das coisas, pareciam terem sido proibidas pelos pais: Não pode gritar, não pode fazer barulho, não pode falar muito alto, não pode rir muito alto, não pode correr (A menos que seus pais mandem)... Basicamente, quase tudo o que uma criança costuma fazer e que agora não podiam mais.

Soltando um longo suspiro juntas, as duas mulheres permitem com um aceno. As crianças abrem um largo sorriso e saem correndo para brincarem.

—Alice, fica de olho nos dois. – Pediu Laura. – Qualquer coisa, é só gritar, okay?

A ruiva solta um suspiro, um tanto revoltada e vai caminhando até eles.

—Laura, se quiser, eu olho... – Começou Allyson.

—Não, tudo bem. Ela dá conta. Confio nela e, a conhecendo como eu, eu sei que ela prefere isso a ficar sem fazer nada.

—Entendi...

***

—Vem Brandon! Vamos ver os sapos! – Diz Kimberly sorridente, chegando perto da lagoa.

No meio do caminho, a menina havia mencionado essa lagoa e que nela havia vários sapos, pulando e coaxando. Brandon gostou da ideia e ficou bem animado para vê-los.

Alice estava logo atrás deles, revirando os olhos. Ela detestava os sapos e tinha muita raiva de quando viajava com seus pais para a chácara de sua avó e seu primo pegava um desses anfíbios e jogava em cima dela ou deixava na cama dela. A ruiva sempre queria matar seu primo por causa disso.

—Alice, olha esse sapo! – Diz seu irmão, a despertando de seus pensamentos, enquanto segurava um sapo a uma certa distância dela. Ele sabia o quanto ela tinha medo e nojo, então não ficava atormentando ela com isso.

—Ele é feio e nojento. Igual aos irmãos dele. – Respondia com uma careta, fazendo as crianças rirem.

Com o sapo em mãos, o menino foi até sua nova amiga, colocando o sapo das suas mãos no chão e foi o que ela segurava.

—Nossa! Esse é quase azul! Que maneiro!

—Eu gostei dele! Ele vai ser meu bichinho de estimação!

—Eu também quero um igual! Onde você pegou?

—Ali naquele canto, acho que tem muitos.

—Legal! Vou pegar um.

Todo confiante, o menino foi até o canto indicado por Kimberly, se agachava, procurando um sapo igual ou parecido com o que ela estava e logo o encontra. Com um sorriso largo, ele o pega, mas percebe que tinha algo errado. Aquele sapo não estava respirando. O virou com cuidado e se assustou com o que viu.

—Alice! – Gritou pela irmã, que logo foi até ao seu lado.

—O que foi? O que... – Assim que viu o sapo com parte da cara e uma das patas comidas, sentiu um nó no estômago e rapidamente, olha para os lados, procurando o zumbi que havia feito aquilo. Era muito recente, o que indicava que ele estava por perto.

Ou que mais estavam por perto.

—Hã? – Resmunga Kimberly, olhando para os lados. Ela tinha escutado alguma coisa. Deixou o seu sapo no chão e caminhou até o lugar aonde vinha o barulho.

Ajoelhado sobre as folhas secas, lama e partes decepadas de sapos, esquilos e outros animaizinhos pequenos, estava um zumbi devorando a barriga de algo, que não era mais possível ser identificado. Não havia notado a presença de Kimberly, até ela soltar um grito alto.


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Notas finais do capítulo

Kimberly: http://vignette4.wikia.nocookie.net/vampirediaries/images/8/85/Mckenna_Grace.jpg/revision/latest?cb=20150419145729

Allyson: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/4f/0e/94/4f0e9458e0b6a5e2cc8ff5ce35a3e703.jpg

Paul: http://vignette1.wikia.nocookie.net/once-upon-a-time/images/9/96/Colin2015.jpg/revision/latest?cb=20150719143447&path-prefix=pt

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Beijos e até o próximo capítulo!



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