– Preparada para o baile.

– O baile é daqui a dois dias. Chris alguém sabe o que aconteceu sábado?

– Não, ninguém comentou mas ninguém vai descobri, tenho que ir aula de inglês.

– A minha também vamos. Disse pegando o braço de Chris indo para a sala. Entramos e o professor ainda não tinha chegado, as meninas passavam maquiagem para impressionar o professor, o final de semana foi chato domingo era para nos irmos ao orfanato o Chris teve que sair com a mãe dele e meu pai continuava em coma.

– Bom dia alunos. Ele estava diferente seu cabelos negros ficavam de lado agora formava um topete ele vestia igual a um nerd usando um óculos com uma blusa social e uma gravata borboleta e uma calça xadrez vermelho e azul e um topete não entendi porque ele estava vestido assim ? Eu acho por causa do assédio dos dias anteriores. As meninas paravam de se fantasiar de palhaço, eu ri do desespero delas quando viu ele entrar, só eu que não ligo para essas coisas?

– Bom dia professor! Gritei sem querer, tampei a boca na mesma hora que todos me olharam, o professor me olhou e sorriu um sorriso encantador, eu devo de derretido igual manteiga seus olhos mesmo com os óculos dava para vê cor de mel misturados com verde brilharam me lembrou um noite estrelada. Sorri de volta as meninas ficaram murmurando.

– Abram o livro na pagina 267. Disse ajeitando os óculos A aula passou rápido, o professor ficou me encarando a aula toda Chris ta com raiva dele ficava falando " o professor não é lá essas coisas" " para de olhar para ela seu " não vou falar o resto porque é feio. Dava umas gargalhas baixinhas Chris me olhava com raiva também. Saímos da aula para a próxima, seu armário era do lado do meu peguei meu livro de biologia.

– Hahahaha hahha, o que foi aquilo na sala?

– Nada, o professor ficou olhando para você a aula toda com admiração não gostei. Antes de responder fui interrompida com o cheiro forte de perfume feminino que eu gosto de chamar de Perfume de Cobras.

–Excluidinha pode tirar seus olhos dele. Disse apontando para mim me acusando.

– Quem é seu Amy? Ela me olhou fixamente com seus olhos castanhos quase preto.

– O Zach sua anta, eu vi vocês trocarem olhares, não sou tonta- Ô vontade de socar o nariz plastificado arrancar seus lindos cabelos castanhos dourados- Você já tem o lindo do Chris, eu to de olho em você. Fez um sinal de vigia para mim.

– Você vê coisas Amy.

– My vamos. Rebecca apareceu toda simples com uma calça jeans e uma blusa verde, sua pele pálida parecia ter mais cor e seus cabelos pretos mais curtos caindo no ombro seus olhos castanhos claros demonstrava culpa e tristeza em me ver.

– Já vou Rebecca to resolvendo negócios aqui. Rebecca é super legal tirando o fato de seguir a cobra mãe, fomos amigas ela e Karen na terceira série até a Amy aparecer e captura elas foi até bom agora sei quem são meus amigos ou amigo de verdade.

– Ok vai rápido, estamos te esperando na sala de química.

– Tchau Rebecca. Acenei ela virou o rosto e acenou escondendo o rosto.

– Como eu estava dizendo, fica longe dele.

– Nojenta volta para o buraco da onde veio. Dei língua para ela, idiota, cobra, falsa

– Olha como fala comigo, sua excluída.

– Vai cobra rasteja para as suas crias. Ela virou e me deu dedo que vadia, tenho que me controlar se não eu voou nessa cobra. Forcei minha pernas a andar em sua direção fui impendida de da uns belos de uns tapas nela

. - Não liga para ela. Chris pegou meus braços forçando olhar em seus grandes olhos azuis me acamou um pouco, seus olhos pareciam constelações, galáxias de tão lindos que eram fiquei paralisara fitando seus olhos.

– Tem razão, ela não merece. Ele me soltou e nos separamos eu para biologia e ele geometria. - Chris, seu cabeça de vento. Ele virou e meu deu língua, eu vou zoar ele bastante como dizem zoeira não tem limites. Aula passe logo que chatice professora Jamie é a professora mais chata sempre exigindo de mim . A professora de biologia falava blá blá e mais blá blá blá, eu não gosto dessa matéria mas hoje foi chato demais.

– Natasha preste atenção na aula. A professora bateu tão forte a régua na mesa, quase cai no chão

– Hã?

– Preste atenção, a escola ainda não terminou e amanhã tem prova. Seu rosto de preocupação seus olhos cor de mel me lembravam alguém era tão familiar, ela realmente implicava só comigo porque comigo não tinha uma outra pessoa não.

– Eu estou. Ela voltou para a sua mesa seria me encarando reparei cada feição do seu rosto em dois anos nunca reparei nela ela era linda para sua idade quer dizer ela não deve passar dos 50 anos, seus cabelos castanhos tinham vida seus olhos cor de mel brilhavam sua pele cor de jumbo quase um dourado essas feições me lembravam de algum, cabeça funciona, vários minutos se passaram e nada, aff deixa pra lá.

– Quero que fazem o dever da pagina 593 todo para daqui três dias. Todos resmungaram eu fiquei feliz alguma coisa para fazer sou estranha mesmo não liguem. O sinal tocou e as aulas passavam rápidos sem reparar já estava sentada na mesa no refeitório da escola.

– E aí florzinha?Qual você acha melhor petrita ou florzinha? Ele sentou do meu lado me cutucando

– E você, cabeça de vento ou ventania? Sorri zoeira never ends, ele mostrou a língua Chris não é aqueles meninos que falam palavrões ou mostram sinal obscenos por isso eu gosto de ficar perto dele ele é diferente dos outros meninos em vários sentidos.

– Que esquisito você sempre me chamou de cabeça de vento, coincidência?

– Nada na vida é coincidência, porque você foi o escolhido tem o jeito de ser voado.

– Então minha florzinha, que dia vamos para o orfanato?

– Se me chama de florzinha novamente eu quebro todos os seus ossos.

– Não ta aqui quem falou. Fez sinal de rendimento, olhou para um outro lado e ficou serio olhei para trás e era o professor de inglês, MEU DEUS, sem perceber meu queixo caiu, na sala ele estava igual a um nerd com óculos e tudo e agora com uma blusa polo branca uma calça jeans calçando uma bota preta igual a badboy, ele percebeu o meu olhar e sorriu para mim, sentou na mesa dos professores do lado da professora Jamie

– Baba não. Me assustou pelo menos eu voltei ao normal, aquele professor não é de Deus.

– O que? Fiz de desentendida por causa do ciumento.

– Você acha que eu não vi você ficar boquiaberta. Ele emburrou cruzando seus braços contra o peito.

– Você ta com ciúmes?

– O que? Eu ? Não.

– Então vou falar com o professor rapidinho. Me levantei e sentir alguém me puxar pelo braço.

– Talvez eu possa ta com ciúmes.

– Mas nos somos amigos. Ele me puxou mais perto ficando centímetros do meu rosto sentei de novo, fechei meus olhos senti sua respiração próxima a minha ficamos cada vez mais próximos e o sinal bateu, talvez não fosse a hora sempre que rola um clima tem algo que atrapalhe.- Melhor irmos. Ainda dava para sentir sua respiração.

– Sim. Disse se afastando e indo para o corredor. Segui para o corredor contrário onde ficava meu armário, peguei meu livro de física pensei sobre a minha relação com Chris, encostei a cabeça no armário, eu não sentia que era o Chris porque toda vez que iríamos beijar algo interfere o mundo não queria me ver com ele de alguma forma.

– Ainda tem tempo. Sai dos devandeiros, pisquei vários vezes voltando para o mundo normal me virei para ver quem era.

– Você não desiste né? Fiz cara de nojo, esse menino é enjoado.

– Nunca principalmente com que quero.

– Olha Dylan se você aparecer de novo eu quebro o seu melhor braço.

– Ui to morrendo de medo.

– Não acredita? Peguei seu braço direito e sem esforço fui contorcendo, tentava tira minha mão ouvir o som do osso estalando parei.- E agora?

– Você vai me pagar, quase quebrou o meu braço. Ele correu igual uma gazela para enfermaria. Meninos tem que ser tão dramáticos?

O sinal bateu nos libertando, passei pelo portão da frente esperei Chris no jardim da escola vi a professora de biologia e de inglês juntos de mãos dadas, eles eram tão parecidos ahhhh ele era a pessoa que se parece com ela, perai mãos dada ?

– Olá professores.

– Oi Natasha. O professor de inglês lançou um sorriso tímido, acho que minha reação foi engraçada porque a professora Jamie tava rindo.

– Olá Natasha. Seu sorriso se transformou em cara séria, olhei para suas mãos sem entender- Temos que ir né amor. Ela deu um beijo na sua testa sorri para eles e vi eles entrarem no carro, amor? Zach e ela?, levei minha mão na boca de pasma credo Eu não tenho preconceito dela ser mais velha e só que sei lá os dois juntos.

– E aí alecrim ? Algum colocou a mão no meus olhos tapando a minha visão.

– Você é muito idiota ou o que ? Tirei as mãos misteriosa dos meus olhos e Chris apareceu na minha frente.

– Você ta esquisita, conte.

– O Zach e a professora Jamie juntos. Fiz cara de nojo quase vomitando, ele sorrio vitorioso

– Hahaha, não tenho mais problema. A sua dança da vitoria era ridícula, revirei os olhos e parti para casa logo Chris estava no meu lado

– Ridículo aquilo sabia. Cruzei os braços e sai emburrada.

– Você tem algo para fazer hoje a tarde? Sorriu tímido e me encarou com aqueles olhos gigantes azuis. Meu primeiro pensamento, Chris me chamando para sair, projetei uma eu pequena na mente ela pulava e dançava.

– Não, por quê?

– A gente talvez possa você sabe... Antes de completar um sorriso bobo saiu do meu rosto, ele tava me chamando para sair.- Ir no orfanato hoje a tarde as 16 horas. Eu pensando que ele tava me chamando para sair, concordei e entrei em casa com sempre minha mãe não estava em casa. Tomei um banho rápido coloquei um short jeans uma blusa amarela que caia no ombro e um All Star preto, olhei no meu celular 16 em ponto coloquei meu celular na bolsa do short, cheguei na porta de casa na velocidade da luz abri e Chris me esperava sentado na escadinha da frente.

– Vamos? Corremos na velocidade sobre humana, uma casa de três andares sua pintura era velha ela estava toda destruída por fora apareceu varias crianças e adolescentes brincavam na frente, alguns brincavam de corrida outros de pique pega, todos os rostos demonstravam alegria felicidade, ver aquela casa foi como ter voltado a quinze anos, ali estava algo que me pertence lembra que meu pai falou de ter deixado algo aqui eu nunca esqueci talvez tivesse uma pista de quem somos nossas origens. Olhei para Chris minha mão tremia meu corpo todo tremia, algumas crianças passavam por nos e ria acenando para nos cochichavam nos ouvidos das outras, uma linda menina branca loira dos olhos verdes devia ter seus sete a nove anos parou na minha frente.

– Oi meu nome é Melani eu posso ajudar?

– Claro Melani, quem é o chefe daqui. Respondeu Chris.

– Vem que eu vou mostrá-la, ela esta lá dentro. Melani pegou na minha mão e a de Chris nos puxando para dentro da casa velha. É agora ou nunca tudo vai mudar hoje, pensei.