A casa por dentro é linda as paredes brancas havia um corredor comprido e do lado esquerdo uma escada marrom, Melani nos puxava para o corredor comprido do lado direto só tinha janelas e no lado esquerdo quadro de gente velha o chão era coberto por um tapete vermelho escuro, chegamos em uma sala branca com uns três sofás e uma TV havia cinco portas espalhadas, Melani soltou nossas mãos e entrou na quinta porta a direita sentei no sofá junto com Chris brinquei com meus dedos vendo o tempo passar.

– Vocês podem entrar. A voz fina de Melani ecoou na sala vazia. Entramos me sentir naqueles filmes de terror a sala um pouco escura parecia sala de diretor assustador.

– Podem se sentar. A cadeira se virou pensei que a mulher seria assustadora mas não uma senhora com cabelos brancos seus olhos azuis e com um sorriso a mostra parecendo aquelas feiras - Então porque vieram aqui, vocês são jovens para querem adotar uma criança. Me chamo Roseli mas podem me chamar de Rose

– Rose viemos aqui porque quando éramos pequenos a gente veio para cá. Falei um pouco nervosa.

– Ah sim, querem saber como vieram ou coisa do tipo.

– Sim senhora. Respondeu Chris calmo.

– Seus nomes por favor. A senhora pegou um caderno grande e preto da mesa e o abriu.

– Natasha e Christopher. A mulher paralisou fechou o livro preto nos olhou com os olhos arregalados abriu uma grande sorriso e nos abraçou.

– Vocês, meu Deus, por que não falaram antes que eram vocês?Olhei para Chris que me devolveu o olhar- Vocês foram os primeiros a chegarem no orfanato.

– Como chegamos aqui? Perguntei foi a primeira coisa que pensei

– Em uma caixinha prata estranha, me lembro como se fosse ontem, estava a noite chovendo e ventado muito aquele dia foi doido a mãe natureza descontrolou tinha muito terremotos, chovia muito, os ventos de levar pessoas e um calor de misericórdia foi o dia mais louco que a terra teve, tinha dois dias que tinha aberto esse lugar ouvir um barulho do lado de fora fui ver e tinha duas caixinhas cheguei mais perto ela se abriu e tinha duas lindas crianças. Tomei conta de vocês enquanto estavam aqui.

– Tinha alguma coisa na caixinha além de nos? Perguntei lembrando do meu pai.

– Eu guardo elas até hoje, venham comigo. Se levantou segui ela e Chris também, retomamos o mesmo caminho do corredor para a saída, subimos a escada Rose parou quando chegamos no segundo andar- Não estou tão jovem quando vocês, e vocês, como são suas vidas?

– Muito bem, Chris já vai para faculdade e ainda me falta um ano para ir também.

– O tempo passa tão rápido, peguei esse menino no colo e agora vai para faculdade aposto que seus pais estão orgulhosos

– Apenas minha mãe, meu pai não esta entre nos mais.

– Sinto muito Christopher, borá continuar. Na chegada da escada para o segundo anda do seu lado direito tinha mais uma escada ela são muito longas quem fez essa casa precisa de uns tapas, no terceiro andar tinha várias camas bem arrumadas impecáveis, Rose seguiu em frente no final da sala parou e olhou para cima - Christopher pode me fazer um favor abre aquela porta e tira a escada. Mais escada ? Sei lá só acho que aqui tem escada demais. Chris não hesitou olhei para cima e realmente tinha uma portinha no teto, Chris abriu a porta ele é alto nos máximo ele deve ter 1,80 mas até eu conseguiria abri a porta e olha que eu tenho 1,70 puxou uma escada pequena amem pelo menos ela é pequena, Rose subiu as escada

– As damas primeiro. Chris tentou fazer uma reverência.

– Então você que devia ir primeiro, to brincando. Subi as escadas o lugar cheira a mofo tive que tampar o nariz de tão forte olfato apurado tem suas consequências, Rose mexia com algo fui onde estava, caixas e mais caixas ajudei remover as caixas, o bonito do Chris não ajudou em nada só ficou olhando- Vai ficar olhando ou vai ajudar?

– Estou dando apoio moral, você consegue você consegue. Lancei um olhar mortal para ele que saiu do lugar e removeu algumas caixas. Rose parou um pouco puxou duas caixas prateadas do canto.

– Vocês vieram nisso aqui. Fitei as caixas, estranho como eu coube ali na caixa pequena tem o tamanho de de uma mala pequena, cheguei mais perto dava para ver meu rosto nela toquei e ela se abriu, dentro tinha uma almofada ou parecido bege olhei bem para ela procurando a surpresa que meu pai me deixou.

– Não tinha nada além de nos aqui? Perguntei ainda olhando para a caixa misteriosa.

– Pensando bem tinha sim, uma carta.

– Carta? Perguntou Chris

– Sim, toda borrada mas guardei ela caso vocês aparecessem procurando pista sobre vocês sabem. Retomamos o caminho de volta para a sala dela, varias crianças apareceram pareciam curiosas com a nossa visita, entramos na sala de Rose de novo ainda para mim ela é assustadora, Rose retirou de uma das gavetas de sua mesa dois envelopes amarelos, nos entregou atras da carta tinha o meu nome escrito em uma letra que nem eu conseguiria escrever em tão perfeição.

– Chris eu vou para casa , muito obrigada por nos recebe Rose e cuidar de nos. Abracei e beijei em sua bochecha e sai, no corredor sentir alguém me tocar nas costas.

– Você já vai? Me virei

– Sim Melani. Abaixei para ficar na sua altura.

– Você vai voltar?

– Não sei pequena espero que sim, porque ?

– Eu gostei de você e seu namorado. Quase ri quer dizer eu gargalhei quando disse "seu namorado"

– Pequena ele não é meu namorado, somos apenas amigos. Melani ficou pensativa.

– Você não o ama?

– Não é isso. Tirei uma mecha loira de sua cabelo do rosto, ela estava triste.- Não fique assim.

– Ele é bonito e você também teriam lindos filhos juntos.

– Eu e ele somos apenas amigo pequena, por que esta triste?

– Porque eu sei que vocês nunca voltaram, todos me dizem que vão voltar e nunca voltam

– Pois eu vou tentar ok? Agora me da um abraço. Aquela menina era especial olhei em seus olhos verdes e tive certeza. - Tenho que ir pequena, tchau. Sai de seu abraço com o coração partido mal conheço a menina e abri a porta olhei para trás ela não estava mais lá, estava preste a correr.

– Ei me espera.

– Chris?

– O que aconteceu com você ?

– Nada, você leu a carta?

– Ainda não e você ?

– Não, vou lê em casa. Corremos no estilo sobre humanos e paramos em sua casa. - Então nas nossas mão podem esta a explicação que tanto queríamos

– Eu to um pouco nervoso.

– Eu também. Ouvir o carro da minha mãe chegando, ainda faltava alguns quilômetros para ela chegar- Tchau.

– Tchau. Entrei em casa e sentei no sofá, depois de tanto subir escadas o meu animo de ir para o quarto baixou, liguei a TV e passava um filme o homem de aço. Ouvi a porta se abri.

– Oi filha.

– Oi mãe.

– Como foi seu dia?

– Normal-É vamos dizer que foi normal- E o seu?

– Você esta crescidinha mas vou falar assim mesmo, pro banho agora para o jantar.

– Jantar? Desliguei a TV e prestei atenção nela.

– Sim agora vai. Subi as escada no maior animo, deixei a carta escondida no meu quarto onde ninguém acharia e fui tomar um banho, depois do banho vesti uma calça jeans e uma blusa regata branca com listas pretas e fiquei descalço, desci e o cheiro do jantar penetrou no meu nariz, frango com brócolis a molho branco, sentei de frente para minha mãe, o jantar inteiro foi um silêncio, depois lavei a louça e subi para meu quarto fiz o dever de biologia, química, historia, geometria , musica e por fim francês, esse povo não tem dó dos alunos não, procurei a carta e a abri, Rose tinha razão ela estava borrada olhei de novo o borrado foi formando letras.

Querida Natasha,

Se você estiver lendo isso é porque esta salva, um grande alívio. Deve esta se perguntando quem somos, de onde veio e etc... Nessa carta que te deixei vou explicar um pouco. Você não é quem pensa você não é uma pessoa qualquer, não sei quando tempo se passou mas deve esta passando por esquisitices como super força, audição aguçada, visão aguçada e um olfato muito bom, são sintomas significa que esta preparada para receber meus poderes de dominador da terra, é estranho passei por isso queria poder esta ai para te explicar tudo, continuando, você nasceu em um planeta chamado 4E esse planeta é divido por quatro reinos terra, água, ar e fogo, sou o rei do reino da terra significa que você é a princesa desse reino, óbvio, estamos em guerra contra como chamamos invasores o único jeito de salvar vocês foi mandando para longe onde nunca procurariam, um lugar compatível ao nosso por isso escolhi o planeta Terra. Eu te peço ache os outros três só vocês tem o poder suficiente para nos salvar.

De seu pai e sua mãe Derek e Jasmine