Elementares: Fugitivos escrita por Noxy


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Aqui esta como prometido, eu falei que iria postar dia 27 só que não deu, viajei para uma fazenda e ela não tinha internet, sinto muito. Mas aqui esta



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Acordei da escuridão com uma leve brisa em meu rosto sem vontade abri meus olhos um lindo dia de sol, um campo de alecrim, eu morri? O lugar simplesmente lindo surreal, levantei e apreciei a paisagem.

– Gostou do lugar? Um homem apareceu do nada, não deu para ver seu rosto ainda está um pouco longe.

– Que susto. O homem chegou mais perto, eu conheço ele de algo lugar.- Derek?

– Você me conhece?

– Pai. Corri e o abracei, cara era o meu pai, ele pode me explicar tudo ou até a mais.

– Natasha? O Meu Deus como eu senti sua falta filha, você cresceu tanto. Ele me abraçou de volta, claro que chorei

– Claro já se passaram muitos anos da ultima vez que nos vimos.

– Deve ta se perguntando onde esta? Me afastei encarando o homem que meu deu a vida.

– Acertou.

– Só tem um motivo para qual esta aqui. Você morreu, não se assuste é normal principalmente quando ocorre a transformação.-Olhei para ele sem entender nada, transformação ? Se eu estou aqui e ele também quer dizer que ele também morreu?- O seu amigo Christopher deve ter dito a mesma experiência, falando em transformação você esta pronta?

– Você morreu? Ele baixou a cabeça afirmando, meu pai esta morto? Lagrimas brotaram dos meus olhos, era a primeira vez depois de tantos anos afastados e descubro que esta morto.

– Para a sua transformação. Ele esticou as mãos e pegou nas minhas mãos - Esta na hora filha, você cresceu e amadureceu e agora vai assumi o meu lugar. Meu colar brilhou, o chão tremeu, ele fechou os olhos imitei ele e fechei meus olhos, sentir algo entrar nas minhas mãos sentir poder entra em mim como se algo brotasse em mim algo novo o chão tremeu mais ainda. Abri meus olhos e tudo em mim estava normal, olhei para o meu pai ele sorria.

– Pode me explicar?

– Agora você tem o meu poder, esta completa saberá se defender deles.

– Completa? Deles? Poder?

– Sim, você controla o elemento terra, você veio para esse planeta com um objetivo se salvar e derrotar eles e nos libertar

– Eles quem?

– Não posso falar muito, você irá descobrir não sozinha.- Ele correu em direção ao sol e virou- E mais uma coisa, as aparecias se enganam e também eu deixei algo para você na nave deve tá onde você ficou. Tchau. Disse acenando

– Não, vai fica comigo. Peguei em seu braço, talvez fosse a ultima vez que veria ele.

– Não posso, meu tempo acabou o seu ainda não, te chamei aqui para te transformar, minha missão acabou, me prometa algo. Seus olhos encheram de água assim como os meus.

– Claro.

– Ache os outros dois eles precisam de sua ajuda e do Christopher.

– Eu prometo. A mamãe ?

– Não se preocupe, ela esta bem e diga para o Christopher que o pai dele esta orgulhoso dele. Ele caminhou para frente uma luz apareceu ele entrou nela e desapareceu junto com ela. Cai de joelhos com as mãos na boca não enxergava direito por causa das lagrimas.

– Não vai. Gritei o mais alto que pude. Tudo se escureceu de novo, abri meus olhos com dificuldade por conta da luz aos poucos minha visão foi se acostumando, abri meus olhos completamente tudo era novo o jeito de olhar, ouvir, cheirar, como se fosse tudo claro antes embaçados e agora tudo nítido. Me levantei estava em uma maca no hospital. Chris chorava do lado da cama.

– Eu sei que você me ama, mas não chora. Minha voz estava diferente também. não fina como antes ela tomou forma uma combinação perfeita de grossa e fina. Ele levou um susto caindo no chão, ri de sua cara engraçada.

– Sai demônio que possuiu este corpo. Ele se afastou fazendo o sinal da cruz com os dedos, ri mais ainda.

– Chris para com isso sou eu.

– Demônio sai desse corpo que não te pertence. Me aproximei saindo da cama e tocando em seu rosto e aproximando nossos rostos e bati em seu rosto.- Aiii. Acariciou o seu rosto e me afastei

– Isso por me chamar de demônio, idiota. Me conta as novidades.

– Vamos ver por onde começo você morreu e uma mulher doida queria te matar só isso.

– Me matar ? Deve ser eles.

– Eles?

– Eu vou te falar tudo mas antes vamos sair daqui-Chris apontou para mim.- O que é?

– Vai sair assim? Olhei, é não posso sair com roupa de hospital, procurei minhas roupas no quarto, encontrei escondidas no armário.

– Fecha os olhos.

–Ok. Vesti minha calça e vi Chris com as mãos no rosto e alguns dedos abertos deixando os olhos livres

– Chris sai do quarto. Apontei para a porta, ele saiu com cabeça baixa, safado de uma figa. Sai já pronta para detonar, Chris sentado do lado da porta peguei seu braço e fui a recepcionista.

– A senhora sabe onde fica o quarto de Caleb Dias ? Ela tem algum problema, o suor frio corria em seu rosto, sua pele pálida, olhos arregalados como se tivesse visto um fantasma, esqueci que morri, tem quanto tempo ?

– Vai falar ou vai ficar como se tivesse visto um fantasma.

– Moça vou explicar a situação, ela teve uma para cardíaca e morreu mas alguma coisa a vez voltar, e como ela é teimosa queria ver o pai eu falei com ela ir quando estiver melhor.

– Vou chamar os seguranças. Não dei bobeira fui para trás do balcão e mexi no computador.

– Borá logo, tem gente vindo. Disse me cutucando

– Menino para de ser chato, quarto 274 no segundo andar, vamos. Corremos do jeito doido, 274 tinha uma plaquinha no quarto, entrei meu pai dormia como um anjo com máquinas uma no nariz e outra no braço, cheguei mais perto acariciei seu rosto uma lágrima brotou.

– Na, não podemos ficar aqui. Corremos de novo e quando vi estava em casa- Vai ficar na sua casa?

– Vou, aquilo nunca aconteceu a vida tem que continuar.

– Vai me contar o que aconteceu ? Sentei na escadinha de frente para a minha casa e contei tudo nos mínimos detalhes.

– Ele pediu para ir no orfanato, tem algo que ele deixou para mim.

– Então vamos amanha?

– Precisamos descansar depois de hoje, semana que vem ta ótimo . Ri, é hoje foi um dia bem agitado para todos.

– Como o seu pai sabe que aconteceu comigo também?

– Não sei, ele esta morto. Chorei lembrando da nossa conversa, Chris me abraçou forte lagrimas formaram em meus olhos.

– Quando foi minha vez, o meu pai também me transformou passando seu poder para mim, ele me disse que também foi para um lugar melhor chorei muito não queria que fosse embora, até hoje choro.

– Quando foi isso?

– Na oitava série, ele me disse que era para tentar uma faculdade em Londres foi o que fiz e consegui.

– Perai, seu pai tava mandando você para Londres por que ?

– Os outros. Seu abraço tão confortante ele caiu fora, levantou e se virou de frente para mim limpou as lagrimas.

– Outros? Sorriu de orelha a orelha como se tivesse descoberto algo.

– Sim, os outros elementos, a resposta tão na minha cara.

– Fogo e água. Falei quase um sussurro.

– Por isso fui no Brasil, procurar o elemento fogo soube que teve um incêndio misterioso que quase tomou a cidade.

– Podemos ir para Londres. Levantei falando num tom mais alto.

– Não, eu vou e você fica termina o ensino médio primeiro.

– Vou pensar, é quero terminar e quando terminar eu to lá. Mentir ele não vai me deixar ir, tenho que achar os outros prometi meu pai que faria, tenho que planejar tudo uma desculpa para minha mãe me deixar, quebrar meu cofre, 10 anos guardando dinheiro tem que valer a pena, o endereço dele. Tenho que planejar antes dele ir

– Chris meu pai mandou falar que seu pai esta orgulhoso de você. Uma lágrima caiu do olho de Chris. - Tenho que ir. Entrei em casa, minha mãe assistia TV com uma caixa de lenço, seus olhos arregalaram quando me viu.

– Como?

– Eu revivi e vim para casa. Ela simplesmente não falou nada voltou ver TV, nem um abraço ou que bom que você esta viva, vi seus pulsos cerrarem ouvir seus dentes trincarem.- Mãe você esta bem?

– Ótima principalmente agora que a minha filhinha ta viva. Ela me abraçou, meu estômago roncou ela sorriu para mim e foi para cozinha, segui ela, ela preparava algo parecia nervosa.

– Tem certeza que você ta bem ?

– Não, como você viveu de novo? Parou de fazer sei lá o que e me encarou

– Ninguém me explicou, eu não sei. Claro que eu não vou falar a verdade ela me chamaria de louca ou coisa do tipo.

– Aqui esta. Uma gororoba amarela com uns troços laranja no prato nunca que eu vou comer este troço, toquei varias a coisa com o garfo.- É macarrão moído com molho de cenoura. Só eu não entendi que combinação é essa? Nunca ouvir falar de macarrão moído com cenoura, enchi meu garfo e botei na boca que nojo é ruim deve ser por isso que nunca fizeram um troço desse.

– Pode dormi mãe, deixa isso comigo. Ela assentiu e subiu, joguei a gororoba fora e tirei o lixo para ela não ver que eu joguei a gororoba fora, subi meu quarto tava do jeito que deixei a não ser as caixas papelão no chão.

– Boa noite. Ouvir um sussurro vindo da janela de Chris, ele sorriu para mim aquele sorriso que quase me derreteu outro dia.

– Boa noite Chris. Sussurrei de volta, agora não precisávamos gritar um pro outro só falar normalmente ou sussurrar entenderemos sem dificuldade nenhuma.- Boa noite


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Será que mereço reviews ?



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