Lagrimas escorreram em meu rosto sem piedade era como uma cachoeira, pensei que minhas lágrimas manchariam a carta mas estava enganada, lia e relia a carta centenas de vezes ainda não entrava na minha cabeça ser uma alienígena e a princesa do planeta, mesmo sendo um quarto dele isso explica muita coisa, dobrei o papel de volta para seu lugar e o escondi, sentei em minha cama pressionando os joelhos no peito escondendo a cabeça lembrando da carta e de suas palavras escritas, devem ter se passado horas meu telefone tocou. - Alo. Tirei o cabelo grudado e molhado do rosto, tentei desfasar a voz de choro e acabar com os soluços.

– Leu a carta não foi? Sussurrava com soluços também tinha chorado.

– E você também.

– Lembra daquele dia que eu dei a hipótese a de sermos alienígenas?

– Sim, é tudo uma loucura.

– O que?

– O que Chris? Tudo do começo ao fim, e se os invasores vierem atras de nos nem sabemos o que podemos fazer e ainda temos que encontrar os outros dois.

– Os outros dois eu tenho em mente e você treina seus poderes e depois te trazer para cá, os invasores não sei nem sei como são - Falando nos outros tinha tudo planejado ir atras deles o pai do Chris nos deu uma pista talvez eles ou um deles possam esta em Londres chequei meu cofre tem mais de quatro mil dólares e uma desculpa visitar o Chris tenho tudo planejado nada pode da errado, ou pode?

– Alo?

– Oi, viajei um pouco. Tchau

– Tchau. Pulei da cama olhei no telefone já eram 3:45 da madrugada, fui no banheiro me olhei no espelho pareço um zumbi, olheiras profundas parecendo um buraco sem fim uma bela noite de sono deve da um jeito nisso. - Preparada para o baile - a voz de Chris ecoou em minha mente na minha volta para o quarto, o baile eu só tinha um vestido amanha eu compro um salto para combinar com os vestido preto tomara que caia tirei a caixa do meu armário retirei o vestido apreciei e reparei na lateral um desenho dourado podia ser simples mas lindo, o coloquei de volta no lugar deitei na cama e dormi sem demora. Acordei com uma nova música do despertador acordei disposta sabendo quem realmente era sem mentiras segredos, fui no banheiro e me olhei no espelho e sem olheiras aproveitei e escovei meus dentes, vesti um vestido cinza em cima a saia dele azul escuro de bolinha brancas, milagre, uma meia calça preta e calcei uma bota baixa preta. Desci as escadas até a casa de Chris em velocidade sobre humana sabendo que não tinha ninguém ali. Bati e bati e nada ele abriu com cara de sono pronto para escola.

– Vamos muchacho.

– Muchacho ? Parece que tem alguém animada. Corremos até uma esquina antes da escola ainda não tinha batido o sinal. - Amanha o baile, preparada?

– Prepara para tudo querido, minha aula agora é com o senhor Jason.

– Física? Para minha sorte a minha é com a Marta

– Serio, matemática ? Ok eu prefiro o de física. O sinal bateu e como sabem partiu aula de física, fui a primeira a chegar sentei no fundo onde ninguém me perturbaria, logo veio o resto e se espalhou na sala Amy sentou do meu lado acho que ela não me viu.

– Se perdeu? Me ignorou completamente cínica também queria o que "me perdi porque sou a pessoa mais tonta deste mundo". Pela a primeira vez a aula foi legal o professor Jason não tava chato, como Albert Esteins diz quando você agrada de algo passa rápido e quando você detesta algo o tempo não passar as aulas foram rápidas e agradáveis, o sinal batendo avisando do intervalo fui direto para o jardim de trás da escola e sentei no pé de uma arvore.

– Oi. Apareceu um menino lindo na minha frente, perai aí.

– Eu queria pedir desculpa por ser um menino mimado e tudo bem se você não quiser ir no baile comigo. Sua cara era de cachorrinho que fofo se não fosse ele apertaria sua bochecha corada.

– Tudo bem, pelos menos viu o quão foi mimado. Dylan se sentou do meu lado

– Eu queria que fosse comigo porque eu preocupo com você e sua segurança. Pensei nos invasores será que ele sabe de alguma coisa ou será que ele é um de nos?

– Não entendi o que quer dizer.

– Deixa pra lá você não vai entender - Pode me falar, você ta falando de mim.

– Não, tenho que ir se cuida. Beijou a minha cabeça e se foi, menino esquisito quem será Dylan Stoks um de nos ou um invasor?

– Sonhando?

– Talvez, senta aí alienígena.

– Ok alienígena floral. Bati em seu braço com força- Machucou Um silêncio permaneceu sobre nos, ainda pensava no Dylan e nos outros como será eles? Legais, irritantes, chatos, divertidos to muito ansiosa para conhecê-los.

– Na, na acorda o sinal já bateu. Sentir alguém me balança, sai do transe ainda estava na escola, pisquei varias vezes

– Anda levanta.

– Hã? Onde estou?

– Na escola sua anta. Levantei com a ajuda de Chris, será que voei por tanto tempo?- Qual è a sua aula agora?

– De música, não precisa me levar eu sei me vira.

– A minha é com a professora Jamie, troca comigo.

– Eu não boa sorte. Saímos de lá e fomos direto para o corredor, vi Dylan nos olhar de longe com expressão de da medo deu até arrepio, entrei na sala de música e atrasa.

– Atrasada, detenção de uma hora

– Mas professor Claus foi só um minuto para de ser chato.

– Um minuto que fez diferença.

– Vai se ferra Claus. Isso se chama V1D4 L0c4 ou mais chance de ir para diretoria

– Agora senta e fica quieta. Sentei no canto, peguei meu caderno de música e comecei a escrever uma música nem sei da onde sai inspiração tem um tempo que isso começou quando as minha esquisitices apareceram eu precisa me expressar de alguma forma foi quando me veio a idéia de escrever música, ninguém sabe disso nem Chris é um segredo que guardo comigo a sete chaves não quero que ninguém saiba.- Senhorita Dias piano por favor. Fechei meu caderno andei até o piano, abri a partitura e toquei Someone Like You da Adele.

– Pronto? Falei me levantando.

– Você sabe porquê eu pedi para tocar? Não né, viu como um minuto faz a diferença era um teste para escolher quem vai tocar na apresentação na sexta.

– Faltando três dias para acabar as aulas?

– Sim, foi uma decisão de ultima hora e escolhi você, e invés da detenção vai treinar.

– Ta bom melhor que detenção. Sentei no meu lugar e retornei a escrever, o sinal bateu sem pensar duas vezes peguei minha coisas e sair, meu armário não era longe da sala de música peguei meu livro de historia e química e no final da aula teria prova de biologia.

– Oi. Derrubei meus livros de susto, o professor ta fazendo o que aqui?

– Você me assustou, o que faz aqui ? Disse enquanto pegava meus livros do chão com a ajuda do professor, olhei melhor para ele estava igual da ultima vez que o vi vestido igual ao um badboy.

– Hoje eu estou livre sem aulas, só vim ver Jamie e passei por aqui e te encontrei. Sorriu passando a mão nos cabelos com cuidado para não desfazer o topete, um dia desses ele mata alguém com esse sorriso

– Ela é sua namorada?

– Quem?

– Você sabe a professora Jamie. Por que eu tava perguntando isso nem é da minha conta se eles namoram ou não.

– Jamie? Fez uma careta só eu que não entendi.

– Não ela é....

– Zach aí esta procurei você por todas as partes. A professora Jamie apareceu como um fantasma, ela e Zach desapareceram do corredor de mãos dadas. Andei até a a sala de historia minha sorte é que o professor Leandro ainda não tinha chegado. As aulas passaram rápidos e fui para a sala de música mas antes tenho que avisar o Chris para ele não me esperar, liguei para ele.

– Alo? Chris hoje você vai sozinho para casa.

– Por quê? O que você fez agora?

– Eu passei no teste de música sem saber e em fez de detenção eu vou passar uma hora treinando para sexta.

– Então 15:45 me encontra no campo perto da floricultura da dona Grinalda.

– Pra que ?

– Treinar nossos poderes um dia temos que começar, agora anda para sair dai mais rápido, tchau.

– Tchau. Desliguei o telefone e entrei na sala de música que tinha ninguém só eu e o piano, abri a partitura a música Someone Like You, eu sei essa música de trás para frente não preciso treinar ok so um pouquinho, toquei a música umas dez vezes e já tinham se passado meia hora cansei daquilo e abri meu caderno de musica.

Every time I close my eyes some how I can see you.

Maybe you are just a Dream.

I trie to get you but you escape from my hands

Why you escape We are far and the same time close.

Minha inspiração travou como sempre, eu não tenho tempo para escrever musicas nas aulas eu presto atenção querendo ou não em casa a inspiração não vem de jeito nenhum é difícil escrever musica talvez eu tenha que parar não sirvo para isso. Nem percebi mas a detenção tinha acabado já tinha vinte minutos, corri até em casa tomei um banho e vesti uma roupa confortável para o treinamento, em velocidade sobre humana consegui chegar a tempo, Chris estava sentado na grama olhando para o céu.

– Cheguei!

– Até que enfim pensei que não sairia de lá tão cedo.

– Como vamos começar o treino?

– Simples eu já tenho o jeito, agora feche os olhos. Fechei esperando seus comandos

–Sinta os seu poder fluir dentro se si concentre nele. Me concentrei tentei focalizar a fonte do meu poder, as arvores plantas e raízes, abri meus olhos e focalizei na primeira arvore que vi suas raízes e galhos moveram olhei para Chris elas entenderam o que quis dizer e o prendeu no ar.

– Engraçada, me desce. Com as mãos pedi para elas abaixarem e foi o que fizeram, pensei que Chris iria cair sentir o vento ir em sua direção o fazendo ficar em pé no chão

– Legal.

– Só isso que sabe fazer? Bate o pé no chão ou soca o chão. Bati o pé no chão, o chão tremeu me fazendo cair no chão o Chris pairava no céu. Bati a mão no chão abriu uma cratera enorme bati de novo e ela se fechou. - Uau eu vi isso no filme mas o ultimo nunca vi.

– Agora lutar, desde dai. Ele desceu e o ataquei chutando na barriga- Primeira lição ficar atento. Ele se levantou e veio em minha direção desviei com facilidade peguei seu braço e o joguei longe no meio da arvores, eu vou detona com ele, fiquei preocupada ele não voltou sentir alguém me lança para longe mas antes peguei seu braço e veio junto comigo me levantamos e dei uma rasteira nele que caiu no chão. -Levanta. Chris levantou e chutou minha barriga corri na velocidade sobre humana e o atingi com um chute nas pernas.

– Parou, amanha a gente continua. Suas roupas estavam amassadas seu braço todo machucado

– Cansou?

– Não se continuarmos você vai me matar. - Disso eu não tenho certeza. Fiz uma careta e vi um monte de machucado em mim e nele, cicatrizamos rápidos.

– Eu já vou tenho que ir no shopping.

– Pra que?

– Não quero falar. Corri cheguei em casa e troquei de roupa aquela tava toda rasgada e fui no shopping eu não tenho o hábito de ir mas fazer o que, entrei em dezenas de lojas de sapatos e não achei nenhum que me agradou, meu estômago se manifestou e fui obrigada ir no Starbucks, no caminho achei o sapato perfeito, entrei na loja e tomei um susto.

– Amy?