Come & Get It

You ain't gotta worry it's an open invitation, I'll be sittin' right here real patient

(Você não precisa se preocupar, é um convite aberto ficarei sentada bem aqui pacientemente)

– E quando você vai começar a se arrumar? – Hinata perguntou à Ino, que estava deitada no sofá, contando sobre seu encontro com Gaara. – Sabe, ontem ele disse que seria hoje, então quando vai começar...?

– Agora. – Ino falou, naturalmente.

– ENTÃO O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO? – Sakura gritou, empurrando Ino para a mesma ir ao banheiro.

– Calma, se eu me atrasar não vai ter problema. – Ino respondeu, calma. – E eu ainda tenho que arrumar a minha roupa.

– Vai se arrumar, que a gente toma conta disso. – Temari respondeu, trancando a Yamanaka dentro do banheiro.

As meninas então se dirigiram ao armário da Ino, procurando algum vestido entre os quais ela nunca havia usado.

– Eu gostei desse daqui. – Tenten apontou para um vestido verde, e as meninas o tiraram do cabide, e Hinata continuou observando o guarda-roupa.

– E que tal esse? – Hinata tirou do armário um vestido vermelho, que era totalmente a cara de Ino.

– É esse. – As garotas sorriram.

– É curto, justo, e vermelho. – Sakura enumerou. – A cara da Ino.

– Eu vou arrumar a maquiagem! – Temari saiu, procurando no quarto todas as coisas necessárias para maquiá-la.

– INO, VOCÊ SABE PRA ONDE VAI? – Sakura, que procurava os acessórios para colocar junto do vestido que Hinata estendia na cama, perguntou à garota que estava tomando banho.

– ELE NÃO DISSE. SÓ FALOU QUE ERA CHIQUE. – Ino gritou, com a voz abafada por estar dentro do banheiro.

– Hm, então vamos lá. – Sakura disse baixando, separando um colar diferente.

Quando todas esperavam Ino terminar o banho, sentadas pacientemente. Ino saiu do banheiro enrolada na toalha apenas de lingerie. As garotas avançaram na loira, que não teve tempo nem para respirar.

Tenten colocou a roupa para Ino vestir-se, e quando a mesma o fez, Ino foi empurrada para uma cadeira, para as amigas entrarem em ação.

Hinata começou a arrumar os cabelos, enquanto Sakura fazia a maquiagem, e comemorava o fato de que as unhas da moça eram constantemente pintadas de vermelho.

Temari colocou o sapato perto dos pés da Yamanaka, e a ajudou a calçá-los. Após isso, se pôs ao lado de Hinata, que pedia ajuda.

– Passa o babyliss. – Hinata pediu, estendendo a mão. – Ah, e a escova. E prepara os grampos, o pente e o laquê.

Temari suspirou, começando a procurar as coisas que Hinata havia pedido.

Tenten ajudou Ino a colocar os acessórios, e quando terminou, perguntou se Sakura queria ajuda.

– Acho que... – Sakura tentava responder, completamente concentrada na maquiagem. – Não.

Tenten deu de ombros e jogou-se na cama, procurando algum chocolate em sua cômoda. Passaram-se horas, que mais pareceram minutos, o celular de Ino começou a tocar.

– Tenten, atende aí, sua inútil. – Ino pediu, apontando para sua cama, onde seu celular se esgoelava e vibrava.

Tenten levantou-se, e após olhar no identificador de chamadas, viu o nome de Gaara brilhando na tela.

– Ai, meu Deus! – Tenten arregalou os olhos. – É o Gaara!

– O QUÊ? – Ino gritou exasperada. – Socorro, socorro, socorro!

– Calma, mulher! – Sakura reclamou. – Se mexa e vai apanhar!

– Termina isso rápido. – Ino pediu, fechando os olhos.

– Se reclamar muito vai ser pior. – Temari disse. – É difícil maquiar alguém como você.

– Calma, Ino! – Hina pediu, carinhosa. – Já estamos terminando.

– Oi, Gaara! – Tenten atendeu. – Ela ainda tá se arrumando... Não, não vai demorar... Tá, tchau.

– Vamos logo! – Sakura esfregou as mãos. – Terminei!

– Eu também! – Hinata também disse, animada, virando a cadeira da garota, terminando de passar o laquê.

– Pode se olhar, gata. – Temari riu, guiando a garota para um espelho que mostrava todo o corpo.

Ino colocou seus olhos no espelho, se surpreendendo. Aquelas garotas eram anjos, de verdade. Ino não acreditava no que estava vendo. Não acreditava mesmo.

O vestido vermelho se ajustava perfeitamente em seu corpo, e a mesma não se lembrava de ter comprado o mesmo. Sua cintura estava marcada por um cinto dourado, que reluzia como seus cabelos. A renda transparente presente na manga comprida dava um toque delicado e elegante. O decote do busto descia levemente formando um “V”, dando espaço para um colar dourado que brilhava aos seus olhos. O brinco do mesmo estilo era longo e aparecia entre suas madeixas. O comprimento do vestido ia até o seu joelho, e o salto scarpin lhe deixava mais alta e complementava o vestido.

Seus cabelos longos estavam soltos, com cachos definidos nas pontas, e ela saberia que não sairiam pela quantidade de laquê que foi colocada no mesmo. Sua franja caia de leve em seu rosto, afinando o mesmo e lhe dando um ar de boneca. Sua maquiagem aumentava ainda mais esse lado delicado, com um blush rosa claro em suas maçãs do rosto, e em seus olhos a sombra esfumaçada bege destacava seus olhos azuis. O lápis o definia ainda mais, e os cílios estavam maiores. O batom vermelho, porém em um tom mais claro combinava perfeitamente com o vestido, a deixando ainda mais bonita.

– Ai, meu Deus! – Ino disse emocionada. – Obrigada! Eu amo vocês, juro que não sei o que eu faria sem vocês. – Ino puxou as amigas para um abraço, quando ouviu uma risadinha de Tenten. – O que foi?

– Queria ver a cara do Gaara depois de te ver assim. – Ela riu, sendo seguida das amigas. – Juro que eu daria tudo para ver.

– Eu também. – Sakura riu alto.

– Então, eu tenho que ir, né? – Ino sorriu, procurando sua bolsa de mão, colocando seu celular lá dentro. – Acho que já estou atrasada o suficiente.

– É, vai lá, gata seduzente. Agarra o macho. – Sakura empurrou levemente a loira, que quase tropeçou em seus saltos.

– Tchauzinho, lindas! – Ino sorriu novamente, mandando beijinhos na direção das garotas, abrindo a porta, saindo do dormitório. – Vamos lá. Respire fundo, Ino. Seu primeiro encontro com ele, respire fundo.

Ino contou até dez, suspirando em seguida. Caminhou lentamente para fora do prédio das garotas, ainda mais nervosa, porque estava cada vez mais perto.

Alguns minutos depois, chegou ao início do dormitório feminino, depois de sair do local, deu de cara com Gaara, que estava encostado no carro que deveria ser de Neji.

O ruivo trajava uma camisa social branca até os cotovelos, os primeiros botões da camisa estavam desabotoados, dando um ar mais sexy. A blusa combinava perfeitamente com a calça jeans preta e os sapatos fechados, também pretos. Seu cabelo estava levemente bagunçado, e brilhante, provavelmente por causa do gel. Sua expressão era apreensiva, ele estava com as duas mãos nos bolsos da calça, e batia o pé freneticamente no chão da rua, olhando para os lados, a procura da loira.

Ino sorriu e aproximou-se dele, quando Gaara fitou Ino, seu queixo caiu. Não era novidade Ino ser bonita e sexy, mas naquele momento ela estava mais espetacular do que o normal, ele passou um bom tempo analisando a Yamanaka, até que ela o tirou de seu transe.

– Quer um babador, Gaarinha? – Ela sorriu marota, se aproximando dele.

– Você está... – Ele procurou a palavra certa. – Inacreditável. – Ele disse, exibindo um belo sorriso.

– Porque o que é bonito tem que se mostrar. – Ino sorriu maliciosa. – Por isso que eu não fico em casa. – Gaara revirou os olhos.

– Igualmente. – Ele respondeu, fazendo os dois sorrirem.

– Você também não está nada mal. – Ino disse o analisando o ruivo de cima a baixo. Ele lhe mandou uma piscadela.

– Vamos? – Ele abriu a porta do passageiro para ela, que assentiu e adentrou o carro.

– Para onde vamos? – A Yamanaka perguntou quando Gaara arrodeou o carro e sentou-se na cadeira do motorista.

– Você verá. – Com isso deu a partida no carro.

Alguns minutos se passaram, e os dois cantarolavam uma música que estava tocando na rádio. Saíram das dependências do campus e seguiram para o centro da cidade. Muitas músicas depois, Gaara parou o carro em frente a um restaurante.

– Chegamos. – O ruivo disse descendo do carro, sendo seguido por Ino, que ficara animada ao ver o restaurante de classe média alta.

– Senhor. – Um homem bem vestido falou com o Sabaku, que lhe estendeu a chave do carro, sorrindo em seguida.

Gaara conduziu a loira para dentro do restaurante, onde uma parede cor de carmim separava a recepção do resto do restaurante.

– Mesa para dois, por favor. – Gaara disse à moça bem vestida que estava em pé, atendendo. Ela assentiu e apontou para o final da parede, guiando o casal.

Ao adentrar o salão, Ino ficou maravilhada. As paredes tinham um tom dourado, com quadros e espelhos dispostos sobre elas. No teto, vários candelabros de cristal pendiam sobre o salão, com um deles, aparentemente de ouro, pendurado sobre o centro do local. As inúmeras mesas estavam dispostas em volta do salão, deixando um espaço no centro onde os casais dançavam ao som de uma música clássica.

Eles seguiram a mulher até uma mesa perto do centro do salão, a mesa era coberta por um tecido cor de creme, visualmente macio e sedoso. Em cima da mesa um jarro de vidro com lírios ocupava o centro, combinando com os talheres prateados de ambos os lados da mesa.

– Podem se sentar, já virão atendê-los. – A moça disse sorrindo e entregando dois cardápios, em seguida retornando para a recepção.

Os dois sorriram e sentaram-se nas cadeiras de mogno acolchoadas.

– É lindo. – Ino disse admirando tudo a sua volta.

– Com certeza. – Gaara disse encarando fixamente a loira, que sorriu.

– O que vão querer para a entrada? – Um garçom perguntou ao se aproximar da mesa.

– Eu vou querer a Sopa Bouillabaisse. – Gaara disse depois de analisar o cardápio.

– Eu vou querer... - Ino analisou o cardápio á sua frente. -... A Salada de Outono. – Ela sorriu para o garçom, que assentiu, anotando o pedido em um bloquinho.

– E a bebida? – Ele perguntou encarando os dois, com uma expressão neutra.

– Um coquetel sem álcool para os dois. – Gaara respondeu antes que Ino o fizesse, o garçom assentiu e se retirou.

– Por que sem álcool? – Ino perguntou cruzando os braços.

– Quantos anos você tem? – Ele perguntou erguendo uma sobrancelha. – Que eu saiba, nem você nem eu somos maiores de idade.

– E isso importa? Até parece que você nunca bebeu. – Ela sorriu irônica, Gaara suspirou.

– Esse não é o caso. Se pedisse bebida alcoólica aqui eles iriam pedir sua identidade. – Gaara explicou para a Yamanaka, “acredite em mim, eu já tentei.” Ele completou mentalmente.

Ino deu de ombros. Alguns minutos conversando sobre coisas banais, até as entradas chegarem. Os dois já tinham colocado os guardanapos sobre as pernas quando um homem alto com cara de ter seus vinte e poucos anos, colocou os pratos sobre a mesa, em seguida se retirando. Não sem antes lançar um olhar para Ino, que sorriu.

– O que foi isso? – Gaara perguntou enquanto pegava os talheres.

– Isso o quê? – Ino se fingiu de inocente, dando uma garfada na salada à sua frente. Gaara bufou e voltou a atenção para sua sopa.

– Sabia que você fica uma gracinha com ciúmes? – Ino disse rindo da careta que Gaara fez.

Os dois passaram alguns poucos minutos calados, apenas aproveitando a comida, a música, e principalmente a presença um do outro.

– O que está achando do encontro? – Gaara ergueu o olhar para a loira, enquanto limpava a boca.

– Uma delícia. – Ino disse sorrindo e imitando o ruivo a sua frente. – Em todos os sentidos.

– O que vão querer para prato principal? – O mesmo homem que tinha pego o pedido dos dois anteriormente perguntou ao lado de Gaara. O mesmo analisou o cardápio que o homem colocara sobre a mesa antes de respondê-lo.

– O especial de hoje. – Gaara disse, encarando Ino, assim como o garçom.

– Eu vou querer o mesmo. – Ino disse sem mesmo analisar o cardápio. O homem assentiu, novamente retirando os cardápios da mesa.

– Eu adoro essa música. – Ino disse ao ouvir uma música lenta que começava a tocar. Gaara franziu o cenho. – Eu também curto música clássica. – Ino explicou cruzando os braços.

– Hm. – Gaara resmungou.

– Minha mãe me ensinou a tocar essa música. – Ino disse sorrindo, um sorriso triste. As melodias do piano, dos violinos e das harpas entrando em contraste com os outros instrumentos da orquestra davam uma sensação tranquila, aconchegante e ao mesmo tempo luxuosa a quem escutava a música.

– Você toca? – Gaara perguntou à loira, que deu de ombros com um sorriso tímido. – Na verdade, estou muito surpreso.

– Acha que eu não tenho capacidade? – Ino perguntou cruzando os braços, levemente ofendida.

– Não, claro que não. – Gaara disse rapidamente. – É que você é mais da parte que dança do que para a parte que toca.

– Gosto dos dois. – Ino deu um gole em sua bebida.

– E quantas pessoas sabem disso? – Gaara perguntou para ela, sorrindo logo em seguida.

– Além das meninas, você. – Ino pousou o copo na mesa delicadamente, encarando o garoto que a olhou docemente, e cortou o silêncio:

– Bom saber... – Gaara aproximou sua mão da de Ino na mesa, colocando-a em cima da mão da garota. O contato visual estava intenso e ambos estavam diminuindo a distância, quando um toque de telefone interrompeu o momento:

– Desculpe... – Gaara ficou da cor de seus cabelos, recebendo um sorriso compreensivo. Gaara pegou o telefone, vendo no visor “Neji”. Atendeu contrariado.

– O que é?

– CADÊ VOCÊ E O MEU CARRO? – A voz de Neji pôde ser ouvida pelo aparelho que estava na orelha de Gaara.

– Neji, se você não se importa eu estou no meio de um encontro! – Gaara disse entredentes.

– Já deu tempo de você fazer tudo o que deveria, agora volte com o meu carro! – Neji gritou, desligando na cara de Gaara.

– Vamos, então? – Ino sorriu, pois tinha escutado toda a breve conversa.

Eles então iam pedir a conta, quando o garçom chegou com o prato e os olhou confuso.

– Moço, embala para viagem! – Ino pediu rindo, fazendo a careta do homem mostrar mais expressão.

– Você não tem um paninho pra cobrir? – Gaara perguntou já com o prato na mão.

– Eu... irei embalar... – O garçom pareceu ter saído do transe, e então dirigiu-se para a cozinha novamente. – Vão querer sobremesa?

– Não, não! – Ino respondeu, abanando com a mão. – Queremos ir embora logo. O garçom assentiu e voltou para a cozinha.

– Não deu tempo nem para a sobremesa. – Gaara disse carrancudo, fazendo Ino sorrir.

Alguns poucos minutos depois, o garçom voltou com duas embalagens de plástico e com um semblante misto de diversão e incredulidade.

– Obrigada. – Ino disse enquanto se levantava e pegava os dois pacotes das mãos do garçom.

– A conta. – O garçom disse entregando um papel para Gaara, que arregalou os olhos ao ver os números digitados.

– Algum problema? – Ino perguntou já se dirigindo á recepção, Gaara engoliu em seco e negou, seguindo a loira.

Ao voltar para a recepção, a mesma mulher que os atendera estava em pé atrás do balcão, arrumando alguns papeis. Eles se aproximaram, e Gaara parou para pegar a carteira, onde retirou o dinheiro.

– Aqui. – Gaara disse pegando o dinheiro e o entregando para a mulher, junto do papel onde estava escrito a conta. A mulher ergueu os olhos do que estava fazendo e pegou os papeis da mão do ruivo. Ela analisou o papel e assentiu, abrindo a caixa registradora.

Depois de entregar o troco á Gaara, direcionou o olhar para as duas sacolas que Ino carregava. A mulher franziu o cenho, sorrindo em seguida.

– Boa noite, voltem sempre. – A mulher disse, ainda rindo, quando os dois se dirigiram para a saída.

Ao sair da porta do restaurante, o manobrista já estava com o carro na entrada segurando as chaves e abriu as portas para que eles entrassem.

–Tenha uma boa noite. - Desejou o motorista.

– Eu espero! - Sorriu Gaara, mais apreensivo do que malicioso.

Gaara dirigia em direção ao colégio, enquanto tocava uma música e Ino se olhava no espelho ajeitando algum defeito que apenas ela via na maquiagem. A viagem estava silenciosa, devido a total atenção da Yamanaka no seu próprio reflexo.

Alguns minutos se passaram, e Ino se flagrou observando Gaara por muito tempo. Ele percebeu que ela olhava e sorriu de canto, fazendo a loira desviar o olhar, revirando os olhos. Quando Gaara foi trocar a marcha, Ino encostou sua mão na dele. Não, não foi sem querer. Dessa vez, foi ela quem sorriu, ao perceber que Gaara afastou a mão no mesmo instante. O sorriso dela se alargou. Ao perceber, o ruivo resolveu “contra-atacar”. Com a mão livre, ele acariciou toda a extensão do braço de Ino, com a cara mais meiga que conseguiu. Ela alisou a mão dele no braço dela e a guiou até seu ombro.

Gaara riu, soltando a mão de Ino, pondo-a novamente sobre o volante. Ino gargalhou, atraindo a atenção do ruivo.

– Foi para poder dirigir. – Gaara explicou, voltando a atenção para o trânsito, Ino assentiu, ainda rindo.

Alguns minutos depois, Gaara estacionou na porta do dormitório feminino, desligando o carro. Os dois retiraram os cintos de segurança.

– É... - Gaara começou, encarando Ino.

– É... - Ela o imitou. Alguns segundos se passaram, com um encarando o outro e um silêncio sepulcral dentro do carro.

– Foi..., legal. – Ino disse por fim, sorrindo amarelo; Gaara acenou, assentindo.

– Foi sim... – Gaara repetiu incomodado com o silêncio que preenchia o carro.

– E aí...? – Ino perguntou, o olhando.

– E aí... – Gaara se aproximou da garota, puxando-a pela nuca e a beijando bruscamente. Ino, nem um pouco surpreendida, permitiu, aprofundando o beijo. Gaara ergueu-se sobre Ino, apoiando um braço sobre o encosto da cadeira da Yamanaka e com o outro agarrando a loira e a puxando para mais perto de si.

Ino beijava o ruivo com avidez, com as mãos sobre a nuca de Gaara, enrolando seus dedos nos cabelos do mesmo. Com a falta de ar, os dois afastaram apenas os lábios um do outro, aproveitando a deixa, Gaara começou a depositar beijos no pescoço desnudo de Ino, que vez ou outra soltava um gemido.

A loira colocou as mãos sob a blusa de Gaara, arranhando suas costas enquanto eles voltavam a se beijar. Gaara retirou a mão da cadeira, colocando-a sobre as coxas de Ino, acariciando o local. Quando a falta de ar se fez presente novamente, foi a vez de Ino beijar o pescoço de Gaara, vez ou outra dando uma leve mordida, fazendo-o arfar.

Quando eles voltaram a beijar-se, Gaara já pusera uma das mãos sobre o zíper nas costas do vestido de Ino, tentando abri-lo com apenas uma das mãos, assim como ela esperava que ele fizesse; Mas antes que ele conseguisse deixar a Yamanaka seminua, seu telefone tocou.

Inicialmente, o “casal” ignorou o toque do celular, mas depois de alguns segundos o barulho insistente do aparelho obrigou os dois á se afastarem.

– PUTA MERDA! – Gaara esbravejou enquanto tirava o celular do bolso, lendo o nome do amigo no visor. – O QUE É? – Gaara atendeu o celular, já com uma veia saltando de sua testa.

– CADÊ A PORRA DO MEU CARRO, GAARA?

Ino riu ao conseguir ouvir Neji, ela ajeitou a roupa que estava e se preparou para sair do carro, antes que Gaara conseguisse dar uma resposta nem um pouco amigável á Neji. A loira abriu a porta do carro, saindo do mesmo.

– Ino, espera! – Gaara gritou, Ino sorriu e piscou para ele, fechando a porta por onde sairá.

– VOCÊ TAVA TRANSANDO NO MEU CARRO, SABAKU?!