Waiting for you escrita por Uma Malfoy


Capítulo 4
Será o fim das brigas?


Notas iniciais do capítulo

Olá girls! Ai vai mais um capítulo. E me desculpem qualquer erro, não deu pra revisar.



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P.O.V. Alice

– Com licença, posso me sentar aqui? – estava distraída com as crianças que na percebi que um rapaz se aproximou do meu banco. Olho em sua direção e Deuses que homem lindo! É alto, moreno de olhos verdes e com um baita corpo como dizem na minha cidade e deve ter uns 26 anos.

– Ah me desculpe – tirei a bolsa do assento – Pode se sentar.

– Obrigada – ele se senta e me olha de cima a baixo. – Prazer, sou Damon Waters – ele estende a mão e eu o cumprimento.

– Prazer Damon – sorrio – Sou Alice, Alice Evans. Espere você por acaso é parente da Annie Waters?

– Annie, é claro ela é minha irmã, de onde a conhece?

– Ela e a Lucy moram no mesmo prédio que eu, e vão fazer a mesma faculdade, então a conheci hoje para pedir carona pra ir pra faculdade, já que não tenho carro.

– Ah sim, Annie é uma ótima pessoa! – ele sorriu. – Eu moro aqui também, mas Annie não quis morar comigo, então ela conheceu Lucy e resolveram dividir um apartamente.

– Entendi, e você estuda? – sabia que a resposta era não.

– Não, tenho 27 anos – quase! – Trabalho em um consultório de nutricionista. – por isso tem esse corpo, pensei.

– Que legal! Vou fazer moda, sempre foi meu sonho.

– Moda? Parece legal, Annie ia fazer moda, mas desistiu.

– É já fiquei sabendo disso também. – ele me olha e me encara por alguns segundos, abaixo a cabeça e começo a rir com vergonha.

– Bom, eu preciso ir Alice, foi um prazer, nos vemos em breve – ele se levanta.

– Tchau Damon, foi um prazer – me levanto também. Antes de ir ele se vira e me encara.

– Ah Alice, você é muito bonita! – ele se vira e sai andando.

Começo a rir como uma boba e começo a caminhar pelo parque mais um pouco, e quando começa a escurecer resolvo ir embora.

Cheguei no prédio, disse boa tarde pro porteiro e subi pro meu apartamento, abri e porta e deu um grito de susto quando vi quem estava sentado no meu sofá.

– AH O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI SEU LOUCO? – gritei pro Harry que estava sentado no sofá, fingindo que não tava acontecendo nada.

– Oi pra você também Alice – ele se levantou – você demorou, a conversa com aquele rapaz tava interessante não é?!

– Do que você ta falando? Como entrou aqui? – joguei minha bolsa no sofá e me aproximei dele, com raiva estampada nos olhos, se eu estivesse me olhando estaria com medo, com certeza.

– Uma de cada vez – ele deu a volta e ficou atrás de mim. – Eu disse pro porteiro que era seu namorado e que queria fazer uma surpresa, ele não deixou, daí entrei escondido no elevador, cheguei aqui e deduzi que você tinha uma chave extra, e acertei, ela fica embaixo no tapetinho em frente à porta, por Deus, porque você deixa uma chave extra aqui se mora sozinha?

– Seu idiota! – digo me virando, encarei seu olhar e estremeci, mas não demonstrei – Admito que você foi inteligente, mas não tem o direito de invadir o meu apartamento! E eu coloco a chave ali porque sou muito desastrada e esquecida, você devia saber.

– Próxima pergunta... – ele ignorou o fato de eu estar morrendo de raiva por ele ter invadido meu apartamento, e continuou a conversa como se nada estivesse acontecendo. Esse garoto é idiota ou o que? – Eu estava falando sobre aquele rapaz que você estava conversando no parque...

– O que tem ele?

– O QUE TEM ELE ALICE? COMO VOCÊ CONVERSA COM UM ESTRANHO EM LONDRES! – ele começou a gritar e passou a mão na cabeça.

– ABAIXA O TOM PRA FALAR COMIGO HARRY! QUEM VOCÊ PENSA QUE É EM? INVADI O MEU APRTAMENTO E PENSA QUE É MEU PAI, EU CONVERSO COM EU QUISER E VOCÊ NÃO TEM NADA A VER COM ISSO OK? – ele me olhou assustado e se acalmou. – E o que você tava fazendo no parque?

– Eu fui pra lá pensar no que aconteceu hoje cedo, mas isso não importa. – ele se aproximou novamente – Aquele cara podia ser um sequestrador sabia?

– O Damon não é um sequestrador, ele é irmão da garota que vai me dar carona pra faculdade, ok? E eu nem sei por que to te explicando, isso não é da sua conta.

– Não é da minha conta? Alice você veio de uma cidade minúscula, lá todo mundo se conhecia, não como aqui! Tenta entender, você não pode sair falando com qualquer um em um parque, VOCÊ NÃO ESTA EM MARYSVILLE, ENTENDA ISSO ALICE!

– Ah é, tinha me esquecido – digo me afastando – EU VIM DE UMA CIDADEZINHA DE WASHINGTON, SOU UMA CAIPIRA QUE NÃO SABE VIVER EM LONDRES!

– Eu não disse isso!

– DISSE SIM!

– Alice, por favor, se acalma, eu só to querendo te alertar e te proteger!

– Eu não te pedi proteção! AGORA SAI DA MINHA CASA, E NUNCA MAIS OUSE INVADIR MEU APARTAMENTO DE NOVO ENTENDEU? – meu olho já estava ardendo de tanto segurar lágrimas. – Era pra essa mudança ser feliz.

Tampei o rosto com as mãos e deixei uma lágrima escapar, e ele não fez nada ficou em silêncio.

– Desde o dia que eu cheguei aqui – levantei o rosto que já estava molhado – Eu não tive nenhum momento de paz! O tempo todo você ficou me enchendo o saco e me fazendo chorar e lembrar o passado.

– Agora a culpa é minha.

– Sim a culpa é sua – apontei pra ele – E hoje depois daquela pequena discussão eu pensei que teria um dia calma, mas ai você invade o meu apartamento e vem com esse ciúme idiota!

– Não é ciúmes! – o olhei séria – Ok, é ciúmes!

– Ótimo, agora vai embora e some da minha vida, porque te reecontrar só ta me fazendo mal!

– Nós estudamos na mesma faculdade Alice!

– I dái? Não somos amigos, você não precisa falar comigo nem eu com você, agora vai!

– Antes eu preciso fazer uma coisa.

E antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele me puxou pela cintura e colou nossos corpos. Nossos rostos próximos o bastante pra eu sentir sua respiração, e Deuses como eu amo esse garoto! Com um simples toque me arrepio e meu coração começa bater forte, como se eu não nunca tivesse o beijado, e essa é a sensação.

– Não faça isso! – ele me olhava.

– Eu sei que você quer – ele roçou nossos lábios e me apertou mais forte pra eu chegasse mais perto. – Eu te amo Alice, e você um dia vai me perdoar e vamos voltar a namorar.

Fiquei sem reação, apenas mordi meus lábios pensando seriamente se o deixava continuar, e sim, eu deixei.

Ele subiu uma das mãos que estavam na minha cintura para o meu pescoço, e novamente roçou nos lábios. Primeiro deu um selinho e eu agradeci internamente por ter seus lábios juntos aos meus mais uma vez.

E finalmente me beijou, e não precisou pedir passagem com a língua, eu cedi imediatamente, e coloquei meus braços no seu ombro enquanto ele segurava forte minha cintura. O beijo dele continua o mesmo, mas desta vez o beijo não foi tão calmo como o de quando namorávamos, foi mais cheio de desejo, estávamos tirando o atraso.

O beijo ficava cada vez melhor, e eu não queria que acabasse, mas o ar faltou e tivemos que nos afastar. Ele me olhou sorrindo, e eu sorri, eu queria esquecer tudo, dizer que o amava e continuar nossa história de onde parou, ser feliz com o único garoto que eu realmente amei.

– Agora eu vou embora – ele selou nossos lábios e enxugou delicadamente uma lágrima que deixei cair. Ele estava se afastando, mas não deixei, segurei seu braço.

– Fica aqui, já escureceu, dormi aqui comigo. – eu não sei o que me levou a fazer isso, mas não importa, o que importa é que apesar dele ser o motivo de tanto choro e de tanta briga eu preciso dele comigo aqui, sem segundas intenções, só preciso ficar abraçada com ele.

– Claro – ele diz sorrindo. – Isso quer dizer...

– Isso quer dizer que a gente precisa para de brigar, só isso. – ele dá um sorriso frouxo e se aproxima novamente.

E, vez de beija-lo eu o abraço.

– Eu precisava disso, de um abraço – digo sem solta-lo.

– Isso é bom, te abraçar – ele suspira – é como se a gente nunca tivesse se afastado.

E é verdade, eu sinto como se nada daquilo tivesse acontecido, e eu queria que isso fosse verdade, mas não é.

– Vem, está com fome? – ele assenti e me acompanha até a cozinha.

Nós comemos em silêncio, pois sabemos que uma briga pode começar, e chega de brigas, acabaram de ter uma agora mesmo.

– Me desculpe pelo surto de ciúmes, e por essa briga sem sentido, e por te ter feito chorar mais uma vez... – nós já tínhamos acabado de comer e eu estava de costas pra ele na pia arrumando as louças.

– Tudo bem, eu entendo você – suspiro – E o fato de me fazer chorar, eu já me acostumei – apesar de não fazer graça nós rimos. – Bom, eu preciso tomar um banho, já volto, e se quiser pode assistir TV.

– OK. – ele me deu um beijo na bochecha e foi pra sala.

–Fui pro meu quarto, pequei meu pijama de frio, já que em Londres faz frio, e fui pro banheiro. Tomei um banho calmo, pensando no que tinha acontecido, mas ignorei a briga, eu me senti solitária, por isso pedi pra ele dormir aqui.

Coloco o pijama e faço um coque desajeito no cabelo e vou pra sala sentar do seu lado.

– Você quer tomar banho? – antes que ele respondesse – Ah me lembrei de uma coisa!

Corri até meu quarto e procurei nas gavetas uma calça de moletom preta do meu primo Carlos, ele disse pra eu trazer pra quando me sentir solitária era só abraçar a calça e me lembrar dele, cada coisa.

– Harry, por coincidência eu tenho essa calça do Carlos...

– Ah sim, o Carlos – ele pega a calça – Mas porque ela ta aqui?

– Carlos disse que é pra eu abraça-la quando me sentir sozinha!

– Bem típico do Carlos – ele diz rindo.

– O banheiro é ali – indiquei – e aqui uma toalha – ele pegou a toalha e foi pro banheiro.

Minutos depois ele volta do banheiro, só com a calça de moletom e Merlin que corpo é esse? Londres fez bem pro Harry! E não é só isso, com a toalha ele seca os cabelo, tem coisa mais sexy que isso?

– Cuidado pra não babar – ele diz.

– Idiota – digo desviando o olhar. – Eu vou dormir, estou cansada, tem problema você dormir no sofá?

– Claro que não, está ótimo – eu me levanto. – Boa noite.

– Boa noite – passo do seu lado e dou mais uma olhada naquele corpo. Saio rindo.

Entro no quarto e encosto a porta, me deito pego o cobertor pra me cobrir. Apesar de estar cansada não consigo dormir, fico acordado por um bom tempo, o Harry já deve estar dormindo, não ouço o barulho da Tv.

Fico em silêncio e fecho os olhos, e quando estou quase adormecendo sinto que tem alguém deitando na minha cama. É o Harry, e ele faz questão de me abraçar, a sensação é boa, e não consigo não arrepiar quando sinto que estou colada nele, que por sinal esta sem blusa.

– O que está fazendo aqui Harry – sussurro sem me virar para olha-lo.

– Estou sem sono, então resolvi me deitar aqui. – ele diz no meu ouvido. Não resisto e viro-me para encara-lo. Ele continua com o braço ao meu redor.

– E porque me abraçou?

– Porque está frio, agora durma Alice. – ele me puxa pra mais perto.

– Já que é assim – viro-me de costas como estava antes e puxo seu braço pra me abraçar.

E é assim, eu e Harry dormimos de conchinha noite toda,e foi ótimo dormir com ele assim, me senti segura, protegida.


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Notas finais do capítulo

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