Brazilian Superman escrita por Goldfield


Capítulo 2
Capítulos 2 e 3




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Capítulo 2

Cláudio cresce.

Casa Branca, 1996 d.C.

Era um agradável final de tarde. Horário de verão, faltando poucos minutos para as dezoito horas. Enquanto caminhava pelos corredores do segundo andar do Instituto de Educação, trajando a camiseta branca da escola, mochila às costas, Cláudio Gusmão sentia a suave e prazerosa brisa vespertina tocar seu rosto. Ao seu lado, a colega de classe Clara Silveira tinha em mãos um exemplar de jornal falando sobre o recente caso do “ET de Varginha”.

–         Isto aqui é fantástico! – exclamou ela. – Alienígenas foram vistos no sul de Minas, não fica longe daqui! Mal posso acreditar que tudo isso está acontecendo bem debaixo do nosso nariz!

–         É... – suspirou Cláudio sem jeito, pois a amiga nem suspeitava que estava falando com um extraterrestre naquele exato momento.

Os dois desceram por uma escada, ganhando o amplo pátio da escola. Era hora da saída e um grande número de alunos se dirigia até o portão que levava à Rua Altino Arantes. Enquanto Cláudio e Clara faziam isso, Pedro Rossi se juntou a eles.

–         E aí? – saudou o recém-chegado.

–         Olá, Pedro! – respondeu o filho dos Gusmão. – É melhor nos apreçarmos ou acabaremos perdendo o ônibus até a fazenda!

–         Puxa, eu mal consigo me imaginar morando fora da cidade... – murmurou Clara.

–         Pois o ar do campo lhe faria muito bem! – afirmou Pedro. – Talvez assim você deixasse de elaborar teorias malucas, como aquela de que as boçorocas* são uma pista de pouso para discos-voadores!

–         Ora, seu...

Os três amigos estavam prestes a deixar o pátio, quando alguém que se encontrava na quadra de esportes adjacente gritou:

–         Hei, Gusmão! Caipirão da roça!

Cláudio parou e olhou para aquele que o provocava. Tratava-se de Biro, o capitão do time de futebol, cercado pelos demais jogadores do time. Típico valentão que adorava atormentar os alunos do Instituto.

–         Gusmão, seu frutinha! – continuou ele. – Não é capaz nem de acertar um chute na cara do gol!

O filho de Jonas e Mariana fechou os punhos, dando um passo na direção de Biro. Pedro e Clara o seguraram pelos braços, esta última dizendo:

–         Não dê ouvidos a ele, Cláudio!

–         É mesmo, cara! – concordou Rossi. – Reagir não vai adiantar nada!

Mas Gusmão se soltou, seguindo na direção do provocador, que ria junto com seus “capangas”. Incrivelmente irritado, Cláudio adentrou a quadra, sob os olhares dos jogadores e de algumas meninas sentadas junto ao muro, entre elas Lena Lins, a grande paixão secreta do garoto desde a primeira série.

–         Prove que não é um maricas, Gusmão! – exclamou Biro, estendendo uma bola de futebol para Cláudio. – Queremos ver a potência do seu chute!

Cerrando os dentes, o kriptoniano apanhou a esfera, colocando-a debaixo de um dos braços. Pedro e Clara se aproximaram, enquanto o grupo de Biro abria caminho para que o desafiado caminhasse até um dos gols da quadra. Lena, que no fundo tinha uma queda por Cláudio, observava tudo com apreensão.

–         Ele não tem força nem para fazer a bola percorrer um metro! – continuou provocando o capitão do time.

Disposto a contrariar totalmente o valentão da escola, Gusmão posicionou a esfera sobre a marca de pênalti. Um dos “asseclas” de Biro correu até a frente do gol para defender o chute de Cláudio. Este recuou alguns passos, olhando primeiramente para a bola. Em seguida fitou os amigos, ambos extremamente preocupados. Enquanto Clara tinha medo do colega ser exposto ao ridículo, Pedro temia que os poderes deste viessem à tona. Por fim os olhos do kriptoniano voltaram-se para a bela Lena, que para sua surpresa abriu um amplo sorriso, gritando:

–         Vai, Cláudio! Mostre ser melhor que todos eles!

Essa foi a ponta de motivação que faltava ao filho dos Gusmão. Com gotas de suor lhe escorrendo pela testa, Cláudio mordeu os lábios, correu na direção da bola... E a chutou.

O goleiro não precisou, e nem teve como, saltar para defender o pênalti. Atônito, seu olhar se voltou para o céu, assim como o de todos os presentes. A esfera literalmente levantou vôo, desaparecendo sobre os telhados do centro de Casa Branca como se tivesse sido disparada por um canhão. Totalmente atônito, Biro foi o primeiro a voltar-se para o local de onde Cláudio chutara a bola, mas ele não estava mais lá. Simplesmente desaparecera como fumaça.

–         Mas cadê o Cláudio? – indagou Clara, não conseguindo acreditar no que acabara de ver.

–         Bem, ele deve estar por aí... – murmurou Pedro em resposta, rindo da atitude tomada pelo amigo.

As pessoas que subiam a pé pela Rua Altino Arantes naquele momento após um exaustivo dia de trabalho sentiram um breve vento atingir seus corpos, sem nenhuma explicação lógica, já que uma brisa leve e agradável predominava aquela tarde. Tratava-se de Cláudio Gusmão, que seguia pela via usando sua supervelocidade, um de seus dotes kriptonianos, tornando-se assim mais rápido que uma bala.

Num piscar de olhos o garoto atingiu a Praça Rui Barbosa, que ficava de frente para a prefeitura da cidade, a qual funcionava no antigo prédio da estação de trem. Ele ria pensando em como deveria estar a cara de Biro depois do que fizera. Com certeza não seria importunado por um bom tempo!

Sem perder o pique ou abrir mão de sua rapidez sobre-humana, Cláudio prosseguiu em seu trajeto com destino à fazenda Rio Verdinho, ganhando a Avenida Presidente Kennedy. Em seguida avançou pela via que levava ao trevo onde estava sendo construído o Hospital São Francisco de Assis. Virou então para a direita, seguindo pela rodovia até o trevo da Polícia Rodoviária, ultrapassando dois caminhões no caminho. Logo depois adentrou finalmente a estrada que levava a Vargem Grande do Sul, à direita da qual, após pequena distância, se encontrava o início da vicinal que dava acesso à propriedade onde viviam os Gusmão.

Já dentro da fazenda, Cláudio só começou a andar normalmente após cruzar a porteira, pois queria admirar aquele belo fim de tarde. Fora um dia e tanto! Além de ter deixado metade da escola de boca aberta, o estudante percebera que tinha mais chances em relação a Lena Lins do que pensava!

Naquela noite, Pedro foi até a casa de Cláudio visitá-lo depois do jantar. Os dois seguiram até o quarto de Gusmão, onde começaram a conversar:

–         A Clara me ligou, parece que encontraram a bola do Biro lá perto do matadouro, na estrada que vai para Tambaú! – disse Rossi. – Espero que tenha uma boa desculpa para explicar aquele chute amanhã na escola!

–         Pode deixar! – riu Cláudio. – Só peço que não conte aos meus pais, pois eles me matariam se soubessem que usei meus poderes em público!

–         Minha boca é um túmulo... Mudando de assunto, gostaria de lhe perguntar uma coisa!

–         Do que se trata?

–         É que suas habilidades são simplesmente fantásticas, Cláudio. Talvez você pudesse usá-las para ajudar as pessoas! Já pensou no que fará de sua vida? Lembre-se que completará dezoito anos no próximo sábado!

O filho dos Gusmão nunca havia refletido sobre aquilo. Afinal de contas, qual era sua missão na Terra? Por que razão seus pais biológicos o haviam enviado para um planeta totalmente desconhecido?

–         Por enquanto eu só quero me preocupar em convidar bastante gente para a festa! – afirmou o kriptoniano. – Afinal de contas, a gente só faz dezoito anos uma vez na vida!

–         E por acaso a Lena Lins está incluída nesse “bastante gente”?

Cláudio ficou desconcertado, respondendo em seguida:

–         Acha mesmo que eu tenho chances de conquistá-la?

–         Achar? Cara, eu tenho certeza! Ela está amarradona em você!

O filho de Jonas e Mariana sorriu. Talvez seu objetivo no mundo fosse o mesmo de todas as outras pessoas: buscar a felicidade.

(*) – Ravinas de tamanho considerável provocadas pela erosão, presentes em todo o território de Casa Branca.

Capítulo 3

Dezoito anos.

A semana passou depressa, e logo chegou sábado, dia do aniversário de Cláudio. O garoto e seus amigos organizaram uma grande festa no Rio Verdinho, e praticamente todos os alunos do Instituto de Educação foram convidados (exceto Biro e seus “comparsas”, logicamente).

A rapaziada começara a chegar por volta do meio-dia, e naquele momento, quatro horas da tarde, inúmeros jovens circulavam animadamente pela fazenda. A maioria deles se encontrava no açude, aproveitando o dia quente para nadar e paquerar. Um dos colegas de Cláudio viera em sua caminhonete equipada com um caro e potente equipamento de som, o qual naquele momento tocava a música “Eduardo e Mônica”, do Legião Urbana.

O aniversariante, por sua vez, se encontrava nos fundos de sua casa tomando conta da churrasqueira, enquanto Pedro colocava a carne, conforme era assada, em pratos, para ser distribuída aos convidados pela fazenda. Nesse instante surgiu Clara, que até então estava nadando no açude, gritando:

–         Pessoal, andem logo com isso! O pessoal está com fome!

Cláudio assentiu com a cabeça e, assim que a garota se virou, usou sua visão de calor, outro de seus poderes extraterrestres, para apressar o cozimento da picanha. Rossi riu discretamente, dizendo em seguida:

–         Vá aproveitar a festa, eu cuido da churrasqueira!

–         Mas...

–         Pode ir! Afinal é seu aniversário, e parece que a Lena Lins acabou de chegar!

Bem, na verdade aquele não era realmente o aniversário de Cláudio, apenas a data em que Jonas e Mariana o haviam encontrado na estrada, mas de qualquer forma era preciso aproveitar. E um grande sorriso surgiu no rosto do rapaz ao ouvir o nome de sua amada...

–         Que bom, ela veio! – exclamou Gusmão.

–         Sim, e está te esperando! Vá logo!

O kriptoniano por pouco não usou sua supervelocidade para procurar Lena. Apesar de sua enorme ansiedade, precisava controlar-se, ou acabaria colocando tudo a perder. Esperançoso, Cláudio deixou os fundos da casa e seguiu na direção do açude, onde quase todos os convidados se encontravam.

Logo ele a viu. Dentro d’água, de biquíni, sempre linda e graciosa. Conversava com algumas amigas da escola. O rapaz estava ao mesmo tempo surpreso e envergonhado. Quem diria: era mais rápido que uma bala, mais forte que uma locomotiva, mas não sabia como “chegar” numa garota!

Cláudio procurou pensar rápido. Como já estava de sunga, livrou-se rapidamente da camiseta e mergulhou no açude. Com o coração disparado, o aniversariante começou a nadar na direção de Lena, sem ter a mínima idéia de como puxar conversa. Gusmão logo se viu de frente para o belo grupo de garotas.

–         Oi, meninas! – saudou ele, acanhado. – Fico feliz por terem vindo!

–         Cláudio, feliz aniversário! – respondeu Lins num sorriso celestial. – Desejo toda a felicidade do mundo para você!

–         Obrigado! – agradeceu o rapaz com leve rubor no rosto.

As amigas de Lena começaram a dar risadinhas indiscretas, percebendo a evidente atração entre os dois jovens. Estes se fitaram nos olhos por um instante, tomados por algo mágico e inexplicável.

–         Ah, já ia me esquecendo! – disse a menina. – Eu lhe trouxe um presente!

–         Um presente? – alegrou-se ainda mais o rapaz.

–         Sim, venha comigo!

Cláudio seguiu Lena para fora do açude. Após ambos se enxugarem com toalhas, ainda trocando olhares, a garota se dirigiu até o carro de uma de suas amigas, no qual havia chegado à fazenda. Ela abriu o porta-malas e de dentro dele retirou um bonito embrulho nas cores verde e amarela. Sorrindo, a jovem entregou-o ao aniversariante, exclamando:

–         Espero que goste!

Gusmão apanhou o pacote, um tanto trêmulo devido à emoção de estar sendo presenteado pela paixão de sua vida. Abriu-o sem demora, vendo tratar-se de uma corrente folheada a ouro, para ser usada no pescoço, cujo pendente era uma pequena pedra vermelha de belo brilho.

–         Puxa, Lena, obrigado! – agradeceu Cláudio, encantado com o que ganhara. – Eu adorei!

–         Fico muito feliz por ter gostado do presente! Eu o comprei numa daquelas cidades históricas de Minas Gerais, quando viajei para lá semana passada!

Os dois se fitaram nos olhos novamente, enquanto o rapaz colocava a corrente no pescoço. Porém, assim que o fez, sentiu algo estranho. Sem mais nem menos, percebeu que sua timidez desaparecera completamente, e que, para seu próprio espanto, não conseguia controlar seus pensamentos e ações. Confuso, Cláudio segurou a pedra vermelha, crendo que de certa forma era ela responsável por aquela súbita mudança de personalidade. Dessa forma, sem qualquer vergonha ou receio, o kriptoniano tomou Lins em seus braços... E beijou-a apaixonadamente.

Um beijo puro, intenso e sincero, ao qual Lena, apesar de surpresa, correspondeu sem pensar duas vezes. Passaram vários segundos ali, lábios unidos, corações disparados. Um momento que ficaria guardado na memória de ambos para sempre...

Após o fim do ósculo, as faces dos dois jovens se afastaram, e em seguida eles voltaram a se olhar, totalmente realizados, sorrindo de felicidade. Ainda atônita devido à inesperada atitude de Gusmão, a garota perguntou em tom amável:

–         Minha nossa, o que foi isso?

–         Eu finalmente decidi correr atrás dos meus sonhos! – respondeu o estudante, ainda sob efeito da misteriosa pedra. – E você é um deles!

Em seguida voltaram a se beijar, longe dos olhares curiosos dos demais convidados, que continuavam a se divertir no açude...

Nesse exato momento, em outra parte da fazenda, Jonas e Mariana Gusmão, sentados ao redor de uma mesa sobre a qual havia uma garrafa de cerveja e alguns copos de vidro, observavam o grande número de adolescentes se divertindo na água, relembrando os tempos em que eram tão despreocupados e cheios de energia quanto eles. Após um suspiro, o pai adotivo de Cláudio murmurou:

–         É difícil de acreditar... Parece até que encontramos nosso filho na estrada ontem... Quem diria, ele já está com dezoito anos!

–         O tempo passa rápido, amor... – afirmou Mariana abraçando o marido. – Como pais adotivos, nós cumprimos nosso papel, dando uma boa educação ao Claudinho. Agora que ele atingiu a maturidade, está pronto para enfrentar os desafios da vida!

–         Você sempre está certa... – sorriu Jonas.

De repente, algo aterrador ocorreu. Num grito angustiante, o senhor Gusmão colocou as duas mãos sobre o peito, caindo violentamente da cadeira. Em seguida começou a se contorcer sobre a grama, amparado pela esposa, que exclamou, totalmente desnorteada:

–         Socorro, alguém me ajude! Rápido!

Os gritos do pobre fazendeiro tornaram-se mais intensos, ao mesmo tempo em que um grupo de jovens se aproximava para ajudar. Aos prantos, Mariana percebeu o que estava acontecendo: seu amado Jonas, que ironicamente sempre fora forte e saudável, estava tendo um infarto.

Minutos depois, o pai de Cláudio, quase inconsciente, era levado numa maca por dois enfermeiros para dentro de uma ambulância que o transportaria até a Santa Casa de Misericórdia de Casa Branca, máscara de oxigênio no rosto. Todos os convidados da festa observavam tudo a uma certa distância, inconformados. Aturdido, o filho do fazendeiro, ainda usando a corrente que alterava seu comportamento, aproximou-se dele, dizendo entre lágrimas:

–         Você sabe que eu posso levá-lo de forma mais rápida até o hospital! Deixe-me ajudá-lo!

–         Não... – protestou o marido de Mariana, quase sem forças. – Seu segredo... Deve ser mantido!

E, dizendo isso, estendeu para o filho, com certa dificuldade, o cristal que encontrara junto a ele dentro da nave na qual viera a Terra. Cláudio apanhou-o lentamente, percebendo que o artefato emitia intenso brilho, fazendo a palma de sua mão formigar.

–         Chegou a hora! – disse Jonas por fim, sendo colocado dentro do veículo de emergência.

A ambulância partiu em alta velocidade, enquanto o rapaz, imóvel, continuava observando o misterioso objeto que lhe fora entregue. Mariana se aproximou, abraçando um dos ombros do filho ao mesmo tempo em que também contemplava o cristal. Ambos sabiam que ele era a chave para a revelação das verdadeiras origens de Cláudio...

–         Tenho que partir! – afirmou o jovem em tom decidido, apertando fortemente o artefato em sua mão.

–         Eu vou sentir muitas saudades de você, meu filho... – suspirou Mariana abraçando o kriptoniano com maior intensidade. – Mas você deve ir! É seu destino!

–         A senhora acredita mesmo em destino, mamãe?

A mulher não sabia o que responder. Até dezesseis anos antes ela e o marido achavam que o fato de não poderem ter filhos depois de inúmeras tentativas era destino, mas Cláudio entrou repentinamente em suas vidas para provar o contrário. E agora? Deveria mesmo o rapaz ir embora para conhecer suas raízes extraterrestres? Era mesmo necessário que largasse tudo para trás?

A resposta do garoto não veio através de palavras. Aproveitando-se de um momento de distração por parte dos convidados, que conversavam entre si sobre o inesperado infarto de Jonas, Cláudio beijou o rosto da mãe e desapareceu usando sua supervelocidade. Cruzando vastos campos e plantações, o aniversariante iniciou sua jornada que culminaria no conhecimento sobre seu breve passado em Krypton. Ele sabia que o cristal de Jor-El o orientaria em tal aventura.

Teria sido ele capaz de abandonar seus pais, amigos e a doce Lena Lins se não estivesse sob a influência da pedra vermelha em seu pescoço? Difícil responder. A verdade é que ainda existiam muitos mistérios a serem desvendados, e caberia a Cláudio tal proeza, para conhecer não só suas origens, mas também a si mesmo...

Continua... 


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