Apaixonada por um Brasileiro Idiota escrita por Ella Gregory


Capítulo 4
Crazy


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Tudo bem? Dessa vez eu demorei não é? Primeiramente me desculpem a demora. Ando atolada de coisas para fazer e não tive tempo nenhum para postar minhas fics. Peço perdão. *~*
Enfim, ainda não estou totalmente desocupada e prometo atualizar as fics com novos capítulos assim que possível, amados.
Beijos, boa leitura e espero que gostem do Pitter!



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PITT POV:

O que há de errado comigo? Hanna é só uma garota, meu Deus! Sim, uma garota americana, linda, fofa, engraçada e novamente linda. Hanna é um lindo nome, um nome diferente, combina com ela... É, devo dizer isso a ela.

Cheguei no apartamento de meus pais e abri a porta tentando fazer o minimo barulho possível. Passei pela cozinha e peguei um pote de plastico, colocando os cookies que minha mãe tinha feito mais cedo. Hanna iria adorar. Será que ela ainda estava esperando? Oh, não tinha pensado nisto, bom, ela disse "Ok", acho que o Ok americano tem o mesmo significado no Brasil... Acho melhor eu andar logo. Peguei as chaves do carro e corri para a garagem pelas escadas, se tudo ocorresse bem estaria lá em dois minutos.

Quando desci do carro, ofegante, desesperado e ansioso para que Hanna ainda estivesse lá eu a vi. Ela estava sentada nos degraus de sua escada com os cotovelos em sua coxa e os punhos na bochecha. Ela parecia uma criança, ela estava tão fofa naquele momento que se eu não estivesse tão hipnotizado tiraria uma foto dela. Nunca tinha chamado uma garota de fofa antes, no minimo as chamo de gostosas, mais uma das coisas que Hanna era.

Quando ela me viu deu um sorriso, ela estava com o olhar cansado. Agora é que fui me dar conta de que ela tinha passado horas em um avião e eu estava aqui, deixando a garota acordada até agora. Oh meu Deus, onde estava com a cabeça?

– Pensei que você tinha me abandonado aqui. - Hanna disse quando me aproximei dela.

– Nunca!

– Trouxe seus famosos Cookies caseiros? - Ela me olhou esperançosa com aqueles lindos olhos verdes arregalados. Eu é claro, estava hipnotizado.

– Sinto muito Hanna, meu pai comeu tudo. - Menti. Ela me olhou furiosa, já tinha recebido vários olhares assim quando dispensava as garotas, mas está era uma situação diferente. Tenho certeza de que Hanna estava pensando em quanto tempo perdeu aqui me esperando. Caralho, esses biscoitos eram importantes mesmo.

– Tudo bem, não vou te culpar. - Ela me disse me dando um sorriso. Ufa, pensei que este seria o primeiro pé na bunda que levaria de alguém. - Contudo, você será meu Cookie! - Levantei minha sobrancelha assustado.

– Você quer me comer Hanna?! - Disse. Ela corou.

– Não seu pervertido! Quero que você fique aqui até eu pegar no sono. - Ela disse agora rindo. Sorri para ela e me sentei ao seu lado.

– Não terá nada melhor do que isto! - Disse animado. Peguei o potinho de Cookies que estava escondido no bolso de minha jaqueta e coloquei sobre suas coxas.

– Oh, você trouxe! - Ela quase pulou, mas se conteve.

– Sua cara de fúria foi a melhor. Pensei que você iria me matar! - Exclamei rindo.

– Engraçadinho. - Ela balançou a cabeça e colocou o potinho do seu lado.

– Você não vai comer? - Disse a ela.

– Se eu comer agora eu vou ficar com sono. - Ela riu e eu não sabia o por quê.

– Oque foi?

– Você deve achar que eu sou uma garota mimada que houve histórias na hora de dormir. Eu não sou assim, mas os Cookies são algo sagrado. - Ela disse agora séria. Tive que engolir o riso.

– Você leu meus pensamentos. Tudo bem eu entendo, assisto carros quando estou com medo. - Também disse sério.

– Idiota. - Ela estava segurando a risada. Algumas vezes ela trocava as palavras e falava inglês, seu sotaque era maravilhoso.

Passamos o resto da madrugada conversando sobre nossas vidas, parecia que conhecia Hanna a vida inteira e não à poucas horas atrás. Ela me contou sobre tudo, seus pais - os caras mais ricos da cidade -, sua amiga que a propósito se chamava Melannie, sua nova casa e a faculdade que por acaso era a mesma que a minha, porra! Ela iria fazer comunicação. Esse definitivamente era o meu dia de sorte. Nenhuma garota me fez tão feliz apenas com palavras como Hanna me fez. E quando olhei para o relógio era 6:00 da manhã.

– Hanna acho que está na hora de ir. - Disse a ela, que estava enrolada em um cobertor que tinha pegado mais cedo - ou mais tarde, no caso -.

– Uh, já está amanhecendo. Sem duvidas iremos pagar uma pequena multa por ficar aqui fora depois do toque de recolher dos moradores. - Hanna disse se espriguiçando. Seu vestidinho rosa agora estava amarrotado, mas seu rosto não tinha nada, uma marca sequer

– Com certeza. - Respondi voltando para a conversa.

– Bem, acho que vou entrar. Foi um prazer Sr. Lorenzo. - Ela se levantou e pegou o potinho de Cookies que estava intacto. - Acho que está foi a primeira noite que eu não comi Cookies em minha vida.

– Eu sei que sou muito melhor do que um pote de biscoitos, baby. - Pisquei para ela que ao invés de ficar vermelha riu.

– Não seja tão confiante, Pitt.

– Não seja tão ingrata, você conheceu esse cara legal aqui e ainda ganhou Cookies. - Disse me levantando.

– Hey, não sou ingrata! - Ele jogou seu cobertor em mim. - Sou muito agradecida por conhecer um cara que tenha Cookies em casa.

– Você está dizendo que se eu não estivesse Cookies em casa você me dispensaria?

– É claro que não. Antes de você dizer que tinha Cookies eu já sabia que você tinha alguma coisa para oferecer. - Ela disse piscando. Essa garota queria me matar.

– Ah é? E o que seria essa coisa? - Já estava de pé. Esperando a resposta de Hanna. Ela me olhou de cima abaixo antes de responder, o que me fez ficar mais exitado ainda. Mas ela não respondeu, apenas encolheu os ombros.

– Preciso seriamente descansar. - Ela mudou de assunto.

– Uhum...

– Sabe Pitter, foi maravilhoso te conhecer. Espero que a gente possa se conhecer melhor. Bem, você sabe onde moro. - Ela venho em minha direção e me deu um rápido selinho.

Oh.

– Foi maravilhoso te conhecer também Hanna e espero que nossa próxima despedida seja mais... longa. - Arrisquei. Ela simplesmente foi para a porta rindo.

– Pode apostar que sim!

– Vou bater em sua porta daqui a dois minutos e nós vamos nos despedir direito.

Ela abriu a porta e me deu um aceno. Quando fechou eu já sentia falta dela.

Eu estava terrivelmente fodido.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram baby's? Espero que sim. Comentem povão!!!
Beijos! *-*



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