Apaixonada por um Brasileiro Idiota escrita por Ella Gregory


Capítulo 3
Cookies


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Tudo bem? Eu estou bem também! Finalmente consegui digitar este capitulo, está super fofo! *-*
Enfim, espero que gostem e comentem! Vocês não tem ideia de como um comentário pode mudar a vida de um autor. rsrs
Boa leitura!



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Hanna POV

Eu não conseguia dormir.

Não estava com sono e não queria ficar deitada na cama por mais que ela seja confortável. Queria Cookies! Cookies era meu vicio desde pequena, é como uma chupeta para mim, se estava triste, ansiosa ou com raiva o cookie resolvia o problema, porém estava sem cookie.

Corri para a cozinha e nada se parecia com biscoitos, não tinha bolachas, chocolates, wafer... Nada! Amanhã tinha que dar um jeito nisso.

Bati na porta de Annie para ver se ela estava acordada, mas eu sabia que não, seus doces roncos eram ouvidos do corredor. Não iria acorda-lá, Annie não só ficaria estressada como cancelaria os planos de amanhã e além do mais minha amiga merecia aquele sono depois de horas sem dormir.

Sem pensar duas vezes peguei a chaves da porta e fui para fora. Estava tudo deserto, as luzes das casas ao lado estavam apagadas e nenhum barulho era ouvido, exceto das folhas das arvores que assobiavam. Pensei em voltar para casa, mas droga, eu queria meus malditos cookies!

Andei até a portaria e mostrei meu cartão de moradora que estava pendurado na chave. Dessa vez o porteiro não era Rafael.

Excuse me, o senhor poderia me dizer onde posso encontrar algum lugar que eu possa comprar biscoitos? - Tentei meu melhor português para o senhor sem cabelos.

– Tem uma lojinha de conveniência saindo do condomínio e virando a esquerda, porém não a aconselho ir sozinha a essa hora. - Ele disse, sério.

– Ah, tudo bem. Acho que vou voltar para casa. - Abaixei a cabeça derrotada.

– Acho bom, não é seguro alguém como você sair sozinha ás 2:00 da manha.

– Mesmo assim obrigada, Senhor. - Ele assentiu com a cabeça e fui para casa.

Passando pela rua de casa percebi que as luzes do vizinho ao lado estavam acesas e dois garotos conversavam na porta. Seus sotaques eram lindos. Assim como eles. O garoto loiro com as franjas que cobriam seus olhos virou a cabeça em minha direção.

– Boa noite, madame! - Ele gritou.

– Hey, boa noite. - Disse e o garoto loiro arregalou os olhos. Acho que foi o meu horrível português com o sotaque americano. O garoto ao seu lado, o de cabelos escuros, deu um tapa no loirinho, acenou para mim e deslizou para dentro de casa. Ambos eram lindos, contudo não estava no pique para conversar. Queria meus cookies!

– De que estado você é? - O garoto loiro me perguntou descendo as escadas.

– Hum, Texas. - Me sentei na calçada. Ele se inclinou no poste ainda com os olhos arregalados.

– O que? Você não é do Brasil? Qual é seu nome?

– Não, me chamo Hanna e você? - Disse mostrando interesse. Ele parecia espantado. Ele não acreditava que eu era dos EUA? Por que?

– Eu. Não. Acredito! A menina mais bonita que já vi é americana! - Ele gritou e eu me assustei. Ele saiu do poste e se sentou ao meu lado. Eu corei um pouco.

– E você é o primeiro garoto brasileiro que eu conheci! - Também soltei um grito e suas sobrancelhas arquearem para cima.

– Jura? A quanto tempo está aqui?

– Hum... A umas cinco horas?

– Hoje deve ser meu dia de sorte! Obrigada meu Deus! - Ele levantou as mãos para o céu agradecendo. Esse garoto era doido...

– Você ainda não me disse seu nome. - Disse a ele.

– Pitter. Pitter Lorenzo, prazer. - Ele se levantou e me puxou junto e beijou a parte superior de minhas mãos. Ainda bem que estava escuro, tenho certeza que parecia um pimentão.

– Prazer Pitter. - Zombei, colocando as mãos na borda de meu vestido fazendo reverencia.

– Para você é Pitt. - Ele deu uma piscadela.

– Ok, Pitt. - Devolvi a piscadela e ele sorriu.

– O que uma garota americana que está a oito horas no Brasil está fazendo acordada fora de casa? - Ele me perguntou se apoiando no poste novamente. Ele era encantador.

– Na verdade, sai para comprar cookies. - Encolhi os ombros. Pitter gargalhou.

– Cookies? Ás 2:45 da manhã? É um ato sagrado do Texas? - Ele ainda estava rindo. Só Deus sabia o quanto estava magoada com aquilo.

– É que eu não consigo dormir sem comer-los. Estou aqui a pouco tempo e me esqueci de comprar e minha amiga está no decimo quinto sono... - Pitter já tinha parado de rir, agora me olhava com compreensão, como se eu estivesse lhe contando um segredo doloroso. Quase ri da situação.

– Você está aqui com sua amiga? - Ele me perguntou apontando para minha casa com o queixo.

– Uhum. Estamos aqui para estudar. - Respondi.

– Interessante... Hey, eu tenho cookies em casa. Cookies caseiros! - Ele disse repentinamente.

– Que bom para você. Agora vou morrer de vontade! - Olhei para ele fazendo cara de emburrada. Ele riu.

– Posso ir lá pegar alguns para você, moro aqui dentro do residencial mesmo, mas na parte dos apartamentos, só estava aqui por causa do Jhony. Meu amigo nerd. – Ele apontou para casa do seu amigo, que agora estava com as luzes apagadas.

Dei um sorriso para Pitt, jamais iria deixa-lo ir em sua casa e voltar. E eu só conhecia ele a uns trinta minutos!

– Oh Pitt, isso é demasiadamente gentil, porém está tarde e não quero te incomodar.

– Na verdade você vai estar tirando meu tédio.

– Mas já são praticamente 3:00 da manhã! - Argumentei.

– Você está com sono, baby? - Ele me perguntou sorrindo. Se ele me chamasse de baby de novo tiraria a roupa dele agora e faria o inesperável.

– Não vou conseguir dormir sem meus cookies. - Disse balançando a cabeça tirando todos os pensamentos obscenos de minha cabeça.

– Nem eu. Vamos fazer assim, eu vou até em casa, pego os cookies e desço para cá de carro o mais depressa possível e você come!

– Comer? Ah sim... Os cookies, mas vai ser tão cansativo para você.

– Me espera aqui ok?

– Ah, Ok. - Disse derrotada. Ele me deu um sorriso vitorioso e me deu seu celular. Franzi a testa e ele riu.

– Anota seu numero, mulher!

– Ah sim, meu numero... - Me atrapalhei toda com as chaves e o celular, contudo me lembrei. - Hum não tenho um numero local ainda. - Bati a mão na testa me lembrando que devia trocar o numero mais cedo.

– Ah como eu sou idiota, você acabou de chegar. - Ele disse. Era um fofo.

– Tudo bem, espero você.

– Ok, vinte minutos Hanna. Ele correu entre as casas e desapareceu.

Só me restava esperar.


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Notas finais do capítulo

Então? gostaram? Aguardem o próximo capitulo, os POV's vão mudar! haha
Comentem!



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