Totally Wrong escrita por Malu


Capítulo 14
I Think I'm In Love With You.


Notas iniciais do capítulo

GENTEMMMMMMMM, SORRY, eu tinha até esquecido de escrever nessa fic kkkkkkkkk. Fui me lembrar ontem à noite, comecei ontem e, aos trancos e barrancos, terminei hoje! Gostaria de agradecer as reviews, os novos acompanhamentos, e os novos favoritos! Eu espero que vocês gostem do capítulo e deixem reviews!

Boa leitura!

Beijossssss no coração de vocês!



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Andei em direção a James furiosa, deixando Nicholas para trás. Passei por ele e fui para o quarto.

— Não vai me responder não? — James me indagou, entrando no quarto junto comigo e fechando a porta.

— E isso te interessa... Hm... Acho que não, né?

— Fala direito comigo.

— Ah, pelo o amor de Deus. Você é um banana James. Sempre muito bonitinho, mas nunca teve coragem pra fazer nada.

— Mas eu estou bem diferente! — retrucou, na defensiva.

— Ah claro! Com certeza. Você mudou tanto que até agora... Hm... Vejamos... Cara, há dois anos você disse que me amava — falei, caminhando em direção ao banheiro.

— Exatamente. Para você ver como as coisas mudam, as pessoas mudam, Katherine.

Não respondi nada, pois estava escovando os meus dentes.

— Não vai falar nada porra!?

Terminei de enxaguar minha boca. Sequei a mesma.

— Eu posso responder sim.

Troquei minha roupa por um pijama, rapidamente.

Sim, James continuava um banana.

— Você não tem coragem de fazer isso... — coloquei minha mão dentre os cabelos dele e beijei-o.

Me separei dele vagarosamente.

— Está vendo como você é um banana, você não tem reação de nada.

James arqueou as duas sobrancelhas.

— Ah, então quer dizer que eu sou um banana?

— Você é gay também — falei, e revirei os meus olhos.

Ele pegou em minha cintura e nossas bocas entraram em contato.

— Nem precisava ter colocado roupa nenhuma — James disse, arrancando a minha blusa.

Ele me jogou contra a cama. E ficou sobre mim, me beijando apressadamente.


— Eu quero você só pra mim, Katherine.

— Nossa, que possessivo.

— Sim, sou muito possessivo e egoísta.

— Pois é. Mas eu tenho uma péssima notícia para você, eu não sou só sua.

Deslizei pela cama e sai debaixo dele. O mesmo bufou.

— Agora, saia da minha cama. Preciso dormir. Estou com uma dor de cabeça filha da puta.

Ele saiu da minha cama. Inclusive saiu do quarto batendo os pés, e em seguida bateu a porta.

Deitei-me e dormi como um anjinho.








Acordei na hora do almoço, com o sol invadindo violentamente o quarto.

Entrei de baixo do chuveiro para acordar. Tomei um banho demorado e quente.

Coloquei uma roupa qualquer e me dirigi à cozinha. Peguei uma maçã, e voltei ao quarto.

Deduzi que Nicholas e James já tivessem ido trabalhar.

Peguei o meu celular e vi uma mensagem de Matthew:

"Topa almoçar comigo hoje? Se você quiser, vou passar na sua casa 13:00 horas."

Olhei o relógio do celular que marcava meio dia e quarenta.

Corri até o meu armário e selecionei as minhas roupas. Eu fiquei bem adorável

Matthew já conhecia o meu jeito. Mas eu gostava de impressionar. É quando eu quero, normalmente eu consigo.

Olhei no relógio novamente, faltavam três minutos.

Enviei uma mensagem para Matt:

"Sim, já estou pronta."

Matthew respondeu na mesma hora:

"Já estou indo"


Desci e o esperei na portaria. Matt apareceu alguns minutos após ele ter enviado a mensagem.

O mesmo saiu do carro, deu a volta e foi até mim, estendeu a mão.

— Você está linda Kath — ele murmurou olhando em meus olhos.

— Obrigada — agradeci, com um sorriso idiota no rosto.

Eu poderia dizer o mesmo para ele.

Matt abriu a porta do carro para mim, como um legítimo cavalheiro.






Depois de almoçarmos, Matt me levou para conhecer um pouco Nova Iorque. Que era bem movimentada.

Ele passou por um ambulante que vendia flores e comprou algumas para mim.

— Para você — ele disse, estendendo a mão para me entregar.

— Ah, não precisava! Mas de qualquer forma muito obrigada — corei um pouco, e ele sorriu.

Coloquei a minha mão que estava desocupada no bolso do meu vestido azul. Caminhamos calmamente sobre uma ponte, que em baixo corria um rio.

Paramos no parapeito de ferro da ponte. Coloquei minha mão apoiada no parapeito. Matt apoiou a mão dele no parapeito também. Ficamos quietos observando o movimento do rio, das ruas, e do céu.

Senti Matthew aproximar a mão dele. Até eu senti a mão dele sobre a minha. Ele acariciou a mesma e olhou pra mim. Apoiei meu óculos de sol na cabeça e olhei para ele também.

Estreitei meus olhos para que eu conseguisse enxergar-o por conta do sol que estava batendo contra meu rosto.

Ele ameaçou falar alguma coisa, mas hesitou.

E nós ficamos ali, olhando um para o outro. Sem dizer uma palavra. Com as mãos unidas. Assim ficamos durante alguns longos minutos.










Passaram-se uma semana, nós dois continuamos a sair todos os dias.

E hoje seria mais um dia desses, mas dessa vez eu iria vê-lo jogando junto com Joshua.

— VAI JOSHUA! — gritei da arquibancada da quadra.

Só estava nós três na quadra, por já ser quase nove da noite.

Cada vez que eu gritava torcendo para Joshua, Matt corria mais ainda. E quem estava vencendo era o Matthew mesmo.

— QUERO VER QUEM VAI PAGAR O MEU MILKSHAKE!

Matt fez sua décima oitava cesta.

— Ah, desisto! — Joshua disse se atirando no chão da quadra — Vamos tomar a porra desse milkshake logo. Não aguento mais correr.

Matt tirou a própria blusa, deixando à mostra seu belo corpo.

— Vamos logo então — Matt disse, andando para a saída da quadra.

Sai correndo da arquibancada.

Pulei nas costas de Matt.

— Aí que susto, merda!

Dei um beijo no pescoço dele.

Ele me carregou até o lado de fora da quadra.

— Agora está na hora de você sair de cima de mim, né? — Matt disse e eu ri.

— Caroles, nossa amiga, mandou uma mensagem dizendo que era para nós, filhos da puta que largam ela sozinha, irem até a casa dela. — Joshua disse, juntando-se a nós.

Eu soltei uma gargalhada. Enquanto caminhávamos para o carro.

— Então, vocês vão? — Joshua perguntou.

— Eu preciso ir pra casa agora — Matt disse, entrando no carro.

— Ah, mas você não vai mesmo — falei, sentando no banco do carona.

— Amanhã eu tenho que estudar!

— Para de fogo na bunda, eu vou, não vejo o por que de você não ir! E também você só estuda de noite — retruquei.

— Tá, tá. Não precisa gritar comigo.

— VOCÊ AINDA NÃO ME VIU... — fiz uma pausa — gritando — finalizei com calma.

Joshua deu um riso contido.

Matt franziu a testa, e respirou fundo.






Chegamos à casa de Caroles. A mesma nos atendeu.

Abracei-a, os meninos fizeram o mesmo.

Caroles foi até a cozinha e pegou duas garrafas de vodca, balançou-as e disse:

— Comprei tudo para os meus bebês!

— Que isso hein, somos importantes. Porque olha... Cîroc não é pra qualquer um — Joshua comentou, sorrindo. Aproximou-se de Caroles e pegou uma das garrafas.

O mesmo foi até o armário e pegou quatro copos.

— Tá, o que vamos fazer? Além de beber, é claro — Matt perguntou, e se jogando no sofá de couro que residia a sala.

— Vamos brincar... — Caroles começou, porém foi interrompida.

— De barbie? — Joshua perguntou, colocando um pouco de vodca em seu copo.

— Não, seu idiota. De verdade e consequência!

— Voltando ao tempo escolar... — murmurou Matt.

— Ah gente, para. Eu gosto de brincar disso — falei. Matt riu.

— Ah, verdade. Esqueci que temos uma criança aqui — Matt disse, rindo.

Ignorei.

— Bom, para brincarmos precisamos de uma garrafa — comentei.

Joshua levantou o copo e disse:

— Partiu beber a primeira garrafa!

— Duvido Katherine beber um copo desse, cheio, direto — Matthew desafiou-me.

— Você é uma graça Matt — ironizei.

Enchi um copo rapidamente. E virei todo em minha boca, de uma vez.

Desceu ardendo, mas desceu. E isso é o importante.

Matthew começou a bater palmas.

— Me surpreendeu, eu admito — ele disse, se levantando do sofá.

— Gente, vamos parar de conversa fiada! Vamos começar a esvaziar a garrafa — Caroles disse, pegando um copo para ela e enchendo, o mesmo, com vodca.













Caroles é muito resistente ao álcool, ou seja, ela bebeu, bebeu, bebeu, e não ficou completamente bêbeda. Eu e Matt quase não bebemos.

Joshua estava quase tombado

Sentamos para jogarmos.




Depois de várias vezes, várias jogadas, e quase não caiu em Matt. A partir dai ele tomou ódio do jogo. Quando ele estava quase desistindo, a garrafa apontou para Caroles e ele. Caroles perguntava Matthew respondia.

— E então, verdade ou consequência? — Caroles perguntou para Matt.

— Consequência — ele respondeu confiante.

— Então tá — ela se curvou para Josh e cochichou alguma coisa — Beije a Kath — desafiou Caroles.

Matthew estava ao meu lado. Ele se virou, e simplesmente me beijou.

A boca dele era quente, e o beijo fez com que eu me sentisse bem.

Ele me beijou com calma.

— Ei, está bom já! — Carolea disse, interrompendo nosso beijo.

Desgrudamos nossas bocas, eu sei um riso sem graça e abaixei meu rosto, para disfarçar o meu rosto vermelho.









Às duas da manhã, enquanto eu estava me despedindo de Josh, Caroles e Matt estavam lá fora conversando em particular.

— Sobe engatinhando Josh — falei, enquanto eu via o esforço explícito de Josh para subir as escadas.

Ele ia até dormir na casa de Caroles porque ele não tinha condições físicas de ir pra casa.

— SHHHHH, CALA A BOCA KATH — ele gritou, caindo mais uma vez de um degrau, com a voz embargada.

— Tudo bem, estou indo embora! Até depois!

Eu me aproximei da porta e ouvi Caroles falando com Matt:

— Me diz a verdade, você está apaixonado por ela?

— Não, não estou.

— Eu só peço para que não fique brincando com os sentimentos dela, até porque...

Eu abri a porta, um pouco chocada, interrompendo a conversa deles.

— Matt, você poderia me levar para casa? — perguntei, séria.

— Claro — ele replicou sorrindo.

— Então vamos por favor.








Em poucos minutos eu estava à frente do prédio, nós não nos dirigimos a palavra em nenhum momento.

— Obrigada Matthew — agradeci, abrindo a porta.

Ele suspirou.

— Katherine — ele me chamou e colocou a mão no meu ombro — Você ouviu o que a Caroles disse?

— Ouvi, mas isso não importa.

— Você ao menos se deu o trabalho de me perguntar o por que que ela me perguntou aquilo?

— Não, mas acho que isso não me convém também — retruquei.

— Pois é. — ele disse.

Ele suspirou de novo e retomou a fala:

— Eu acho que... Que... — ele gaguejou.

Suspirou novamente, me encarou, e por fim disse:

— Eu acho que estou apaixonado por você.

(...)

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Notas finais do capítulo

HUEHUEHUE, GOSTARAMMMMM? ODIARAMMMMM? O que estão achando? Entãoooo, eu mais uma amiga minha iremos começar uma nova fanfic que ainda não tem nome indefinido, mas tem o enredo e o prólogo totalmente prontos! Bommmmmmmmmmmmm, quem já leu "Quem é você, Alasca?" percebeu que eu me inspirei em uma das partes do livro né hahahaahhahaa. Esse livro é perfeitoooooooooooooo!

Beijos amores! Até às reviews!