Totally Wrong escrita por Malu


Capítulo 13
How can I pay?


Notas iniciais do capítulo

Oieessss galera! Preciso começar dizendo que foi um parto pra configurar este capítulo. Pois é. Enfim...... Que saudadeeeeee! Ah, palavras em azul são links. Cliquem. USHAUSHSUA. O.k. Só isso. Espero que gostem!

Boa leitura! 📖📖📖

Beings sabor menta! ❤️❤️❤️



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Pov.: Katherine.

James me encarou de modo desafiador, e lançou um sorriso sarcástico. Revirei meus olhos.

— Você é uma pirralha garota, você não pode fazer nada contra mim — ele retrucou.

Saí de suas pernas. E fui em direção ao seu armário. Abri o mesmo.

— Vejamos... — falei, analisando o conteúdo do armário. — Bom, minhas roupas precisam de espaço. Então...

Comecei a tirar as roupas de James de dentro do armário, e as atira-las sobre a cama.

— O que você pensa que está fazendo? — James me perguntou, e saiu de cima da cadeira espantado pela minha reação.

— Eu estou tirando as suas roupas, e pretendo colocar as minhas — falei. Ele deu de ombros. E virou-se para a porta.

— Pode continuar... — ele disse, fazendo pouco caso. Bufei.

— Pode deixar que continuarei.

Depois que James fechou a porta, eu me joguei sobre a cama para pensar em o que fazer para infernizar ele.

Decidi ir à sala, e trazer a minha mala. Fiz como pensado. Quando cheguei à sala, não havia ninguém. A não ser o Nicholas que estava na cozinha.

— Nicholas, onde está o James? — perguntei.

— Ele foi trabalhar. — respondeu-me, me observando da cabeça aos pés.

— Ah tá, valeu. — repliquei, e voltei ao quarto.

Tranquei a porta. E comecei à abrir a minha mala. Voltei-me ao armário de James (ou, mais conhecido como "meu mais novo armário).

Desdobrei todas as roupas que estavam dobradas e organizadas meticulosamente. Às vezes eu chego a pensar que James é gay sabe. Pulando essa parte... Baguncei-as e as joguei em cima da cama.

Arrumei as minhas roupas no lugar. Fui até o banheiro do James, coloquei meus perfumes e minhas maquiagens na bancada de granito do banheiro.

E então eu me joguei na poltrona que ficava perto da escrivaninha, parei para pensar no que faria de noite. Claro que eu não ficaria em casa. Tudo para contrariar...

Mexi no meu celular à procura de um contato que estivesse em Nova Iorque.

Lembrei de um grupo de amigos, que era eu mais uma garota, e mais dois garotos. Eu estava para marcar uma saída com eles a algum bom tempo. E esse seria o momento perfeito. Enviei uma mensagem para cada um. Esperei pelas respostas. Caroles, minha amiga, me retornou a mensagem dizendo que me pegaria dez e meia da noite. Concordei com isso.

Sendo assim, fui escolher a minha roupa, pintar minhas unhas, e blá blá blá...

***

Já tinham dado nove da noite e nada de James chegar. E não tinha ninguém em casa. A não ser aquela mulher da vida (vulgo, prostituta), chamada Melissa.

Evitei transitar pela sala e cozinha, já que ela estava infectando o ambiente. Resolvi começar a vestir a minha roupa que eu havia separado. Que eu achei decente até demais para a minha pessoa.

Ouvi a porta da sala se abrindo, dei uma espiada pela porta, já que eu estava sem roupa. E era o James. Encostei a porta silenciosamente, e me vesti com uma certa rapidez. Bem, pelo menos eu estava tentando.

Ouvi batidas na porta.

— Katherine? — James me chamou em um tom manso.

— Oi! Já vou!

— Posso entrar? — ele me perguntou, já entrando.

Aí que eu te pergunto: pra que perguntou?!

Eu só estava com as minhas roupas íntimas. Corei intensamente. Instantaneamente coloquei a blusa que eu estava na mão, e tapei o que eu pude. Ele riu sem graça.

— Opa, cheguei numa hora boa! — ele comentou, com um pingo de sarcasmo na voz.

Me lembrei de uma coisa, ele pode até me ver, mas nunca me tocar! Pensando desse jeito, voltei a me trocar com calma.

James fechou a porta com chave e ficou me encarando, esquecendo-se de observar a "baguncinha" que se encontrava em sua cama.

— Como foi o seu dia? — perguntei, calma, para provocar um pouco, enquanto colocava a minha blusa.

— Ótimo! Está sendo melhor agora! — replicou-me, com bastante entusiasmo.

Ignorei.

Coloquei a minha calça. Em seguida fui ao banheiro — com James me seguindo —, escovei meus dentes, passei minha maquiagem básica. E tudo com James me encarando.

— Para onde você vai? — ele me indagou.

— E desde quando isso te interessa meu bem? — perguntei irônica.

— Desde que mamãe mandou eu ficar com você!

— Infelizmente, não é? Até porque eu poderia estar em Seattle me divertindo — falei, calçando o meu tênis.

— E outra, que bagunça é essa na minha cama?!

— A bagunça que você vai arrumar.

— Por que tem que ser eu?

— Ora, a casa é sua! A bagunça é de quem?

James ficou quieto, enquanto isso peguei meu dinheiro e meu celular. Marchei em direção à porta sem olhar nem uma vez sequer, para trás.

— E outra, quero tudo arrumado antes de eu voltar! Caso contrário, pegarei todas as suas roupas colocarei no lixo, jogarei álcool e colocarei fogo. — ameacei, e por fim bati a porta.

Encontrei Melissa sentada na bancada da cozinha.

Fui até a cozinha, e peguei um copo de água cheio. Bebi uma boa parte.

A outra parte... Bom... A outra parte... Eu derramei "sem querer" em Melissa.

— SUA RETARDADA! — gritou ela.

— Oh, me desculpe! Não te vi aí! — falei com o sarcasmo aparente na voz.

— PORRA! — berrou ela, novamente. Se levantando, finalmente, da bancada que estava toda molhada.

— Sério mesmo. Desculpa. Mais tarde nos veremos, beijinhos! — arrumei uma desculpa, e sai de fininho.

Ouvi ela balbuciar algo como "piranha".

Desci rapidamente e Caroles já estava a minha espera. Abracei-a, já que tinha muito tempo que não nos víamos.

— Como você está meu amor? — ela me perguntou com um sorriso estampado no rosto.

— Ah, eu estou ótima! Tirando que eu tenho que aturar o meu irmão. — expliquei, abrindo a porta do lado carona do carro.

Caroles tinha um cabelo grande, de cor castanha escorrendo pelos ombros, olhos de cor mel. Ela parecia um poste de tão alta, e eu vivia brincando sobre isso com ela. Caroles só era um ano mais velha do que eu, e nos conhecemos há dois anos.

— E o que você está fazendo aqui exatamente? — Caroles me indagou, enquanto dava partida no carro.

— Ah, minha mãe ficou dando ataque de pelanca comigo, e resolveu viajar com papai. E me mandou pra cá — justifiquei-me fazendo pouco caso, e revirei meus olhos. — Ainda bem que eu tenho vocês, para perturbar.

Ela soltou uma gargalhada.

— Mas se você quiser sair todos os dias, terá que aguentar os meninos. Já que agora eu estou fazendo faculdade, e só saio mais cedo às segundas.

— Sem problemas, já sei aturar todos eles. — falei, e rimos em conjunto.

Tinha, mais ou menos, seis meses que não nos víamos. Mas como boas melhores amigas, o silêncio bastava, só estarmos perto. E isso que eu achava legal na nossa amizade.

— Como o Matthew está? — perguntei.

— Vinte vezes mais bonito, aqueles olhos cor de mel, aquela pele perfeita, o corpo então... Nem se fala! — Caroles falou, e eu morri de rir.

Já que o Matthew sempre foi lindo, de um jeito diferente. Para algumas pessoas o tempo ajuda e tal, mas pra ele o tempo foi tipo GENEROSO! Mas um dos problemas dele — além de ser babaca —, Matthew se acha. Mas continua sendo bonito.

— O mesmo babaca de sempre, não é? — interroguei.

— O mesmo babaca de sempre — ela repetiu. Eu ri, e em seguida suspirei.

— E o Joshua?

— Ah... Tenho uma péssima notícia, Joshua está namorando. Mas ele, em uma escala de zero a cem, na beleza, ele melhorou noventa por cento.

— Ah, sério? Não acredito.

Caroles sorriu fraco.

— Pois é.

Joshua tinha um cabelo jogado para o lado, preto e liso, olhos de um castanho penetrante. Ele era da mesma altura do que o Matthew. Os dois eram melhores amigos, tipo, desde quando eles estavam no útero da mãe deles.

Joshua era mais brincalhão do que o Matt. Os dois amavam jogar basquete — admito que jogavam muito bem mesmo.

Caroles estacionou o seu Chevrolet Tracker vermelho, à frente de uma espécie de Pub bem moderno.

De longe pude reconhecer Matthew e Joshua na porta do Pub. Eles acenaram em direção à Caroles. Nós duas saímos do carro e nos dirigimos aos meninos.

Preciso destacar que o Matt é mais observador do que o Josh. Por isso ele notou que eu era a Katherine, primeiro do que o Josh.

— Oi crianças! — Caroles disse, com um sorriso no rosto. Matt emburrou a cara.

— Vai ficar mesmo me ofendendo na frente das novinhas? — Matt perguntou, ainda emburrado.

— Cara, para de doidera, essa é a nossa Kath, Matthew! — Caroles disse.

— Katherine!? — Joshua quase gritou, quando finalmente tirou os olhos do celular.

— Eu mesma, em pessoa. Por que o espanto galera? — indaguei.

Matt estava abismado demais para responder alguma coisa, então foi o Josh que respondeu mesmo:

— Nossa, como você está diferente!

— Diferente? Gente, vocês me viram ano passado! — exclamei — Diferente da Caroles que me vê todos os anos — balbuciei.

— Tá bom galera, vamos entrar — Caroles cortou o assunto.

Obedecemos ao comando. Sentamo-nos próximos ao bar. Sentei-me ao lado de Caroles, Matt à minha frente e Josh ao seu lado.

— Nós não podemos demorar muito porque eu ainda tenho que sair com a minha namorada — Josh falou.

Eu e Caroles rimos.

— Seu idiota, pra onde mais você vai depois de onze e meia da noite? — indagou Caroles.

— Pra casa dela. — Josh rebateu.

— Ah, mas não vai mesmo! Comecei a gargalhar.

— Gente, relaxa. Eu só não quero voltar pra casa antes de uma hora da manhã. — Tentei acalmar os ânimos deles.

— Por quê?! — perguntaram os três juntos, assustados.

— Porque eu não quero encontrar James acordado — expliquei.

— James... — murmurou Matt.

— Meu irmão.

— Certo... — Matt murmurou novamente.

Ficamos em silêncio. Eu fiquei observando todos, enquanto eles me observavam também.

— Gente! — exclamei. — Qual foi? Parecem que nunca me viram!

Um garçom se aproximou da gente.

— Boa noite, o que vocês desejam pedir? — O garçom perguntou, bem simpático.

— Eu quero um martini! – pediu Caroles, com grande animação.

— Dois, por favor — completei.

— Mas Kath... — Caroles murmurou uma frase que foi interrompida pelo Matt:

— Traga três então, por favor. Josh não falou nada, por estar concentrado demais no celular!

— Josh, vai ficar seco? — indaguei. Ele riu, irônico.

— Um suco de limão, por favor.

— Azedo igual a pessoa que pediu! — completei.

O garçom riu baixinho

— Ha-ha-ha, muito engraçada você! — Josh falou, e todos na mesa riram, enquanto o garçom se distanciava com o nosso pedido.

Depois do sexto martini, Caroles virou para mim e sorriu torto.

— São que horas gente? — ela perguntou, com a voz um pouco embargada pela bebida.

— Uma e meia da manhã — Josh respondeu.

— Meu Deus! — exclamou Caroles. — Amanhã eu tenho que acordar cedo!

— E com uma ressaca terrível, não é? — perguntei, rindo.

O único sóbrio ali era Josh, já que se encheu de suco de limão. Eu, Caroles e Matt, estávamos totalmente embriagados.

— Tem como alguém me levar pra casa? — perguntei.

Caroles riu.

— Claro, não é!

— Joshua! — disse Matt, com o rosto apoiado nas mãos.

— Eu o quê? — Josh perguntou.

— Joshua, você que vai me levar pra casa — expliquei.

Me levantei da cadeira com um pouco de dificuldade.

— Vamos — convoquei Joshua para a minha direção.

Ele assentiu devagar. Deixei cinquenta dólares em cima da mesa. Finalmente saímos dali.

Fomos no carro de Caroles. Eu ri sozinha durante o percurso todo.

— Obrigada Josh! Te amo — agradeci-o, e estalei um beijo em sua bochecha, ele corou intensamente — Até amanhã!

— Até! — ele disse, enquanto eu descia do carro.

Despedi-me e me dirigi ao elevador do prédio.

Abri a porta do apartamento — que já estava destrancada — com a maior cautela possível. Reparei que as luzes da cozinha estavam acesas.

De repente, percebi a presença de Nicholas. Me aproximei da bancada de granito que separava a cozinha da sala.

— Katherine? — Nicholas me enxergou no meio do breu que estava a sala.

— Oi — respondi baixinho.

— Aonde você estava à essa hora? — indagou-me, enquanto eu me aproximava lentamente do balcão da cozinha.

— Eu saí com uns amigos — repliquei, com a voz bastante embargada.

— Você bebeu?

— Só um pouco.

— Garota, você tem dezessete anos!

— Ih caralho, vai começar a dar um de "papai"?

— Eu preciso contar isso ao James! — Nicholas falou, de um modo alterado, ultrapassando a bancada para ir em direção ao quarto de James.

— Não... — balbuciei e agarrei no pulso dele.

— Claro que eu tenho que contar — repetiu ele.

Coloquei o meu dedo indicador sobre seus lábios, e imprensei-o contra a parede.

— Como eu posso pagar? — perguntei.

— Pagar o quê?

— O seu silêncio.

— Para não contar nada ao James?

— Sim.

Ele arqueou uma das sobrancelhas, e eu sorri.

Minha boca foi de encontro com a dele. Nicholas se arrepiou, e sorriu entre o beijo.

Ouvimos uma porta se abrir, eu me virei e encontrei James com a cara amarrada.

— Que porra foi essa aqui?

(...)


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Notas finais do capítulo

Desculpaaaa se for um pouco chato o capitulo! Enfimmm.... Gostaram? Estavam com saudades de mim? O.k. Enfim...... Acho que é só isso que eu tenho pra dizer. Ahhhh, eu descobri uma coisa inovadora USHAUSHSUA. Tudo o que eu escrevo no bloco de notas do meu celular vai para o bloco de notas do iPad *-------* o.k isso quer dizer.... MAIS CAPÍTULOS, MAIS VEZES POR MÊS! Espero matar as saudades de vocês mas reviews, é isso.

Beijos sabor morango, até às reviews! ❤️❤️❤️❤️



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