The First and the last escrita por Kethy


Capítulo 6
Não senti frio?


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei? se demorei desculpem minha preguiça é descomunal, mas ai está espero que gostem bjo.



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A cada passo ele se encolhia, sentia sua mão tremer, ele a soltou e retirou um par de luvas do casco as vestindo o frio não me afetava nem um pouco, na verdade eu nunca tinha estado em um lugar quente antes, não que eu me lembre. Quando chegamos a aldeia os peixes haviam sumido achei estranho, mas tudo bem.

– É meu trabalho acabou – disse hiccup.

Banguela e enfiará no estabulo outra vez, entramos novamente na casa, ele começou a preparar algo, me sentei à mesa olhando para ele que se virou com um copo que saia fumaça.

– Bem melhor. – Ele disse me acordando.

– A-ahn. Sim? – perguntei.

– Quantos anos você tem? – ele perguntou dando um gole na bebida.

– Desde que eu me lembro acho que 158 talvez, não sei apenas acho. – É eu não sei conversar afinal eu nunca fiz isso.

– Nossa! Eu só tenho 14. E você parece ter 17,18 anos à meu ver – disse e deu mais um gole.

– Há quanto tempo você tem o Banguela? – perguntei encarando seus olhos marejados por causa das velas era uma visão encantadora ao menos pra mim.

– Bem acho que a pouco mais de um ano, eu acho – disse desviando os olhos.

– Serio? Pensei que você o tinha desde pequeno... Quero dizer bem menor. – disse rindo no final.

Ele me olhou com cara de (é mesmo é?)

– Bem ha pouco tempo nossa aldeia lutava contra os dragões, mas ai eu conheci Banguela... Bem eu não o conheci eu o capturei e nisso ele perdeu uma parte da cauda e não podia mais voar, eu construí uma nova e ele conseguiu voar desde que ele voasse comigo, um tempo depois eu ganhei o direito de matar um dragão, mas eu simplesmente não podia matar um dragão, durante a minha demonstração de que podíamos conviver com eles algo deu errado e ele me atacou... – ele parou de falar e olhou pra mim diretamente em meus olhos.

Desviei os olhos.

– Pode continuar eu estou ouvido – disse.

Ele suspirou tomando fôlego.

–Não sei como, mas banguela me salvou e nisso foi capturado... Por minha culpa – seus olhos marejaram de leve – ele foi preso, naquela noite sem querer contei ao meu pai sobre o ninho dos dragões, disse... Disse que só um dragão poderia encontrar, todos os vikings da ilha saíram à procura e levaram Banguela, mas não sabiam que na ilha avia o maior dragão que já existiu, de alguma forma sabiam que não havia como vence-lo, tentaram escapar, eu e os outros do treinamento com dragões, voamos até lá e acredite era bem mais assustador do que eu me lembrava, com sorte eu e banguela conseguimos mata-lo e os outros também ajudaram é claro, mas.. Bem quando o dragão morreu ele explodiu e nós caímos, Banguela me salvou, mas eu... Perdi minha perna – um olhar triste e frustrado tomou conta de seu rosto – mas nenhuma batalha é ganha sem perdas – disse com um sorriso meio forçado à lá Hiccup, mas voltou.

Fez-se um silêncio, mas eu podia ouvir o ronco do dragão pela parede, o ambiente era um tanto incômodo, as velas espalhadas me davam desconforto, mas estava tudo bem.

– Eu estava congelando lá fora, deve ser bom não sentir frio – disse olhando pra mim com cara de irmão casula que só sabe perguntar, deu um gole na bebida.

– Bem, eu não sei se é ou não por que... Bem eu não sinto. – disse olhando para minhas mãos, girando-as em frente aos olhos - Eu sinto, mas não como vocês meros mortais – eu disse ironizando no final.

– É o que eu diga você é frio também... quero dizer sua pele é fria – disse a primeira frase como um murmúrio e terminou num pedido de desculpas que também não era acostumado a ouvir, mas Norte já havia me dito uma vez.

–É serio? – perguntei ainda as encarando.

–É uma sensação boa – disse apanhando minhas mãos – É sim uma sensação boa. – disse sorrindo como se estivesse abrindo um presente.

Se perguntando como sei disso bem Norte trabalha no inverno espirito do inverno é eu já espionei as crianças. Fiquei constrangido com o toque, mas era bom, bem ninguém nunca me viu ninguém nunca encostou em mim.

– É Hiccup, vai fazer mais alguma coisa hoje? – perguntei.

Ele soltou minha mão.

– Sim, Astrid me convidou para uma fogueira hoje a noite e tenho que passar na oficina antes para ar uma calibradinha no meu suporte, se você quiser ir na fogueira... – ele disse ainda próximo passando a mão pela nuca, era de fato fofinho.

– Eu adoraria, mas Hiccup eu detesto fogo – disse com um sorriso.

– Ah, então eu combinei de ajudar Astrid com a Tempestade – ele disse.

Astrid, Astrid, Astrid, já estava enjoado desse nome por que tudo tinha que envolver a esquentadinha?

– Tempestade? – perguntei.

– É Tempestade é o dragão dela... – ele disse.

– Desmarque – resmunguei muito baixo.

– Como? – perguntou ele – O que você disse?

– Eu? Eu não disse nada. – eu disse levantando as mãos em sinal de rendimento.

Ele sorriu e suas bochechas cheias de sardas ficaram rosadas (detesto a palavra corou u.u ) No começo pensei que ele era por causa da bebida quente então lembrei que eles ficavam assim quando estavam envergonhados então eu ri.

Ele me fuzilou com os olhos, então eu comecei a rir mais ele se aproximou, mas eu não conseguia parar, ele deu mais um passo e senti sua respiração, abri os olhos e as esmeraldas me encaravam parei de rir.

– Já parou? – a voz estava mais irritada que os olhos e ele ficava cada vez mais rosa.

– Tá, esculpe. – disse – é que certa vez alguém me disse que quando vocês ficam assim é porque estão envergonhados – disse.

– Ah, então quer dizer que você não fica assim? – perguntou em acusação.

– Mas é claro que não, mero mortal eu não fico assim. – disse como se fosse os chefes dos chefes.

– Veremos – disse.

Ele ergueu as mãos, pensei que levaria um tapa, mas ele segurou meu rosto e me puxou colando nossos lábios, meus olhos deviam estar saindo das orbitas, seu rosto agora estava vermelho, os olhos fechados com força. Ele me soltou e abriu os olhos.

– Nossa não é que você não fica mesmo? – ele disse sorrindo.

O sorriso se desfez quando viu minha cara de espanto.

"Ele me beijou" - Não parava de se repetir na minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram é foi só um beijinho de nada, mas e dai? as coisas ainda tendem a piorar reviews tá? E agr com o contador de acessos posso saber o numero de pessoas que não da as caras, que são 16 Pode isso produção bjo até amanha talvez to atoa mesmo.