The First and the last escrita por Kethy


Capítulo 5
Astrid... Não gosto dela.


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, até pq eu sou diva demais pra morrer u.u vejo você lá em baixo



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Me levantei e fui até a beirada, Banguela me viu e alçou vou de derrubando no susto ele pousou no telhado eu limpei a neve da roupa e vi o braço de soluço estendido.

– Vamos? – ele disse sorrindo.

– Nessa coisa? – disse arqueando as sobrancelhas, o dragão me fuzilou e balançou a cabeça de leve.

– Não é coisa é meu amigo, agora vamos – ele insistia.

Segurei sua mão relutante e subi rapidamente, a pele o dragão era quente e me incomodava queria realmente sai dali, o dragão abriu as asas.

– Vamos... Devagar – disse ele preocupado.

Banguela saltou tomando impulso e voamos alto a uma velocidade quase tão boa quanto a minha o vento retira um pouco o incomodo da pele do dragão, sem perceber já estava agarrado a cintura de Hiccup e ele parecia tenso e suas roupas já começavam a formar crostas de gelo.

– Você está bem? – perguntei colocando o queixo em seu ombro.

Ele teve um breve susto e começava se encolher e eu senti a calor de sua pele abaixar.

– Banguela! – gritei – Hiccup está congelando!

Ele me olhou com o canto dos olhos a começou a planar, o vento diminuiu drasticamente e eu fiz com que parasse de nevar, sua bochechas dele estavam vermelhas ele se queimou, maldito dragão não sabe a hora de parar de brincar, ele tremia, mas parecia estar se recuperando.

– Aonde vamos? – perguntei. Sem resposta

Havia uma colina, mas eu não conseguia enxergar muito bem, tentei olhar melhor erguendo o corpo e desci as mãos um pouco meio que sem querer, toquei a coxa do garoto que se assustou levantando minha mão, disse um “Foi mal” como se fosse insignificante, ele gaguejou um “Tudo bem”. Banguela mergulhou no ar e pousamos em uma praia rochosa eu sai do dragão olhava ao redor, a agua estava menos -7° graus eu apenas sabia. Nadar seria suicídio para um humano, não sei quanto ao dragão, mas acho que ele também não deveria fazer isso o dragão alçou voo e Hiccup andou em direção á um enorme tronco oco onde sentou e se encolheu, me sentei ao seu lado.

– Está tudo bem? – perguntei vagamente.

– Sim, mas essa roupa já não me mantem aquecido o suficiente. – ele disse.

Soltou o ar pela boca e se encolheu ainda mais.

– Acho que posso ajudar um pouco, mas só um pouco. – olhei para o mar.

Pensei em diminuir a densidade do frio, mas era difícil eu fazia nevar e não parar de nevar esmo assim o frio diminuiu eu tinha certeza que sim, o problema é que perto do mar ventava mais ainda, as consegui que parasse.

– Melhor – perguntei.

– Sim, bem melhor. Obrigado, Jack. – ele disse fazendo o sorriso mais amável possível.

Vi banguela se aproximar com um saco enorme de peixes os pendurou em uma arvore e voou de volta para o mar com outro na mão... nas patas, o sol começava a aparecer no horizonte, mas o frio não recuaria.

– Ainda faltam 7 meses para o fim do inverno... – ele comentou chamando minha atenção.

– Aqui é o primeiro luar onde eu encontrei dragões... e o primeiro lugar onde... alguém me viu. – eu disse e ele sorriu.

Banguela voltou com mais um saco.

Hiccup se levantou e estendeu a mão me ajudando a levantar também.

– De novo? – perguntei brincando.

– Suba logo neste réptil alado, Sr. Albino – disse ele se curvando e indicando o dragão com as mãos.

– Parece meio perigoso ainda mais com você como piloto – disse rindo.

– Sua sinceridade é comovente, vamos logo estou congelando – disse soltando fumaça pela boca.

Subi rapidamente e o dragão não fez aversão desta vez, ele alçou voo e pegou as duas redes de peixe que pingavam do alto, Hiccup se encolhia novamente, cutuquei Banguela que rosou e logo percebeu diminuindo a velocidade, não nevava mas o vento era constante, passei meus braços por sua cintura outro breve susto, coloquei o queixo em seu ombro.

– Você é gelado – murmurou.

– O que esperava do espirito do inverno?- disse.

– É bem frio, mas não é uma sensação ruim – ele disse em um suspiro.

Chegamos a aldeia, a loira estava lá estava encolhida também só não fiz nevar porque Hic também estava tremendo, saltei do dragão assim que este pousou no chão, a loira ajudou Hiccup a descer ele sorria meio sem graça, ela estava brava, ele se encolheu e ela deu um beijo no moreno, era de se esperar de namorados , mas aquilo me incomodava fiquei bem desconfortável. Voei para a floresta já estava longe quando ouvi.

– Jack?! Jack?! – gritava.

O vi correndo, e parou ao me alcançar colocado as mãos nos joelhos e arfando ele me encarou.

– Onde você estava indo? – perguntou ainda arfando.

– Eu...

A loira apareceu correndo parou arfando.

– Quem você estava chamando? – ela perguntou preocupada.

Hiccup não desviou o olhos incrivelmente verdes e preocupados

– E-eu só... eu não sei, só pensei que talvez vocês quisessem ficar sozinhos – eu disse.

– Porque? Porque você achou isso? – disse ainda com os olhos focados em mim.

Seus olhos eram incrivelmente lindos eu fiquei viajando neles quando a voz da garota que já estava me irritando me acordou.

– Como assim? – disse ela confusa – Você está bem?

– ...Estou Astrid, você pode me deixar sozinho um instante? – disse ele olhando para baixo nervoso.

– Como assim? Porque quer ficar sozinho? Não gosta da minha compania? – disse com raiva.

Ele continuou olhando pra baixo e cerrou os punhos, eu meio que ria por dentro N/T(Se ferrou vadia u.u ).

– Está bem, se divirta sozinho – disse dando as costas e cerrando os punhos ao murmurar enquanto caminhava.

Não consegui me conter fiz com que a neve de uma árvore caísse em seu cabelo olhou pra cima começando a praguejar, tirando a neve do cabelo comecei a rir voltei me para o moreno que me olhava irritado.

– Por que fez isso? – ele perguntou franzindo o cenho.

– Porque foi divertido, porque mais o faria? – disse dando um sorriso no final.

– A Astrid já é esquentada e você põe mais lenha na fogueira... – ele disse nervoso.

– Pra começar eu não tenho nada a ver com ela, não a devo nada, então não tem problema e também oque eu fiz não fará ninguém levar a culpa então que diferença faz? – disse cruzando os braços.

– Acontece que ela é minha namorada e eu não gosto quando ela fica brava ou chateada – disse se aproximando na ponta dos pés.

– Isso não é da minha conta – resmunguei fitando o chão, mas alto o suficiente para ele ouvir.

Se fez um silencio.

– Mesmo assim deveria respeita la... afinal somos amigos agora – disse agora num tom calma e amigável.

“Amigos” essa palavra eu jamais a ouvira antes, ao menos não em relação a mim, eu nunca tive um amigo... afinal como ter amigos se ninguém te vê?

– Hiccup... eu não tenho amigos... – disse segurando os ombros do menor.

– Bem agora você tem. Vem vamos voltar... Estou congelando, não aguento esse frio, vamos? – ele disse.

Senti sua mão segurar a minha e me puxar de leve de volta para a aldeia, estava perplexo, mas andava sem perceber. “Eu tenho um amigo”


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Notas finais do capítulo

Oi é foi uma semana estressante parentes em casa niver e igreja não igreja foi o pior, mas bem ai está e vai rolar lemon lol então quando chegar a hora vai se tornar +18 hehehe bem bjo... Ah e talvez no próximo cap tenha beijos "TALVEZ " bjs amo vcs



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