The First and the last escrita por Kethy
Notas iniciais do capítulo
Não me matem, até pq eu sou diva demais pra morrer u.u vejo você lá em baixo
Me levantei e fui até a beirada, Banguela me viu e alçou vou de derrubando no susto ele pousou no telhado eu limpei a neve da roupa e vi o braço de soluço estendido.
– Vamos? – ele disse sorrindo.
– Nessa coisa? – disse arqueando as sobrancelhas, o dragão me fuzilou e balançou a cabeça de leve.
– Não é coisa é meu amigo, agora vamos – ele insistia.
Segurei sua mão relutante e subi rapidamente, a pele o dragão era quente e me incomodava queria realmente sai dali, o dragão abriu as asas.
– Vamos... Devagar – disse ele preocupado.
Banguela saltou tomando impulso e voamos alto a uma velocidade quase tão boa quanto a minha o vento retira um pouco o incomodo da pele do dragão, sem perceber já estava agarrado a cintura de Hiccup e ele parecia tenso e suas roupas já começavam a formar crostas de gelo.
– Você está bem? – perguntei colocando o queixo em seu ombro.
Ele teve um breve susto e começava se encolher e eu senti a calor de sua pele abaixar.
– Banguela! – gritei – Hiccup está congelando!
Ele me olhou com o canto dos olhos a começou a planar, o vento diminuiu drasticamente e eu fiz com que parasse de nevar, sua bochechas dele estavam vermelhas ele se queimou, maldito dragão não sabe a hora de parar de brincar, ele tremia, mas parecia estar se recuperando.
– Aonde vamos? – perguntei. Sem resposta
Havia uma colina, mas eu não conseguia enxergar muito bem, tentei olhar melhor erguendo o corpo e desci as mãos um pouco meio que sem querer, toquei a coxa do garoto que se assustou levantando minha mão, disse um “Foi mal” como se fosse insignificante, ele gaguejou um “Tudo bem”. Banguela mergulhou no ar e pousamos em uma praia rochosa eu sai do dragão olhava ao redor, a agua estava menos -7° graus eu apenas sabia. Nadar seria suicídio para um humano, não sei quanto ao dragão, mas acho que ele também não deveria fazer isso o dragão alçou voo e Hiccup andou em direção á um enorme tronco oco onde sentou e se encolheu, me sentei ao seu lado.
– Está tudo bem? – perguntei vagamente.
– Sim, mas essa roupa já não me mantem aquecido o suficiente. – ele disse.
Soltou o ar pela boca e se encolheu ainda mais.
– Acho que posso ajudar um pouco, mas só um pouco. – olhei para o mar.
Pensei em diminuir a densidade do frio, mas era difícil eu fazia nevar e não parar de nevar esmo assim o frio diminuiu eu tinha certeza que sim, o problema é que perto do mar ventava mais ainda, as consegui que parasse.
– Melhor – perguntei.
– Sim, bem melhor. Obrigado, Jack. – ele disse fazendo o sorriso mais amável possível.
Vi banguela se aproximar com um saco enorme de peixes os pendurou em uma arvore e voou de volta para o mar com outro na mão... nas patas, o sol começava a aparecer no horizonte, mas o frio não recuaria.
– Ainda faltam 7 meses para o fim do inverno... – ele comentou chamando minha atenção.
– Aqui é o primeiro luar onde eu encontrei dragões... e o primeiro lugar onde... alguém me viu. – eu disse e ele sorriu.
Banguela voltou com mais um saco.
Hiccup se levantou e estendeu a mão me ajudando a levantar também.
– De novo? – perguntei brincando.
– Suba logo neste réptil alado, Sr. Albino – disse ele se curvando e indicando o dragão com as mãos.
– Parece meio perigoso ainda mais com você como piloto – disse rindo.
– Sua sinceridade é comovente, vamos logo estou congelando – disse soltando fumaça pela boca.
Subi rapidamente e o dragão não fez aversão desta vez, ele alçou voo e pegou as duas redes de peixe que pingavam do alto, Hiccup se encolhia novamente, cutuquei Banguela que rosou e logo percebeu diminuindo a velocidade, não nevava mas o vento era constante, passei meus braços por sua cintura outro breve susto, coloquei o queixo em seu ombro.
– Você é gelado – murmurou.
– O que esperava do espirito do inverno?- disse.
– É bem frio, mas não é uma sensação ruim – ele disse em um suspiro.
Chegamos a aldeia, a loira estava lá estava encolhida também só não fiz nevar porque Hic também estava tremendo, saltei do dragão assim que este pousou no chão, a loira ajudou Hiccup a descer ele sorria meio sem graça, ela estava brava, ele se encolheu e ela deu um beijo no moreno, era de se esperar de namorados , mas aquilo me incomodava fiquei bem desconfortável. Voei para a floresta já estava longe quando ouvi.
– Jack?! Jack?! – gritava.
O vi correndo, e parou ao me alcançar colocado as mãos nos joelhos e arfando ele me encarou.
– Onde você estava indo? – perguntou ainda arfando.
– Eu...
A loira apareceu correndo parou arfando.
– Quem você estava chamando? – ela perguntou preocupada.
Hiccup não desviou o olhos incrivelmente verdes e preocupados
– E-eu só... eu não sei, só pensei que talvez vocês quisessem ficar sozinhos – eu disse.
– Porque? Porque você achou isso? – disse ainda com os olhos focados em mim.
Seus olhos eram incrivelmente lindos eu fiquei viajando neles quando a voz da garota que já estava me irritando me acordou.
– Como assim? – disse ela confusa – Você está bem?
– ...Estou Astrid, você pode me deixar sozinho um instante? – disse ele olhando para baixo nervoso.
– Como assim? Porque quer ficar sozinho? Não gosta da minha compania? – disse com raiva.
Ele continuou olhando pra baixo e cerrou os punhos, eu meio que ria por dentro N/T(Se ferrou vadia u.u ).
– Está bem, se divirta sozinho – disse dando as costas e cerrando os punhos ao murmurar enquanto caminhava.
Não consegui me conter fiz com que a neve de uma árvore caísse em seu cabelo olhou pra cima começando a praguejar, tirando a neve do cabelo comecei a rir voltei me para o moreno que me olhava irritado.
– Por que fez isso? – ele perguntou franzindo o cenho.
– Porque foi divertido, porque mais o faria? – disse dando um sorriso no final.
– A Astrid já é esquentada e você põe mais lenha na fogueira... – ele disse nervoso.
– Pra começar eu não tenho nada a ver com ela, não a devo nada, então não tem problema e também oque eu fiz não fará ninguém levar a culpa então que diferença faz? – disse cruzando os braços.
– Acontece que ela é minha namorada e eu não gosto quando ela fica brava ou chateada – disse se aproximando na ponta dos pés.
– Isso não é da minha conta – resmunguei fitando o chão, mas alto o suficiente para ele ouvir.
Se fez um silencio.
– Mesmo assim deveria respeita la... afinal somos amigos agora – disse agora num tom calma e amigável.
“Amigos” essa palavra eu jamais a ouvira antes, ao menos não em relação a mim, eu nunca tive um amigo... afinal como ter amigos se ninguém te vê?
– Hiccup... eu não tenho amigos... – disse segurando os ombros do menor.
– Bem agora você tem. Vem vamos voltar... Estou congelando, não aguento esse frio, vamos? – ele disse.
Senti sua mão segurar a minha e me puxar de leve de volta para a aldeia, estava perplexo, mas andava sem perceber. “Eu tenho um amigo”
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Oi é foi uma semana estressante parentes em casa niver e igreja não igreja foi o pior, mas bem ai está e vai rolar lemon lol então quando chegar a hora vai se tornar +18 hehehe bem bjo... Ah e talvez no próximo cap tenha beijos "TALVEZ " bjs amo vcs