A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 35
Desculpe, Estou Seguindo Em Frente


Notas iniciais do capítulo

OIII PESSOAS!

Eu demorei?

E como!

Mas foi por um bom motivo. Eu quis deixar o maior possivel pra vcs e com a melhor qualidade, então por varias noites eu reescrevi algumas frases que haviam ficado cruas e tudo mais.

Gostaria de informar que esse ano não precisei de recuperação final e que isso não em impediu de deixar um capítulo extremamente marcante pra vcs. Com marcante eu quero dizer de altas emoções.

Durante o capitulo irão passar cerca de 4 musica, então se vcs a tiver vai ficar mais fácil do que ler no PC pra conseguir abrir janela no Youtube e atrapalhar tudo!

Vou pôr na ordem.

1. Just The Way You Are - Bruno Mars

2. Secrets - One Republic

3. Girlfriend - Avril Lavigne

4. Alphabet Boy - Melanie Martinez


APROVEITEM BEM!! ESSE É O ÚLTIMO CAPITULO DE ASCFU!!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



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A mensagem que Reyna havia mandado 45 minutos atrás dizia que ela já estava chegando para me ajudar com a matéria da prova.

Caramba! 45 minutos e ela ainda não estava aqui!

Eu era uma droga em sociologia, não era à toa que eu era conhecida como uma antissocial na minha antiga escola. Minha mente pipocava tentando entender os tipos de suicídio e suas causas, mas se continuasse daquele jeito eu cometeria suicídio.

Suspirei cansada. Eram quase oito horas da noite, eu havia passado quase 5 horas direto estudando, sem pausas. Minha garganta estava seca, minha bunda dolorida de tanto permanecer sentada e eu precisava espairecer um instante.

Levantei da mesa e saí da sala reservada da biblioteca, minha cabeça estava doendo de tanta informação. Passei pelos corredores cheios de livros e andei até a saída respirando fundo. Tudo parecia um inferno astral desde que começaram as provas finais, era normal agora me ver apenas na biblioteca e indo para o dormitório, segundo meus amigos. Eu não negaria, eu precisava de notas e precisava esquecer qualquer coisa que não fosse matéria de prova.

― Opa! Cuidado aí, gata! ― Will exclamou quando trombei com ele e quase caí no chão da quadra de basquete, meu pequeno atalho para a cantina.

― Desculpe. Eu só estou distraída.

― Me parece acabada, isso sim. ― rebateu rindo ― Vem, eu te pago uma Coca-Cola, que tal?

― Não dá, eu preciso buscar umas anotações com a Reyna e depois voltar a estudar.

Will bufou e me puxou pelo pulso.

― Will!

― Vamos, gata, me faça um favor ao menos me acompanhando.

― Me dê opções, William, eu tenho alguma? ― resmunguei.

Ele riu. Will, Reyna e Leo são os que mais me enchem o saco desde que saí do hospital. Com eles era assim: eu teria que me alimentar direito na frente deles até acabar o ano e não poderia viver enfurnada no quarto ou na biblioteca sem que me chamassem de depressiva. Só queria saber o porquê de tanta preocupação.

― Você tem a opção de tomar refrigerante comigo. ― bufei com aquela fala ― Nem comece a resmungar, Piper, quando você está rejeitando Coca de graça algo está muito errado e sabe disso.

― Tudo bem. Mas você paga o refrigerante porque eu me recuso a gastar dinheiro antes das férias.

Ele riu e assentiu.

Caminhamos lentamente até a cantina, uma brisa leve batia contra nossos corpos e eu dava graças aos céus por poder olhar ao redor e não ver livros didáticos. Estava uma confusão gigante na minha cabeça e eu me perguntava diversas vezes se me lembraria do conteúdo que eu estudei.

― Se for pra pensar em matéria de prova, pode parar agora mesmo. ― ele brincou me entregando uma lata de Coca-Cola.

Abri a lata e dei um longo gole de liberdade.

― Como sabia que eu estava pensando em matéria de prova?

― E desde quando você não está mais pensando nisso?

Uh! Eu sabia bem desde quando eu não pensava nisso, era nos momentos em que a ligação de Jason soava na minha cabeça e eu insistia que havia algo muito errado no modo como ele falava até ficar louca. Então eu parava e começava a procurar algo pra ocupar minha memória, algo mais produtivo.

― Desculpe. ― ele falou notando minha expressão nostálgica ― Eu tenho uma notícia pra te contar.

― Uma boa?

Ele deu de ombros, aquele dar de ombros pra não jogar na sua cara mil vezes que seria uma péssima notícia. A pior do século.

Ao invés disso, lá estava seu dar de ombros recente e seu celular brilhando mostrando a foto no perfil de Facebook de Drew Tanaka. O celular fora jogado pra mim – me fazendo ter um quase ataque cardíaco por se tratar de um IOS seminovo que não podia cair no chão – e eu vi com mais precisão a foto que ele queria me mostrar.

A partir de hoje Drason é real! Podem shippar!! com Jason Grace Era a legenda e logo abaixo estava a imagem de Jason e Drew em um jardim com ele segurando Tanaka ao estilo noiva. Os dois sorrindo numa manhã de sol.

Algo dentro de mim afundou rapidamente e eu respirei fundo. Cliquei nos comentários lendo uma chuva de puxa-sacos desejando parabéns e dizendo que eles eram um lindo casal, o mais bonito que eles já haviam presenciado.

Claro! Você joga um pouco de Photoshop aqui e ali pra parecer que são o melhor casal do mundo e a mágica acontece! Pensei amargurada.

Will puxou o celular da minha mão e sorriu carinhosamente entendendo minha situação, ele sabia desde o início que não teria chances comigo enquanto Jason insistisse em ser meu eterno carma amoroso. Retribuí o olhar e dei mais um gole na bebida pensando em me afundar em batata frita para curar as mágoas.

Levantei o olhar para informar ao meu amigo que pediria batata frita e pretendia ficar gorda até me ver livre desse internato, mas o sorriso ladino dele me fez recuar um pouco. Era um sorriso de quem parecia apreciar uma boa vingança e quando seu sorriso satisfeito preencheu seus lábios carmim, puxei o aparelho de suas mãos.

Will G. Solace Realmente se merecem! Dois retardados! Ele não sabe o que é uma garota perfeita e ela não sabe o que é inteligência. HAHAHAHA!!!

Meus olhos não acreditaram no que leram. Eu sorri.

― Você é louco! ― exclamei.

― Ele merecia.

Levantei da cadeira e dei um abraço em Will. Rimos juntos.

― Obrigada. – sussurrei em seu ouvido.

― De nada! ― riu mais uma vez ― Mas agora vamos pedir algo pra comer, okay? Essa coisa de só beber refrigerante não está funcionando, que tal um hambúrguer?

― Batata frita. ― implorei manhosa.

Ele negou com a cabeça.

― Vamos para o desempate.

Sorrio desafiadoramente.

― Pedra, papel e tesoura?

Ele assente.

― PEDRA, PAPEL E TESO-OURA! – gritamos empolgados.

Ele tirou pedra e eu tesoura.

Droga!

― Uma melhor de 3? – questiono já sabendo qual será sua resposta.

― Não dessa vez, McLean.

X

X

X

― Reyna! Rey! Reyna, não me faça chamar pelo seu nome completo! ― gritei pelo quarto batendo sem parar na porta do banheiro.

O que você quer?

Bufei de raiva. Eu já estava atrasada para minha última prova do dia.

― Preciso tomar banho antes que comece a minha aula de dança que, sem querer colocar pressão em cima de você, vai ser a droga de uma prova! Sai desse banheiro logo! Eu já estou atrasada!

Toma banho lá no vestiário porque eu estou no meio da minha lavagem de cabelo mensal, Pipes. Se você correr vai dar tempo.

Oh não! Minha mente me alertou.

Reyna é a melhor companheira de quarto até chegar ao requisito “higiene”, ou o excesso disso. Todo mês ela compra shapoos e condicionadores caros para fazer a melhor lavagem de cabelo do século, o que serviria como uma hidratação de qualidade num cabelereiro de luxo, o único detalhe é que ela leva o dobro do tempo que Silena costuma levar. O que é muito tempo! E quando isso acontece, eu sempre tenho que ter tomado banho antes ou sei que correrei o risco de não ter mais água pra me lavar. Literalmente falando, até porque isso já aconteceu mais de uma vez.

― Reyna! Não faz isso comigo! ― implorei. Uma tentativa falha, pois tudo o que eu ouvi em seguida foi aquela menina pela qual Reyna está fissurada e costuma tocar músicas emo gótico suave cantar ainda mais alto, acho que era Melanie, sei lá.

Eu estava perdida. Olhei para o relógio e vi que ainda tinha cerca de quarenta minutos antes de começar realmente a prova final de dança. Suspirei pesarosa e puxei minha bolsa de ginástica jogando lá: minha toalha, um sabonete líquido reserva, uma legging em forma de short, uma regata, um top de ginástica, calcinha, desodorante e escova de cabelo. Se eu esquecesse algo, seria coisas fora da lista básica de arrumação.

Joguei a bolsa por cima do ombro e saí correndo do quarto. Minha cabeça parecia cronometrar o tempo inversamente e eu cruzava o campus da academia sendo tachada mentalmente de louca por todos os alunos daquela escola. Mais um dia normal.

Abri a porta do vestiário depois de quinze minutos, entrei em um dos boxers deixando minha bolsa em cima de um banco de madeira. A água do chuveiro caiu em minhas curvas limpando o suor acumulado, ensaboei todo o meu corpo depressa e fiz o possível com a gilete para que eu tivesse a certeza de que minha axila estava lisinha assim como minhas pernas. Tirei todo o sabonete da minha pele e puxei a toalha me enxugando.

Vinte e cinco minutos restantes.

Corri para a minha bolsa, abrindo-a e passando em mim o desodorante, me vesti o mais rápido que pude e tive a leve impressão de ter alguém gritando pra mim que eu estava atrasada em compasso com meus batimentos cardíacos acelerados.

Joguei tudo que fora usado de volta na bolsa e corri para meu armário rezando para que eu tivesse deixado minhas sapatilhas ali, caso contrário as teria perdido para todo o sempre bem no maldito dia em que mais precisava delas.

Achei! Pelo menos isso! Pensei após retirar quase tudo do armário. Segurei as sapatilhas na mão e pus de volta o que tinha tirado.

Dez minutos!

Meu alarme interno avisou. Eu estava tão ferrada, tinha que cruzar de novo todo o campus em tempo recorde. Tudo parecia estra dando voltas na minha vida, tudo quase dando errado e mesmo que eu tivesse apoio de todos os meus amigos, o que me faria melhor agora seria acelerar no tempo até toda essa temporada de stress acabar. Por Apolo!

E mais uma vez saí correndo pelo campus.

Como se já não fosse algo ridículo correr pelo campus como uma louca enquanto todos apenas caminhavam calmamente, eu ainda corria tentando prender meu cabelo gigantesco e, completando o bônus round de micão tour, prendia o cabelo fazendo caretas sem fim. O ápice e declínio de Piper McLean, senhoras e senhores.

Ignorei mais uma vez meus pensamentos. Ninguém nunca era pontual naquela droga de academia, eles seriam justamente hoje?

A resposta era sim!

Quando eu cheguei na sala de dança, Apolo e a professora Musa estavam ajeitando as pranchetas de observação com expressões sérias. Meus colegas estavam no canto esquerdo da sala tremendo enquanto tentavam se alongar devidamente.

Fui até eles e deixei minha bolsa num canto. Sentei no chão e coloquei minhas sapatilhas de jazz começando a me alongar junto com eles.

Respira fundo! Relaxa! Meu interior exclamava tentando me deixar menos tensa e eu procurava alguma música na minha mente para cantarolar e me acalmar.

O grande problema foi achar uma música que eu conseguisse lembrar a letra até o final porque o nervosismo era tanto que eu poderia me lembrar da minha música favorita, que eu sabia cantar até em outros idiomas sem dificuldades, mas naquele momento eu esquecia.

Eu estava quase conseguindo terminar de cantar uma música do Maroon 5, quando Apolo apitou chamando nossa atenção para uma parte do chão limitada por fita adesiva. Musa permanecia com a prancheta embaixo de seu braço e nos olhava atentamente, analisando cada um de nós.

― Meninas e meninos, não vai ser nem um pouco difícil, ok? ― Musa começou nos dando um sorriso amigável ― Há semanas que começamos a dançar em duplas, e faz exatamente duas semanas que alertei a cada par que nossos testes incluiriam a originalidade coreográfica composta por ambos.

Apolo sorriu.

― Vamos analisar em vocês apenas cinco coisas: originalidade, harmonia, sincronia, ritmo e intensidade. Em cada categoria, sua pontuação será totalizada em dez, ao total ficará com cinquenta se obtiver dez em todas as categorias e, para chegar a 100, haverá a análise de todas as aulas gravadas. Sua média deverá ser de pelo menos 70 ou estarão fora do programa. Entenderam?

Todos nós balançamos a cabeça positivamente.

Minha dupla era Walt, um menino afro americano do Arizona, ele ainda não havia chegado e eu estava extremamente ansiosa por causa disso.

Céus! Ele não poderia ter ficado doente justo naquele dia!

Hey, Walt Disney!

A apresentação começa em cinco minutos

Walt Disney Da Dança está digitando...

Estou quase chegando!

Me desculpa!

Estou no elevador

Alguém trancou a porta das escadas de emergências

OK!

Por um instante pensei que me deixaria na mão

Foi aí que alguém me abraçou por trás.

― Desculpe a demora. ― Walt me cumprimentou sorridente.

― Pensei que ainda estivesse no elevador.

― A mensagem demorou pra chegar. – ele explicou – O que eu perdi?

― Apolo e Musa estavam explicando como funciona o processo de notas em dança. 50% vai ser determinado nessa prova e a outra metade através de fitas de vídeo da aula. Quem fizer menos de 70 entra em recuperação.

Ele assentiu.

― Ansiosa? – perguntou carinhoso.

― E nervosa. – complementei.

― Relaxa, você vai se dar bem. Somos uma dupla, certo?

― Com certeza.

Sentamos no chão ao redor da área demarcada. A primeira dupla seria Bianca e Michael. A música de Radioactive dos Imagine Dragons começou a tocar e Bianca começava fazer movimentos leves em direção ao parceiro. Ela parecia flutuar sob a cerâmica do piso.

Se antes eu estava tensa, agora eu estou mais tensa ainda porque eles realmente dançavam bem e tinham uma coreografia maravilhosa.

― Muito bom! – Musa elogiava terminando de anotar as notas.

― Harley Hefestus e Rose Weasley. – Apolo chamou logo em seguida.

Just The Way You Are do Bruno Mars.

Limpei minha mão na legging pensando que por pouco não teríamos escolhido a mesma música que eles. Seria constrangedor.

A introdução da música começou. Rose estava sentada em um pufe quadrado vermelho e havia mais um pufe ao seu lado formando uma espécie de banco improvisado e almofadado. A cabeça dela estava baixa fazendo com que seus cachos ruivos alcançassem os joelhos.

Ela estava lendo algum livro enquanto batia os pés no chão como se estivesse originando o ritmo da música.

Harley aparece por trás de Rose tampando seus olhos e a ajudando a levantar dos pufes.


Oh her eyes, her eyes

Make the stars look like they're not shining

Her hair, her hair

Falls perfectly without her trying

Os braços deles ficaram entrelaçados e então eles os separaram com os punhos da mão esquerda e deram uma meia volta para a direita. A mesma sequência foi feita na direita, mas quando se juntaram ao meio, as duas mãos juntas fizeram um arco em punho que desceu e subiu duas vezes. Na segunda vez, eles simularam um reflexo de soco e, em um movimento de remar, ele foi um pouco mais para trás e mais longe dela.

O moreno foi caminhando para a esquerda através de um passo de jazz simples, e ela foi para a direito usando a terceira posição do balé clássico. De modo mais despojado, eles utilizaram a terceira posição do balé, dessa vez nos braços, porém de modo mais “duro” se juntando ao meio. Rose flexionou para o lado esquerdo usando o braços para empurrar o ar enquanto ele parecia recuar através de outro passo de jazz básico.

E então eles viraram um de frente para o outro ainda separados.

Os braços deles sincronizados deslizaram pelo ar ao encontro da mão de seu par. Primeiro a esquerda e depois a direita.

Ele a puxou quando receberam o toque fazendo com que ela girasse ao seu encontro a prendendo em seus braços. Em seguida, ela fica de costas para ele movimentando o braço esquerdo para cima em velocidade robótica. Ele a segura pela cintura e ambos viram novamente para o público.

O braço direito dela deslizou pelos ombros dele e então Harley avançou para sua frente em forma de tique e a ruiva recuava da mesma maneira.

Harley puxou o braço dela e a girou em sentido anti-horário, ela parou de costas pra ele caindo logo em seguida. Ele a pegou e a colocou em pé novamente para conseguir segurá-la em seus braços ao estilo noiva a girando pelo local.

A música estava no fim. Ao cair no chão, ele lhe ofereceu a mão e a dupla iniciou uma valsa compassada terminando ao som da música com um último giro esquematizado onde ele a prendia novamente em seus braços com as testas quase coladas.

Ganhariam a nota máxima com toda certeza.

Comecei a aplaudir assim como todo mundo e notei que a professora começava a murmurar algo para os dois que estavam arfando. Os dois sorriram em resposta, foram para o canto da sala, beberam um pouco de água que deixavam para nós e, com as bolsas nas costas, saíram da sala comentando sobre algum assunto, provavelmente sobre a sua recente apresentação.

Suspirei. Mal via a hora de também me ver livre desse teste.

― Samantha Dean e Samuel Collins. ― Apolo continuou.

Vi os dois indo até a área de apresentação. Mais um casal.

Minhas mãos estavam suando e eu queria me chamassem logo porque já me sentia no meu extremo de ansiedade, mais até do que eu costumo ficar em dia de entrega de provas. Aquela droga de teste e toda a situação estava me deixando louca.

― Ei! – Walt sussurrou pra mim ― Você está legal?

Assenti levemente.

― Não parece.

― Eu só estou um pouco confusa com algumas coisas.

― A coreografia? – perguntou preocupado.

― Não, a coreografia está perfeita, é só que a minha vida está uma completa a loucura e tudo o que eu mais queria agora era dormir um pouco.

― Cansada?

― E como! Mas não precisa se preocupar.

E então Walt sorriu carinhosamente puxando a bolsa e tirando de lá um tira de couro enfeitada. Ele puxou meu pulso para vestir a peça em mim.

― Eu tinha uma aula lá no Brooklyn sobre simbologia e tudo mais, então nós fazíamos artesanatos para acalmar os nervos, ser feliz, atrair coisas e por assim vai. Quando eu estou entediado, gosto de fazer algumas pulseiras e hoje fiz uma em sinal de paz. – ele sorriu ― Acho que vai ser legal pra você.

Toquei a pulseira buscando cada detalhe pelo tato. Era apenas uma tira de couro fina, notei que fora tracejada com alguns desenhos revestidos no material e um pingente de prata em forma de pomba.

Sorri. Uma pomba. Aquele deveria ser meu símbolo da sorte.

― Obrigada, Walt. É maravilhoso.

Ele assentiu.

― Minha mãe sempre disse que presentes de amigos valem infinitamente, principalmente se for em situações difíceis de se passar.

― Acho que essa é uma dessas situações. – apontei.

― E olha eu aqui te dando um presente, parece que além de paz, essa pulseira vai te trazer também sorte.

― Espero que sim.

Nos abraçamos e eu agradeci novamente.

Depois de checar meu celular a cada apresentação que se seguia, eu pude ter certeza. Nós éramos um dos últimos a nos apresentar para o teste, dentro da sala só havia mais dois pares restantes mais os professores.

― Piper McLean e Walt Stone. – Musa chamou, sua voz mostrando o cansaço depois de tantas apresentações.

Meu coração deu um pequeno salto e começou a bater cada vez mais forte.

Levantei do chão frio e Walt segurou meus ombros me guiando até onde iríamos ser testados como se eu fosse uma bonequinha de porcelana. Ele era um dos meus amigos mais protetores e criarmos uma coreografia juntos fez com que virássemos quase melhores amigos. Quase.

Quando dentro do quadrado limitado, notei pela primeira vez a presença de uma câmera de filmagem em cima de um tripé, o objeto estava entre Apolo e Musa que sorriam cansados como se dissessem “estou acabado, mas prometo não dormir durante a sua dança”.

― Quando quiserem! – Apolo pontuou me tirando dos meus devaneios frequentes.

Ri e fui para o meio do quadrado enquanto Walt se posicionava atrás de mim passando seus braços musculosos por cima dos meus.

[Aperte PLAY para ouvir a música da apresentação]

Eu era uma boneca de pano. Walt levantou meu braço esquerdo me ajeitando a ele, e depois o direito. Mas não era o suficiente, então ele me puxou pela cintura contra seu corpo e ajeitou meus pés sob os dele.

Ele conduziu meus braços moles fazendo um semicírculo no ar para a direita e os ajustou na primeira posição. Meu corpo pendeu para frente e ele os ajustou novamente contra si.

Okay, a parte fácil da coreografia estava sendo fácil. Pensei.

E ele me soltou. Eu caí no chão suavemente.

De joelhos, eu fiz um molejo quebrado para a frente em direção ao chão. Walt me puxou pela cintura e eu comecei a movimentar meus pés para cima com se estivesse esperneando. Ele girou comigo em meio ao meu esperneio e, em seguida, me atirou no chão mas uma vez, porém, desta vez, eu saí rodando em ponta deixando apenas meu braço para que ele o segurasse.

Walt me puxou de volta. Ficamos lado a lado, eu levantei minha perna direita e ele a esquerda, um colocando o pé na frente do outro prolongando um “x” perfeito.

1 e 2. 3 e 4. 5 e 6. 7 e 8.

Quanto a contagem parou no número oito, batemos contra o pé livre um do outro. Ele deslizou para trás de apoiando em mim enquanto eu me curvava e aguentava seu peso, continuei a contar. Meu companheiro de dança voltou a posição original e começou a se curvar para que eu me apoiasse nele, e assim eu o fiz. Ao perceber que ele se curvara o máximo que conseguia, dei uma cambalhota de costas e parei em sua frente rezando para que não o houvesse machucado.

De frente um para o outro, ele segurou delicadamente meus braços e os levantou, deixando-os parados no ar, ele segurou a ponta de meus dedos e me girou. Eu sentia ele tomando conta da minha direção. Eu era uma boneca novamente.

Abrimos os braços até que estivessem pousados em minha cintura. Anexada a Walt Stone, chutei o ar e voltei lentamente com a perna para trás, porém, nossas pernas direitas foram para trás pendendo no ar. Então voltei a perna usada para a esquerda enquanto ele ficava na mesma posição esperando por mim.

Eu estava de costas para os professores e ao lado dele, começamos a fazer um FreeStyle com os pés, primeiro para frente e um passo atrás. Com o impulso adquirido, nós seguramos nossas mãos e aguentamos a energia, pendendo para lado opostos. Juntos novamente, nos apoiávamos através de nossos ombros começando com o meu lado.

Depois dessa parte de “confiança” da dança, viramos os dois para a frente onde socamos o ar para baixo no lado esquerdo flexionando a perna direita e fazendo o mesmo processo do lado direito e, quando fomos levantar do passo, molejamos para frente em compasso com a nossa respiração de 1, 2.

Com um pulo para trás, eu coloquei meus braços para trás como se estivesse me exibindo e Walt pulou pra trás parando em pose de astro de rap.

1 e 2, 3 e 4!

Walt sai da pose e caminha até mim. Ele me puxa pela cintura e finge que vai me beijar, o que eu correspondo colocando as duas mãos em frente à sua boca. Meu amigo enfraquece seu aperto na minha cintura e ameaça me soltar fazendo com que “eu” mude de ideia e enrole meus braços ao redor de seu pescoço. Com um sorriso maroto ele se direciona a mim.

É a parte favorita dele.

Ele me põe de costas para seu corpo e então começamos a fazer intercaladas de balé clássico para o lado. Conto mais dois intervalos e ele me impulsiona para cima para que eu fique em posição do Lago Dos Cisnes. Então ele me desce.

Nossos corpos estão levemente entrelaçados e então apontamos par a esquerda e depois para a direita. Fazemos uma roda no ar enquanto vamos para um lado e depois para o outro. Dou um passo para trás e ele para frente, depois, e juntos, um passo para o centro e, enfim, para frente novamente. Começo a flexionar os joelhos num ritmo frequente e de pequenos intervalos até chegar ao 6. Requebro os ombros e, aos som dos últimos acordes, me posiciono para o fim parando de cabeça baixa.

Sei que Walt fez seus passos que consistia em chutar o pé esquerdo para frente enquanto estava virado de lado e, com as mãos na cabeça, voltar o corpo para frente com a ajuda do joelho direito. Sua posição deveria ser parado ao meu lado e com os punhos fechados para baixo deixando as pernas abertas em equilíbrio.

Respiro finalmente.

Apolo e Musa estão aplaudindo como fizeram para todos os alunos, mesmo que estivessem realmente parecendo cansados.

― Parabéns, meninos! Foi muito bom. – Apolo fala vindo nos cumprimentar.

Musa sorri e se levanta também.

― Foi maravilhoso. – concorda ela – Vocês estão liberados e as notas saem na terça, queridos. Bom final de semana!

Assentimos cansados e Walt me abraça enquanto pegamos nossas bolsas saindo da sala de dança.

― Agora sim eu admito que estou acabado! – ele exclama sorrindo.

Rio de seu exagero. Que é completamente justificável.

― Agora?

― Antes tarde do que nunca. – rebate – Vai tomar banho e dormir?

Olho para o céu de fim de tarde e quase noite acima de nós e nego com a cabeça.

― Acho que vou dar um mergulho.

― Boa sorte então, eu vou pro meu dormitório. Até terça, Piper.

Walt volta um pouco o percurso que seguimos inconscientemente depois de me dar um último beijo na bochecha.

Tomar um banho de piscina agora parece uma ótima ideia!

X

X

X

19:00 horas

Eu era a única pessoa na piscina.

A parte coberta estava completamente deserta e a única coisa que me afastava da solidão era meu celular em cima da espreguiçadeira que estava tocando uma música da Avril Lavigne, uma música completamente velha que foi encontrada no modo aleatório da Playlist.

Hey, hey, you, you

I don't like your girlfriend (no way, no way)

I think you need a new one

Hey, hey, you, you

I could be your girlfriend

Mergulhei novamente e, após tirar um pouco da água que atrapalhava minha visão, comecei a boiar. Era a primeira vez que eu sentia meus músculos relaxando desde que começou essa grande correria de provas, audições, testes e o escambau à quatro.

Como se já não fosse o suficiente, eu ainda tinha que aguentar boatos de todo mundo dizendo que eu iria atrapalhar o casal Drason, - que eu, amigavelmente, gosto de chamar de Dragon por saber que os dois são monstros idiotas que não merecem minha atenção – que eu furaria o olho da Drew, que eu tinha um caso secreto com Jason, que eu estava me lavando de lágrimas e até que eu estava depressiva comprando drogas por aí.

Deuses! É muita gente sem nada pra fazer nessa vida.

Hey, hey, you, you

I know that you like me (no way, no way)

No it's not a secret

Hey, hey, you, you

I want to be your girlfriend

Alguém havia entrado na água.

Senti as ondinhas da piscina baterem em mim, mas não me dei ao trabalho de ver quem era, afinal, eu só queria ficar boiando um pouco ali e tentando relaxar um pouco ao som das minhas músicas.

Meu gosto musical era o padrão das pessoas dali, então não me preocupei em sair da piscina e tirar a música. Estava tudo bem.

Ou não.

A pessoa misteriosa segura meu corpo por baixo me mantendo ainda na posição de boiar, meus olhos estavam fechados até um pouco antes disso, mas ao notar alguém com os braços esticados embaixo de mim, eu os abri rapidamente dando de cara com Jason Grace.

Depois disso não houve braço forte que me segurasse e eu dei uma cambalhota pra dentro d’água tentando me recuperar do susto.

― Precisamos conversar. – ele falou.

Oh, claro! Por que eu estava esperando que ele ao menos me cumprimentasse mesmo? Resmunguei comigo mesma.

― Boa noite pra você também.

Seus olhos me olharam agoniados por uma resposta. Ele queria conversar sobre algo que já tinha tido um final.

Mergulhei novamente. Mas não apenas mergulhar, eu nadei, e para bem longe daquele imbecil.

You're so fine, I want you mine, you're so delicious

I think about you all the time you're so addictive

Don't you know what I can do to make you feel all right?

Jason começou a nadar em minha direção, eu deveria saber que ele não ficaria na curiosidade tão facilmente.

Eu batia as pernas com toda a força que tinha até a borda, porém, eu tinha inventado de ficar bem no meio da piscina. O que significava que eu estava a quase três metros da borda.

Que sorte!

Antes que eu conseguisse sair da piscina, pegar minha coisas e evitar olhar na cara daquele traste, o mesmo concluiu seu propósito de me impedir de escapar no mesmo momento em que me segurou pelo tornozelo. A partir dali, ele só me fez retroceder o que já havia nadado e, quando viu que tinha me impedido de fugir, me prendeu agarrando com força meus braços.

Eu me debati um pouco e, por fim, consegui me libertar. Eu poderia fugir, mas eu sabia que já havia perdido a chance.

― O que você quer? – perguntei com raiva.

Don't pretend I think you know I'm damn precious

And hell, yeah I'm a motherfucking princess

I can tell you like me too

And know I'm right

Seus cabelos loiros estavam ensopados por culpa da água. Eu e ele éramos os únicos a usar a piscina após as provas o que me fez repensar nos conceitos de destino que Silena vivia dizendo que atuava entre Jason e eu.

― Tem um tempo? – ele perguntou. A voz rouca era um sussurro gostoso em meu ouvido, mas eu resistia bravamente com minha expressão de “sai daqui, seu idiota!”.

― Tempo pra você? Isso nunca mais.

Ele abaixou a cabeça e depois me encarou. Os dentes prendiam seu lábio bem no ponto da cicatriz e o deixava mais vermelho. Os olhos azuis brilhavam por culpa da luz que refletia neles. Era uma perdição que eu me forçava a não ceder, eu estava tomando a dose de cura.

Por favor.

Suspirei pesadamente. Seria a última vez.

― Fala logo.

Ele sorriu.

― Você deve estar me achando um completo babaca agora. – pontuou. Babaca não chegava nem perto dos diversos nomes que eu o xingava e xingava a mãe dele todas as manhãs – Eu só queria dizer que não funcionou com a gente.

― E onde a Calypso entra nesse esquema?

― Nós conversamos, ela estava indo para a casa do pai que basicamente a obrigou a voltar pra casa. Dividimos o táxi naquela noite.

― Nossa! – exclamei ironicamente – O quão significantes são essas conversas de táxi compartilhado, não é?

Ele se aproximou mais. Sua respiração batendo em minha boca causando um leve desvio de atenção em mim.

― No nosso caso sim.

― O que ela sabe de nós?

― Ela passou por uma situação extremamente parecida, ok? No caso dela, ela passou pelo mesmo que você e eu pude ver que ela estava despedaçada. Eu não queria te ver despedaçada.

― Isso foi... A coisa mais retardada que alguém já me falou! Você se ouviu falando isso, né? Soou pra você como um misto de desculpa esfarrapada com teoria da conspiração ou foi algo que só eu notei?

― Quer parar com esses comentários irônicos? ― exclamou irritado.

― Desculpe se isso soa rude, mas também me soa rude você achando que com essas meias palavras não ofende meu senso intelectual. Fala logo porque você me ligou aquela noite. Com detalhes e sem meias palavras.

Jason suspirou nervoso e passou a mão pelo cabelo claro, jogando-os para trás e complementando um topete que fez minha respiração falhar disfarçadamente.

― Nós não damos certo, ok? Você ainda não percebeu? Eu e a Calypso realmente dividimos um táxi naquela noite e realmente começamos a falar sobre relacionamentos abusivos. E ela começou a falar do dela, tipo tudo mesmo.

― Continua.

― Ela falou que já havia estado em uma relação de segunda chance. Ela deu a segunda chance e ele simplesmente brincou com o coração dela até que tudo acabou no último inverno.

Analisei a história de Calypso.

― Tudo bem, e onde raios luminosos está a relação com o nosso relacionamento de segunda chance? – questionei. Não havia nada ali em comum entre os dois casos, além de os dois serem de segunda chance.

― Nada. – o encarei debochada – E tudo. Fala sério, Pipes! Você nem sequer se importa, no fim de tudo, eu sei que não está apaixonada e sei que eu seria o único que sairia em pedaços. Não precisa fingir que se importa com isso.

O encarei sem palavras. Ele se achava tão esperto e nem consegue enxergar um palmo à frente daquele nariz empinado de bad boy clichê.

Passei meus braços ao redor de seu pescoço e me impulsionei para falar em seus ouvidos, mas acabei mudando de ideia e deixando lá apenas um beijo. Voltei a posição original e o olhei nos olhos.

― Você nem quis tentar ir até o fim.

― Como ir ao fim sozinho se deveria ser ‘nós’? – questionou irritado. Eu iria baixar aquela bola agora.

― Eu estaria com você, meus sentimentos seriam sua surpresa. Foi pra isso que pediu uma segunda chance? Só pra dizer que tentou, mas não foi até o fim?

Ele riu irônico.

― E o que diria pra mim? Diria que está apaixonada por mim e que teríamos um futuro de contos de fada pela frente?

Olhei mais uma vez em seus olhos azuis intensos. Nada além de rancor se espalhava por ali, a vida daria o primeiro abraço da vida dele ao saber que eu queria ter algo com ele, mas ele quis desistir antes de concluir o desafio.

Pior pra ele.

― Agora quer saber? – falei me aproximando dele ― Pra sua informação, eu estava e estou completamente apaixonada por você, quase lambendo cada maldito pedacinho de terra em que você pisa, mas sabe qual foi o problema?

Meu sorriso parecia mais assustador, eu tinha certeza.

Ele engoliu em seco confirmando meus pensamentos.

― Você desistiu achando que não daria certo. A surpresa era que nós já tínhamos dado certo, Jason, mas aí você ficou com medo e estragou tudo. Nesse momento, eu te beijaria e diria que esqueceria tudo até antes daquela ligação idiota.

― Vai fazer mesmo isso? – ele perguntou com os olhos arregalados.

― Eu faria. Mas isso é uma possibilidade, no passado. Mas aí você assumiu um namoro com a Drew sem nem esperar pelos próximos capítulos. Você teria tudo que queria, o problema é que eu não serei a outra.

Me afastei dele e nadei até a escada, saindo da piscina e o deixando só.

― Pipes! – ele me chamou quando eu já havia saído da área da piscina enrolada num roupão de banho.

― Desculpe, eu estou seguindo em frente. – gritei de volta ― Você optou por isso!

Eu deveria estra me sentindo bem.

Mas eu não estava.

Talvez uma parte de mim estivesse realmente feliz por ter acabado com toda aquela história que não havia tido final quando eu era uma garota de 15 anos, mas agora havia acabado. A segunda chance foi um fracasso porque desde o início estava fadada ao fracasso. Essa era a verdade.

Entrei no quarto meio abalada, um sorriso estampava meu rosto, mas diversas facas ensanguentavam meu peito enquanto as vozes da minha cabeça diziam que estava tudo acabado.

Troquei a roupa de banho por um pijama confortável e me joguei embaixo do edredom para pensar. Ainda era cedo e eu ouvia Reyna murmurar a música da rádio.

I know my a-b-c's, yet you keep teaching me

( Eu sei meu abc, você ainda continua me ensinando)
I say fuck your degree, alphabet boy

(Eu digo foda-se seu grau, garoto alfabeto)

You think you're smarter than me with all your bad poetry

(Você acha que é mais esperto que eu com sua péssima poesia)

Fuck all your a-b-c's, alphabet boy

(Foda-se todo o seu abc, garoto alfabeto)

I'm not a little kid now

Watch me get big now

Spell my name on the fridge now

With all your alphabet toys

You won the spelling bee now

But are you smarter than me now?

You're the prince of the playground

Little alphabet boy

A música me atingiu em cheio naquele momento. Jason é meu “Alphabet Boy”, ou era. De um jeito ou de outro, ele se achava mais esperto que eu todo esse tempo, mas eu havia dado a volta por cima. Estava tudo acabado.

Minha mente não conseguia entender aquilo direito. Não conseguia relacionar aquelas palavras entre mim e Jason porque nós nunca fomos um assunto inacabado.

E foi assim que comecei a soluçar de tanto chorar enquanto Reyna largava tudo para chegar até minha cama e me descobrir do edredom fofinho encarando minha cara molhada de lágrimas em um quase dilúvio.

― Pipes, o que aconteceu? – ela perguntava me abraçando e fazendo carinho em meus cabelos.

Eu estava longe, havia voltado para o país da tristeza e pretendia ficar lá apenas por esta noite. Nem um minuto mais.

Tudo estava acabado.

― Fim. – murmurei pra mim mesma enquanto soluçava contra o peito de Reyna que atenciosamente me direcionava palavras de conforto.

Eu tinha quase certeza de que ela já sabia que havia um ponto final entre mim e o Jason desde aquela noite e, que assim como eu, aquele havia sido seu sinal de confirmação.

Nossa segunda mudança fora ficar separados pelo resto de nossas vidas.


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Notas finais do capítulo

E... FIM!

Acredito que esse não foio final que todos vocÊs pensaram, mas desde o início eu fugia dos clichês tentando coloca-los o mínimo possivel porque eu gosto de historias realistas.

A Second Change For Us foi minha primeira fanfic literalmente e me marcou da forma mais linda possivel, então eu decidi fazer algo especial para ela e que será revelado para vocês no epilogo!

Caprichem nos comentario porque fará parte da surpresa e eu peço que não fiquem bravos comigo porque o casal não ficou junto no fim, mas ainda tem o epílogo, então esse não é o fim, certo?

Obrigada desde já por cada favorito, comentário, recomendações e visualizações. Inclusive, a fic tem mais de 10.000 visualizações antes mesmo de etar acabada, além de ser minha fic de maior sucesso aqui empatando apenas com BYH na questão de acompanhamentos.

Obrigada por me aturarem!


Xx


Laísm encerra aqui A Second Change For Us