A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 34
Isso é um Adeus ou o Início de Algo?


Notas iniciais do capítulo

OI OI GENTEMM!!

SE EU ESTOU ATRASADA PRA POSTAR? COM CERTEZA!

Houve problemas técnicos pro meu lado. Como eu disse antes, todos os capitulo já estão prontos buuut será tipo agendamento. Esse capitulo eu esqueci de deixar agendado, era pra ter sido postado dia 30, porém eu tava estudando pra prova do dia seguinte XD

Enfim, tem surpresinhas pra vcs no fim do capitulo, ta? E eu não estou falando apenas dos links-surpresa, falo do enredo da fic tb!

Aproveitem!

LEIAM AS NOTAS FINAIS E CLIQUEM NOS LINKS!!

P.s. pra quem não sabe, a fic no spirit está sincronizada com essa, quer dizer, ainda não postei esse capitulo por la, mas anyway!



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Vc n pode mais sair cmg?

Como assim Pipes? Pq?

Eu axo q cometi uma besteira

N deu certo antes e nem sabemos se isso vai dar certo

Já tentamos uma vez

Lembra do que aconteceu?

Td b

Foi uma ideia ridícula

Mas...

Andamos por horas e vc n parava de reclamr

Podemos pular a rua principal se preferir

Si para c isso!

N vamos trocar um sábado na praia pra turistar por ai

Mas tds nós concordarmos q íamos tentar de bv

**nv

Mas n qndo já tinha ptro plano

Vamos pra praia

!!!

>:

Q droga de emoji é esse?

Kkkk

Raiva

Queria me lembrar se tava certo

– Pipes, você tá me ouvindo? – Reyna insistiu do meu lado.

– Talvez.

Ela bufou e arrancou o celular da minha mão.

– Ei!

– Estou tentando falar com você faz tempo e você fica digitando nesse celular! Pode me dar atenção agora? – revirei os olhos com seu autoritarismo em pleno domingo de madrugada.

– Mas você nem devia estar nessa sala, ué! É contra as regras do hospital!

– Prefere que eu saia? – sua resposta foi ríspida e fria, só então me dei conta do que eu havia dito.

– Não, por favor não. Desculpa, eu não tinha percebido que tinha falado merda, é que já tá no automático. – e então ela riu quebrando o clima tenso que havia começado – Do que você estava falando antes?

– Sobre seu convite pra passar o dia com você amanhã.

– E o que tem isso?

– Não vou incomodar vocês? Quer dizer, é um programa familiar e eu sei que faz tempo que isso não acontece na sua família sem acabar na capa de uma revista de fofoca.

Era quase uma piada Reyna estar perguntando isso pela quinta vez no dia, ainda mais quando eu tinha deixado bem claro que meu pai queria conhece-la e que ele mesmo aceitara em abrirmos um espaço a mais na família pra ela.

– Para de pergunta isso, Rey, eu já disse que você tem que ir. – repeti.

– E o que vamos fazer então?

– Papai disse que nos buscaria aqui ás nove pra dar tempo de chegar na praia antes das dez, quando ele chegar aqui já estaremos vestidas e eu de alta. Você, como a pessoa boa e gentil que é, terá feito uma bolsa pra mim com biquíni, saída de praia e pijama. Sugiro que faça o mesmo pra você. – avisei.

– Pijama? Pra quê?

– Para a maratona dos McLean, minha cara Reyna, não vamos dormir lá, mas é tradição estar com roupa de dormir. Vai ter sorvete e pipoca pra comermos, sempre começamos assistindo os episódios de Friends porque são meus preferidos, então Silena põe o seriado favorito dela “Pretty Little Lies”, mas só assistimos 10 episódios antes que ela pire com o Keegan.

– Seu pai também escolhe algum seriado?

– Ele escolhe The Vampire Diaries, diz que assistiríamos Game Of Thrones se não tivesse uma raiva profunda daquele principezinho que eu sempre esqueço o nome. Você pode levar um seriado também.

– Posso levar House? – me perguntou.

– Você sabe o que eu penso desse seriado.

– E você sabe sobre o que eu penso da Phoebe e aquele jeito dela.

– Ela é loira! É um estereótipo! – exclamei.

– É degradante! – rebateu.

– Tudo bem, leve sua temporada de House, apesar de eu achar que deveria jogá-lo no lixo.

Reyna revirou os olhos e se sentou na cadeira do hospital, seu próprio celular emitia o brilho claro e ela ria bobamente para a tela sem nem mesmo ter desbloqueado o aparelho.

– Eu também queria meu celular. – bufei.

– Pra você me ignorar?

– Não é ignorar, é apenas uma nec....

She’s a good girl

She’s dad favourite

She goes to Harvard, He knows she’ll make it

– Me dá só um minutinho. – ela falou atendendo o celular espantada e indo pro canto do local.

Ela falava baixinho com alguém e suas bochechas ficavam rosadas a cada instante, junto com um sorrisinho besta. Não precisei de mais pistas pra sair que ela falava com o namorado pelo celular, ou seja lá o que eram.

Reyna demorava uma vida pra encerrar a chamada e eu poderia jurar que estavam fazendo sexo pelo telefone, ou simplesmente, naquele papo furado de “desliga você, não você! *silêncio* não acredito que ainda tá aí! Eu sabia!” que me dava vontade de levantar e eu mesma desligar.

Claro que eu faria isso, mas eu ainda estava tomando soro na veia, e – céus! – é nojento pensar o que aconteceria se eu me movimentasse com aquela agulha espetada no meu braço. Sem experiências. Minha única tática foi tentar pensar na vida e dormir, quando eu lembrei que a minha vida estava tão confusa que seria melhor pensar em como seria a minha vida se eu acidentalmente tivesse casado com Dylan O’Brien.

Meu celular me fazia falta naquele momento, pela primeira vez em meses eu pensei em atualizar meu Twitter usando frases feitas como “a solidão me fez queimar o miojo” ou até mesmo tirar uma foto de mim parecendo um zumbi pra colocar em 7 segundos do Snapchat. Resumindo... Eu queria meu celular.

– Rey. – chamei por ela – Continua sua conversa de boa, mas me passa meu celular, por favorzinho.

Estudos comprovam que o uso de diminutivo numa frase consistem em 50% de chances de seu pedido ser atendido. Minha mente automaticamente falou em minha cabeça.

Reyna nem sequer olhou, seja quem fosse que estava falando com ela seria automaticamente colocado na minha lista negra para todo o sempre.

Me virei para o lado e comecei a pensar nos “e se” da minha vida. O primeiro de todos era “eu não deveria ter dado uma nova chance pro Jason, e se for só mais uma humilhação?” antes eu era só uma nerd que ninguém sabia o nome, agora já me acham popular, bonita e tudo mais. Eu acabei de tentar superar e se acontecer de novo, meus deuses, eu não quero nem imaginar.

Fechei os olhos novamente e tentei pensar em novos finais para as minhas histórias favoritas que tinham finais que matavam meus crush e/ou faziam eles ficarem com as meninas que eu tinha antipatia.

Acabei dormindo em algum ponto entre a morte do Finnick e meu eterno crush por Draco Malfoy, eu tinha um longo histórico de paixões loiras e/ou olhos hipnotizantes.

– Acorda, little girl! O céu está brilhando e são sete e meia da manhã! – Silena me acordou com seu impossível humor matinal – A Rey já trouxe suas roupas e acessórios e eu já fingi ser a mãe dela no telefone para liberarem ela hoje. Vamos para a praia pegar um bronzeado incrível e lançar olhares para os surfistas malhados enquanto papai não olha!

– Silena, você tem namorado. Não pode olhar o tanquinho de surfista nenhum, me deixa dormir. – murmurei virando para o outro lado da cama.

– Nada disso! Se levanta, maninha. Reyna trouxe seu biquíni verde que fica maravilindo em você e aí quando a gente chegar na praia você verá que todos olharão pra você mesmo que você esteja com essa cara de zumbi e cheiro de hospital.

Silena batia palminhas e tentava me colocar sentada. O exagero alegre dela me deixava mal-humorada, santo espelho, era praticamente de madrugada E uma segunda-feira, existem mais motivos pra querer dar um tiro na cabeça? Sim, mas ela parecia ignorar todos eles.

– Eu estava sonhando com o crush, Si! Me deixa voltar a essa raridade de sonho bom! – pedi puxando o lençol para o outro lado e procurando outra posição para voltar a dormir.

– Você pode ver Jason Grace em outra hora, mas agora, sugiro que olhe para o sol lá fora e levante dessa cama. – tentei me abrigar no meu maravilhoso lençol, porém, além de puxa-lo, Silena ainda abriu as cortinas fazendo com que eu ficasse parcialmente cega pelos raios solares lá fora.

– Odeio quando você acorda de bom humor, sabia?

Silena bate palminhas mais uma vez e abriu a porta do quarto de hospital revelando a enfermeira do dia anterior que me esperava com um sorriso. Sorri de volta apenas por educação, eu não conseguia raciocinar direito pela manhã, principalmente se fosse um dia de semana.

Dessa vez, ela não conversou comigo, apenas me ajudou no banho pacientemente e quando voltei para o quarto pedi pra ela privacidade enquanto colocava minha roupa – os deuses sabem o quanto eu fico constrangida por estar nua na frente de alguém, seja homem ou mulher.

Coloquei o meu biquíni que haviam trazido pra mim, um modelo cortininha com bojo da cor esmeralda, por cima apenas um short e uma blusa regata vermelha que tinha dentro da bolsa de academia. Só queria sair dali o quanto antes porque toda enfermeira que passava ali insistia que devia furar meu braço e injetar mais soro. Meu recadinho pra elas sempre seria “não, mas valeu, moça!”

– Vamos, McLean, você demora pra banhar, pra comer e até mesmo pra se arrumar? – Reyna gritou do outro lado da porta – Eu devia ser paga pra te aguentar, sabia?

– Você não viveria um dia sem mim, Rey. Aceite que dói menos.

– Larga de dar uma de comediante, seu pai está na recepção. – ela falou rindo. Definitivamente Reyna estava rindo mais desde que se acertou com Leo. Lembrete: agradecê-lo depois por isso.

Dei a língua pra ela e voltei a rearrumar a bolsa dando um sorriso após finalizar tudo.

– Estou pronta! – exclamei.

– E de alta. – meu pai complementou entrando no quarto e vindo até mim para um abraço – Bom dia, filha.

– Bom dia, pai.

Eram raros os momentos que tínhamos juntos e sempre que acontecia tentávamos fazer daquele tempo o melhor de todos. E saindo de seu abraço olhei pra Reyna que trocava mensagens com um sorrisinho bobo.

Tão cedo e já namorando, dona Reyna? Oh sim! Eu riria disso pelo resto da minha vida.

– Pai, essa daqui é a Reyna, se lembra de quando lhe falei dela? – apresentei puxando Rey pelo braço totalmente confusa com a minha atitude repentina.

– É um prazer! – meu pai falou sorrindo. O sorriso que fazia todas as mulheres de 14 a 40 anos se derreterem – Espero que Piper tenha se lembrado de convidá-la para nossa ida á praia.

– Avisou sim. – mandei a ela o meu melhor olhar de quem já sabia o que ia acontecer – Mas não quero incomodar, se quiserem posso seguir a rotina normal lá na academia.

– Não, vamos lá, querida, Piper quase não faz amizades, então faço questão de conhecer cada uma quando o faz.

– Então tá.

– Isso mesmo, e pelo que soube é filha de Bel, não é? Piper também me contou isso. – ele riu – Vamos conversando durante o caminho, okay? Adoro as praias de San Francisco.

Rimos amistosamente. Papai já havia assinado a papelada para que eu fosse liberada do hospital, me deram uma lista de recomendações como não ingerir nada que possuísse potencial alergênico e repouso por pelo menos 3 dias antes de voltar para as minhas atividades cotidianas.

Ao sair do hospital, caminhamos até um jipe e eu agradeci mentalmente por não ser sua BMW azul porque são Silena sabe como isso me faz sentir deslocada.

– Prontas pro jogo, meninas? – meu pai perguntou ligando o rádio. Era a minha chance de ganhar dessa vez.

– Jogo? – Reyna questionou.

– Aham. A música vai tocar no rádio e quem acertar quem canta as três primeiras músicas começa pondo sua série favorita de noite. – expliquei rapidamente. Eu sempre perdia pra Silena na última música, mas dessa vez eu acertaria.

– Tudo bem. – falou dando de ombros.

– Vai logo, pai! – Silena exclama batendo palminhas novamente. Minha irmã e suas manias.

Vocês estão ouvindo a 102.7 de San Francisco, a rádio mais quente da Califórnia. Preparem-se para as tops da semana.

Minha chance. Minha chance. Minha chance.

All the girls on the knocking at my door

Wanna know what it is, make the boys want more

Is your lover playing on your side?

Said he loves you

But he ain’t got time

Here’s the answer

Come and get it

At a knocked down price

– Little mix! – Silena exclama – Black Magic da Little Mix.

– Droga. – resmunguei.

– Sem stress, Pipes. – meu pai disse mudando a estação. As regras pediam pra que a gente mudasse de rádio a cada resposta certa para não favorecer ninguém.

I eat my dinner in my bathtub

Then I go to sex clubs

Watching freaky people getting it on

It doesn’t make me nervous

If anything I’m restless

Yeah I’ve been around and I’ve seen it all

I get...

– TOVE LO! – Reyna e meu pai gritaram ao mesmo tempo antes mesmo que eu pudesse identificar a música.

– Papai e Reyna ganham ponto. – minha irmã analisou – então está 1 a 1 a1 a 0. Se deus quiser não teremos mais que ver você chorar pelo Damon antes de cair no sono ou dizer que Friends vai voltar e fazer uma reunião.

– Ei! – me defendi.

– Aceite. – falou mudando a rádio.

When I need motivation

My one solution is my queen

‘cause she’s stay strong yeah yeah

She is Always in my corner

– OMI! – gritei junto com Reyna.

Reyna estava com 2 ganhando de todos e não era pelo simples fato de ser convidada. Os deuses não poderiam me odiar tanto a ponto de me submeter a 2 horas de House. Céus!

– Acho que a Rey vai ganhar... – cantarolou Silena.

– Espero que tenha bom gosto pra séries. – meu pai brincou.

Dessa vez, eu mesma fiz questão de colocar em outra rádio, talvez eu não estivesse acertando porque não era eu que estava selecionando as estações.

Give it to me, I’m worth it

Baby, I’m worth it

Uh huh I’m worth it

Gimme, gimme, I’m Worth it

Eu sabia o nome da música, sabia que se chamava Worth it e que era cantada por uma girlband do The X-Factor americano, mas não conseguia me lembrar do nome, algo com sete e harmonia... Harmony 7? Eu tinha que arriscar.

– Harmony 7. – chutei.

– Fifth harmony. – Reyna disse confiante.

Até mesmo Silena parecia em dúvida quanto ao nome da banda e começou a pesquisar em seu celular, mais especificamente no Twitter, sua rede social favorita.

Eu já estava suando, queria muito saber quem havia ganhado. Por favor eu, por favor eu, por favor eu.

– Reyna ganhou! – Silena disse contente.

Oh não! House não! Aquele médico insensível não! Pensei.

Reyna escolheu a rádio que escutaríamos até chegar a praia e logo eu esqueci do episódio quando começou a tocar Sam Smith e todos nós prolongávamos nosso solo em Lay Me Down. Eu poderia conviver com isso.

– Vou fotografar sua cara quando começar House. –Rey me provocou.

– Vamos, meninas! – meu pai chamava andando pela praia – Tem um lugar bem ali que parece perfeito.

– Ainda posso fingir ir pro banheiro e passar os três episódios que você tem direito por lá.

– Touché, McLean. – ela sorriu sentando na cadeira de praia e sacando um livro da bolsa. Aquela seria uma manhã muito boa.

– Pips! Nós já vamos começar! – Silena chamava da sala enquanto eu terminava de enxugar meu cabelo – Reyna escolheu House.

Ri da minha melhor amiga negando mentalmente com a cabeça. Ainda não sabia como ela conseguia ver uma série que fala de um doutor rabugento e negativo que só pensa nele mesmo. Eu não! Já havia gente demais na minha vida com essas mesmas características e não eram nenhum pouco agradáveis.

Peguei meu celular e fui até a sala onde todos estavam no sofá de pijama com uma coberta quentinha e a ventilação do local mínima possível deixando tudo mais frio. O clima perfeito para uma maratona de séries.

Você está aí?

Jason?

Me faz companhia

Bloqueei o celular e peguei a tigela de pipocas olhando debochadamente para a abertura do programa. Era chata demais para o meu gosto, quase uma aula de anatomia forçada como a que eu tive na sexta série e quase fiz xixi nas calças.

A tela do smartphone piscou. Notificação.

O que foi Pipes?

Em que lhe posso ser imensamente útil?

Pode me tirar do tédio

Reyna não está aí com você?

Está

Ela ta vendo House

Odeio esse seriado

Ué.... pq?

Mto negativo pra mim

Eu passo

E o que lhe faria feliz?

Damon Salvatore

Ou

Ian Somehalder

Vc escolhe

Prefiro Jason Grace

Já ouviu falar?

HÁ-HÁ

Nouss, estou rolando de rir aqui

–ironia-

Pq o “ironia”

Vc lerdo pra entender

Pensei em te ajudar

O que vc ta fazendo agr?

Dirigindo

Tenho que ir pro aeroporto

Agr

O q aconteceu?

Meu pai

Ele n explicou

E ele só quer falar comigo

Está com medo?

Nervoso na vdd

Vc sabe q eu e ele nunca tivemos o melhor relacionamento

Do tipo pai e filho

Vc acha que é algo de errado?

Talvez

Ele nunca me chama com frequência

So quando algo mto serio acontece...

Tb ta preocupada

Talvez um pouco

Jason...

Preciso q me responda algo

Jason está digitando...

Jason está digitando...

– Pips! – meu pai me chama. Bloqueio o celular e olho em direção ao meu pai.

– O que foi?

– Você está quebrando as regras. Sabe que não pode usar celular durante as nossas maratonas.

– Mas, pai, eu detesto ver House. – repliquei. Ele arqueou as sobrancelhas e olhou para meu celular – Tudo bem, eu vou mandar um “tchau”.

1 mensagem não lida

Claro q sim Pipes

O q foi?

Esquece

Eu tnho que ir

Meu pai está me chamando

Bye

*emoji de beijo*

Bloqueei mais uma vez meu celular e me sentei na poltrona um pouco afastada do sofá que Reyna, Silena e meu pai ocupavam. Aparentemente, Reyna decidira colocar episódios aleatórios da série e agora o dr. House estava dando aula de medicina para alguns alunas da faculdade. Seu flashback começava a partir dali.

– Ele pediu pra não fazermos esse processo. – a chefe dele dizia para a suposta namoradinha da época.

– Greg disse que eu posso tomar decisões por ele. Só me diga que ele vai ficar bom com isso. – a loira parecia se importar com o médico e a chefe dele apenas assentiu triste – Onde eu assino?

Pelo o que eu entendi no contexto seguinte, o principal havia feito uma cirurgia na perna e foi isso que o deixou amargo com todo mundo. Ele deu o diagnóstico final para os alunos e em seguida saiu da sala depois de xingar o copo de café. Por fim, teve mais uma enrolação e acabou o capítulo.

– Nossa, ele é amargo porque a namorada dele era sentimental? – perguntei – Que merda.

– Filha, você tinha que ter visto do início pra entender melhor. Não foi assim.

– E foi o quê, então?

– Ela fez isso por amor, maninha.

– Ela deixou o cara perneta e nem sabia se ia ficar com ele a vida toda!

– Mas ela estava desesperada. – Reyna interviu – Se você tivesse visto desde o começo teria entendido essa parte.

– Beleza, vamos então a votação desse episódio? – comecei – Eu dou 7. Não gostei da atuação de uns ali.

– Dou 8,5. O Hugh é meu amigo, então tudo pela amizade, não que a atuação dele esteja ruim, mas a chefe dele não sabe atuar.

– Dou 7,5. Não gosto muito de séries médicas.

– Sem problemas, mas eu ainda dou um 9,8 pra esse episódio. – Reyna falou dando de ombros – Quem é o próximo?

– Não vai colocar outro episódio da série?

– Não, eu esqueci o DVD no dormitório e esse é o único episódio que eu tenho baixado no celular.

– EU! – Silena gritou – EU, POR FAVOR!

– Contanto que você não fique gritando toda vez que a Emily apareça ou quando elas recebem mensagens de A, por mim, tudo bem.

– Por que você não coloca uma série nova? Juro que essa coisa tá afetando meu cérebro porque depois eu fico montando esquemas na minha cabeça tentando descobrir que é A.

– Então posso colocar logo no último episódio da temporada quando dizem quem é A? – ela perguntou entusiasmada.

– Não! – meu pai interviu – Eu quero saber o que acontece com a Allison. No último episódio, ela estava em algum perigo e eu quero saber o que era.

– Pai, é só uma série de TV. Relaxa. – falei rindo. Meu pai se empolgava demais assistindo as nossas séries de TV e isso incluía muitas cenas extravagantes durante esse tempo.

– Desculpe, eu me empolguei.

Meu celular começa a tocar, mas eu apenas deslizo a tela pra ignorar a chamada. Não sei quem está me ligando, não sei porque está me ligando e não me importo realmente a ponto de atender, apenas quero curtir o momento com meu pai. Quem quer que esteja me ligando pode esperar nesse caso.

Volto a olhar para a TV onde passava o flashback do episódio anterior, minhas mãos buscavam por um pouco da pipoca que estava sendo distribuída pra todos ali. Queria saber o que havia acontecido com Spencer que mal apareceu no início do último e já desaparecera.

Tentava entender as pistas que A deixava e me encolhia ansiosamente a cada minutos fosse por frio ou surpresa, mas estava tão aconchegante ali que meus olhos começavam a pesar. Em um palavra, a ida a praia havia sido intensa e eu estava cansada, então foi só juntar 1 mais 1 e dormi sem saber o que a Mona estava planejando.

Tell me what want, what you like is oka-ay

I’m a little curious too...

O meu suposto novo toque de celular. Esfreguei meus olhos com dificuldade e olhei pro teto uns três minutos antes de olhar para o lado e analisar a situação. Meu celular brilhava ao meu lado e eu notava que a televisão havia sido desligada, meu pai, Silena e Reyna dormiam ao meu redor. Estava tudo escuro e a luz do aparelho quase me cegou quando atendi a chamada. Esquecendo de checar quem me ligava.

Pipes? – a voz de Jason soou mais rouca do outro lado me dando um leve calafrio. Que horas seriam?

– Oi.

Pipes, eu... Eu preciso acabar com tudo isso. – sua voz parecia atordoada e eu me perguntei do porquê ele querer me ligar a essa hora, não poderia esperar até amanhã?

– Agora? Jason, eu estava dormindo.

Piper, eu não vou mais correr atrás de você, okay? Eu liguei pra te dizer isso. Eu estou cansado de me perguntar toda noite se suas palavras são um adeus ou um novo começo.

– Jason, você estava bêbado?

Nunca estive mais sóbrio. – respondeu rude. Quem era aquele cara? – Eu estou sendo patético a quase um ano e você ainda me trata como lixo! Calypso me fez ver que eu estou me menosprezando. Adeus, McLean.

– Do que você está falando?

Me responda você, McLean. – sua voz saía chorosa – Você quer me dar uma chance ou só me acha patético? Quero que me faça a pergunta que iria me fazer mais cedo. Depois disso, esqueça que eu existo assim como eu vou fazer.

Engoli em seco. Minha parte racional chegava a conclusão de que ele não me queria mais, que ele nem mais acreditava em nós dois juntos. Não como eu acreditava.

Ele não me queria mais? Logo agora que eu tinha admitido pra mim mesma que seria dele mais uma vez? Nossa, como eu tinha sorte no amor! Mas mesmo assim eu seria trouxa o suficiente para deixa-lo ir se o fizesse feliz no final.

– Eu...- comecei – O que nós estávamos tendo... Isso é um adeus toda hora ou, ou é o início de algo?

É o início de algo, Pipes, o início de vidas separadas para nós dois. Adeus. – eu estava tonta com tudo acontecendo de repente, só sabia que algo entre nós havia sido rompido por minha causa e que o mundo parecia girar em uma bola de neve gigantesca.

A primeira lágrima se formou em meus olhos e eu voltei a minha posição original tentando entender tudo enquanto me encolhia cada vez mais no cobertor azul. Por que as coisas sempre terminavam de uma maneira ruim comigo?

Isso é um adeus. Conclui.

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NOVO TRAILER DE A SECOND CHANCE FOR US!

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Notas finais do capítulo

Bom, gente... SE quiserem me matar lembrem-se de que a fic ainda não acabou - faltam 2 capitulos, mas ainda não acabou - além disso, eu sei fazer pudim. Quem aí se vende por pudim?

o/o/o/

Certo, então vamos as novidades, okay?

Tem um trailer novo de ASCFU, no proximo capítulo será postado também o trailer de uma das minhas futuras fics jasiper.

Minha surpresa já está quase pronta, por motivos de poucas perguntas ~lê-se nenhuma~ eu tive que adaptar um pouco a surpresa. Mesmo assim ela será postada junto com o epílogo.

ESpero que tenham gostado do capítulo pq ele teve mais de 4.000 palavras e foi o capítulo que eu mais escrevi. Jason está confuso, porém descobriram o que realmente aconteceu no próximo (ultimo) capitulo.

Acho que é só isso. Me chamem pra uma conversa legal pelo tt (meu user é @jacestastico) ou pelo spirit (@fanstalk) ou pelo face que eu tb to usando mais, tá? pshdcyg Adoro novas amizades.


Laísm indo dormir :3


P.s. BYH será atualizada durante o feriado, assim como BC e ainda serão postadas oneshorts hots ( fiquem de olho!)