A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 31
A Culpa é minha


Notas iniciais do capítulo

Todos bien, pessoal? Laísm está em Jericoacara no Ceará nesse exato momento!

Certo, eu tenho que avisar que esse capítulo está sendo narrado pelo nosso querido LEO VALDEZ!

"Mas, Lah, pq o Leo? Pq não a Piper, a Reyna ou o resto do povo?"

Simplesmente pq se vcs perceberem a fic teve foco em leyna e jasiper, principalmente jasiper e o único que faltava pra fechar a roda dos OTP era o Leo. Como dizem, o melhor sempre fica pro final.

Enfim, vcs vão gostar de saber sobre minhaa férias ali embaixo!

CAPITULO BOMBAAA! PREPAREM MASCARAS DE OXIGÊNIO!

Aproveitem! !!

LEIAM AA NOTAS FINAIS! !



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P.O.V Leo

Piper permanecia sob observação dentro da UTI respirando através de máquinas. A crise alérgica causada pelo molho doce de chocolate com avelã fechou as vias respiratórias dela, e, claro, eu realmente sentia que estavam exagerando demais com essas medidas, mas então nos explicaram.

Quando uma crise alérgica dura mais que uma hora, então a atividade se agrava cada vez mais, os brônquios se fecham cada vez mais até se colarem e os sintomas, como ficar empolada, ficam mais visíveis.

Demoramos demais até chegar aqui e isso resultou em Piper numa cama de hospital e com um montante de médicos tentando fazer de tudo para que ela volte ao seu estado saudável.E pra finalizar a noite, eu sentia lá no fundo que a culpa era minha. Sabia que a noite estava boa demais com todos felizes e Reyna parecendo mais entregue a mim, e aí eu estraguei tudo com aquela troca idiota! Eu poderia simplesmente ter dito meu truque pra fazer strikes, mas não, eu precisava fazer aquela brincadeirinha e causar uma crise alérgica na minha melhor amiga.

– Ei. – Reyna me chamou – O médico que está atendendo a Pipes disse que ela já está quase boa e que vai precisar ficar aqui até depois de amanhã em observação, daí volta pra academia.

– Eu estraguei tudo. – murmurei. Odiava minha auto piedade e preferia mil vezes fingir que tudo ia dar certo, mas aquilo era pessoal demais, profundo demais pra não merecer atenção e culpa.

– E como você ia saber? Vamos ser honestos, Leo, você nem tinha experimentado o molho e nem sabia o que tinha nele, muito menos a Piper. A culpa disso não é sua, nem de ninguém. – ela falou me abraçando e eu a abracei de volta.

– Você acha que Jason vai me perdoar por ter causado isso?- Aposto que ele nunca te culpou, a única pessoa que lhe culpa por tudo isso é você mesmo.

– Falando assim soa como se eu fosse melodramático. – reclamei.

– E você não está sendo nem um pouco dramático agora, não é? – e aí estava a dose diária de ironia e sarcasmo que Reyna sempre reservava por mim.

– Eu te amo. – falei a puxando para um beijo calmo. Nos beijamos sem pressa e paramos antes que o ar acabasse.

– Droga! Odeio quando você me desarma falando essas coisas, por que você não pode ser o garoto idiota 24 horas por dia pra que eu possa discutir com você?

Ri anasalado pelo modo sem jeito que ela ficava quando eu fazia aquilo, principalmente por saber que estava falando sério toda vez que eu dizia que a amava, e mesmo ela não respondendo a mesma coisa na maioria das vezes, eu já sabia que ela me amava.

E era por isso que eu ainda não havia revelado nosso segredinho sujo.

Jason estava sentado na sala de espera um pouco afastado de nós, as mãos esmagando o copo de água que ele pegara num dos corredores meia hora atrás. Talvez ele mesmo estivesse se culpando por tudo que Piper estava passando e sendo mil vezes mais duro consigo mesmo do que eu estava sendo comigo.

– Acho que ele quer ficar sozinho um instante. – Reyna sussurrou pra mim.

– Você acha? – perguntei incerto.

– Aham, e também acho que você deveria tentar pensar positivo como eu estou tentando fazer. Sabia que já são quase duas da manhã?-

Já? – ela assentiu e me puxou pelo braço, provavelmente me puxando para alguma cafeteria do hospital.

Instantes depois estávamos sentados naquelas cadeiras frias de metal bebericando cafés quentes com chantilly e tentando fazer com que os mini sanduíches que os acompanhavam descessem goela abaixo.

– Eu estou tentando ser forte. – Reyna falou após a décima tentativa de levar o café a boca.

– Não precisa ser forte e levantar as muralhas, você sabe que não. – repliquei.

– É difícil, eu sempre fui assim.

– Agora tem a mim, mí corazón. – coloquei a minha mão sobre a dela tentando lhe passar força.

– Estou prestes a desmoronar. – algumas lágrimas deslizavam pela sua face de porcelana e só de ver o liquido brilhante descer de seus olhos senti algo dentro de mim quebrar. Ela era tão mais linda sorrindo.

Limpei suas lágrimas e lhe lancei um sorriso de lado, no entanto, esse simples ato a fez segurar com mais força a minha mão e chupar a própria bochecha para não chorar. Eu já conhecia cada uma das suas manias e era um dos poucos que ela se deixava ser humana.

Fui até ela e a puxei para meu colo a abraçando imediatamente, beijava suas bochechas sentindo o salgado de suas lágrimas. Já a vira chorar outras vezes por outros motivos, choros que duravam apenas alguns minutos e nada tão forte. Agora ela chorava compulsivamente e não era pra menos, a vida de Piper parecia estar se esvaindo, mesmo que seu estado já começasse a estabilizar.

– Demoramos demais pra chegar aqui, se aquela droga de trânsito não estivesse um caos esta noite, ela não estaria na UTI agora. – sussurrou.

– Eu sei, mas nós tentamos, lembra? Mal passou dez minutos que estávamos no engarrafamento e Jason pegou a Beauty Queen nos braços e saiu correndo como um doido até aqui.

– É, só que não adiantou, era longe demais e mesmo correndo o alcançamos logo depois de passarmos perto daquela loja de donuts.

– Ah! Tinha esquecido disso. Mas a gente chegou rapidinho aqui depois disso. – apontei tentando fazer com que ela parasse de chorar.

– Duas horas e meia depois, além disso ela já estava inconsciente há três horas. – e voltou a esconder o rosto em meu pescoço e chorar.

Não havia como pensar positivo e obviamente até Reyna já parara de tentar. Tinha que haver um lado bom na situação, sempre tinha, não é mesmo?

– Sabe o porquê da Pipes comeu aquele molho? – perguntei a ela.

– Por quê? – perguntou timidamente.

– Ela queria saber o meu truque para fazerstrikes.

– Você quer dizer o meu truque? – perguntou desdenhosa.

– Gosto de dizer que ele é meu, afinal, você é minha, não é?

– Claro que sim.

– Só que os outros não sabem. – soltei por impulso. Reyna se afastou um pouco para olhar nos meus olhos.

– Você sabe o porquê disso, Leo.

– Você ainda não está pronta pra um relacionamento divulgado para o mundo, mas eu sim, eu odeio ter que ver os caras da Literatura te olhando. Só eu posso te olhar. – falei apertando possessivamente sua cintura.

– E as meninas da pintura que jogam tinta na sua blusa só pra você trocar por outra é totalmente permitido, não é? - e mais um pouco de sua ironia escapou.

– Adoro quando você sente ciúmes de mim, sabe? Eu só queria poder fazer isso abertamente sem ter que ouvir de volta um estamos em um relacionamento aberto, não devia sentir ciúmes de alguém.

– Eu sei, mas deixa só essas provas passarem e a gente conta, tá? Eu prometo.

– Acho tão sexy quando você fala nesse tom, soa como tudo fosse ficar bem. Você usou esse tom quando te pedi em namoro naquela noite depois da sua apresentação.

Ela riu contra meu pescoço.

– O que foi, Rey?

– Piper achou que você tinha tirado minha virgindade naquele dia. – ela falou meio risonha e meio constrangida.

– Só quando você quiser.

– Como se você não quisesse.

Ri daquilo. Se ela soubesse o quanto eu a acho especial não pensaria essas coisas, só de pensar em dar aquele passo só pra pedi-la em namoro soa totalmente errado, seria como se eu a quisesse apenas por uma noite e eu a queria ilimitadamente.

Reyna era forte, tinha a sua volta quase uma muralha e só por conseguir ter qualquer contato com o eu dela que morava lá dentro me trazia a sensação de ser totalmente sortudo.

– Rey... O que mais o médico disse sobre a Beauty Queen?

– Disse que o antialérgico foi aplicado na veia e que agora ela está dormindo, talvez acorde até às 7 da manhã meio grogue. Ela escapou por pouco, se demorássemos mais uma hora o processo seria pior.

– Já ligaram pros pais dela? Pra irmã?Reyna ficou em silêncio. Apertei sua mão com mais força pedindo uma resposta.

– A mãe da Piper morreu quando ela era pequena, era aquela estrela de Hollywood que a tia Sally dedicou seu primeiro Best-seller, o pai dela também é um ator famoso e está ocupado com as gravações do próximo filme, portanto só virá amanhã e a irmã dela disse estar embarcando num avião em Nova York agora pra chegar aqui em algumas horas.

– Por que ela não me contou antes?

– Ela não gosta muito de cutucar a ferida, sabe? Nós dois entendemos isso. – ela sussurrou no meu ouvido direito.

– Vamos voltar pra recepção, o Superman deve estar precisando de um ombro amigo.

Reyna limpou as lágrimas e segurou minha mão. Lhe dei um beijo rápido antes de irmos e assim feito caminhamos até a recepção onde pedi pra Reyna pra bater um papo rápido com Jason.

Sentado na cadeira, ele estava com aparência horrível e ainda segurava o mesmo copo com água de antes. Seus cabelos cobriam grande parte dos olhos e eu não precisava olhar dentro deles pra notar que estavam avermelhados e inchados, assim como seu nariz.

– E aí, cara? – perguntei batendo amigavelmente em seu ombro.

– É culpa minha. – sussurrou.

– A culpa é minha. – retruquei – Eu que propus uma troca com a Piper e a parte dela era experimentar o molho desconhecido que nenhum de nós havia experimentado ainda.

– E quem comprou aqueles nachos? Quem a convidou pra jogar boliche? Eu sou um merda mesmo.

– Esses foram os motivos mais sem sentido que alguém poderia ter citado na vida. Você queria ensinar ela a jogar algo que em algum momento você pudesse estar tendo contato com o corpo dela. A primeira coisa que eu pensaria era o boliche.

– E o golfe? – desdenhou.

– O campo de golfe mais perto fica há trezentos e quarenta e cinco quilômetros da academia e a entrada custa cinquenta dólares cada, pagaria mesmo tudo isso podendo gastar menos dinheiro e gasolina no boliche?

– Se fosse pra não acabar assim, então sim. – respondeu sério.

– Só que você não é vidente, então não tinha como saber. Ainda teria pago o golfe?

Ele riu pela primeira vez soando quase melancólico, mas mesmo assim rindo.

– Obrigado. – respondeu por fim – Eu precisa rir um pouco. E se eu nunca mais poder olhar pra ela?

– Cara, foi uma crise alérgica, não uma parada cardíaca. – brinquei.

– Você faria tudo isso pela Reyna, agiria da mesma maneira. – afirmou.

Como eu iria negar aquilo? Era quase como trair ela.

– Sim.

– Quanto tempo você acha que resta pra Piper finalmente voltar pra mim?

– Eu apostei que o prazo final seria em duas semanas, e os deuses queiram que sim porque eu já tenho planos para os trezentos paus que apostei.

– Isso é sério?

– Claro que sim! – confirmei. Era a verdade – A aposta começou dois dias depois daquela tempestade entre Luke, Travis, Connor, eu e Nico.

– Quem está ganhando até agora? – provocou.

– Luke está na frente, o prazo dele é daqui a três semanas, Nico ainda tem um mês de prazo e os irmãos Stoll perderam semana retrasada.

– Nico acha que eu demoraria tanto pra conquistar a Pipes? – perguntou ofendido.- Ele disse que estava apostando no gênio da nossa querida Beauty Queen.

Rimos daquele pequeno comentário e então se fez um minuto de silêncio entre nós. Mil e uma coisas se passaram pela minha cabeça, a primeira delas era que eu não deveria me culpar. Jason fazia o mesmo sem necessidade e eu era visto da mesma forma por Reyna.

– A culpa é minha, não é? – ele perguntou sem forças, parecia em ruínas.

– Nem um pouco, e quer saber de mais uma coisa? Eu sei o porquê de Pipes ter experimentado o molho estranho e não tive a oportunidade de te contar.

– O que era? – perguntou com os olhos brilhando e se agarrando a uma memória feliz.

– Ela queria saber o truque do strike.

– Ela já tinha me perguntado isso antes. – riu sem gosto.

– Acho que ela nunca vai saber. – concordei – Jason?

– Oi.

– A culpa não é sua por comprar os nachos, nem minha por fazer aquela troca ridícula. Na verdade, acho que a culpa não é de ninguém.

– Talvez. – resmungou por fim.

Algo me dizia que seria uma estadia curta e marcante naquele hospital e eu via aquilo como algo bom, não iria me alimentar de café mal feito com chantilly e sanduíches de antes de ontem pra ajudar a engolir, muito menos dormir em cochilos de 30 segundos esperando por notícias da minha amiga.
Quando tudo aquilo acabasse eu mesmo digitaria uma ordem pedindo que todos os alimentos derivados de avelã se mantivessem a mil e um quilômetros de Piper Anne McLean.

♥ ♡ ♡ ♥

Gente, quero fazer uma surpresa legal pro fim dessa fic incrivel, então mandem perguntas e desafios no meu ASK !

FANFIC INDICADA DO CAPITULO está sendo escrita pela Mrs Warner. (Jasiper/Percabeth)


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Notas finais do capítulo

Coz you and i.... WE'RE COOL FOR THE SUMMER!!

LOVELY PIPOUS! Minha pessoa está em Jericoacara, no interior do Ceará e em uma caminhada de 2km até um parada turística, td a for no meu tornozelo é compensada ao encontrar por lá a Isabela Santoni q interpreta a Karina de malhação. N tirei ft pq minha img ia quebrar a câmera, mas meus irmãos fizeram isso por mim!

Lembrando que próximo capítulo, o jasiper voltará pra arregaçar os feels e que tem um capítulo dedicado especialmente pra dizer qual o truque do boliche.

Minha querida Camz ganhou diquinha pra adivinhar qual o truque.... Alguém aí tb quer? Hehehe

Esse capítulo foi programado assim como o próximo!

Deixem material para a surpresa fim de fic, okay? Eu imploro! Mandem por onde der pra ver.

Laísm indo escutar Demi Lovato New Single AGAIN!!

All the love, guys! Hehehe :P