A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 30
Não Está Saindo Do Jeito Que Eu Planejei


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, eu sou a Laísm e gosto de abraços fofinhos!

Entonces amores, esse daqui é um capitulo programado tá? Eu estou postando esse dia 23 de julho enquanto desabo em lágrimas pq hoje é o aniversário de 5 anos da 1D e sinceramente, eu tenho muito orgulho deles e já sofri demais vendo montagem e vine de dez mil anos atrás deles, inclusive do Zayn.

Enfim, se eu estou na vibe caídassa vcs tb ficarão com esse capitulo e... Oops! Spoiler hehehe mals!

Aproveitem!!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/441943/chapter/30

Às nove da noite de uma sexta-feira eu imaginava estar deitada na cama vendo alguma rede social zoeira, e claro, usando meu confortável pijama de Hora De Aventura. A vida não pareceu ser um mar de rosas nesse momento, mas eu não podia reclamar.

– Certo, por que exatamente eu estou aqui? Eu odeio calçar esses tênis de boliche, é nojento. – Reyna falou ao meu lado.

– Porque você sempre disse que eu tinha que dar uma chance ao Jason e como eu não consegui escapar dessa vez, você também não vai.

– Mas é pra você voltar com ele, não eu!

– Bom, deveria ter pensado sobre isso quando inventou de dar uma de cupido pra cima de mim. Droga! Eu sou horrível no boliche! Acho que é mais fácil nevar no Saara do que eu derrubar todos os pinos. – falei mal-humorada.

– Por que você não desmarcou? – não me atrevi a responder ela, apenas a encarei desdenhosa. Ela que roubou meu telefone me impedindo de cancelar tudo, talvez tê-la trazido ajudasse a me vingar.

– Certo. – resmungou.

Terminamos de calçar os sapatos alugados e andamos em direção a pista que Leo e Jason haviam escolhido e permaneciam sentados nos esperando. Leo segurava uma garrafinha de Pepsi enquanto falava de modo sério com Jason, chegava a ser estranho e piorou mais ainda quando percebeu que estávamos chegando e forçou a risada mais falsa do mundo pra despistar.

Leo, meu caro amigo, já entendemos que seus talentos envolvem apenas desenho e música. Não force a barra tentando aderir mais elementos a lista imaginária.

Dulzuras! Pensei que estavam esperando alguém desocupar um sapato para calçarem. – ele exclamou empolgado e Jason me lançou um sorriso de canto pervertido e maroto.

– Pelo o amor de Poseidon! Não ouse me lembrar que esses sapatos podem ter sido emprestados para um cara seboso e que não usa meias! – Reyna falou se tremendo por inteiro como se estivesse nas portas dos Campos de Punição.

– Se quiser posso me livrar delas pra você. Na verdade, posso me livrar de outras peças de vestuário pra você, ReyRey, topa? – ambos se olhavam quase se queimando de desejo e mais uma vez me peguei sendo vela. Tecnicamente, era pra eu estar olhando Jason assim, como se estivesse explodindo de desejo.

– Okay, já deu. Já entendemos que você e a Reyna curtem uma pegada sem muitas peças no meio, mas por favor, era pra ser algo mais Jason e Piper, cara. – Jason avisou interrompendo o momento.

– Estraga-prazeres. Piper, faça o favor de liberar para o meu amigo aqui porque ele tá mais chato que a Tía Rosa.

Corei violentamente com o comentário. Demorei um pouco durante esses dias pra realmente entender que eu ainda gostava do Jason e que eu realmente queria dar uma chance, só faltava mais um obstáculo e ele me teria pra sempre: o orgulho. Se ele passasse por cima do meu grande e inflado orgulho de quem já sofreu demais pra baixar as barreiras, então não me importaria de ser colocada como troféu em suas mãos.

Peguei uma das bolas, uma verde que rezei internamente para que me desse sorte, e me preparei para mais uma cena patética de como era ser eu.

– Quer ajuda? – Jason sussurrou no meu ouvido tão de repente que a bola escapou da minha mão e foi girando até cair pra fora.

– Agora não preciso mais.

– Na próxima você não escapa, McLean.

– Não começa, mano, não começa. Eu posso ser bastante competitiva e aí você não vai mais poder me encoxar por trás fingindo que vai me ensinar a como derrubar todos os pinos.

– Quem disse que eu sou assim?

– Duvido. – retruquei.

– Se tivesse me deixado passar mais tempo com você entenderia que eu mudei nessas atitudes.

– Então tá, senhor-eu-mudei, me mostra o que sabe de boliche.

Sem mais demoras, Jason segurou uma bola vermelha e a ajustou na mão indo para a pista. Vi ele respirando fundo e lançando-a com força, porém a bola só tinha força mesmo e logo acabou tendo o mesmo destino da minha.

Definitivamente eu não entendi porque ele insistiu tanto em me ajudar porque pra ajudar alguém se espera que você saiba jogar bem, e esse não era o caso dele, mas talvez fosse apenas um lance de má sorte.

Reyna foi logo depois e obviamente que Leo pulou imediatamente da cadeira pra “ajudar” sua ficante a acertar a bola, ela não conseguiu um strike, mas derrubou uns quatro pinos na minha conta mental. Leo foi o último a lançar e de cara fez um strike.

– Deveríamos fazer um acordo, não acha, Reynitcha? – ele pediu e Reyna ficou com uma cara de quem não entendia nada – Cada strike um beijo, o que acha?

– Depende. – ponderou – Se você errar todas eu topo.

– Não foi isso que você me falou ontem à noite, dulzura.

– Pense no futuro, Valdez, e no futuro minha condição é essa.

– Reyna, você não tá com fome? – perguntei para impedir que eu ficasse mais uma vez de vela.

– Não, mas obrigada por perguntar e, hum, acho que é a sua vez agora.

– Minha vez?

– É, de jogar boliche.

Respirei fundo e desesperada. Era uma coisa maneira de se fazer em um encontro, mas eu não conseguia parar de pensar nas provocações de Jason e de como eu queria certar pelo menos um pino de boliche essa noite só pra não passar vergonha.

O número 8 desenhado na bola lilás me fez me sentir segura por imaginar o símbolo do infinito e também porque eu lembrei da frase do meu personagem favorito de Toy Story. Tentei mirar o melhor possível no meio e usar a força do braço direito, dessa vez eu acertaria.

– Boa sorte, Pipes. – Jason falou piscando e percebi que o outro casal estava perdido em seu próprio mundo pra me notar.

– Espero que sim. – murmurei mais pra mim mesma.

Lancei a bola assistindo sua trajetória até o meio da pista quando se curvou para a esquerda e eu pedia e implorava internamente para que batesse em algum pino, só um seria suficiente e, usando toda a sorte que eu tinha e meus créditos com os deuses, a bola raspou em um dos pinos e fez com que ele desequilibrasse e caísse para o lado batendo nos dois pinos ao seu lado e, no fim, sobrou apenas o pino do meio de pé.

A primeira reação foi choque. Eu realmente havia conseguido acertar daquela forma? Logo depois veio a segunda reação: estranheza, eu ainda não conseguia acreditar, e, passando pela aceitação, eu dei um pulo gritando de alegria. Eu havia acertado!

Obviamente, Jason se aproveitou da situação e em segundos eu me via abraçando ele fortemente com ele me abraçando de volta na mesma intensidade.

– Desculpa. – ele sorriu constrangido ao perceber que realmente havia me abraçado daquele jeito – Eu... Olha, desculpa, eu não deveria. Não quero que você pense que eu me aproveito de você nesses momentos, então, eu, sei lá, vou pedir.... Comida?

Não sabia se ria pelo nervosismo de Jason, se eu me deixava absorver as desculpas que ele havia me dado porque eu gostara do momento ou se eu soltava da boca o “awwwwwn” que estava entalado na minha garganta. Era uma confusão louca e misturada dentro de mim.

– Eu estou mesmo com fome. O que vai pedir? Batatas?

– Surpresa. – e o jeito brincalhão e provocante havia voltado novamente. Arqueei as sobrancelhas, mas pedi que ele jogasse a bola logo para não atrapalhar o jogo.

Novamente, ele escolheu uma bola, dessa vez laranja, mas antes de jogar Leo o parou e lhe sussurrou algo no ouvido rapidamente e Reyna parecia tão confusa quanto eu naquele momento, quando Leo se afastou, Jason respirou fundo –como todos nós estávamos fazendo– e lançou a bola fazendo um strike. Minha boca ficou aberta porque no meio daquela confusão eu me lembrara que Jason era tão ruim quanto eu em boliche.

Não tive tempo pra lhe dizer um simples “parabéns” porque o loiro correu até a lanchonete perto das pistas de boliche e ficou esperando na fila.

– Pra onde ele foi, Beauty Queen?

– Foi...

– Pegar camisinha? – Leo sugeriu risonho.

– Não. Ele foi pegar alguma comida.

– Que comida? – Reyna perguntou.

– Sei lá, ele disse que era surpresa.

– Hmm, eu ia te oferecer um pouco desse chocolate. É tipo uma barra de chocolate com recheio de nutella. Quer?

– Eu quero! – exclamou Leo empolgado.

– Quieto! Eu perguntei pra Pipes.

Leo nem um pouco incomodado puxou Reyna pelo seu colo a segurando pela cintura e começando um processo de beijos e chupões pelo pescoço de minha amiga. Okay, eu não queria ficar aqui pagando de vela, mas como eu podia acabar com aquela vibe tão romântica entre os dois? Parecia quase pecado interromper a felicidade dos meus melhores amigos.

– Eu não posso. – digo por fim.

– Por que não? – Leo para o processo de amor com Rey para me fazer a pergunta.

– Sou alérgica a avelã. – comento meio incomodada.

Reyna pega seu celular e começa a digitar velozmente na tela.

– O que está fazendo? – pergunto curiosa.

– Bom, seu aniversário é em algumas semanas...

– Três meses. – corrijo.

– ... E eu já estava fazendo uma lista do que te dar, mas como você é alérgica a avelã acabo de eliminar 2 opções, então tive que compensar essa falha. Algo mais que eu precise saber?

– Sim, - falei controlando o riso – eu estou louca pela box de Jogos Vorazes, se quiser me dar de presente, eu aceito.

– Vai me emprestar depois?

– Never! Ninguém toca nos meus bebês antes de completarem um ano. – respondo.

– Malvada. – sussurra e se entrega novamente nos carinhos que Leo faz em seu pescoço.

– Cheguei! – anuncia Jason – Tive muita sorte de a fila estar pequena e os pedidos na minha frente serem apenas bebidas.

– Verdade. – concordo. Meu estomago parecia um poço sem fundo de tanta fome após minhas tentativas de acertar pinos de boliche.

Ele coloca o prato de nachos em cima de uma mesa perto de onde estávamos sentados. Quatro Recipientes com molho estão no canto da bandeja, reconheço o Guacamole e também o queijo derretido, o outro era branco e por isso deduzo ser molho branco, porém o quarto molho tinha uma coloração meio avermelhada e ao mesmo tempo marrom, algo a ver com chocolate provavelmente.

– Pra quê tanto molho? – brinca Leo.

– Que se dane a quantidade de molho, o que importa são os nachos. – afirmei pegando um e mergulhando no queijo.

Reyna se sentou ao meu lado e longe de Leo para ter mais espaço e comer a vontade, Jason comia um nacho o mergulhando no molho desconhecido e Leo na Guacamole, Reyna por sua vez comeu o nacho encharcado pelo molho desconhecido.

A bandeja de nacho se acabou em alguns minutos e depois de começarmos a “experimentar” cada molho com palitinhos de dente, Reyna decidiu pegar uma bebida pra ela.

– Pega uma pra mim também? Por favor, só uma coca.

– Tudo bem, McLean. – respondeu ela revirando os olhos e rindo.

– Ice Queen, você pode pegar uma pra mim também?

– Você é um folgado, Valdez.

– Você me ama, Rey.

– Depende, vai me ajudar com as bebidas? – perguntou Rey sugestiva recebendo um sorriso sacana de Leo e ambos andarem até o caixa de mãos dadas.

– Parece que só sobramos nós dois aqui, não? – Jason falou me fazendo sair do transe.

– Parece que sim.

– Então, você se divertiu hoje?

Ri de sua preocupação.

– Talvez. – falei brincalhona – E me diz uma coisa, por que nachos?

– Ah! Isso? – assenti – Eu me lembrei de uma das primeiras coisas que queria ter feito com você e então... Fiz.

– Queria me surpreender. – não era uma pergunta.

– Sempre quero, sempre vou fazer você se sentir surpresa com qualquer ato meu.

– Surpresas boas ou ruins? – o provoco sorrindo, meus lábios presos por meus dentes tentando impedir um sorriso.

– Boas. Se depender de mim, sempre serão boas. – ele ri pondo sua mão sob a minha.

– Tipo aquela sua jogada? – apontei – Me lembro que você era até pior do que eu no boliche e de repente faz um strike na segunda tentativa. Qual seu segredo?

Ambos estávamos perto demais e ele ri gostosamente com minha pergunta e apontamentos.

– Leo me deu uma ajuda. – explicou.

– Sei... O que ele te disse?

– Isso você não vai arrancar de mim, McLean, é extremamente constrangedor.

– Agora eu estou curiosa! O que ele falou? – pergunto de novo.

– A gente faz uma troca, pode ser? Eu te conto o que ele me disse e você... – ele para.

– E eu?

– E você... Você...

– O que eu faço, Jason? – questiono.

Eu queria saber o que Jason queria em troca do seu segredo, claro que eu faria algo aceitável pra saber o tal segredo, mas eu não estava realmente interessada a ponto de fazer qualquer coisa.

Antes que eu ao menos conseguisse saber o que eu tinha que fazer na troca de favores, Leo aparece chamando Jason pra ocupar seu posto de ajudante da Reyna porque ele aparentemente quis se aproveitar da situação, mas disfarçou usando as palavras “ela não conseguia resistir ao meu charme”. Jason levantou da cadeira e foi andando até Reyna lançando um vago olhar de desculpas.

– Estava pintando um clima entre você e o Superman oxigenado ou é impressão minha? – Leo perguntou sacana.

– Impressão. Na verdade, eu queria saber que você falou pra ele pra fazer com que ele acertasse um strike.

– Tá e daí?

– Daí que eu ainda não sei... Bem que você poderia em contar né, Valdez? – perguntei a ele como quem não quer nada.

– Okay, eu te conto, mas antes quero que experimente esse molho marrom e me diga se tem gosto de cocô de cavalo como parece ter.

– Só isso? – questionei.

– Só isso. Eu ainda não experimentei e não vou comer nada que tenha gosto de merda. – ri de seu comentário e peguei meu palitinho o mergulhando no molho desconhecido, pondo-o na minha boca.

Deixei que o gosto se dissolvesse na minha língua da mesma maneira que faço quando quero aproveitar ao máximo o sabor do sorvete disposto em bolas. Com toda certeza tem chocolate ali, diria que a maior parte é composta disso, mas lá no finzinho do sabor tem algo mais.

– Chocolate e mais alguma coisa. – aviso.

– Mais o quê? Amendoim? Amêndoa? – pergunta tentando me ajudar a desvendar o ultimo ingrediente.

Minha garganta fecha por algum motivo enquanto eu tento desvendar o sabor, e de certa forma, eu não me preocupo, afinal, eu precisava beber algo e comer algo doce piorava a situação.

– Não é amendoim, talvez amêndoa, tem outra opção? – questionei.

– Coco?

– Definitivamente não.

E quando tentei engolir mais uma parte do molho, eu não consegui de primeira. Minha respiração também estava ficando rarefeita de tanta sede, e, o pior de tudo aconteceu pra piorar minha situação: o ar foi deixando a sala fria a ponto de nevar.

– Beauty Queen, está tudo bem? Piper, você está suando frio!

Suando frio? Não, não, não. Eles que diminuíram a temperatura do ar condicionado. A situação piorava cada vez mais e desta vez foi meu estômago ficando agitado como recompensa por eu ter experimentado tantos molhos sem a comida principal.

– Merda. – murmurei baixinho.

– Pipes, o que você tem? Olha, eu vou chamar o Jason, deve ter alguma coisa nesse molho que te fez mal.

– Beleza. – resmunguei apertando minha barriga tentando fazer a dor parar.

– Pipes! – ouvi Jason gritar segundos depois – Temos que ir pro hospital agora, ela está tendo uma crise.

– O St. Barbara Hospital fica a alguns quilômetros daqui. – Reyna avisa longe.

Meus pulmões falhavam com mais força e o nó na minha garganta impedia a passagem de ar, a dor de barriga me impedia de sair da posição fazendo com que Leo me carregasse até o carro.

– Desculpa, Beauty Queen, eu não sabia que tinha avelã no meio daquele molho de cocô, desculpa, desculpa mesmo. – ele chorava baixinho.

– Você não sabia e eu também. Não é culpa de ninguém. –sussurrei com o pequeno fôlego que eu tinha.

Me sentia sem respirar e meus pulmões chiavam baixinho, quanto tempo mais eu aguentaria? Já havia passado de um minuto e meu recorde pra aguentar a respiração era... A inconsciência me atingiu pela falta de ar.

MEU ASK! AJUDEM NA SURPRESA DA FIC!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AEEEEE!!

Quem aí chorou e riu com esse capitulo além de mim? shfvuhvieur

Eu achei muito kawai, serio, vomitei arco-iris! E o fato de ela ter alergia a avelã é algo que achei meio original em relação as fics que geralmente colocam as minas com cancer do nada ou sendo atropeldaa por um carro. Ou zeus me livre, morrendo!

Então fiquem contentes guysss e não se esqueçam...

MANDEM PERGUNTAS E DESAFIOS PELOS COMENTARIOS OU PELO MEU ASK PARA FAZERMOS UMA SURPRESINHA FINAL PARA ASCFU!!

xx

Laísm indo chorar

P.s. No proximo capitulo teremos o POV de alguem especial... chutes?