A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 32
Voltando à realidade


Notas iniciais do capítulo

** cornetas**

BUM BUM BUM! MINHA PESSOA COME BACK GALERÊ!!

Este adorável capítulo foi programado e esse é o único motivo pra eu estar postando em dia e sem atrasos hehehe de certa forma eu estou correndo com o fim da fic.

Este capítulo voltou a ser pelo ponto de vista da Pipes e o querido jasiper vai trr seu MOMENTO REVELAÇÃO no finalzinho hehehe. Não pulem direto pra lá. .. leiam todo o capítulo antes!

Aproveitem!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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P.O.V Piper

Não sei ao certo como acordei, meu cérebro simplesmente deu o comando de hora de acordar e assim que eu abri meus olhos decidi que aquela fora a pior decisão da minha vida. Minha cabeça começou a latejar e minha visão arder, além disso tinha um gosto estranho de metal na minha boca. Tentei passar a mão no rosto e senti aquele membro mole com um curativo bem na veia.Eu já sabia que estava num hospital, lembrava de quase tudo antes de ficar inconsciente e momentos depois ouvi as vozes de pessoas ao meu redor falando de medicamentos e maquinas. Notei algo jogando ar em meus pulmões que fazia cosquinhas e uma certa agonia. E o mais importante de tudo, me sentia morta de fome.

– Bom dia! – alguém cantarolou na porta e vi uma enfermeira ruiva aparecer com uma bandeja nas mãos atendendo meus pedidos.

– Bom dia. Isso aí é pra mim?

– Sim, minha querida, e nada com avelã. Suponho que queira ficar o máximo de distância possível disso, não é mesmo? – perguntou carinhosa e eu assenti – De qualquer forma está tudo bem. Eu trouxe aqui pra você um mingau de aveia, um suco de laranja e alguns biscoitos de água e sal.

– Você pode chamar o médico, por favor? Eu ainda me sinto um pouco tonta e eu tenho algumas perguntas também.

– Você não se lembra do que aconteceu?

– Lembro, mas preciso falar com ele.

– Espere só até ás 10 horas da manhã, ele está ocupado agora com um outro paciente, mas que tal comer essa comida deliciosa e depois tomar um banho? – a mulher ruiva era extremamente gentil e se retirou depois de piscar um olho pra mim advertindo que quando acabasse tudo era só apertar o botão ao meu lado e ela viria me ajudar no banho.

Quando terminei de tomar o suco e fiquei bicando um biscoito água e sal sem muita vontade tentei pensar em como parei aqui, mas de certa forma doía demais pensar e me deixava agoniada imaginar todas aquelas vozes se infiltrando no meu sono. Apertei logo o botão pra receber água fria na cabeça.

Não era a mesma enfermeira. Essa era mais velha, devia ter cerca de uns quarenta e pouco anos, no máximo quarenta e cinco. Como a outra, essa também amarrara seus cabelos loiros num coque e esfregava a mão em sua calça branca.

– Oi, eu sou a Marlee. Quer tomar banho, querida?

– Sim, por favor.

Andando até mim, ela me ajudou a levantar e desinstalar de mim todos aqueles aparelhos, me guiando para uma salinha no final do corredor. Um banheiro público, notei, e ainda por cima cheio de outras pacientes.

– Não vai banhar? – ela me perguntou confusa.

– Na frente de todo mundo? – questionei de volta.

– Oh, criança! Aqui só entra mulheres, fique tranquila, não garanto que todas elas se atraiam pelo sexo oposto, mas garanto que todas já conhecem a anatomia feminina. Não tem com o que se preocupar, querida. – ela garantiu.

– Tudo bem. – suspirei.

O banho foi estranho. Eu não me sentia relaxada, minha cabeça latejava mais e mais forte, além disso, me sentia cansada, queria e precisava dormir.

Marlee me ajudou a me vestir novamente com a roupa do hospital e a me deitar conectada nos tubos de respiração, sem contar que me devolveu meu celular onde estava baixado o PDF da minha mais nova descoberta literária.

– Obrigada. – agradeci.

– Sem problemas, querida, mas acho que não vai querer saber desse celular agora. O doutor está chegando e falta apenas dez minutos para iniciar o horário de visitas.

A notícia me alegrou. Nos filmes que eu via e que passavam depois da meia noite, quando a mocinha parava no hospital voltava pra casa logo depois. Curada e a salvo. Os deuses queiram que eu volte pra academia, onde terei um livro de verdade nas mãos, as minhas temporadas de Friends e Skins no meu quarto e, o mais importante, um banheiro que eu só tenha que dividir com Reyna. Sim, era o que eu mais desejava agora.

– Senhorita Piper McLean? – a voz grossa chamou minha atenção.

Em pé, surgindo pela porta, um homem moreno vestindo jaleco branco segurava a prancheta confiante e sorrindo para mim. Ele era meu médico?

– Você é o médico que está me atendendo? – perguntei.

– Sim, pode me chamar de doutor Esculápio. Você tem amigos que se importam muito com você, querida.

Querida. Eu já estava cansada de ser chamada de querida e até agora apenas três pessoas tinham me chamado assim, mas qual a dificuldade de me chamar pelo nome? Piper, Piper, Piper, Piper. É um nome comum como qualquer outro, então por que não usar?

– Sim. – respondi por fim.

– Você ainda deve estar cansada. – apontou.

–Mais ou menos, mas você pode responder algumas perguntinhas?

– Imaginei que teria. – ele riu – Pode começar.

– Como exatamente eu cheguei aqui? Eu lembro de apagar no boliche depois de ficar sem ar, pode detalhar como exatamente isso aconteceu?

– Certo, você começou pelas perguntas mais difíceis, querida. Você é alérgica a avelã e experimentou um molho doce especifico para nachos, segundo seus amigos, minha teoria é que seu sistema imunológico estava baixo demais para aguentar a crise, então os pulmões se fecharam mais rapidamente, assim como as outras vias respiratórias, e seu corpo em reação a falta de ar fez com que você caísse na inconsciência.

– E depois disso? – sussurrei dedilhando no lençol fino.

– Você demorou duas horas e meia pra ser medicada com um remédio intravenoso, isto é, na veia, num total de três horas inconsciente. Seus pais foram alertados de que estava aqui e sua irmã está esperando na recepção junto com os seus amigos. Mais alguma pergunta?

– Eu vou receber alta quando?

– Daqui a dois dias, na segunda.

– E ai posso voltar a minha vida normal?

– Com alguns cuidados, sim, sem problemas. Mas agora receio que seus amigos queiram te ver, só que só um por vez, têm alguma preferência?

– Eu... Você pode pedir pra chamarem o Leo? –perguntei meio incerta.

– Claro.

O médico saiu do quarto e eu apertei mais uma vez o lençol contra mim, respirei fundo e pensei ele vai me entender.

Leo havia sido a última pessoa com quem eu falara e eu queria que fosse a primeira porque nós dois entramos naquela troca e sem saber eu ingeri algo nocivo a mim na frente dele.

Droga! Ele deve ter se culpado a noite toda como sempre faz só que tentando usar o humor como um escudo.

– Beauty Queen?

– Leo!

– Caramba! Quer me matar do coração, garota? – ele exclamou me dando um abraço apertado.

– A Rey já está cuidando disso. – provoquei.

– A Reyna não fica me dando esses tipos de susto, ela é uma namorada muito boa se quer saber.

– Namorada? – questionei. Ele a havia pedido em namoro enquanto eu estava inconsciente no hospital? Nossa, o Leo nunca foi um poço de romantismo, mas esse seria o cúmulo.

– Que namorada?

– A sua. A Reyna é sua namorada agora?

– O quê? Está delirando, McLean. – riu sem graça. Ele não ia me contar nada sobre o assunto e eu não estava em condições pra isso.

– Tudo bem. Eu te assustei? – tentei mudar de assunto.

– Que tal uma noite barra madrugada sem dormir esperando pra ter notícias da minha melhor amiga que teve uma crise alérgica na minha frente?

– Tenso. – concordei.

– Isso mesmo, e é por isso que eu proíbo você de ficar perto de qualquer derivado de avelã até dar seu último suspiro.

– Vai redigir uma lei pra isso, Valdez?

Nós dois rimos daquela idiotice, mas Leo piscou pra mim.

– Não duvide de mim, Beauty Queen.

– Você é doido.

– Eu sei. Mamãe me ama mesmo assim. – ele falou me dando um beijo na testa – A sua irmã está aí fora e Reyna já me contou da sua família. Jason já sabe?

– Sabe.

– Você deve confiar muito nele, mesmo que não admita. Ele passou a noite sofrendo e se torturando por você. Deveria falar logo pra ele que você é dele.

– Orgulho. – expliquei à ele.

– Engole esse orgulho, você precisa dar esperança à ele. Uma hora ele vai desistir.

Ele vai desistir. Esse conjunto de palavras que formavam a frase parecia errado, impossível e angustiante se fossem referentes à Jason Grace. Sempre foi.

– Pode chamar a Rey?

– Corta essa, Pipes! Cara, chama logo o Jason, você sabe que quer isso.- Sei?

– Vou chamar ele. Se cuida. – ele falou por fim me aplicando mais um beijo na testa.

"Se arrume! Jason está vindo e você parece que voltou da morte. Arrume seu cabelo, cheque seu hálito. Vamos, vamos, vamos!" Meu subconsciente mandava e eu então me dei conta. Eu estava com cheiro de hospital, não havia penteado os cabelos e meu bafo deveria estar um mistura de café da manhã com baba seca. Eca!

Tentei resolver a situação como podia. Prendi meus cabelos numa trança de lado rápida, rezei pra ele não notar meu perfume de Hospital nº 5 e consegui alcançar um chiclete de menta dentro da minha bolsinha depois de me esticar até a mesa do meu lado.Ele estava vindo falar comigo, me explicar tudo, me dizer que não desistiu de mim.

Meu coração batia mais rápido contra o peito e eu apertava com força o lençol repetindo a primeira frase que diria a ele para que não corresse o risco de gaguejar. Eu estava parecendo uma idiota apaixonada.

"Não está não! Você está voltando a realidade que deixou lá em Seattle." Falei pra mim mesma ao ouvir as batidinhas na porta.

♥ ♡ ♡ ♥


Surpresa de fim de fic em andamento! Ajudem mandando perguntas pelo ASK ou por comentário! Desafios tb valendo!

FANFIC INDICADA DO CAPITULO é escrita pela Reyna Salvatore (foco em jasiper)


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Notas finais do capítulo

APERTEM AS MÃOS E DIGAM ALELUIA! Esse foi provavelmente o capítulo mais zzz que eu fiz!

Foi complicado fazer esse capitulo pq eu realmente nunca fiquei internada e nunca provei comida de hospital, mas minhas fontes avisam que é mais ou menos isso.

Fontes = minha mãe

O próximo capitulo eu ainda n agendei pq reli ele outro dia e voh precisar ajeitar.

Esse é meu ultimo dia em Jeri, um dia antes do cap 29 sair e isso me deixa triste!

Quem quiser ser meu amigo ou só falar comigo sugiro que me procure no tt, meu user é @jacestastico e quem n quiser cheguem minha tl... respondi perguntas legais por lá e takvez isso faça vc mudar de ideia! :P

Aiii meu deus... Eu sou a unica que quer saber como vai viver depois que essa fic acabar?

Xx

Laísm fazendo as malas T-T