A culpa é do Gus escrita por Thalia di Angelo


Capítulo 4
It is a dream?


Notas iniciais do capítulo

VODKA, VODKA, VODKA, VODKA.... agora que chamei a atenção de vocês, queria pedir desculpas pela demora pra postar é que sério não sabia o que escreve tive um bloqueio de imaginação da queles então me desculpem mesmo, e como prometi nos notas do capitulo anterior eu fiz esse capitulo bem maior que o outro pra compensar, então espero que gostem e boa leitora haha!



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Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça horrível como se tivesse tomado um “porre” levantei da cama e fui direto pro banho. Fiquei pensando naquele garoto que vi ontem á noite, agora já não sabia se havia sido um sonho ou coisa do tipo. Assim que sai do banho fui direto pra cozinha porque de todos os cômodos da casa lá era o meu favorito por motivos de AFINIDADE COM A COMIDA. Quando cheguei, realmente me assustei, nunca vi aquela cozinha habitada tão cedo por alguém que não fosse minha avó, e agora estava muito bem habitada, (não que minha avó não seja uma boa companhia é só que tipo... Ah esquece) era aquele garoto do “sonho” que não era tão “sonho” assim, olhei para ele que estava de costas na pia aparentemente lavando uma caneca ou um prato, me aproximei e abri a geladeira ele se assustou e virou:

–Hazel! _A cara dele naquela hora foi elaria me deu vontade de rir porem não quis o constranger, então simplesmente o respondi.

–Augustus? Te assustei? _ perguntei esperando uma resposta menos direta do que essa

–“Sim, quer dizer eu estava de costas então... É, sim você me assustou”

Eu ri e me assentei na mesa e ele foi a minha direção e puxou uma cadeira, assentou ali do meu lado. No primeiro instante tive a impressão que ele olhava fixamente pra mim, mas ai depois eu tive a certeza de que ele olha fixamente pra mim.

Aquilo foi estranho mais confesso que gostei, quer dizer não é muito normal um garoto bonito olhar fixamente pra você quando se tem o meu rosto. Tomei um gole do leite que coloquei copo e ele sorriu:

– Você fica fofa com um bigode de leite.

Eu fiquei corada e só depois percebi que minha boca, ou melhor, em volta dela estava suja, então passei as costas da mão para limpa -lá e me levantei, lavei o copo e ouvi ele falar alguma coisa:

– mais tarde vamos ir à cidade assistir um filme ou sei lá tomar um sorvete?

– Claro, mas não acha muita ironia ou clichê uma pessoa bonita como você chamar uma outra pessoa estranha como eu, pra sair ?

– Não, acho muita ironia um garoto com QI mais baixo que o da garota com o QI mais elevado que já vi, e muito mais inteligente que qualquer garota que o garoto quase burro ali já saiu chama-la pra sair. _ ele fez aquele sorrisinho pressionando a mandíbula de novo e eu fiquei tipo “Para com isso, por favor, você está destruindo meu ser interior”, mas retribui o sorriso com outro nem tão bonito assim.

– Tenho que passar protetor fator 30000 primeiro porque o senhor malvado que mora dentro de mim não me permite andar no Sol como você.

–Então posso te considerar quase uma vampira?

_ Eu ri e respondi:

– Não. Acho que fato de eu não poder andar no Sol como uma pessoa inteiramente saudável é só mais uma das circunstâncias da morte. Ele me respondeu quase que imediatamente.

–Acho que o termo certo ai é “mais uma circunstância de se estar vivendo”, porque tipo se você não estivesse vivendo talvez não estivesse morrendo e é mais provável ainda que essa mancha não exististiria dentro de você. Ok?

–Okay.

Então sai e fui passar o meu amigo protetor (tenho uma estranha mania de dar nomes pra todos os objetos que uso, mas achei meio estranho dar um nome pra um protetor solar porque eu teria que falar “Vou passar o fulano em mim”, ficaria esquisito porque “sou só mais uma criatura inocente nesse mundo pervertido”) (N/H: Okay finjam que acreditaram que eu só sou mais uma criatura inocente, talvez meu subconsciente acredite também).

Terminei finalmente de passar aquela gosma em mim, parecia que havia acabado de sair de um balde de óleo porque estava dando pra ver reflexos na minha pele, coloquei um vestido amarelo de alcinha, que não usava fazia muito tempo e sinceramente não espera usar agora e um all star preto, penteei os cabelos de um jeito que eles não ficassem muito bagunçados e desci as escadas esperando que o Augustus estivesse ali, mais não foi bem assim, demorou uns 10 minutos até que ele descesse também.

–Nossa! Hazel Grace, você está linda.

–Obrigada Augustus Waters você está magnifico.

E estava mesmo, ele estava vestido com uma camisa listrada por cima de uma camiseta branca, calças jeans e um all star vermelho. Ele me deu o braço para que eu o segurasse e saímos, quando íamos fechar a porta, Caio e Bianca apareceram, eram meus primos de uns 5 anos cada, e começaram cantar uma musiquinha chata que me deixou envergonhada:

“GUS TEM NAMORADA LÁ, LÁ, LÁ, LÁ!!!

HAZEL TEM NAMORADO LÁ, LÁ, LÁ, LÁ!!!”

Então comecei explicar pros dois que Augustus não era meu “namorado” (O modo como eles o chamavam de “Gus” era muito fofo), e Augustus completou falando;

– Crianças Hazel e eu somos só amigos, quase primos, e não pode ser minha namorada porque assim como você e Bianca somos da mesma família.

O que não era verdade porque Gus não era meu primo e nós não éramos da mesma família mais tive a sensação que ele falou isso pra esconder algo das crianças.

Assim que acabamos de fechar a porta da casa e sair, o repreendi:

– Porque você falou que somos quase primos? Quer dizer nós não somos.

– È que eu não gosto de falar sobre isso é uma realidade que eu prefiro esconder de quem eu amo e principalmente das crianças, então, por favor, Hazel ,se puder esquecer o que eu disse ali seria ótimo.

–Ãn, claro desculpa.

– Não precisa pedir desculpas, você não sabia.

– Não Gus quer dizer, eu tenho o incrível dom de machucar as pessoas sem querer e me sinto mal por isso então desculpa mesmo.

Aquela foi a primeira vez que o chamei de Gus e nem tinha percebido que não falei Augustus como de costume.

–Okay.

Ficamos em silêncio por alguns minutos até que aquele barulho incômodo, que era incômodo por exatamente não ser um barulho e não existir, foi quebrado quando falei que a voz dele era Linda. E ele respondeu surpreso de verdade.

–Serio? Nossa você foi a primeira pessoa a falar que minha voz é linda as pessoas costumam falar isso diretamente pra cor dos olhos.

–Por isso falei da voz, as pessoas estão acostumadas a ver a beleza só nas coisas mais aparentes e comuns de serem apreciadas em alguém tão bonito, e sim, é literalmente comum elogiar seus olhos eles sendo desse azul tão intenso.

Ele parou não sei por que, mas parou.

–Hazel, você me da uma sensação diferente quando fala ou sei lá só de me olhar... Parece que eu estou em um mundo onde as coisas não são tão ruins e a finalmente o sentido de se estar aqui é mais comum do que correr na praia ou simplesmente respirar. Obrigada Hazel, sabe por essa sensação de liberdade que você me faz sentir e por essa culpa que você faz ir embora. Serio cara, Obrigado.

Uau! Isso poderia ser mais um discursinho daqueles galãs pegadores que usam a lábia pra conquistar mocinhas indefesas e as levarem pro seu covil do mau onde faram elas... Tá parei. Mais não foi isso que pareceu, sabe? Por um instante vi a leveza em sua voz e a sinceridade em suas expressões e fiquei realmente muito feliz com isso, bom com aquelas palavras, e me dei de frente com aqueles lindos olhos azuis e


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Notas finais do capítulo

Hey, já comentaram? Não? Então comentem, afinal mereço comentários né?
Boa leitura e até o próximo.



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