Acordei com uma buzina, tínhamos finalmente chegado á cidade. , então desci do ônibus com dificuldade enquanto vovó carregava meu carrinho de oxigênio,. Assim que descemos pegamos um taxi e fomos em direção ao sitio, já eram 22h00minh o céu estava escuro e estrelado, admito que nunca vi um céu tão estrelado em Nova York, e era simplesmente fascinante.

Alguns minutos depois estávamos em casa. “Corri” (é claro que não corri de verdade, só andei mais rápido) até o vovô e dei um abraço apertado nele enquanto me falava com a voz um pouco falhando:

Hazel? È você?

Sou vovô.

Não. Hazel é minha garotinha, è desse tamaninho aqui. _Falou fazendo um gesto com as mãos.

Me pergunto porque todos os adultos, TODOS, falam que crescemos e que estamos muito bonitos quando na verdade não estamos. Subi as escadas e então fui para o quarto me deitei e quando percebi já estava babando feito um Buldogue com dor de barriga, mas quando acordei eram 2:00 da manhã, fui até a cozinha comer alguma coisa ou “assaltar a geladeira”. Desci as escadas com cuidado pra não fazer barulho, oque não deu certo, acabei acordando a casa toda, mais continuei andando. Bati a perna numa mesinha que estava no canto da porta e comei xingar. “Que saco, quem deixou essa porcaria aqui?!” claro que xinguei de um jeito silencioso. Continuei mancando até a geladeira, abri a porta como de costume (N/A: claro sua anta, vai enfiar a mão como? Vai virar o Gasparzinho?), peguei uma maçã e fui até a... (N/H: Cala a boca, retardada e deixa eu continuar narrando), Bom... Fui até a pia e a lavei quando virei vi a maçaneta da porta mexendo, fiquei olhando enquanto comia a maçã.(eu sei que eu deveria ter pego, sei lá uma faca e me escondido, mais a preguiça foi tanta que eu preferi morrer), a porta se abriu, e eu vi... Uma escultura, uma... Uma perfeição que tinha cabelos cor de caju, pernas de dar inveja em qualquer um, olhos tão azuis quanto o céu, e uma barriga que há meu Deus. E para piorar a situação estava sem camisa.

Eu olhava fixamente pro sorriso torto dele até ser interrompida por sua voz.

Oi? Desculpa te acordei?

Não, na verdade eu vim fazer um pequeno assalto. _Falei dando uma mordida na maça. Ele sorriu e se apresentou. Esticando a mão para que eu a apertasse.

Sou Augustus Waters. Prazer em conhecê-la moça da camisola azul.

Prazer Augustus Waters, a moça da camisola azul se chama, Hazel Grace.

Depois disso ficamos calados até que abro minha boca, que realmente não sei por que fui fazer isso, e pergunto:

Você estava lá fora?

Ah é eu acabei de chegar de viagem, guardei as malas e vim tomar um ar.

Tipo, ele entrou e eu nem percebi então se ele fosse o assassino do machado eu morreria sonhando em comer. Mais pelo menos seria assassinada por um galã de novela espanhola porque aquilo ali era Caliente.

Eu não conseguia parar de olhar pra aquela mandíbula, serio um dia eu vou descobrir qual a macumba que jogaram ali porque era incrivelmente perfeita. E tive a impressão que ele me olhava também, e o vi dando um sorrisinho leve que formavam duas covinhas em suas bochechas.

Hazel Grace estou encantado, e poderia passar a noi...

Augustus Waters o mundo é um pouco preconceituoso de mais pra um garoto cujos traços sejam tão belos, cantar uma garota que parece uma noz. Então antes que isso aconteça eu vou para meu quarto Okay?

Sai andando com a maça ainda na mão e bati de novo naquela “bendita mesinha”, não consegui segurar então gritei “PORCARIA!!” e continuei andando.

Deitei na minha cama ainda pensando: quem era Augustus Waters? O que ele estava fazendo aqui? E como poderia se tão bonito? Então pra tirar as duvidas da cabeça, comecei ler um livro novo, mas não passei das primeiras duas paginas até dormir.