City of Secrets escrita por Annie Winchester


Capítulo 3
Gângsteres


Notas iniciais do capítulo

OOOII. Não consegui a meta de dois reviews.. Mas o review da JHeroldale me deixou muuito animada! Minha primeira leitora! Esse capitulo é em suua homenagem hahahaha é maior que os outros.. pode ser que fique meio cansativo de ler... Mas ta aí.. Agora é serio. Próximo capitulo so com 2 reviews! Até la em baixoo



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Ele é realmente bonito. Alto e forte. Ele deve ter tido sucesso na academia ao contrário de Peter. Seu cabelo sedoso brilha no meio das luzes. Seus olhos são de um azul profundo magnífico. Posso ficar parada olhando para ele até o amanhecer, mas ele sorri e cutuca meu braço. Ah, seu sorriso é lindo.
– Hey, garotinha! Você que estava atrás de mim na fila.- coro violentamente. Ele me reconheceu! OMG! O que eu falo? - Como você conseguiu entrar? Menores não entram aqui.
– Eu não sou garotinha! Aposto que tenho idade suficiente para namorar com você! - O QUÊÊÊÊ? Eu nem bebi! Uma ousadia falar isso, mas ele ri. E que risada maravilhosa! Ele é maravilhoso.
– Então tá! - ele olha ao redor, como se estivesse procurando alguém. Percebo que é minha deixa para sair cambando dali e encontrar Pit. Mas quando dou o primeiro passo, ele pergunta - Aceita uma bebida?
Certo. Só posso estar alucinada. Um menino daquele não deveria falar comigo a não ser para rir da minha cara. Eu estou com uma calça legging preta, (N/A: não sei se é assim que se escreve, mas vai assim memo) uma bata salmão e um All Star branco; meu cabelo louro-escuro esta ondulando em meus ombros e só estou com batom e rímel. Conclusão: estou patética.
Mas aquele garoto (sim, chego à conclusão de quê é um garoto. Não pode ser muito mais velho que eu) estava me chamando para beber. Eu não podia recusar.
– Hum, não. Valeu. Meu amigo já foi pegar uma bebida para nós - Não sei o que deu em mim. Talvez seja porque, apesar de tudo, aquele cara tenha algo de inquietante.
– Vamos. Aposto que ele não vai se importar... Qual seu nome?
Devo dizer? Ah, tanto faz. Talvez amanhã ele nem se lembre de que eu existo.
– Lorena. Pode me chamar de Lori, se preferir.- olho para ele, perguntando com os olhos "e qual é o SEU nome?".
–Tudo bem Lori. Pode me chamar de Alec. - ele pede duas doses de alguma coisa. Não faço ideia do que é e também não me importo.
Ele me entrega um pequeno copo. A minha bebida é azul enquanto a dele é rosa.
– Acho que você fez confusão. - estendo meu copo para ele. Quero trocar.
– Não, eu não fiz confusão. A azul é mais fraca. - ele diz rindo. Dou de ombros e bebo tudo num gole só.
Minha garganta queima. Acho que vou vomitar. Alec nem esta prestando atenção em mim. Então passa e fica apenas um pequeno incomodo na garganta. É bom. Quero mais.
– Droga! - ele sussurra olhando para longe. Sigo seu olhar e me deparo com algo que se destaca no meio da multidão. Eles estão em um ponto mais alto da boate. O mais estranho é que NINGUÉM ao redor deles os nota.
Um garoto e uma garota arrastam outro garoto para a saída dos fundos. A garota tem cabelos longos, quase na cintura; sua pele é clara e usa um vestido dourado no meio da coxa, seus saltos são pretos e altos. Muito altos.
Já o garoto tem cabelos dourados, beeeem clarinhos, que chamam um pouco de atenção. Sua roupa é toda preta, como a de Alec.
O cara que os dois carregam é estranho. Seu cabelo é roxo, ele usa roupas coloridas e estranhas. Me lembra Restart. Ele está com os braços para trás, onde, pelo que parece, o loiro segura suas mãos. Ele se debate de vez em quando, quando a menina parece falar com ele. Ela se aproxima de seu ouvido, e ele se debate mais uma vez. É estranho, mas sei exatamente o que ela esta fazendo. Ameaçando-o. E ele se angustia com o que ela fala. Deve ser ameaças assustadoras.
– Olhe me desculpe... Eu... Tenho de ir! - Alec se levanta do banquinho e beija minha mão... Um toque suave como seda... Meu Deus! - Foi um prazer conhecê-la Lorena. Te vejo por ai.
Ele caminha no meio das pessoas e vai até aqueles caras na boate.
Olho para onde Peter estava. Ele não está mais lá. Deve estar me procurando. Droga!
Sigo na direção contrária a que Pit estava. Quero chegar perto daqueles estranhos. Mas, pra não ficar tão na cara, vou chegar pela lateral, não pela frente como Alec fez.
Quando chego perto, tento me misturar dançando e ficando atrás de algumas pessoas... Não sou tão alta, é fácil me esconder.
Alec abre a porta dos fundos e eles saem. Alguém começa a se esfregar em mim. Eca. Eu dou um pequeno empurrão com o cotovelo e sigo em direção da porta.
S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S2S
Empurro a porta devagar, e coloco só a cabeça para fora. Estão fora de vista. Mas eu consigo ouvir suas vozes. Saio rapidamente e fecho a porta. Tem uma caçamba de lixo ali pertinho. Vou sorrateiramente até ela e tento ouvir.
– Por favor! Deixem-me ir! - uma voz suplicante. Contando um mais um suponho que seja o Cabeça Roxa. Ele não parece tão longe. Devo toma cuidado para não ser notada.
– Não até você nos dizer pra quem você trabalha. - uma voz feminina.
– Eu já disse! Não trabalho pra ninguém! Vivo sozinho! Eu me viro sozinho!
– Se você fosse sozinho, já teria matado metade do Pandêmonio. Sua espécie não vive sozinha. Vivem em bandos. Só queremos saber quem é o líder do seu bando. Não é tão difícil responder. - uma voz assustadoramente calma. São uns assuntos estranhos... Talvez sejam gângsteres. Mas quem falou não é o Alec. É o loiro. Por um momento passa em minha cabeça que sua voz é sexy.
Sacudo a cabeça com esse pensamento. Isso é ridículo. Mas eu bato a cabeça levemente na traseira caçamba.
– O que foi isso? - Alec. Ouço passos em minha direção. Droooooga!
– Deve ter sido apenas um rato Alec. Mesmo que seja alguém, não vai poder nos ver por causa das runas.
Runas? Fico curiosa. Como não poderia vê-los?
– Tudo bem. Continue. - os passos se afastam. Solto a respiração que não percebi estar prendendo. Ufa.
– Já que você não vai falar nada, não é mais necessário. Está fazendo-nos apenas perder tempo. Adeus. - o loiro novamente.
– ESPERE! ESPERE! Eu falo pra quem trabalho se você não me matar e me deixar livre. - uma breve pausa. Então a garota fala.
– Ah! Então você realmente trabalha para alguém! - percebi o que aconteceu. O Cabeça Roxa confessou que trabalha para alguém. Eles são bons nisso.
– Er.. Sim... Eu trabalho para... Para... - alguém bufa. Levanto a cabeça um pouco para ver melhor. Não vejo nada. Não tem ninguém ali. Mas... As vozes vem dali. Fico confusa té que alguma coisa passa em meus pés. Um rato. Eu me seguro pra não gritar e me agacho novamente para não chamar atenção. Consigo me acalmar rapidamente. Me sinto mais calma agora.
Levanto e os vejo. Eles não estavam ali antes. Ou estou ficando louca, ou aquela bebida azul esta fazendo seu efeito. Alec tira alguma coisa do cinto e jogar agilmente para o loiro.
– Use isso Jace. - tento ver o que Alec jogou para Jace. Uma faca. Eu estava certa. Não estava vendo coisas. Ele realmente tinha uma faca e dizia para Jace usá-la.
Jace se agacha ao lado do Cabeça Roxa, que está sentado no chão. E lentamente, coloca a faca no pescoço do inimigo.
Preciso sair daqui. Mas meus pés não me obedecem. Continuo paralisada, assistindo a cena. Ele não vai matá-lo. Não vai. Não pode.
Então ele pergunta suavemente, o que causa arrepios em minha espinha.
– Vou perguntar pela ultima vez. Se você não responder, eu acidentalmente deixo essa faca deslizar em seu pescoço e arranco sua cabeça fora. - vejo sua mão se mover e afundar um pouco na garganta de Cabeça Roxa. Mesmo com pouca luz, é possível ver a fina linha se sangue escorrendo por sua clavícula e sujando sua roupa colorida. Jace o encara, esperando respostas e eu sei, que se ele não der, Jace o mata.
– Raphael. Eu trabalho para Raphael caçador de sombras. - caçador de sombras? Talvez esse seja como se chames os membros da gangue de Alec.
– Oh! Obrigada. - Então Jace se dirige a garota, ainda com a faca no pescoço de Cabeça Roxa.- Isabelle, posso fazer as honras?
– Claro Jace. - O jeito como falam os nomes um do outro é inquietante. Eu não fui com a cara desse tal Jace. Eu devo dizer que tenho uma vida baseada em "não fui com a tua cara".
Ele ergue um pouco a faca e percebo o que fazer as honras significa.
A porta atrás de mim se abre com um estrondo, fazendo-me dar um pulo e gritar. Afasto-me da porta e empurro a caçamba e ela faz um barulho horrível enquanto se arrasta pelo asfalto. Vejo que os caçadores de sombras paralisaram com a movimentação inesperada.
Viro-me para ver quem foi o idiota que abriu a porta, dedurando meu esconderijo.
Foi Peter.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? O que acharam? Não se acanhem e comentem, please! Sugestões? Alguma coisa?
Annie