Red Ice Klaroline escrita por Jenniffer, Pedro Crows Nest


Capítulo 7
Capitulo 7 - The Queen


Notas iniciais do capítulo

Oie de novo!
Os comentários de vocês no ultimo capitulo foram fantásticos! Tenkiu veurí muxê por todos e por continuarem connosco!! :)



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Capitulo 7 - The Queen

I have named you queen. There are taller than you, taller. There are purer than you, purer. There are lovelier than you, lovelier. But you are the queen.

When you go through the streets No one recognizes you. No one sees your crystal crown, no one looks At the carpet of red gold That you tread as you pass, The nonexistent carpet.

And when you appear All the rivers sound In my body, bells Shake the sky, And a hymn fills the world.

Only you and I, Only you and I, my love, Listen to me.

6 dias.

Faziam 6 longos dias em que eu não via Klaus.

E se eu achava que ir ser fácil, eu estava redondamente enganada. Estava sendo uma missão impossível. Tão impossível que eu ainda não tinha descartado totalmente a ideia dele ter me compelido.

Era tudo tão mais fácil quando eu odiava ele. Quando eu não sentia falta dele. Quando eu não ficava cada minuto das longas 24 horas do dia pensando nele. Ou lembrando dele. Eu sinto como se eu estivesse sem tempo pra esquece lo porque estou muito ocupada lembrando e sentindo saudades. E isso é bem doentio porque basicamente 9 em cada 10 momentos nossos foram dignos de eu querer pedir pro mundo parar para que eu pudesse descer. E ainda assim, o meu cérebro preferia se concentrar nos 1 de cada 10 momentos que foram perfeitos e ficar repassando eles em looping como que me castigando por ter a audácia de querer apaga los da minha mente.

Nesse exacto momento eu estava fazendo arranjos de flores com Elena e Bonnie para a festa de final de ano em Mystic Falls. Estava tudo tão lindo que eu quase conseguia esquecer de tudo de ruim que tinha acontecido com nós as três naquele ano. Parecia que tinha sido tudo a tanto tempo. E não, ONTEM. Quem diria que conseguiríamos nos manter unidas depois de tudo que aconteceu, depois de sermos obrigadas a mudar tantas vezes pelas circunstancias da vida e da morte, quem diria que poderíamos estar alegremente fazendo arranjos de flores para a festa da cidade que nos criou e também nós matou, de uma forma ou de outra.

– Niklaus Mikaelson e acompanhante.

A minha cabeça parecia uma mola virando na direcção da Elena que vinha com um monte de papéis lendo o nome dele.

– Lista de convidados do conselho - Ela disse olhando pra minha cara estupefacta.

– Convidados do conselho? Você só pode estar brincando. Eu quase cuspi as frases. O que chamou a atenção de Bonnie:

– O que foi Caroline? É só o Klaus! E ele nem deve vir. Relaxa. Porque tanto nervosismo? - Ela cerrou os olhos em sinal de desconfiança, desde de que eu tinha voltado de Paris que ela ficava me cercando e rondando sobre a minha ausência na faculdade, ou a minha falta de concentração. No início ela achava que eu tinha ido atrás de Tyler, mas agora ela estava claramente desconfiando de algo, e eu apenas não podia dizer pra ela que estive com Klaus, em todos os sentidos, literal, carnal, enfim… Elas não entenderiam. Como elas podiam entender se nem pra mim fazia sentido o que eu sentia por ele? Eu fiz cara de paisagem e respondi impávida e serena:

– Ele vai estragar a nossa festa. Ele sempre estraga tudo. Afinal, ele é Klaus. Aparentemente eu sou a única que não esqueci quem ele é aqui, e o que ele representa. Olhei a lista "Niklaus Mikaelson e Acompanhante- quem será a puta que ele vai trazer dessa vez? Sim, porque aquele ali... parei de falar quase batendo na minha boca pra que não desse mais bandeira porque Elena e Bonnie me olhavam e se entreolhavam.

Damon riu num canto, bebendo um copo de whiskey e enquanto ajudava em absolutamente nada. E eu perguntei qual era a graça.

– A sua mãe convidou o Klaus.

– A minha mãe? Eu gritei aquela pergunta. Porque ela faria isso? - questionei dois tons mais baixo mas ainda alterada. Damon riu de novo. E me olhou nos olhos, lendo a minha alma. Ele sabia que algo estava errado. E ele devia ser vidente porque pelo sarcasmo que que eu vi no rosto dele eu soube que ele sabia de mais do que devia. Mas como?

– Talvez ela queira passar o ano novo junto com o futuro genro.

Se meu coração batesse ele teria parado naquele momento. Bonnie e Elena riram da piadinha de Damon como se realmente achassem graça. Até onde eu sabia elas deveriam ter vomitado pela simples menção de Klaroline. Talvez a virada do ano tivesse mexendo com a cabeça delas. Damon brindou no ar em direcção a mim. Pela minha reacção agora era óbvio para ele e pra quem quisesse ver que eu tinha culpa no cartório. Ou no mínimo, algo a esconder. Esperava secretamente que Damon não resolvesse descobrir o que era. Afinal ele não tinha interesse nenhum na minha vida. Certo?

– Tudo pronto meninas? Talvez vocês devessem ir pra casa se vestir, já esta ficando tarde. E vocês já fizeram mais arranjos do que conseguiremos usar.

– Mãe. Porque Klaus está vindo a nossa festa? – eu perguntei calma e pausadamente.

Ela fez uma cara de cansada, uma expressão desolada, de impotência. Damon, e não eu, tomou lugar ao lado dela e apertou o ombro dela de uma forma amigável que eu identifiquei como surreal e estranha. Damon e minha mãe eram amigos? Ela convidava o Klaus para a festa da virada em Mystic Falls. Que mais eu perdi?

– O conselho está aterrorizado desde de que a Carol morreu. E depois dos últimos acontecimentos, ela olhou para Bonnie com pesar, mencionando em silêncio a morte do pai dela. Eles acham que Klaus poderá querer matar todos os “governantes” da cidade. Eles querem sonda lo para saber o que ele pretende, e o que pode ser feito para que os cidadãos possam circular seguramente.

– Mas o Klaus está noutra cidade. Ele não está nem aí pra Mystic Falls.

– Convença o conselho disso, será um favor que você me faz.

– Eu posso fazer isso. Disse Damon rindo pra minha mãe.

– Eu disse convencer Damon, não compelir – ela respondeu com um meio sorriso, como se também não abominasse a ideia de Damon compelindo todo o conselho.

Alguma coisa não soava certa naquela história. Ou então era só eu que não cabia em mim porque ia ver Klaus de novo por pura coincidência e não porque sucumbi aos desejos do meu corpo e fui correndo atrás dele como uma cadela no cio. Meu deus, até esse pensamento foi sujo. Credo. Eu preciso me controlar.

Elena pegou nossos casacos e fomos pra casa. Afinal, tínhamos uma festa a noite. E eu tencionava estar deslumbrante. Não que eu quisesse chamar atenção, mas o que eu podia fazer se era um dom natural? Era o ultimo dia do ano, todo mundo tem o direito de fazer coisas de que vai se arrepender, ou simplesmente não vai lembrar no dia 1. Eu não seria excepção.

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Eu posso afirmar categoricamente que nenhum dos dias da minha longa existência tinham sido tão ruins quanto aqueles em que tive que lidar com "o fim". Eu não conseguia tirar Caroline da cabeça. Eu me peguei várias vezes planejando ir a Mystic Falls. Eu acabei com todo o alcool da casa. Eu me mantive incomunicável. Mas nada do que eu fiz afastava a imagem dela , das suas frases feitas ou das suas noites perfeitas. Nem mesmo enquanto estava no telefone com a Alex, ela saia da minha cabeça. Eu me pegava as vezes falando pra Alex coisas que eu queria dizer pra Caroline. Todos os planos que eu tinha feito para minha cidade não pareciam o bastante para me distrair. Eu acho que Caroline deve ser o resultado de uma praga ou da soma de todas as pragas que bruxas e outros seres sobrenaturais tinham me rogado. Pela primeira vez na vida eu me sentia doente. E a cura chegou através dos Correios....Um convite para uma festa de Reveillon em Mystic Falls. Coisa dela, claro. Só podia ser ela....e ela só podia ser louca. Mas hoje era o dia da Festa e eu iria com a Alex. Porque Caroline precisa aprender de uma vez por todas que eu não sou uma peça do jogo dela. Ela precisa entender que quando falo sobre meus propósitos, eu não estou brincando.

Eu ignorei a sms que ela me mandou mais cedo onde tentava deixar claro que não tinha me convidado e que eu estar indo naquela festa era algo sem propósito.

– Voce parece animado para essa festa.

Rebekah disse isso jogando em cima da cama 3 vestidos que brilhavam como se estivessem acesos em alguma fonte de energia. Ela ia sair pra alguma festa estranha com o Marcel.

–Você também, irmãzinha.

–Mas eu sempre estou. Isso tem a ver com a sua nova "eleita"?

–Talvez.

–Não sei o que você viu nela, mas pra mim ela parece tão insuportável quando a outra. Falar nisso, você realmente abriu mão da Caroline? Ou simplesmente é um brinquedo que não te interessa mais?

Eu respirei fundo tentando ajeitar minha gravata. Minha irmã tem o sexto sentido das mulheres ampliados em uma frequência de mil. Eu sempre sentia que em nossas conversas anteriores ela esteve prestes a tocar no assunto.

–Eu acho que a ultima alternativa se aplica mais ao caso. Caroline é uma mulher interessante, mas não tem potencial para ser a minha rainha. Você sabe, "cidade pequena, mente pequena"....

–Pelo menos se ela fosse sua eleita eu poderia mata-la. Afinal ela não representa interesses que também são meus. Mais eu gostaria de ver você ficar sem alguém que você ame, pelo menos uma vez na vida, como ja fez comigo inúmeras vezes.

–Esqueça Rebekah. A porção "cego, tolo apaixonado" que estava em nossa mãe foi herdada por você. Eu jamais vou chegar a tal vulnerabilidade.

–Tem razão, Niklaus. Eu as vezes esqueço que você é um caso perdido.

–Tenha isso sempre em mente.

Eu lamentei profundamente não ter em meus bolsos algo que pudesse neutralizar minha irmã nesse exato momento. Tudo o que eu podia pensar era que o único jeito de manter Caroline segura, seria manter Rebekah num esquife. Se ela descobrisse o que aconteceu aqueles dias entre nós antes que eu pudesse agir, seria trágico. Pra nós três. Mas ela não sabia de nada. E eu não despertaria suspeita de quem quer que fosse, fazendo a minha temperamental irmã desaparecer exatamente no dia da tão aguardada festa. Eu precisava me apressar para ir buscar minha acompanhante, não se deve deixar uma dama esperando.

– Voce vem realmente? Caroline perguntou lentamente do outro lado da linha, a voz abafada, certamente havia alguém por perto.

–Eu acho que você já entendeu que eu vou a essa festa mesmo que você não queira Caroline. Sim, eu estou pronto, estou indo pegar minha acompanhante nesse exato momento.

–Você acha mesmo necessário vir com ela para a minha cidade? Tipo, vocês não tem nada a ver com....

–Love, você fala como se sua cidade fosse o local mais convencional dos Estados Unidos, como se você não soubesse sobre as pessoas que estarão nessa festa...e como se não tivesse me enviado o Convite.

–Eu organizei a festa, mas eu não enviei convites nenhuns. E eu também não sei de que pessoas você esta falando. Do conselho? Rebekah é a sua acompanhante? Ou será a Alex? Não vejo porque você e ela....

–Poder, regras, convenções sociais, alianças....coisas da realeza e dos guerreiros.

–Mas é a minha festa, na minha cidade…

–Escuta, eu sei que você daria conta da humanidade se tudo lhe pertencesse, mas o mundo não é seu, não gira em torno de você. E eu também não.

–Ela é uma idiota se esta se deixando enganar por você.

–Ela é útil.

–Até onde vai a utilidade dela pra você?

–Quer saber se já transei com ela?

–Eu as vezes tenho duvida se você é apenas burro ou também estúpido...

–Em que dia da nossa curta relação você me pediu fidelidade?

Escutei nesse momento algo ser lançado contra a parede e se espatifar em cacos. Ela não me respondeu, mas eu podia ouvir sua respiração cortante do outro lado.

–Caroline, escute bem o que eu tenho pra te dizer agora: isso é tudo um grande jogo de interesses. Eu vou estar fingindo. Não importa o que você veja, guarde isso em mente. Não que eu te deva alguma satisfação, mas eu prezo a sua paz de espirito. Eu desliguei. Eu sei que ela odeia quando eu desligo primeiro, mas eu já estava atrasado para ir buscar "a outra".

Alex estava deslumbrante quando eu cheguei para busca la, ela era realmente muito bonita, e tinha uma postura de poder que Caroline dificilmente conseguiria. Caroline era mais menina, mais suave. Alex era uma cobra criada. Linda, mas uma cobra e eu previ Caroline disputando a atenção dos demais com ela. Esperava que ela lembrasse que para todos os efeitos ela era Rebekah. Mesmo que a Alex não tenha visto muito dela naquele dia no carro escuro...mas por garantia eu já tinha arrumado um jeito de Marcel entreter Rebekah para mante la longe do meu caminho para Mystic Falls aquela noite.

Quando chegamos na festa Alex se separou de mim procurando os representantes da Augustine. Ela achava que tínhamos que entrar numa espécie de acordo com eles para que eles se mantivessem longe de mim e dos vampiros de New Orleans. Eu a convenci de que eu teria o mesmo tipo de trabalho com o conselho de Mystic Falls, quando na verdade eu sabia que sequer existia um conselho actualmente, os membros estavam avulsos e sem chefe, não representavam nenhum perigo para mim ou para minha cidade. Já Augustine, bom, segundo Alex eles poderiam estragar meus planos interferindo nos nossos assuntos e tentando se estabelecer em New Orleans. Eu poderia simplesmente matar todos os membros da sociedade que seria muito mais fácil, mas queria deixar Alex pensar que ela também tomava decisões e guiava as rédeas do nosso acordo. O meu real problema dessa noite, era loiro, tinha olhos azuis, estava com um vestido branco de lantejoulas brilhantes se chamava Caroline, e estava bebendo. Muito. Ela já devia estar bebendo a muito tempo. Ou talvez eu estivesse atrasado? Não. Ela provavelmente começou a beber em casa pra “encarar” a noite e deu nisso. Uma Caroline meio cambaleante, e rindo alto das piadas de um zé ninguém que a rodeava como se ela fosse de comer. Aquilo me lembrou a noite em que eu a encontrei no bar em New Orleans. Hoje eu não poderia apenas matar todas as pessoas na festa, então eu optei por virar as costas. Afinal ela tinha uma mãe e amigas não era? Era suposto elas dizerem a ela o quão ridículo e baixo nível era uma mulher naquele estado e arrasta la pela estrada da vergonha alheia até casa.

Mas não.

Elena estava claramente ocupada tentando provar que dois corpos podem sim ocupar o mesmo espaço com Damon num recuo na sacada onde eles claramente achavam que estavam escondidos, se não fosse pelo facto dos vidros serem transparentes. De qualquer das formas ninguém parecia notar. E Bonnie. Bom Bonnie estava dando uma de baby sitter com Jeremy, de um jeito que eu prefiro não comentar.

Eu avistei Liz e Alex. Vindo na mesma direcção. Um último olhar para Caroline. E tirei ela da minha visão ficando na frente de Alex e deixando apenas Liz no raio de visão dela. Má decisão. Quando ela me viu conversando com a mãe dela, ela veio, num passo que ela, erradamente, devia julgar decidido e ousado. E quando ela colocou a mão na cintura ameaçando me pedir explicações Alex a chamou de Rebekah, e Liz disse:

– Loira errada Alex. Esta é a minha filha, Caroline.

Aparentemente Alex estava tentando recrutar alguns membros do conselho de Mystic Falls para Augustine. Eu devia tomar mais cuidado com ela. Ela era mais rápida do que eu pensava.

– Muito prazer Caroline. Eu sou a Alex. Nova colega da sua mãe, e mulher desse homem lindo que está do seu lado.

Caroline me olhou de cima a baixo como se estivesse vendo 6 braços balançando aleatoriamente no meu tronco e ficou quieta. Quando ela ficava quieta era sinal que a qualquer momento ela iria explodir. Eu dei um passo em frente e fiquei de braços dados com Alex.

– Você tem muito a explicar, ela disse, dando um beijo no meu pescoço e outro na minha boca. Eu pude ver Caroline cerrando os punhos com tanta força que cortou a palma das mãos com as unhas, eu senti o cheiro do sangue dela. E saí dali com Alex antes que ela avançasse nela ou em mim, não sei qual deles o pior.

Nós entramos numa sala vazia. E Alex já me confrontou directamente.

– Então? Caroline? Explique-se.

Ela realmente devia se achar intimidadora, mas ela esquecia que estava falando com alguém que já está nessa terra a mais de mil anos. E aprendeu uma coisinha ou duas.

– Você não me pareceu nem um pouco surpresa com Caroline, Alex. Me poupe o falso ataque. Eu sei exactamente quando alguém esta fingindo e não tenho tempo para perder com isso.

Ela riu, uma verdadeira cobra.

– Espero que isso sirva para te lembrar que você não pode me enganar tão facilmente Klaus. Eu não quero saber com que tipo de puta você se mete, mas enquanto eu estiver dando a minha cara por você, você vai manter um perfil discreto, e seguir com nosso plano de mostrarmos que estamos juntos ou você pode esquecer os meus poderes agora, eles estarão longe do seu alcance num piscar de olhos.

– Seja directa Alex. O que você pretende?

– Eu quero você longe da loirinha dos problemas e dos escândalos. Para todos os efeitos você esta comigo e eu não vou perder o respeito dos que me seguem e me apoiam deixando eles acharem que o homem que eu escolhi pra mim não é só meu. Eu fui suficientemente clara Klaus? A minha vida não é uma brincadeira.

– Caroline não tem importância nenhuma, uma garotinha qualquer, de uma cidade qualquer, que se dá mais importância do que a que tem na realidade. Não desça ao nível dela fazendo o mesmo. Ela é carta fora do baralho.

– óptimo.

Alex pareceu convencida. E se encaminhou pra fora da sala.

– Aonde você vai agora? – eu questionei duvidando das intenções da morena.

– Continuar a minha conversa com Liz. Se tudo der certo. Hoje a noite sairemos daqui com mais aliados que problemas. A sociedade Augustine receberá de braços abertos os membros do conselho de Mystic Falls. Eles parecem te respeitar o suficiente para fazer um acordo. E eu sou membro da Augustine, para todos os efeitos. Nada como unir nossos possíveis inimigos e mante los perto até conseguirmos o que queremos.

Ela saiu achando que tudo aquilo tinha sido ideia dela e que estava um passo a minha frente. Coitada. Como se eu não tivesse manipulado todos os acontecimentos daquela noite ao pormenor para que ela achasse que realmente estava no comando e que tinha me impressionado e ganho o meu respeito. Ela estava exactamente onde eu queria.

Caroline pulou em mim e mordeu meu pescoço. O barulho dos fógos era tanto que eu não a ouvi se aproximar. Ela lambeu o meu pescoço no lugar de onde brotaram duas minúsculas gotas de sangue, e eu senti o meu próprio sangue ferver.

– O que você acha que esta fazendo Caroline.

– Caroline, você tem a certeza que é esse o meu nome? Não era Rebekah? Eu adoraria saber o que Alex pensaria se ela te visse pegando a sua irmã.

Então era isso, ela estava querendo mostrar a si mesma que podia me ter quando quisesse, independentemente dos meus planos com Alex, ou das decisões que ela própria tomou de se afastar.

Bom, era dia um, ela teria o ano inteiro pra se arrepender do que se arrepender e eu não tinha nada contra, afinal, ela estava bêbada porque queria, com ciúmes porque nunca ouvia nada do que eu digo, e com raiva porque era idiota. Porquê eu, de todas as pessoas deveria me importar? Ele me puxou pela mão me arrancando da festa, enquanto todos os presentes olhavam os fogos de artificio....

O box do banheiro era apertado, ela tinha dito que aquele não era o toilete oficial de uso na festa, mas mesmo assim ficamos trancados no box, mesmo sendo claro que teríamos muito mais espaço la fora. Estava difícil tanto pra mim quanto pra ela manter o acordo de não rasgar as roupas, então eu mesmo abri minha camisa. Estava sendo particularmente difícil não rasgar a calcinha dela, meus dedos se movimentavam ali dentro e cada vez que ela tremia eu sentia como se tivesse feito o tecido em pedaços. Ela me sussurrou algo que eu não sei se era um xingamento ou coisa parecida e me jogou contra a parede de azulejo, começando a me beijar. Eu podia sentir os lábios quentes dela beijando cada parte do meu abdómen, eu apenas segurei a cabeça dela conduzindo sua boca pra onde eu queria. Ela levantou os olhos, a expressão parecia dizer "não sei se você merece", então eu disse "por favor" e abri o meu ziper.

Enquanto a boca e a língua dela começavam a fazer o seu percurso eu me senti como se meu corpo estivesse ligado a algum mecanismo que enviada ondas em todos os terminais nervosos. Minha erecção latejava dentro daquela boca gostosa, eu podia jurar que com nenhuma outra senti isso antes, não dessa maneira.

A porta do banheiro se abre e no meio da minha loucura e ouço alguém chamar o nome dela, vozes conhecidas:

–Caroline? Caroline?

Ela me olhou, eu continuei segurando a cabeça dela, ela não podia parar. Eu me perguntava que porra estavam fazendo Damon e Jeremy que não estavam comendo suas namoradas em algum lugar?

–Caroline?

Eu cheguei a achar que Bonnie iria forçar a porta do box de tão perto que ela estava. Caroline afastou a boca, mas continuou fazendo delicadamente com as mãos os movimentos que seus lábios faziam antes.

–Estou aqui. Tive um problema com a minha meia.

–A gente viu você vindo pra cá, correndo. Sua voz está estranha... Abre, nós podemos ajudar.

Eu me pergunto agora mais uma vez porque trouxeram Bonnie de volta dos mortos.

–Não, não precisa.

–Caroline, o que está havendo? Não é só por causa da meia é? Nós percebemos que você não está bem desde cedo. Vamos conversar.

Agora era Elena tentando ser "vidente".

Caroline passou a língua nesse momento exatamente onde eu gostava, eu quase gemi, mas eu não podia gemer e isso pareceu diverti-la.

–Realmente, eu não estou bem. Mas eu quero ficar sozinha agora. E quero que vocês entendam isso. Podem ir embora e me deixar uns minutos aqui, por favor?

Uns minutos? Elas podiam nunca mais voltar aqui e eu poderia ficar aqui com ela me chupando pra sempre pela eternidade. Após um "ok, mas saiba que estamos aqui sempre pra você", a porta bateu e elas foram embora.

Caroline continuou ainda mais faminta, eu não conseguia mais me lembrar onde eu estava, nem da mulher me esperando em algum lugar da festa, nem dos olhares de ave de rapina da minha irmã, traíra, que como eu previa tinha contado a Alex tudo sobre Caroline e sobre ela própria na primeira oportunidade.

Eu estava quase gozando e ela sabia disso e me jogou sentado sobre a tampa da privada. Eu torci para que não tivesse rasgado o vestido dela quando a puxei sobre mim, porque a calcinha eu sei que a essa altura estaria destruída.

Ela começou a rebolar sobre mim, cada vez mais forte, ditando o ritmo que queria. Assim é Caroline.

–Se gozar antes de mim, mato você.

Eu queria ter forças pra dizer a ela que eu era imortal, mas eu só consegui gemer. Ela sabia que estava no controle e parecia se divertir com isso. Juntei todo o meu autocontrole e levantei junto com ela, agora ela estava ali contra a parede de azulejos e era eu que ditava as regras, eu estava tão louco, ela tão vulnerável que não pude desfrutar muito tempo da sua posição, ela estava gozando loucamente a cada vez que eu me movimentava dentro dela. Agora eu tinha minha permissão. Empatamos o jogo. Quero prorrogação.

–Você me deve uma calcinha da Victoria Secret, da ultima coleção.

–Quantas você quiser.

–De preferência uma que eu possa usar sem ter que ser exatamente no dia em que transar com você.


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Notas finais do capítulo

E agora mais do mesmo: gostaram? Se sim comentem e se amaram ajudem a divulgar! =)