Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco
Notas iniciais do capítulo
Cheguei!!! ^^ As apostas para a ruiva dividiram-se em Alessa e Jullie, mas a maioria ainda acha que é a amiga da Violet... Outros disseram que são Sirius e Julianne... Vamos ver quem ganhou??
Capítulo 46 – Gryffindor VS. Slytherin
“Grifinória VS. Sonserina”
– NARRAÇÃO –
– Como ele está? – perguntou a ruiva.
– Fisicamente está ótimo, só precisamos esperar até que ele acorde... – explicou Madame Ponfrey. – Você ficará aqui esta noite?
– Sim – respondeu – Mas a senhora acha que vai demorar até que ele acorde?
– Não se preocupe, Sirius é forte e tenho certeza que logo estará nos dando trabalho novamente... – riu Ponfrey.
– Dar trabalho é a cara dele... – riu a mulher encarando Sirius deitado numa cama – Obrigada Madame Ponfrey.
– Se ele acordar, por favor, me chame sim? – respondeu Papoula deixando o quarto.
– Sirius, Sirius... – sussurrou a ruiva sentando-se na poltrona ao lado da cama. – Sinto sua falta...
Desde a Batalha do Ministério em que Sirius havia sido atingido, o grifinório permaneceu num dos quartos da sede da Ordem sob os cuidados de Madame Ponfrey. Ninguém tinha permissão para entrar e apenas Dumbledore, Lupin, Ponfrey e Moody o visitavam. Porém, uma pessoa ficou ao lado do rapaz o tempo todo: Julianne, a ruiva ficou desesperada quando soube do incidente e não aceitou ficar longe mais do que o necessário.
– Mas que droga Sirius! – exclamou Julianne segurando a mão direita do maroto Black. – Seu cachorro pulguento! Quem pensa que é para me fazer passar por isso? Responda Black! – falou batendo os braços o peito do homem.
– Bater em alguém doente não é muito indicado ruiva...
– Sirius! – exclamou ela levantando o rosto e percebendo os olhos negros que tanto amava abertos. – Seu... Seu... Pulguento filho da mãe! Por que fez isso comigo? Tem ideia de como fiquei?!
– Hey, calma ruivinha... – pediu tentando se sentar. – Isso tudo são saudades? – perguntou com um sorriso torto de lado. – Não ganho beijo de boas vindas?
– Canalha... Você só pensa nisso? – bufou Julianne com uma vontade imensa de finalmente ceder aos seus encantos – Eu deveria é te dar um tapa!
– Mas não vai... – sorriu novamente.
– Você não tem jeito mesmo não é? Vou chamar a Madame Ponfrey... – avisou a ruiva deixando o quarto.
Assim que desceu as escadas chamou Papoula, que rapidamente subiu e entrou no quarto, porém, a ruiva permaneceu no corredor. Por longos e demorados minutos Julianne ficou ali, sentada nos degraus da escada.
– Ele está te chamando... – avisou Ponfrey quando saiu do quarto.
– Ele está bem? – perguntou levantando-se.
– Oh sim, acho até que está melhor que nos duas... – riu mulher. – Meus cuidados já não são necessários aqui, vou voltar para Hogwarts... Pode mandar meus cumprimentos aos outros?
– Claro, claro... Obrigada Papoula... – agradeceu a ruiva enquanto a medi bruxa descia as escadas. Julianne rapidamente foi até o fim do corredor e entrou, vendo Sirius em pé vestindo uma camisa. – O que pensa que está fazendo em pé?!
– Trocando de roupa... – respondeu – Aliás, acho que preciso de um banho... Foi você que fez minha barba?
– Ninguém queria fazer... – admitiu corando um pouco, porém, cruzando os braços seriamente.
– E você aceitou tão facilmente? – perguntou aproximando-se vagarosamente, deixando os dois últimos botões da camisa abertos.
– Eu não tinha opção... Tonks bem que tentou, mas o Lupin não ficou muito satisfeito... – respondeu recuando dois passos.
– Hmm... Imagino... – falou dando dois passos para frente com as mãos nos bolsos.
– Ele gosta dela, mas acha que é perigoso ficarem juntos... – continuou ela afastando-se ainda mais e encostando-se à parede logo atrás.
– Ele nunca se perdoaria caso ela fique machucada por culpa dele... – disse aproximando-se ainda mais e parando a centímetros da ruiva.
– E ela acha que ele nunca a machucaria...
– O único perigo são as noites de lua cheia... – falou levantando a mão direita e colocando uma mecha de cabelo da ruiva atrás de sua orelha.
– E mesmo assim ele se acha perigoso... – disse ela engolindo em seco com a proximidade.
– Quem ama sente esses medos bobos... – falou ele praticamente grudando seus corpos, os rostos à centímetros de distância.
– Não deveria falar assim de seu amigo... – falou com a respiração fraca enquanto encarava os olhos negros do homem à sua frente. – Remo está apaixonado...
– Ele não é o único... – sussurrou ele com os lábios à milímetros de distância dos da ruiva.
– Sirius... – tentou novamente, porém, não tinha saída.
– Sim? – sussurrou inspirando o aroma cítrico da mulher.
Assim que seu rosto foi para o pescoço de Julianne e seus lábios depositaram pequenos beijos na extensão da pele as defesas da ruiva caíram por terra. Seus braços subiram para o pescoço dele e uma das mãos se embrenhou nos cabelos negros encaracolados enquanto a barba rala dele roçava sua pele delicadamente.
– Ah... Eu adoro esse perfume... – suspirou com a voz rouca no ouvido da mulher, que arrepiou-se instantaneamente. – E você é maravilhosa...
– Hmm...
– Só tenho uma pergunta... – falou em seu ouvido – Você gosta de mim Jullie? – perguntou passando as mãos na cintura da mesma – Vamos ruiva, é só uma pergunta...
– Droga Sirius, sim! Sim, eu gosto de você. – confessou suspirando. – Satisfeito com sua mais nova conquista?
– Você não é minha mais nova conquista Jullie, é muito mais que isso... – garantiu beijando seu maxilar tentadoramente – E para eu ficar completamente satisfeito só falta uma coisa...
– E o que seria? – perguntou quando Sirius parou para encará-la diretamente nos olhos.
– Isso. – falou antes de finalmente selar seus lábios num beijo calmo e repleto de sentimentos.
Jullie apertou suas mãos na nuca do homem que rodeava sua cintura firmemente e a puxava cada vez mais para perto, diminuindo completamente a distância que os separava. Aquele beijo era a personificação do amor que sentiam se revelando. Jullie ficou estremecida quando encontrou o maior conquistador que Hogwarts já teve e acabou caindo num jogo de sedução. Sirius, por sua vez, ficou completamente encantado ao conhecer aquela mulher com os cabelos de fogo. Com o passar do tempo a tração mútua só crescia e se fortificava, até que finalmente transformou-se em amor.
Sirius queria tanto aquela mulher em sua vida que beijá-la já não era o suficiente. Subiu as mãos e prendeu os pulsos da ruiva na parede e, sem interromper o contato, prensou-a entre seu corpo e a parede. Beijou toda a extensão de seu pescoço repetidas vezes até que voltou para os lábios de Julianne, ambos estavam sedentos e precisavam, mais do que nunca, colocar a paixão reprimida para fora.
– Almofadinhas? Abre a porta! – pediu Remo do outro lado da porta, fazendo Jullie interromper o beijo, porém, seus braços permaneciam presos acima de sua cabeça. – Almofadinhas!
– Já vai! – gritou Sirius de volta enquanto Julianne saia de seu abraço e arrumava o cabelo. – Droga. Jullie...
– Eu... É melhor eu ir agora... – falou desviando o olhar e indo até a porta.
– Nós não terminamos ainda... – avisou segurando-a pelo braço delicadamente.
– Sirius...
– Não fuja Jullie, por favor... – pediu.
– Você sabe o que passei... Não peça para que eu simplesmente esqueça e tente novamente, é difícil...
– Então me deixe te ajudar a tentar... – pediu beijando-a novamente de forma urgente e até mesmo um tanto selvagem, que foi correspondido instantaneamente pelos braços da ruiva, que agarraram os cachos negros de Sirius.
– Almofadinhas! – gritou Remo.
Mais uma vez o casal se separou. Jullie levou uma das mãos aos lábios de Sirius e limpou as marcas de batom vermelho delicadamente, soltou um sorriso calmo e logo dirigiu-se até a porta e a destrancou.
– Finalm... – começou Remo, porém, ao ver a ruiva entendeu a situação e ficou totalmente constrangido. – Jullie?!
– Olá Remo, tudo bem? – perguntou afastando-se e logo descendo as escadas rapidamente.
– Essa mulher ainda me mata... – sussurrou Sirius sentando-se na cama com as mãos no rosto.
– Ela... Vocês... Oh Merlin, desculpe, eu não sabia...
– Sabe o que tenho vontade de fazer? – perguntou o animago repentinamente – Te matar! Que droga Remo!
– Desculpe! Eu não sabia que vocês estavam... enfim, você sabe... – argumentou Aluado. – Acho que vou sair...
– Agora que já atrapalhou, diga logo!
– Eu só queria saber como você está...
– Só isso?! Você interrompeu um momento maravilhoso ao lado daquela ruiva incrível para perguntar se eu estava bem?? Por Merlin, eu quero te matar Aluado!
– Já pedi desculpas! Prometo que da próxima tentarei ser mais cuidadoso...
– Se houver uma próxima eu juro que te trucido! – exclamou Sirius.
– Você gosta mesmo dela não é? – sorriu.
– Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas Sirius Black foi fisgado por uma Sonserina ruiva que me deixa completamente maluco!
– E eu nunca imaginei que fosse ouvir isso... – riu Remo – Engraçado como meus melhores amigos se apaixonaram por ruivas... Primeiro Tiago com a Lillian e agora você com a Jullie...
– Falou o cara que se apaixonou pela garota temperamental de cabelo roxo! – debochou Almofadinhas. – Por que não fala logo com ela?
– Porque ela merece alguém mais jovem, mais bonito e mais normal que eu...
– Ela precisa ser amada, e isso você já faz por ela. – piscou.
– Essas mulheres vão nos deixar loucos...
– Com certeza. – assentiu Sirius – Mas então... Está todo arrumado... Vai sair?
– Hoje é o Campeonato de Quadribol de Hogwarts... Grifinória X Sonserina. E parece que os sonserinos aprenderam a jogar limpo...
– Eu preciso ver isso... – disse levantando-se rapidamente e abrindo seu armário.
– Nem pensar! Só porque a Meryl é a Ministra não significa que você está livre...
– Como assim Meryl é a Ministra? E o Fudge? – surpreendeu-se Sirius – O que eu perdi?
– Vamos ver... Morgana foi capturada, Lucio escapou por falta de provas, Cornélio viu Voldemort e renunciou ao cargo. Meryl assumiu e é a nova Ministra da Magia... Umbridge era comensal e foi morta pelo Pierce e a Catherine, Minerva voltou para Hogwarts, Dumbledore foi inocentado de todas as acusações e reassumiu a diretoria da escola.
– Uau... Eu perdi tudo isso?! E como assim a sapa rosa era comensal?
– Agora não dá para explicar tudo, o jogo já vai começar e os outros membros da Ordem já foram para lá, pergunta para a Jullie, ela sabe tudo que aconteceu e não vai ao jogo... – insinuou Lupin.
– Ela não vai? – perguntou num sorriso malicioso – Seremos só nos dois hoje?
– Por umas horas sim...
– Nesse caso... Bom jogo Aluado.
– Boa sorte Almofadinhas... – riu Lupin antes de sair, deixando um Sirius com um sorriso enorme no rosto ao lembrar-se do beijo de minutos atrás.
– Ela ainda vai me matar... – riu levantando-se para terminar de trocar de roupa.
Cerca de meia hora depois Julianne estava sentada numa das poltronas da sala e pensava, como sempre, em Sirius. Ela queria, mais que tudo, ceder aos seus encantos e viver aquele amor que esmagava seu peito, mas tinha medo. Tinha medo de ser enganada e abandonada novamente... Uma segunda vez ela não aguentaria, especialmente porque o que sentia por seu ex-noivo não chegava nem perto do que sentia por Sirius.
– Sozinha? – perguntou ele assustando-a.
– Droga Sirius, você me assustou!
– Desculpe... – falou aproximando-se e sentado ao lado da ruiva – Remo me disse que perdi muita coisa, mas não disse o que exatamente... Será que você poderia me dizer?
– É uma longa história...
– Acho que temos tempo. Mas antes, uma boa taça de vinho... – piscou levantando-se e indo até a cozinha para pegar uma garrafa de seu vinho favorito e voltando com duas taças.
Jullie agradeceu pela taça e, logo após o primeiro gole, começou a contar tudo que Sirius perdera. Falou sobre Morgana e a renúncia de Cornélio após presenciar Voldemort fugindo. Contou da quase possessão de Violet e em como ela ficou preocupada e culpada pelo que aconteceu ao maroto. Quando falou na humilhação que Umbridge passou graças á Minerva e Meryl, Sirius caiu na gargalhada e Jullie o acompanhou.
– Como eu queria ter visto essa cena... Por favor, diga que alguém gravou – disse ele.
Logo depois fora a vez das futuras medidas tomadas pela Ordem e pelo novo Ministério. Sirius e Jullie falavam alegremente e a conversa fluía naturalmente através das horas.
– Está ficando tarde... – comentou ela após algumas horas – Acho que vou deitar...
– Tudo bem... – concordou ele assim que a ruiva levantou-se e colocou a taça sobre a mesa de centro.
– Boa noite Sirius...
– Boa noite Jullie... – respondeu, porém, não poderia deixá-la ir daquele modo.
Assim que ela virou-se o animago pegou em seu braço e a puxou para seus braços, tomando os lábios da ruiva nos seus num movimento urgente.
Julianne então subiu os braços para o pescoço de Sirius e grudou-se à ele assim que dois braços fortes rodearam sua cintura possessivamente. O beijo que começou roubado transformou-se em algo mais urgente e até mesmo selvagem, afinal, nada com Sirius Black era baseado na mesmice. Jullie sentiu um calor percorrer seu corpo assim que o homem de cabelos negros mordiscou seu lábio inferior, soltando um rosnado tipicamente animal. Quando Sirius desceu para seu pescoço Jullie pode finalmente pensar coerentemente e tentou afastá-lo, sem sucesso, é claro...
– S-Sirius... – tentou novamente enquanto lutava com sua consciência para soltar os cachos negros de suas mãos – Sirius para...
– Você não quer que eu pare Jullie... Eu sei que não... – sussurrou beijando-lhe o maxilar e logo depois o pescoço novamente.
A cada palavra um passo era dado involuntariamente, até que Jullie tropeçou e caiu de costas no sofá, com Sirius sobre si.
– Sirius! – tentou novamente, finalmente chamando a atenção dele, que parou com as carícias em seu pescoço e encarou-a por longos segundos.
– Jullie, me deixa provar que sou diferente do idiota que te largou... – pediu – Se eu a tivesse nunca a deixaria partir...
– Eu tenho medo... – murmurou soltando uma lágrima solitária.
– E eu te amo! – disse ele surpreendendo-a. – Jullie acredita em mim... Me dá uma chance para te fazer feliz! Dê uma chance a si mesma de ser feliz!
– Eu também te amo... – confessou.
– Então por que não se entrega a esse amor que ambos sentimos?
– Porque sou uma adulta estúpida bancando a adolescente... – bufou.
– Se for assim você é a mais linda adulta estúpida bancando a adolescente... – sorriu – É a ruiva mais linda que existe... A minha ruivinha...
Julianne sempre foi mais emocional que a irmã, e ouvir aquelas palavras do homem que amava a derreteu por completo, fazendo-a tomar a iniciativa e beijá-lo. Sirius não ofereceu resistência e aprofundou o contato ainda mais, pegando-a nos braços e subindo as escadas.
Os beijos eram urgentes e a sede incomparável. Assim que chegaram ao antigo quarto do Black, Sirius fechou a porta e a pressionou sobre a mesma enquanto devorava seus lábios com gosto de vinho tinto.
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Sirius e Julianne!!!!!!!! Alguns acertaram hein?? rsrsrs Pelo título muitos pensaram que fosse o jogo, MAS, eu tenho uma explicação: Sirius é Grifinória, Jullie é Sonserina. *o*
OBS.1: Desde a primeira temporada estou devendo essa explicação: A mãe das ruivas era nascida trouxa e o pai 100% trouxa, logo, Jullie e Alessa são mestiças também. Logo depois que a mais nova nasceu os pais sofreram um acidente e morreram. Todas as responsabilidades recaíram então sobre a mais velha, que abdicou do resto de sua juventude para cuidar da irmã e tornar-se uma advogada de sucesso.
OBS.2: Não sei se vocês lembram, mas em um capítulo a Alessa disse que a irmã já tinha sido noiva e se decepcionou... A história é a seguinte: ela era mais jovem e começou a namorar com um bruxo, estavam "apaixonados” e iam se casar, porém, ele a trocou por uma mulher mais jovem e desaparecer. Desde então a Jullie tem esse “trauma”, ela tem medo de se envolver com alguém e ser novamente abandonada. E vamos combinar que Sirius Black não é nenhum santo quando o assunto é mulher...
OBS.3: Estou num dilema... Quero matar a Morgana mas ao mesmo tempo tenho dó... :(
No próximo vamos finalmente apresentar o ultimo jogo de quadribol da temporada... Quem vence? Grifinória ou Sonserina?
Não deixem de comentar! Bjjss e até depois!