Fiquei dois dias sem dá sinal de vida.

Renée com certeza estava soltando fumaça pelo nariz. Mas como tinha um gênio orgulhoso como o meu não procuro vim até a minha casa. Apenas me ligo inúmeras vezes e apenas deixei tocar até que parasse.

Estava no escritório assinando alguns contratos. E hoje por incrível que pareça estava estranhamente calmo e silencioso.

Para me certificar de que estava tudo realmente bem, olhei a enorme sala e me deparando com todos em seus devidos locais trabalhando concentradamente. Suspirei voltando para a minha sala.

Uma batida forte na porta da sala me fez despertar.

–Entre! - Disse alto. Suspirei ao ver Tânia entrar delicadamente na sala. - Aconteceu algo Tânia?

– Não senhora..

– Bella, Tânia.

– Certo Bella. - A mesma fez uma careta estranhando o tratamento. - Tem alguém querendo falar com a senhora.

– Ok, mande entrar. - Guardei alguns papeis soltos na mesa e organizando a mesma. Temi que fosse algum sócio. Teria que esta apresentável.

Mas revirei os olhos quando vi Renée passar pela porta me olhando com desgosto.

– A que devo a honra da sua visita? - Disse rude fazendo Renée estremecer.

– Desde quando fala assim comigo Isabella?

– Só veio perguntar isso? - Os olhos de Renée estavam tristes e decepcionados.

– Não. Porque saiu da festa daquela forma? O que aconteceu?

– Mãe não estava bem, queria sair, e sai. Não precisa desse drama todo. - Disse obvia. Renée suspirou e sentou na cadeira de frente a mim, ainda me encarando.

– Filha quero que você confie em mim, me conte o que houve? - Sorri irônica. Não acredito que ela não havia percebido a ofensa da Jennifer. Os comentários desnecessários. Se ela não percebeu eu não iria dizer.

– Nada mãe, já disse que foi um mal-estar. Só queria respirar qual é o problema disso?

Renée sorriu aliviada. Séria menos vergonhoso para ela explicar para a família que havia saído da mesa por mal-estar.

– Estou pensando em visitar Charlie esse final de semana. - Fazia dias que não via Charlie. E séria maravilhoso voltar a Forks. Reencontrar alguns amigos. Precisava de um tempo com o meu pai. Deferente de Renée ele parecia ler minha mente. Me compreendia de uma forma inacreditável, e me apoiava em tudo.

– Não sei se é uma boa ideia. Charlie não para em casa filha.

– Forks não é um lugar perigoso, não terá muitas ocorrências, e é final de semana, ele irá parar em casa. - Renée demorou para concordar. Ela nunca gosto de Forks. Ao contrário de Charlie ela sempre se encaixo em lugares movimentados, lugares onde a poluição ao extremo. Já Charlie gostava da paz, do silêncio, das coisas simples. Uma das coisas que herdei de Charlie.

– Certo. Mais quero que me ligue sempre, todos os dias.

– Tudo bem..

Renée ficou mais alguns minutos conversando sobre as coisas que perdi na festa quando sai. Fingi prestar atenção em tudo, mas estava pouco me importando com o que aconteceu na minha ausência.

Respirei aliviada quando Renée havia saído. Amava Renée, mas me sentia sufocada com ela. Me sentia superficial ao lado dela. Talvez pelo fato da aparência valer mais para Renée.

Seria maravilhoso passar uns dias com Charlie. Seria mais maravilhoso ainda fugir de tudo, fugir da cidade grande, fugir do trânsito, fugir das pessoas, fugir da minha família.

E seria ótimo rever Charlie. Rever aquele ranzinza. Rever Jake.

Fazia anos que não via Jake, eramos tão próximos quando ainda morava em Forks, depois que fui obrigada e ir embora da cidade perdi o contato com Jake. Lembro-me das noites que passei em claro, chorando! Eramos muito novos quando começamos uma amizade. E ele era meu único amigo, era inevitável não sentir saudades.

Sorri ao pensar em revê-lo. Temos muito o que conversar.