Four and Four - Steps of Tomorrow escrita por Sweet Cookie


Capítulo 16
Capítulo 16 - Lágrimas Negras


Notas iniciais do capítulo

Eu tô muito chatiada!
Então os que não comentaram no capítulo passado, nem inventem de falar que eu demorei!!!
Não acredito que só 3 leitores apareceram em 10 dias!!!!!!
Estou muito triste....
E esse capítulo revelou bem o que eu estou sentindo nesse momento.
Pode não ser verdade, mas estou começando a ter a leve impressão de que vocês não estão mais gostando da fic e isso me deixa numa quase depressão profunda!
Não sai nada!!!!!!

Pra quem não sacar, as lágrimas negras são por causa do rímel, delineador, lápis de olho... etc.

Espero que não tenha feito esse capítulo ficar tão horrível...



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No capítulo anterior...

– Aquela ruivinha lá, a que tava falando um monte de besteira antes da gente se apresentar... Bom. Ela disse que não haveria mais desafios nessa semana. Apenas uma festa hoje à noite.

...

– Olá campistas! Estão gostando da festa?

– Hoje não será dia apenas de alegrias... Teremos mais um desafio e mais uma eliminação!

– Mas essa festa não era uma folga nos desafios?

– Temos que admitir que ninguém estava, realmente, acreditando nessa história...

...

– Mas acho que alguns grupos estão escondendo algo... – ela falou com um sorriso sapeca brincando em seus lábios. – 4 grupos entre vocês têm ajuda especial. – Não é, assistentes? – ela falou com o sorriso se expandindo. – Vocês não vão escapar queridos. – a ruiva continuou. – Vocês farão parte dos grupos... – houve um silêncio que pareceu ser calculado. – Grupo 1. Vocês têm 5 minutos!

...

Não fomos mal, mas tem o fato dos assistentes...

Será que foi tudo armação para nos eliminar?

– O grupo eliminado é o grupo...

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(especial)

Pov Magali

– Grupo...

A ruiva fez um suspense...

– 6!

Começamos a gritar e comemorar aliviados.

– O que vocês acham disso garotas? – gritou Jack para nossas assistentes, levantando os braços.

Nosso sorriso desapareceu quando vimos a forma em que elas se encontravam. Estavam paralisadas! Não só elas, mas os meninos do Grupo 1 também...

– O que houve? – perguntei chegando perto deles.

– Não pode ser... – murmurou Anna.

– Não pode ser o que? – perguntou Merida confusa.

– Não... – sussurrou Manu abaixando a cabeça.

– Não! – exclamou Bia caindo de joelhos no chão.

– Porque todo esse drama? – indagou Soluço. – Não fomos eliminados!

– Você não tá entendendo! – gritou Alice.

– Eu entenderia se vocês me explicassem!

– É uma conspiração! – exclamou Bia chamando nossa atenção.

Ficamos a encarando em silêncio.

– Como assim... Uma conspiração? – perguntou Violetta quebrando o silêncio.

– Vamos sair daqui... – sussurrou Kaique me puxando pelo braço, enquanto os outros assistentes puxavam outros e o resto acompanhava.

As portas haviam sido abertas e saímos do salão. Andamos em uma direção do acampamento que eu não conhecia.

– Pra onde a gente está indo? – questionei olhando ao redor.

– Para a fogueira. – respondeu Taylor.

Andamos mais um pouco e vi um cone quase da minha altura, envolvido em um plástico, surgir no horizonte.

Chegamos ao cone e havia vários bancos de madeira ao redor. Nos sentamos e Leo tirou de seu bolso um isqueiro e ascendeu a fogueira.

As labaredas quentes que variavam em vários tons de vermelho, ou suas cores derivadas, começaram a se expandir e tomar conta da lenha.

Ficamos um bom tempo em silêncio, sem falar nada. Literalmente, apenas os grilos apresentavam sinal de vida naquele lugar!

“Cri, cri... Cri, cri... Cri, cri...”

– Então... – chamou Wil quebrando o silêncio. – Agora vocês podem nos explicar essa história de conspiração?

Todos os assistentes olharam pra nós. O grupo 1 e o grupo 3. Todos mutuados, curiosos, confusos... Todos à espera de uma resposta!

– A história é a seguinte... – começou Kaique e depois...

Depois mais silencio!!!!!!

– Está tudo bem? – questionou Anna, a ruiva, não nossa assistente!

– Sim. – falaram os assistentes.

– NÃO! – contrariou Bia.

O resto dos assistentes a encarou com uma cara de: “Porque você falou isso?!”.

– Eu não vou mentir pra eles!

– Então deixa isso comigo. – respondeu Lili, então se virou para nós e respondeu. – Estamos bem!

– Para com isso! – exclamou Bia.

– Não existe nada de errado! – exclamou Kaique.

– Não vou mentir pra eles! – a loira gritou exaltada. – Vocês também não deviam... E não finjam que não sabem, que não viram, tudo o que já aconteceu! Vocês sabem perfeitamente bem que todos os grupos saíram ilesos daquele labirinto, menos os que tinham assistentes! Vocês sabem que o grupo que foi eliminado naquele dia tinha assistentes! – ela começou a tremer nervosa.

– Bia... – chamou Leo fazendo menção de ajuda-la, porém ela se afastou e continuou a gritar:

– Eles dormiram durante dois dias! – ela apontou para nós e lágrimas começaram a escorrer do seu rosto. – Se não estivéssemos aqui eles não teriam dormido durante tanto tempo!

– Mas teriam dormido de qualquer jeito. – afirmou Taylor.

– Você quer morrer? – ouvi Once perguntar.

– Eles não teriam sido atacados por aqueles loucos!

– Isso não faria diferença. Aquele grupo não sabia de nada até hoje! – explicou Punzie.

– Na verdade... – se manifestou Bryan. – Acho que eles sabiam sim. Não ficaram nem um pouco surpresos com o anúncio, na verdade estavam até... Satisfeitos!

– Você não tinha falado nada até agora e quando abre a boca é pra falar besteira! – gritou Merida quase voando em cima dele.

– Não devíamos estar aqui! – gritou Bia.

– Você e todos nós, não queríamos estar nesse lugar! – falou Alice se referindo aos assistentes presentes. – Mas fomos obrigados a vir!

– Obrigados? – questionou Marvis.

– Nossos pais nos obrigaram a vir... – explicou Leo em tom de decepção.

– Em 2 semanas todos nós já podemos estar eliminados! – a loira continuou gritando.

– E daí?! – exclamou Terence. – Só vamos ser eliminados, não mortos!

Bia encarou Leo e todos os outros assistentes começaram a trocar olhares.

– Não vai rolar isso. Vai? – perguntou Peri preocupada.

– Não. – afirmou Patrick. Não sei se foi só eu, mas senti uma insegurança na voz dele quando ele falou isso.

– Erámos 5 grupos... Em dois desafios, 2 foram eliminados... – Bia desabou de joelhos no chão. – Não temos nem sequer chance... E o pior é que vocês vão sofrer as consequências...

– Cinco? – perguntou Elsa confusa.

– Sim. – concordou Gui. – Mas... As coisas não estão indo tão bem assim para esses grupos...

– Não sei se vocês notaram, mas... – pensou Anna, a morena, nossa assistente... – O grupo 9 não estava na festa.

– O que tem o Grupo 9? – perguntou Jack.

– Foi o grupo eliminado no Labirinto... – respondeu Bia. As lágrimas negras escorrendo pelo seu rosto e caindo no seu vestido azul claro. – É disso que eu estou falando...

– Mas era um desafio! – argumentou Leo. – Eles não podiam participar.

– Isso não significa que não podiam ver. – ela falou levantando a cabeça. – Além disso, ninguém sabia que era um desafio. Isso pegou todo mundo de surpresa!

– Mas mesmo assim! – exclamou Lili chamando nossa atenção.

– Isso não pode continuar! – Bia gritou se pondo de pé.

– Eu sei que não pode! Sei que isso fai machucar muita gente! Mas... Não podemos fazer nada!

– Eu não posso aceitar isso! Aquela ruiva acabou com eles, e vai acabar com a gente! Tem algo errado aqui, e eu sinceramente pretendo descobrir... Ela não vai acabar com a vida deles. Só vai fazer isso passando por cima de mim!

A loira saiu correndo para a floresta.

– Bia! – gritamos nos levantando.

– Beatriz Cestilli. Volte já aqui. – gritou Lili batendo o pé na grama.

– Acho que ela não vai fazer isso... – afirmou Peter.

– Eu vou atrás dela... – Lili saiu correndo floresta à dentro.

Ficamos parados, em pé, encarando a escuridão que se estendia pela floresta. Até que uma ideia, ou melhor, uma pergunta, me ocorreu.

– Vem cá... – chamei as outras garotas. – Elas sabem como é aquele caminho?

– Nunca andamos por lá... – respondeu Alice.

Elas pararam. Então do nada todos lamentaram:

– Oh, oh...

– Eu vou atrás delas! – exclamei correndo por aquela direção.

Tive ima ideia no mínimo, idiota. Mas ela nem chegou a ser considerada pelo meu cérebro! Eu simplesmente... Fiz!

– VOCÊ VAI O QUE?! – todos gritaram assustados enquanto eu entrava na trilha em meio às árvores.

Uma neblina grossa estava tomando conta da floresta, lentamente preenchia o chão e pouco a pouco eu enxergava cada vez menos à frente.

Corri um pouco até me cansar. Parei ofegante, e foi quando ouvi o barulho de galhos se partindo logo à frente. Com cuidado segui na direção do barulho.

Vi Lili ajeitando o cabelo e colocando a franja atrás da orelha para enxergar melhor.

– Lili! – chamei e ela automaticamente se virou.

Fiquei chocada com a cena!

Cambaleei para trás assustada, fiquei com medo do que vi...

– Lizandra... – falei quase sem voz. – Vo-você... QUE CICATRIZ É ESSA?!

Uma cicatriz cortava seu olho esquerdo.

– Não se assuste! – ela exclamou colocando a franja novamente sobre seu olho.

– Ta-ta-ta... Tarde demais!

– É complicado... – ela falou fitando o chão repleto de folhas.

– Te-tenho tempo... – falei segura (ou talvez nem tanto...), mas ainda afastada dela.

– Bom... Chegue mais perto.

– Eu estou bem aqui! – falei sorrindo, enquanto tentava conter meu medo.

Ela bufou enquanto rolava os olhos e começou:

– Como você sabe eu tinha uma irmã...

– Eu não sei de nada da sua vida! Não sei se você notou, mas vocês não quiseram falar nada pra gente!

– Há... – ela fez uma pausa constrangida, e deu uma risada envergonhada. – Na verdade, não. Eu não tinha notado.

Arqueei uma sobrancelha incrédula. Ela era realmente lerda daquele jeito ou estava se fazendo? Até onde eu lembrava ela era uma boa mentirosa...

– Mas enfim... A...

Silêncio...

– A o que? – perguntei impaciente.

Ela deu um longo suspiro e completou:

– A história é a seguinte. Eu tinha uma irmã...

– Desculpe interromper, mas... Como assim “tinha”?

– Ela morreu.

A encarei mais assustada ainda! Morreu? Como assim.

– E por mais que eu não queira lembrar que ela foi assassinada... Essa cicatriz vai me lembrar daquele dia para sempre...

Ela se virou para a floresta escura a nossa frente e continuou.

– Há muito tempo atrás eu e minha irmã fomos acampar... Uma certa pessoa que odeia nossa família nos seguiu.

– Quem é essa pessoa?

– Isso não vem ao caso. É outra história. Mas continuando... À noite depois de brincarmos o dia todo e observar as estrelas, fomos dormir, mas a pessoa estava lá, se esgueirando nas sombras, como uma cobra esperando o momento certo para atacar e não deixar sobreviventes...

– Sobreviventes?! – gritei assustada. – Essa pessoa queria...

– Não só queria, como fez! Ela achou o momento certo e atacou minha irmã, mas quando veio me atacar eu acordei e consegui desviar do seu ataque, mas... Não consegui completamente. Apenas pude sentir o sangue, quente e implacável escorrendo pelo meu rosto. Naquele momento, sabe-se lá como, eu acabei aprendendo a me esconder nas sombras, e fazia isso tão bem que ela não me achou, mas tentou atirar a faca no meio da floresta encoberta pela escuridão. A faca não me acertou e eu a peguei. Sem munição e sem sua presa, Aquela pessoa fugiu. Entrei desesperada na barraca, mas já era tarde... Minha irmã já havia morrido! – lágrimas tão negras quanto a floresta à nossa frente começaram a escorrer pelo rosto dela...

– Eu... Sinto muito. – falei a abraçando.

– Eu não pude fazer nada!

– Não se culpe! – falei autoritária.

– Eu não me culpo. – ela afirmou séria. – Eu culpo essa pessoa. Ela nunca devia ter atravessado meu caminho!

A abracei novamente. Ela realmente tinha muito rancor de tudo o que havia acontecido, sabia que ela havia guardado aquelas lágrimas desde o dia seguinte ao que a irmã dela morreu. E chorar apenas no momento da tragédia, não é o suficiente.

Agora, não tinha palavras que pudessem consolá-la. Infelizmente, é necessário aceitar e deixar fluir esse sentimento tão ruim.

Mas ainda existia um remédio:

Chorar...


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Notas finais do capítulo

Não sei se ficou ruim, mas eu fiquei muito desanimada, então para eu ter cereza de que vocês não estão decepcionados com a minha pessoa, vou pedir algo:

10 comentários
Ou
1 recomendação

Não posso força-los a nada, mas isso é só para eu não perder a alegria de ter vocês poor perto e desistir....
Porque eu realmente estou triste..........

Bolo de qualquer sabor para quem comentou!!!!!!!!!!