3 meses se passaram, e Juliana continuava em um grave estado de coma, a familia estava quase que desacreditando da sua recuperação, e até colocaram seu apartamento disponivel para aluguel.

[..]

Daniel é um homem solitário, viuvo faz 1 ano, e agora estava querendo se mudar, tentar começar uma nova vida, nesse momento estava com uma corretora de imoveis, via vários apartamentos e nenhum lhe agradava, já estava pra perder as esperanças, quando ia saindo do ultimo prédio, e o papel com endereço do apertamento de Juliana, vou e colava na sua calça jeans, ele tirava, mas por alguma razão, o papel sempre voltava, até que a curiosidade falou mais alto e o loiro resolveu ver do que se tratava, logo se interessou pelo apartamento, ele e a corretora foram para o apertamento, Daniel adorou o lugar, principalmente o sofá vermelho, e em poucos dias logo fecharam o aluguel, e ele já poderia se mudar.

Estava voltando da cozinha com uma latinha de cerveja na mão, quando encontrou o espirito de Juliana.

– Ahhhhhhh!- ambos gritaram

– Aqui não tem objetos de valor, não tem bebidas, não tem drogas, ah, você é um daqueles sem tetos que ficam perto do tietê não é? eu te dou dinheiro, mas vai embora da minha casa!

– Eu não sou um sem teto, eu moro aqui!- corrigiu o loiro

– Como?! eu moro aqui!- afirmou o encarando

– Desde quando?- perguntou

– Desde que..eu aluguei.

– Ah não, é um daqueles golpes, que a pessoa diz que alugou um apertamento.

Juliana o interrompeu.

– E trouxeram tudo o que tinham. Eu não trouxe nada, isso tudo é meu! esse sofá, essa mesinha.- se aproximou da mesinha ao lado do sofá, e percebeu uma mancha.- isso aqui é uma mancha?, não conhece descança copos por falar nisso.- perguntou se virando pra ele novamente.

– Olha, eu não sei o que houve, mas vai embora da minha casa.

– Vai você!- tentou empurra-lo mas o seu corpo passou por dentro do dele e ela "caiu" janela abaixo.