Calipso dá um soco em Helena. Helena avança para cima de Calipso como se esperasse isso há muito tempo, enquanto isso Nico vai até Jôh e Anne vai vasculhar o corredor a procura de mais prisioneiros.

– Jôh, você está bem? – Pergunta ao desacorrenta-la. (n.a; Pergunta idiota.)

– Nunca estive melhor. Acho que isso faz bem para... Ai! –Exclama quando Nico tenta levantar ela da cadeira.

Uma hemorragia começa na barriga dela. Na verdade Jôh está toda furada e sangrando.

– Oh deuses! – Aperta o ferimento.

– Você vai ficar...

– Eu não quero morrer Nico. – Tosse. Sangue. Choro.

– Você não vai morrer. – Nico segura mão dela. – Temos néctar.

– Mentira. Eles tiraram de vocês. – Tosse. Sangue. Dor. – Até mais. – Jôh fecha os olhos devagar.

Nico checa o pulso dela, está fraco, mas está lá. Tira uma tira da camisa dela e aperta o ferimento.

– Não vou deixar você escapar de mim. – Nico fala, logo deixa Jôh sentada para poder ajudar os outros.

Assim que Nico chega ao corredor vê que Anne libertou cinco semideuses entre eles Emma, a filha de Zeus. Todos parecem um pouco machucados, mas acho que vão servir para o que estava pensando em fazer.

– Peguem armas em qualquer lugar depois quero dois de vocês na entrada do subsolo e três dentro da casa, quando acharem que está tudo acabado fujam, pois a casa vai explodir! – Ficaram parados lá. Nico não era muito bom na persuasão.

– Se querem viver façam o que está mandando! Ou vocês estão com medo de enfrentar aqueles que torturaram e estão matando as pessoas?! – Gritou Anne para os semideuses.

Os cinco se olharam logo depois começaram a se espalhar. Os dois pegam suas armas na sala de Calipso e voltam para o salão oval para ajudar Helena.

Calipso e Helena ainda estão em uma luta corpo a corpo horrível. Pelo jeito Calipso andou treinando bastante e para uma pessoa que parecia frágil e só dava ordens ela estava em forma.

Helena pegou a barra de ferro batendo com toda força no rosto da sua adversária deixando a desacordada.

– Não foi – Suga o ar. – fácil, ela é mais forte que parece.

Os três deram uma olhada na sala esperando que um monstro pulasse em cima deles, mas nada disso aconteceu. Nico puxou Jôh para seus braços com cuidado e Anne pegou o pequeno cilindro na mão.

Os três começaram a subir a escada para a luz do Sol, mas uma mão puxou Anne para trás e com o susto apertou o botão do cilindro. Deu um chute na pessoa, que era Calipso.

– Saiam daqui! Eu já vou! Acabo com ela! – Grita Anne com toda sua persuasão para Nico e Helena.

Os dois tremeram na base, mas fizeram o que foi mandado.

Anne desceu as escadas vendo Calipso pegar uma espada de uns dos gêmeos no chão. Anne desembainhou sua espada ao ouvir a primeira bomba ser ativada. Leo disse que ia ativar uma por uma com 10 segundos de espaço e o ultimo lugar que iria explodir era a parte da frente, que provavelmente iria explodir em seis minutos.

– Vou acabar com você em menos de cinco minutos. – Falou mais para si do que para sua adversária.

Calipso atacou pela direita, Anne defendeu com facilidade. O braço de Calipso foi para trás, o que deu impulso para fazer um arco acima da cabeça de Anne, que se esquivou, segurando a espada com as duas mãos e a chocou com a de Calipso, de novo foi impulsionada para trás. Anne aproveitou o desequilíbrio da adversária fazendo um arco acima da sua cabeça e fez um corte no ombro direito e na costela direita. Calipso dá uma estocada na barriga causando um buraco fundo, Anne aperta o ferimento. Tenta atacar pela esquerda, mas Anne apara o golpe e faz as espadas girarem, assim desarmando Calipso. Aponta a espada para o pescoço dela.

Explosão perto dali.

– Vai fazer mesmo isso? Você não é assim? – Tenta persuadir.

– Uma coisa que aprendi com você foi que, Vitória vem com sacrifícios. – Com o punho da espada bateu no nariz dela.

Calipso caiu no chão. Anne respirou fundo, não estava certa do que faria, mas lembrou-se de que a pessoa que estava na sua frente não era melhor que um monstro e torturará sua prima. Tomou impulso com a espada fazendo a passar por todo pescoço de Calipso, assim tirando sua cabeça fora, que rolou para longe.

Anne não pensou duas vezes, subiu as escadas correndo. Tudo na superfície estava explodindo. Correu para dentro da casa. Viu alguns corpos que não reconheceu e só viu um que reconheceu, Emma. Uma parede explodiu a sua direita a jogando longe, mesmo assim não desanimou e saiu correndo pela casa até chegar à porta da frente. Mais explosões a jogaram para longe da porta. Alguma coisa caiu em sua perna e ela teve que ir se arrastando até a porta. Abriu com dificuldade da frente, correu para fora ultrapassando a logo depois o portão, se jogou para fora.

A casa explodiu as suas costas. Anne caiu aos pés dos amigos desacordada.