A Vingança escrita por Lara Ramos


Capítulo 34
Tortura


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente amei fazer esse cap. Desde do começo da fic eu o planejava.

Obrigada pelas reviews. Tudo bem que foi só uma, mas eu amei. Quero mais!

Kisses



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Jôh é amarrada com correntes por Calipso em uma cadeira alta. Na sala oval tem vários objetos ponte agudos pendendo do teto, presos nas paredes e uma grande lareira, que arde. Calipso pega uma coisa de ferro ponte aguda que a ponta estava em brasa, pois estava na lareira.

– Uma chance, vou lhe dar uma chance. Venha para o meu lado, será de grande ajuda. Disseram-me o que fez com Spencer. Sabia que ele era o mais habilidoso? – Seria mentira dizer que não queria ficou tentada, mas preferiu ver o que vinha a seguir.

– Não, muito obrigada.

Sorriu e começou chegar perto com aquela coisa que tinha a ponta da cor laranja de tão quente.

Os gêmeos jogaram os dois dentro de uma sala cheia de alto falantes e com apenas uma janela bem em cima gradeada. Tinha alguém no canto. Nico correu até a pessoa.

– Helena? Você está bem? – Nico sacudiu Helena varias vezes, assim ela acordou.

– Ni... Co. – Gaguejou grogue. – Nico!

Abraçou Nico forte e começou a chorar.

– Calipso ela matou Carl. Matou ele na minha frente, assim que cheguei aqui. – Chorava.

– Sinto muito Helena, mas – Distanciou-a. – nesse momento estamos enfrentando algo ruim, talvez pior. Sua irmã está com Calipso e sinto que isso não é bom.

– Minha irmã? – Levanta-se rapidamente limpando as lagrimas.

– É. Calipso jogou nos aqui depois que disse que ficaria com ela. – Diz muito nervoso.

– Isso não é bom! A sala se chama sala dos gritos, pois...

Um grito agonizante irrompeu a sala de dentro dos altos falantes. Eram gritos de dor muito fortes, pareciam vir de dentro da pessoa que os desferiam. Os gritos pararam, mas logo recomeçaram. Anne sentou-se no chão com as mãos nos ouvidos com algumas lagrimas saindo de seus olhos.

– É Jôh, ela está a torturando. – Diz Anne deitando-se no chão.

Nico começa a bater nas paredes procurando uma saída, mas o lugar estava lacrado. Helena sentara em um canto e colocou a cabeça entre os joelhos.

Jôh está suando de tanta dor. Ela tem grandes furos na blusa, onde Calipso tinha colocado a coisa de ferro em brasa. Nas suas pernas havia vários cortes, seu nariz sangrava e tinha um corte que ia da testa atravessava os olhos e acabava na altura do fim do nariz.

Calipso tinha agora uma soqueira nos dedos.

– Onde está o outro garoto? O que planejam?

– Acha que tortura vai me fazer responder está enganada, sou mais forte do que pareço. Posso dizer até que estou gostando.

Dá um soco, que quase desloca o pescoço de Jôh, que em seguida cospe sangue no chão. Mostra um sorriso sangrento para Calipso, que com muita raiva soca ela varias vezes. Os ouvidos de Jôh começam a sangrar, provavelmente um traumatismo craniano.

Calipso pega de novo a barra em brasa, mas dessa vez encosta no rosto de Jôh, que grita alto. Joga a barra de lado pegando uma adaga e começa fazer cortes profundos e lentos nos braços dela, que volta a gritar.

– Me diga o que estão planejando! – Grita Calipso no ouvido da garota.

– Não. – Sussurra.

Calipso rosna enquanto vai até um teclado e aperta ENTER. Uma onda de eletricidade passa pelo corpo de Jôh fazendo a berrar. A eletricidade para.

– Conte-me!

– Não!

Outra descarga de eletricidade e mais gritos.

– Conte!

– Não!

Descarga elétrica. Gritos.

Calipso se cansa da cadeira elétrica e pega uma pistola que estava em cima da mesa. Aponta para Jôh.

– Pode não machucar os deuses, mas semideuses são fáceis de machucarem. Conte-me agora ou será pior.

Mexe a cabeça negativamente. Um tiro na perna. Grito. Gemido.

– Nico. – Chama com lagrimas de sangue escorrendo dos seus olhos.

– Não adianta chamar. – Calipso dispara de novo na perna da garota.

Na sala todos já estão cansados de ouvir os gritos de Jôh e Calipso perguntando o que estão planejando ou cadê o garoto. Nico segura-se para não chorar, pois sabe que pela voz de Jôh que não iria aguentar muito tempo. Anne não tinha mais lagrimas. Helena não tinha reação. Mas a gota d’água foi quando Nico ouviu seu nome sendo sussurrado por Jôh.

Com lágrimas nós olhos falou:

– Tive uma ideia! – Diz Nico levantando-se. – Não acredito que não pensei nisso, faz tanto tempo que nem lembrava. – Fala Nico entusiasmado.

A sala estava muito escura. Nico fechou os olhos, respirou fundo e entrou em uma sombra na parede. Depois de alguns segundos ouve-se uma luta do outro lado da porta logo depois a porta é aberta. As duas lá dentro nem precisam de convite para sair.

Ao chegarem ao salão oval Calipso é pega de surpresa. Está com um dos dedos remexendo o buraco da bala no ombro de Jôh, que está chorando e não tem mais forças para gritar.

– Olá. – Diz segurando a cadeira com as duas mãos.

– Deixe de ser covarde Calipso. Tem tanto medo dela que precisa tortura-la? – Helena dá um passo para frente.

– Só estava me divertindo. – Sorri chegando perto de Helena com alguns passos rápidos. – Mas seria mentira dizer que preferia que fosse você lá ou seu mortal. – Helena engole em seco.

– O nosso mortal. Não se esqueça de que você gostava dele. Como pode mata-lo? Você gostava dele.

– Se eu não podia telo você também não.

– Fale a verdade. Seu problema não é com os deuses é comigo. Dês do ano passado quando a conheci no Olimpo você não gostou de mim e quando você viu Carl comigo naquela rua você decidiu se vingar só por causa de uma dor de cotovelo. – Helena se voltou para Nico e Anne. – Sabiam que Calipso está solta a dois anos e nesse dois anos ela desceu muitas vezes para falar com um mortal em especial que sempre a rejeitava. A história se repetiu até com os mortais. – Volta-se para Calipso. – Você está fora da ilha, mas a maldição permanece.


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Notas finais do capítulo

Estou muito feliz com essa fic e com a minha outra, Innocence, as duas estão fazendo sucesso.


Kisse