E Se? escrita por WaalPomps


Capítulo 9
All you ever did was break me


Notas iniciais do capítulo

Não, vocês não merecem pelo número de reviews u.u
Mas a fic recebeu duas recomendações, da TatiSS e da Giane s2 Fabinho (a propósito, eu amei as suas recomendações em todas as fics, sua foooofa



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_ Então vocês dois almoçaram na Casa Verde? – perguntou Emília, servindo o jantar.

_ Foi muito divertido. Os amigos de infância do Fabinho são ótimos. – garantiu Malu – Mas isso vocês já sabem, porque conhecem o Bento, e ele é... Bom, um gatinho.

_ E o rapaz que bateu no seu carro Maria Luisa? – perguntou Plínio.

_ É o Maurício Vasquez, pai. Pode ficar tranquilo. – garantiu Malu, colocando os talheres no prato – Bom, já comi carboidrato demais no almoço. Só a salada está ótima. Agora eu vou ligar para o Bento, ver se ele quer fazer alguma coisa.

_ E eu fiquei de ligar para o Xande. Ele está meio doente. – Luz seguiu a irmã, fazendo Plínio bufar.

_ Você conhece meninas, elas são assim mesmo pai. – lembrou Fabinho, enchendo a boca de comida.

_ E você gostou de rever seus amigos? – perguntou o mais velha, fazendo Fabinho dar de ombros.

_ Eu ouvi a Malu contando para a Luz que você deu carona para uma amiga bonitona, uma tal de Giane. – alfinetou Kevin, recebendo uma fuzilada do irmão.

_ Giane? Aquela com quem você jogava futebol, que você chamava de moleque? – perguntou Plínio surpreso.

_ Ela mesma. Ela virou, bem, virou uma mulher bonita. – admitiu Fabinho, dando de ombros – Mas para mim é o mesmo moleque de rua de sempre.

_ O que você acha disso Kevin? – perguntou Plínio, segurando o riso.

_ Que alguém tem uma queda por um moleque de rua. – provocou o mais novo, recebendo um tapa do irmão.

_ Óbvio que não tenho uma queda pela maloqueira... Agora pela irmã dela. – Fabinho suspirou – A Mayara já era linda quando éramos crianças, agora então... Está maravilhosa.

_ Se você diz... – Plínio se levantou – Eu vou para o escritório. Se você pude, depois dê uma passada lá meu filho. Pode ser?

~*~

_ Um acidente de carro Maurício? – preocupou-se Verônica, pela tela do computador – Mas você se machucou? Ou a outra menina?

_ Não mãe, estamos os dois bem. – Maurício sorriu – E a menina era a Malu Campana, lembra dela?

_ Claro que sim... Você era apaixonado por ela na 8ª série. – Maurício corou ­– Escrevia poemas de amor e tudo.

_ Mãe... – ele pediu, revirando os olhos – Não aja como se eu não fosse mais romântico. Eu pichei um coração com as iniciais da Giane no topo de um edifício, bem grande.

_ Maurício, isso não é romantismo. É vandalismo e crime, e você pode ser preso. – repreendeu a mãe, massageando as têmporas – Por falar nisso, você lembra que farei um show aí em São Paulo, não é? Já convidou a Giane.

_ Esqueci completamente. – Maurício deu um tapa na própria testa – Vou ligar para ela agora e combinar tudo certinho. Já faz tempo que não vemos Palmira Valente. – a mãe sorriu – Você separa mais um convite, para a Mayara ir conosco?

_ Maurício, filho... – a cantora parecia medir as palavras – Não sei se gosto de você arrastando a Mayara para cima e para baixo, cada vez que você e a Giane saem para qualquer coisa. Com o tempo de namoro que você e a Giane tem, já estava na hora de vocês estarem conversando sobre juntar as coisas, e, no entanto vocês ainda ficam em encontros acompanhados pela irmã dela.

_ Mas ela gosta que a Mayara vá. Ela fica sempre tão sozinha. – Maurício tentou justificar, recebendo uma olhar sério da mãe.

_ Quando eu voltar semana que vem, nós vamos ter uma conversa muito séria Maurício. – garantiu Verônica. O rapaz engoliu em seco, assentindo e se despedindo da mãe. Desligou o computador, pegando o celular e discando o número de Giane.

_ Oi amor, não dá para falar agora. – ela sussurrou assim que atendeu o telefone, a voz embargada.

_ Gi, tá tudo bem? – ele perguntou preocupado.

_ Tá sim. Depois a gente conversa tá Mau? Beijo. – ela desligou sem falar mais nada, o deixando preocupado. Tentou discar o número de Mayara, mas caiu direto na caixa postal. Mandou uma mensagem para cada, pedindo que o ligassem e dissessem se estava tudo bem.

~*~

_ Malu? – Fabinho entrou no quarto da irmã, encontrando-a na cama com o notebook – Vai sair com o Bento?

_ Não vou. – ela resmungou – Ele disse que tem que trabalhar, mas de acordo com minhas fontes, ele entrou em um motel com uma ruiva agora a pouco.

_ Maria Luisa Campana reassumindo seu reinado de fofocas na cidade de São Paulo. – Fabinho sentou ao lado da irmã – E quais são seus planos?

_ Eu estou pesquisando sobre o Maurício. – ela admitiu, vendo Fabinho arquear a sobrancelha – Eu acho que ele tá escondendo alguma coisa da Giane.

_ Nós já falamos sobre isso Malu, sem causar intriga no relacionamento dos outros. – Fabinho repreendeu a irmã – Eu sei que você gosta de ver bagunça, mas...

_ Não Fabinho, eu juro que não to querendo causar intriga. – garantiu Malu – É só que... Quando eu fui ligar para a Giane, eu vi as ligações do Maurício. Só tinha ligações para a irmã da Giane, a Mayara. E quando eu perguntei sobre isso, ele ficou sem graça, até um pouco acuado. Pediu para eu não falar para ninguém sobre aquilo.

_ E se ele estiver fazendo alguma surpresa, e a Mayara estiver ajudando. – Malu fez cara de pensativa – Malu, pelo que a tia Salma disso, já faz uns cinco anos para mais que a Giane e o Maurício estão juntos, e você se lembra bem do Maurício...

_ Ele não trairia a Giane com a própria irmã. – Malu concordou, encarando a tela do computador – Mas eu não sei... Tem alguma coisa errada nisso.

_ Sabe o que você devia pensar? Em fazer jornalismo Malu, você se sairia bem. – Fabinho riu, beijando a cabeça da irmã – Vou falar com o papai, fique aí com suas teorias da conspiração.

Ele saiu do quarto da irmã, deixando-a resmungando com seu computador. Desceu as escadas, indo para o escritório do pai. Bateu na porta, logo recebendo um aviso para que entrasse.

_ Ah, Fábio. – Plínio sorriu para o filho – Sente, por favor.

_ Algo errado? – perguntou o rapaz, se largando no sofá do cômodo – Problemas com a documentação da agência?

_ Não, não é nada com a agência. – Plínio parecia não saber por onde começar – Hã, é sobre a sua mãe.

O rapaz travou na hora, vincando a sobrancelha.

_ O que tem ela?

_ Hã... Ela me procurou, hoje pela manhã. – Plínio contou – Ela foi até o meu escritório do apartamento, querendo saber sobre você.

_ E agora que já sabe, vai sumir novamente. – Fabinho deu de ombros, levantando.

_ Filho, por favor... – pediu Plínio, indicando que ele sentasse – Eu conversei com ela. Foi tudo um grande mal entendido e...

_ Mal entendido? – Fabinho praticamente gritou – Pai, ela me entregou nas mãos de uma estranha, uma desconhecida, me largando a própria sorte. Ela foi procurar uma foto minha, mas não quis me ver, não quis me levar para junto dela. Ela nunca te contou sobre mim, nunca tentou te avisar. E se você não tivesse resolvido me adotar, tivesse encontrado o anel? O que teria acontecido comigo? Com a nossa família?

_ Filho, eu sei, eu entendo seu lado, eu também tenho raiva. – garantiu Plínio, segurando o rapaz pelos ombros – Mas você podia pelo menos conversar com ela, ouvir o que ela tem a dizer. Quem sabe dar uma segunda chance para ela?

_ Desculpa pai. Eu sei que você quer muito que isso aconteça, mas eu não consigo perdoar ela. – sussurrou o rapaz, se afastando do pai e correndo para seu quarto.

~*~

Giane estava no sofá de sua casa, massageando os pés cansados, após sair de seu turno no Cantaí. Seria puxado manter os dois empregos, mas era bom fazer isso, mesmo que Mayara já tivesse outro emprego. Do jeito que a irmã era e...

_ Mayara. – lembrou como um estalo. Levantou do sofá, rumando para o quarto que dividiam. Abriu a porta de supetão, encontrando a outra jovem lendo alguma revista idiota – Nós precisamos conversar.

_ Que furacão é esse Giane? – perguntou Mayara, assustada – Por falar nisso, você estava muito rude hoje. O que nós já conversamos sobre você ser mais amável e...

_ É exatamente sobre isso que eu quero falar com você Mayara. – rosnou a morena, puxando a irmã da beliche – Porque você me disse que o Maurício não gostava do meu temperamento forte?

_ Mas ele não gosta, ele mesmo me disse. – Mayara começou a suar frio.

_ Ah é? E porque ele disse hoje, para mim e para o Fabinho, que o que atraiu ele em mim foi o meu temperamento? Foi o meu jeito briguenta? – Giane apertava o braço da irmã – Mayara, cê tá tentando boicotar meu namoro?

_ Giane, eu só quero o seu melhor e... – a moça largou o braço da irmã, quase a derrubando no chão.

_ Meu melhor? Mayara, você quer o Maurício para você. – acusou Giane, irritada – Que nem você sempre quis tudo, desde que éramos crianças.

_ Como você pode dizer isso?

_ Porque é a verdade. Eram os brinquedos, os sapatos, as roupas melhores... Eu achei que você iria melhorar, meus pais também acharam. Mas você está tentando boicotar meu namoro, boicotar o que quer que aconteça entre eu e o Maurício, porque você quer ele.

_ E você quer o Maurício, Giane? – perguntou Mayara – Você realmente quer ele, ou só está com ele por comodidade?

_ Eu vou te mostrar o que é comodidade. – rosnou Giane, avançando para cima da outra jovem.

_ Hey, parou vocês duas. – gritou Silvério, entrando no quarto com Samara. Cada um puxou uma das filhas, mantendo-as longe uma da outra – Mas o que está acontecendo aqui?

_ Ela me atacou pai. – choramingou Mayara.

_ Eu só estou ensinando a ela que não se dá em cima do namorado dos outros, nem se tenta boicotar o relacionamento, ainda mais se for o da irmã. – rosnou Giane, assustando os pais – Pois é.

_ Mayara... – sussurrou Samara, os olhos cheios de lágrima – Eu, eu...

_ Mãe? – chamaram as duas meninas, vendo que a mãe desmaiava – MÃE.

Os três correram até a mulher desacordada, tentando reanimá-la.

_ Pai, o nariz dela tá sangrando. – avisou Giane, desesperada.

_ Meu Deus, a doença tá progredindo rápido. – sussurrou Silvério – Mayara, liga para uma ambulância... Sua mãe precisa ir para o hospital agora.


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Notas finais do capítulo

TCHAM TCHAM TCHAAAAAM
E ae? O que estão achando? Comentem, ok?
Beeeijos e até sexta ;@