E Se? escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
ALOOOOOOOO MEUS AMORES
Pra quem tá reclamando da Giane ser "corna mansa", as coisas estão começando a esquentar UHAUHAHUAHUAHU
Espero que gostem desse capítulo.
_ Maurício. – Giane correu até o namorado assim que ele desceu do carro, o abraçando apertado. Ele riu, dando um beijo no rosto da morena – Seu idiota, qual o seu problema? Bate o carro e nem avisa a namorada? Faz isso de novo que eu te soco.
_ Adoro quando você fica assim nervosinha. – ele sorriu, lhe dando um selinho – Desculpa não ter avisado amor, eu fiquei preocupado com a Malu, ela quase desmaiou.
_ E você Maria Luisa? – bronqueou Fabinho, abraçando a irmã – Achei que tinha sido sequestrada.
_ Desculpa maninho, é que eu tava meio fora de área. – a moça riu – Mas agora eu to é com fome... O almoço está pronto?
_ Tá sim minha filha, podem entrar. – Salma apareceu na porta, sorrindo largamente. Maurício se adiantou, beijando o rosto da mulher.
_ Olha, se você não se importar, eu vou almoçar também tia Salma. Porque a sua comida... – o playboy fez uma cara de prazer engraçada, tomando um tapa de Giane.
_ Mas é um tapado mesmo.
_ Nossa, quanto carinho que você trata seu namorado. – debochou Fabinho, enquanto Malu cumprimentava Salma – Não sei como ele ainda está com você.
_ A Giane é uma das pessoas mais doces que eu conheço. – Maurício defendeu a namorada – Mas eu gosto dela ter essa opinião forte, e não ter medo de ser briguenta.
_ Gosta? – perguntou Giane, surpresa. Maurício virou para ela, confuso – Eu achei que você não gostasse.
_ Claro que gosto. Foi por isso que eu me atrai por você, em primeiro lugar. Eu sempre disse para todo mundo que gosto dessa sua personalidade forte. – garantiu o Vasquez – Por que você pensou o contrário?
_ Hã, nada. – desconversou a moça – Mas é bom saber disso.
Maurício deu de ombros, dando um selinho na namorada e rumando para a cozinha. Ela ficou o encarando, confusa, e Fabinho começou a rir.
_ Pelo visto esse namoro não vai muito bem das pernas. – alfinetou ele, mas Giane não rebateu – Pivete, congelou aí?
_ Desculpa, o que você disse? – ela virou para o rapaz com a expressão confusa.
_ Que esse namoro não vai bem das pernas... – comentou Fabinho, mas a expressão era preocupada – Cê tá bem?
_ To sim... Só to começando a pensar que alguém pode estar querendo que o namoro vá mal...
~*~
_ Aí Bento, eu não acredito que consegui o emprego. – Mayara sorria no banco do passageiro, enquanto o rapaz dirigia rumo a Casa Verde.
_ Eu que não to acreditando que você veio a pé da Casa Verde até o Kim Park nessa sandália. Seu pé deve estar machucado. – ela riu, negando.
_ Eu sou acostumada a andar bastante, nós não temos carro até hoje. – ela contou, enquanto estacionavam em frente a casa da garota – Quer entrar? Acho que meus pais estão aqui ainda.
_ Claro... Vou levar um puxão de orelha do seu pai, mas fazer o que. – Bento desligou o carro, descendo e dando a volta depressa, para abrir a porta para Mayara – Madame.
_ Virou um galanteador, é Bento? – perguntou ela rindo, enquanto subiam os degraus da casa. Abriu a porta, se deparando com os pais adotivos – Mãe, pai.
_ Mayara, onde você estava e... Quem é esse? – perguntou Silvério, forçando os olhos.
_ Tio Silvério, sou eu... O Bento. – o rapaz sorriu, abrindo os braços.
_ Bento. – o mais velho sorriu, indo abraçar o rapaz – Quanto tempo meu filho.
_ Eu sei, pode puxar minha orelha. – o jovem Rabello riu – Oi tia, tudo bem?
_ Tudo sim meu querido. – Samara abraçou o rapaz – Chegaram na hora certa. Estávamos indo para a casa dos seus tios almoçar. O Fabinho apareceu por aqui, e a Salma resolveu fazer um bom almoço. Aí a irmã dele acabou batendo o carro com o Maurício, e eles vieram para cá. E a Charlene dispensou a Giane hoje, então eles estão os quatro lá.
_ Você almoça conosco Bento? – perguntou Mayara, virando para o amigo.
_ Sendo ocasião especial, minha tia deve ter feito aquela macarronada caprichada. É óbvio que sim. – ele deu o braço para Mayara, começando a descer as escadas, seguidos pelos pais da moça.
Caminharam conversando e rindo, rumando para o antigo lar adotivo dos dois jovens. Chegando à porta, ela foi aberta por uma figura magra e esguia, que Bento conhecia bem na infância.
_ Giane. – ele sorriu, soltando Mayara e abrindo os braços para a amiga, que se atirou sobre ele rindo.
_ Nossa, hoje vai chover. O fraldinha apareceu por aqui, você resolveu interagir conosco... – debochou a morena, soltando Bento – Quinze anos quase hein Bento?
_ Eu peço desculpas. – ele garantiu – Mas eu estou aqui agora, não estou? E estou morrendo de fome.
_ Esse pessoal só pensa em comida. – Giane deu passagem para o amigo, mas ele a abraçou, caminhando com ela – Ficar me abraçando não vai compensar seu sumiço.
_ Ok, você vai precisar me dizer como arrumar isso. – riu Bento, observando a amiga – Tio Silvério, com todo respeito, mas sua filha virou um mulherão.
_ Guarde suas cantadas Bentinho, essa daí já tem namorado. – Fabinho apareceu no portal da cozinha rindo – E se quer saber, pra mim continua o mesmo moleque de sempre.
_ E você continua um poço de bons modos. – Silvério repreendeu o jovem, que riu.
_ Só com quem precisa seu Silvério. – o publicitário ajeitou a jaqueta de couro. Os olhos dele correram para o lado, encontrando o olhar avaliador de Mayara – Como vai Mayara?
_ Vou bem Fabinho, mas nada comparado a você. – ela sorriu meigamente – Adorei o estilo badboy.
_ Saiba que é só no estilo. – ele se aproximou, pegando a mão dela e dando um beijo.
_ Depois vocês continuam com as briguinhas de infância. Vamos almoçar – Salma apareceu, chamando todos.
Na grande mesa da cozinha, Malu e Maurício conversavam com Gilson. A jovem abriu um grande sorriso ao ver Bento entrando, mas ele estava entretido demais conversado com Giane. Maurício seguiu o olhar da jovem ao seu lado, encontrando a namorada abraçada com outro e mordendo.
_ Amor, senta aqui. – ele sinalizou a cadeira ao seu lado, e Giane corou diante do olhar de Bento – Como vai Bento?
_ Bem Maurício, e você? – o empresário apertou a mão do playboy – Quanto tempo que não te vejo hein? Desde que saiu do colégio.
_ Preferi vir para a escola pública e ficar perto da Giane. – o rapaz apontou a namorada.
_ Não sabia que vocês se conheciam, ou namoravam. – Bento parecia surpreso, enquanto Giane sentava ao lado do namorado.
_ É Zé Florzinha, ficou tanto tempo longe daqui que perdeu todas as fofocas. – Fabinho sorriu, provocando o antigo amigo – Se bem que você não deve mais gostar de flor, a não ser que sejam para conquistar as menininhas. Que tal... Zé do Parquinho?
_ Fábio, comporte-se. – Malu repreendeu o irmão – Bom, vamos comer logo, que minha cabeça tá doendo ainda.
_ É mesmo, vocês sofreram um acidente. – lembrou Mayara, sentada entre o pai e Bento – Está tudo bem com você Mau? E com você, Malu não é?
_ Eles estão bem Mayara, os dois. – Giane respondeu seca, assustando os conhecidos – Tia, posso me servir?
_ Claro querida, a vontade. – a mais velha concordou, trocando olhares confusos com os pais da garota.
~*~
_ Bom, foi ótimo rever todos vocês, mas eu ainda tenho reuniões na agência. – Fabinho olhou o relógio, que marcava 13h30.
_ Não fique tanto tempo longe. – mandou Salma, fazendo o publicitário rir.
_ Relaxe tia... Agora eu e a Malu voltamos para São Paulo para ficar, não pretendo mais ir para longe. Virei com mais frequência. – prometeu ele, beijando o rosto da mulher – Maninha, vai comigo?
_ Não, eu e o Maurício temos que ir pegar meu carro e levar na oficina. – ela lembrou, e Maurício concordou – Depois eu pego um táxi.
_ Tudo bem então. – Fabinho beijou a testa da irmã – Sem mandar minha irmã para o hospital novamente, ok?
_ Pode deixar cara. – Maurício apertou a mão dele, virando-se para a namorada – Eu venho te ver depois que você sair do Cantaí, pode ser?
_ Pode sim. – ela deu um selinho nele, se levantando – Bom, eu vou pegar um táxi até a Para Sempre... Fiquei preocupada que a Charlene disse que não tinha nada hoje, mas na confusão, esqueci.
_ Você quer que eu te leve? – perguntou Maurício, mas ela negou.
_ Vai ficar fora de mão de onde você disse que está o carro da Malu. Pode deixar, eu vou de táxi. – ela garantiu, e Fabinho gargalhou.
_ Na verdade, cê vai é comigo, porque é lá mesmo que eu tenho reunião, com essa tal Charlene. – Giane bufou – Qual é pivete, aceite a carona. Vou ficar ofendido.
_ Não precisa, sério. – ela garantiu, mas Silvério mandou que ela aceitasse – Tá bom vai.
_ E eu vou com o Bento para o Kim Park. – Mayara sorriu – Consegui emprego de secretária lá.
_ Que ótimo, filha. – alegrou-se Samara, beijando o rosto da jovem – Bom, então todos ao trabalho.
~*~
_ Você não precisava ter me trazido. – resmungou Giane, olhando pela janela do carro de Fabinho – Eu sei que você não tem reunião com a Charlene.
_ Eu sei que sabe, mas você também sabe que eu sei que você não vai para a empresa. – Giane bufou – Anda pivete, adoro segredos.
_ Me deixa na esquina da empresa, de lá eu vou a pé. – ela mandou, e Fabinho fez bico.
_ Não vai me contar o segredo? – ela gargalhou da cara dele.
_ Se você for um bom menino, quem sabe? – ele a encarou de olhos semicerrados – Anda Fabinho, eu vou me atrasar.
_ Tudo bem. – ele concordou, estacionando o carro – Bom jogo pivete. – ela o encarou surpresa – Sim, eu sei que tem uma escolinha de futebol aqui perto. E relaxa... Seu segredo está a salvo comigo.
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Fabis é um lindo, Giane é uma diva, e o resto é o resto UHAUHAHUAUHAHU
Digam, tem alguma situação que vocês gostariam de ver, algum acontecimento?
Bom, espero reviews, ok?
Beijos