E Se? escrita por WaalPomps


Capítulo 39
I've lost control and I don't want it back


Notas iniciais do capítulo

Heey gente
Escapando do Carnaval para postar um pouquinho para vocês
Espero que gostem



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O jantar de noivado foi quinze dias antes do casamento. Foi um jantar bem simples, porém gostoso. Foi no Cantaí, em um dia que o bar não abria, e com a presença da família e de poucos amigos.

_ Olha só, como está linda a minha noiva. – Fabinho entrou no quarto, fechando a camisa. Giane virou-se sorrindo para ele – Quase acredito que é mulher.

_ Ah é? Se eu sou homem você é gay. – riu a corintiana, voltando a virar as costas – Fecha o zíper para mim, por favor?

_ Adorei o vestido... Preto cai muito bem em você, já disse isso? – ele perguntou, subindo o zíper – Ainda mais justo assim.

_ Seu tarado. – Giane gargalhou alto, enquanto o noivo começava a lhe beijar o pescoço – Mais tarde resolvemos isso, depois que tivermos ficado “noivos”.

_ Falando assim nem parece que casaremos em 15 dias. – ele bufou – Dá o nó na minha gravata? Nunca aprendi a fazer isso.

_ Onde eu fui amarrar meu burro? – brincou Giane, pegando a gravata e passando pelo pescoço de Fabinho – Não sabe nem amarrar a gravata?

_ Eu sei fazer outras coisas com a mão, se é que você me entende. – ele piscou, enquanto ela dava o nó e ria alto – Às vezes você me faz sentir um palhaço.

_ Não é minha culpa que só falta o nariz vermelho. – Giane arrumou a gola – Pronto... Cadê o terno?

_ Vai colocar em mim também? – ele perguntou, estendendo a peça de roupa para ela.

_ Tenho que garantir que você esteja bem alinhado, não é? – ela perguntou, arrumando a roupa dele – É o nosso jantar de noivado, temos que estar bem vestidos e apresentáveis.

Fabinho sorriu, a enlaçando pela cintura e colando seus corpos. Ela esquadrinhou o rosto dele com os olhos, sorrindo.

_ Eu já disse que eu te amo? – perguntou ela, com a voz baixa.

_ Hoje ainda não, acho. – ele sorriu de volta.

_ Eu te amo muito Fábio. Mais do que eu posso falar. – ela garantiu, acariciando o rosto dele – Mais do que eu consigo imaginar. Eu te amo tanto que quase dói, me deixa louca. Eu... Droga, eu quero chorar.

_ TPM e seu poder sobre você. – Fabinho riu, acariciando o rosto da noiva – Mas eu também te amo Giane. E duvido que algum dia eu possa expressar o quanto.

_ Eu sei como. – ela riu – Mas nós estamos em cima da hora, então só poderemos fazer isso mais tarde.

_ Prometo fazer o melhor de mim. – ele garantiu, puxando o rosto da noiva e selando seus lábios.

~*~

Maurício estava na sala, mexendo no computador, enquanto esperava Malu ficar pronta. Olhava o relógio de pouco em pouco, bufando pela demora.

_ Pronto impaciente, to aqui. – Malu veio dos quartos, mexendo na bolsinha que carregava. O rapaz ergueu os olhos, assoviando surpreso – Que foi?

_ Você está linda. – elogiou o rapaz, deixando o computador de lado e indo em direção a namorada – Mas esse vestido está um pouco curto...

_ Qual é amor, tá num comprimento legal. – riu a pedagoga – Pronto para irmos?

_ Estou sim. – Maurício deu um selinho na namorada – Como você se sente? Com seu irmão praticamente nos degraus do altar?

_ Encalhada. – os dois riram – Isso não é nenhuma indireta, relaxa. É só... É estranho pensar que logo ele estará tendo uma família, uma família dele, entende? Digo, agora ele se casa. Em alguns meses, começa a pensar em filhos. Logo serei tia e... – ela suspirou, fazendo Maurício rir – To tendo crise dos 24.

_ Tenho até medo de quando chegar aos 40. – brincou o rapaz, beijando a ponta do nariz dela – Relaxa meu amor... Se bem conheço seu irmão e a Giane, ainda temos alguns anos até eles resolverem nos transformar em tios.

_ Só aviso que pretendo ser mãe antes dos 30, está bem? – Malu fez cara séria, enquanto o namorado gargalhava.

_ Te engravido aos 29 anos e 11 meses. – ele piscou, arrancando um sorriso de Malu – Eu te amo.

_ Eu também te amo, Zorro. – Malu mordeu o lábio inferior, fazendo o grafiteiro rir.

_ Vamos logo para a festa, antes que eu desista de sair de casa. – ele mandou, a puxando pela mão em direção à porta do apartamento.

~*~

Na sala do apartamento de Bento e Amora, o silêncio era palpável. O assistente social revirava os papéis em sua maleta, enquanto as duas crianças estavam no sofá, com a cara fechada.

_ Aqui está... De acordo com esse documento, foi avisado sobre o falecimento de Simone, e que as crianças estavam vindo para cá. – o homem leu, passando os papéis para Bento ler.

_ Aqui diz que foi avisado para... Janete dos Santos? – o rapaz arqueou a sobrancelha – Diz aqui que ela se identificou como nossa diarista?

_ Algo errado com isso? – questionou Henrique.

_ Muitas coisas. – concordou Amora – A começar pelo fato de não termos uma diarista. Seguindo pelo fato de vocês terem avisado sobre... Isso, para alguém que não fossemos nós dois.

_ Amora, se acalme. – pediu Bento, colocando a mão sobre a perna da esposa – Bom Sr. Garcia, explique-nos tudo, por favor.

_ Bom, a irmã da Sra. Rabello faleceu recentemente, devido a uma leucemia. – informou o homem, e Bento viu as crianças fecharem a cara – O pai de ambos, Jayme, faleceu em um acidente de carro anos atrás.

_ Hã... Crianças, vocês gostariam de comer alguma coisa? – perguntou Bento, recebendo um olhar feio – Tem chocolate na cozinha, se vocês quiserem.

André não disse nada, apenas pegou a irmã pela mão e rumou para o outro cômodo. Todos os acompanharam com os olhos e, assim que eles sumiram de vista, tornaram a conversar.

_ E como me localizaram? – questionou Amora – Digo, minha irmã me abandonou quando eu era pequena, sequer sabia onde eu estava.

_ A senhora foi adotada, porém Salma e Gilson tinham avisado o juizado de menores que você estava com eles. Você foi identificada com Mayara Antunes, órfã. Posteriormente se tornou Mayara de Sousa, e agora Amora Rabello. – explicou o homem – Antes de falecer, sua irmã entrou em contato com um detetive, que localizou seu registro e descobriu onde a senhora estava. Nesse meio tempo, sua irmã faleceu, porém o homem avisou a assistente social que estava cuidando de seus sobrinhos. Ela os encaminhou para mim, e cá estou.

_ E a família do pai deles? – questionou Amora.

_ Filho único, mais velho que sua irmã. – explicou Henrique, checando os papéis – O pai faleceu alguns anos atrás, de causas naturais. A mãe morreu pouco depois. A senhora é a única família de sangue das crianças.

_ Eu... Eu... – Amora parecia sem palavras, até que o assistente suspirou.

_ Entenda Sra. Rabello, em casos como o seu e de sua irmã, nós não costumamos entrar em contato com o parente de sangue. – avisou o homem – Porém foi um pedido pessoal de sua irmã no testamento, por acreditar que a senhora seria mais indicada por conta do patrimônio pessoal das crianças.

_ Patrimônio pessoal? – questionou Bento, atraindo a atenção de Amora.

_ O pai das crianças era um rico fazendeiro no Chile, dono de várias cabeças de gado. – explicou o assistente – Os negócios da família são gerenciados por um amigo de confiança, que era quem estava cuidando das crianças. Caso os senhores não aceitem a guarda delas, ele a assumirá.

_ Não aceitem. – André entrou na sala, marchando nervoso – Deixem-nos voltar para o Chile.

_ Hã, André... Isso é um assunto de adultos. – Bento se levantou, caminhando até o garoto.

_ É a nossa vida, então é assunto nosso. – o menino retrucou, enquanto a irmã se aproximava – Eu não quero viver com vocês, nem a Mayara. Nós queremos ir para a nossa casa.

_ André, você sabe que as coisas não são tão simples assim. – Henrique também se aproximou – Sua mãe deixou bem clara a vontade dela de que sua tia cuidasse de vocês dois.

_ Ela não é nossa tia, nós sequer a conhecemos. – Mayara bateu o pé – Nosso tio é o Hernandez, que cuida de nós dois desde que nosso pai morreu.

_ E ele vai continuar sendo o tio de vocês, ele mesmo disse. – lembrou Henrique – Mas é preciso fazer a vontade da sua mãe, e a vontade dela era que vocês ficassem com a Amora e o Bento.

_ Bento, eu não sei mais o que fazer. – suspirou Amora – Eles não falam comigo, não comem... Já fazem 25 dias que eles estão aqui, estou com medo que eles adoeçam.

_ Se acalma. – pediu o rapaz, nervoso – Pode faz mal para o Kim, lembra disso? – Amora assentiu – Vamos tentar conversar com eles, pode ser?

_ Temos que tentar. – ela concordou, suspirando – Só não me deixa sozinha, por favor.

_ Eu vou estar aqui. – prometeu o empresário, a abraçando pela cintura e guiando em direção a sala. André e Mayara estavam sentados, lado a lado, os olhos vidrados no videogame – Hã... Crianças? Podemos conversar? – pediu Bento, atraindo a atenção dos dois.

_ A vontade. – André deu de ombros.

_ Se vocês puderem prestar atenção, seria muito bom. – avisou Bento, vendo os dois bufarem e largarem os controles – Ótimo, obrigada.

Bento e Amora sentaram no sofá em frente as crianças, encarando-os. Ainda era perturbador a semelhança entre Mayara e a tia, especialmente quando a mais nova direcionava um olhar gélido que Bento estava acostumado a ver no rosto da esposa.

_ Então? – perguntou Mayara – Vão falar ou não?

_ Crianças, já faz um bom tempo que vocês estão aqui. – observou Bento – E bom... Você não parecem estar felizes.

_ Óbvio que não estamos felizes. – rosnou André – Nossa vida não é aqui, mas sim em no Chile. Com a nossa mãe.

_ André, a mãe de vocês...

_ Está morta, nós sabemos. – Mayara interrompeu Amora – Ela morreu, nos trouxeram para essa droga de cidade, nessa droga de país, com vocês. Com a “tia” que nós nunca vimos na frente.

_ Mayara, foi sua mãe quem fez isso. Ela abandonou a Amora quando ela tinha apenas nove anos, era uma criança. E depois disso, nunca mais deu notícias, até o momento em que vocês apareceram aqui. – Bento tentava amenizar a situação, mas as crianças estavam agressivas. Elas estavam feridas, ele e Amora sabiam. Nunca é fácil perder alguém que se ama tanto.

_ Eu sei que é difícil perder a mãe de vocês. Eu perdi a minha, duas vezes. – Amora travou a garganta, tentando não chorar – Mas ficar com raiva, ficar se afastando do mundo... Não vai dar certo. Pensem assim: vocês tem uma casa onde ficar, mesmo agora que sua mãe se foi. Vocês tem alguém que quer e vai cuidar de vocês. Eu não tive isso quando eu perdi a minha mãe, a avó de vocês.

_ Eu não quero ninguém cuidando de mim. Eu quero a minha mãe cuidando de mim. – gritou André, se levantando – Eu quero minha mãe, eu quero o meu pai, eu quero... Eu quero...

Ele começou a se engasgar com o choro. Bento levantou em um pulo, puxando o garoto para seus braços. André o abraçou apertado, soluçando alto. Mayara se encolheu no sofá, começando a chorar baixinho. Amora sentiu os olhos rasos e suspirou, se levantando.

_ Crianças, entendam que, nós nunca seremos seu pai ou sua mãe. Mas nós podemos ser seus tios e amigos, podemos dar uma família para vocês. – garantiu ela – Nós não sabemos muito bem como isso funciona, mas nós vamos aprender. Por ele – ela apontou a barriga – e por vocês... Se vocês deixarem, claro.

O silêncio dominou o local nos minutos seguintes. André se afastou de Bento, sentando ao lado da irmã e lhe dando a mão. Os dois trocaram longos olhares, como se conversassem em pensamentos.

_ Vocês não são e nunca serão nossos pais. – garantiu Mayara.

_ Só queremos a chance de cuidar de vocês. – assegurou Bento, se abaixando em frente a eles – Vocês não precisam nem nos chamar de tio e tia. Bento e Amora está ótimo, se vocês preferirem assim.

_ Tudo bem. – concordaram as crianças, fazendo os mais velhos sorrirem.

_ Bom, eu estava pensando em pedir uma pizza. – comentou Amora – O Bento precisa montar o berço do Kim, e eu não to com disposição para ficar no fogão. Vocês gostam do que?

_ Pode ser calabresa. – comentou Mayara.

_ Pra mim também. – concordou André – Hã... Como que se monta um berço?

_ Eu não faço ideia. – garantiu Bento – É para isso que existe manual de instruções. – o garoto riu – Quer me ajudar?

_ Pode ser. – o garoto deu de ombros, se levantando – Você vem Mayara?

_ Tem algumas roupinhas para guardar nas gavetas, se você quiser me ajudar. – propôs a tia – E alguns bichos de pelúcia para desempacotar.

_ Posso ver os ursos? – pediu a menina, e o casal mais velho concordou.

_ Vão com o Bento, enquanto eu ligo para a pizzaria.

As crianças concordaram, se levantando e seguindo o rapaz. Bento se virou, dando um grande sorriso para Mayara. Ela retribuiu, antes de ir até o telefone. Lá, deu um sorriso de verdadeiro triunfo.

Mais um plano estava dando certo.

~*~

No Cantaí, o clima era de descontração e alegria. Silvério, Plínio e Irene andavam pelo local, recebendo cumprimentos e congratulações pela união dos filhos.

Uma festa de noivado não era algo obrigatório, mas Giane havia visto tantas durante os anos que estivera na Para Sempre, que simplesmente havia desenvolvido gosto pela coisa. Por mais fru-fru que fosse, ela havia aprendido a admirar aquele ritual.

_ Acho que podemos começar. – avisou Fabinho, ao ver que já se passava uma hora – Todos já estão aqui e eu estou com fome.

_ Alguma ideia de como conduzir o evento? – perguntou Giane, ansiosa – Eu já vi tantos noivados diferentes. Mas não faço ideia do que fazer.

_ Deixa comigo maloqueira. – pediu Fabinho, dando a mão para ela. Os dois foram para o palco do local e o rapaz pegou o microfone – Com licença? Gente? Larga a comida um pouco e finge que estão interessados em outra coisa.

_ Um poço de educação, como sempre. – debochou Giane, fazendo os convidados rirem. Fabinho bufou – Anda logo bezerrão, tá todo mundo com fome.

_ Bom, em primeiro lugar eu gostaria que nossos pais viessem até aqui, no palco. – pediu o publicitário, vendo os pais e o sogro subirem – Hã, bom... Como todos aqui sabem, eu conheço a maloqueira desde que nós nascemos. Nós dois crescemos aqui na rua, brincando juntos, pelo menos até o meu pai me adotar, nove anos depois.

“E então, a gente se reencontrou. E vivemos uma história de amor digna de uma novela. – todos riram, enquanto Giane corava – E agora aqui estamos nós, a 15 dias de afinal nos casarmos perante a lei dos homens. Porque nós já somos casados, de todas as maneiras possíveis. E tudo que eu posso dizer é que eu nunca esperei que isso acontecesse, que esse moleque de rua virasse meu mundo do avesso e transformasse toda a minha vida.”

Giane fungou, mordendo o lábio para não chorar. As mulheres no recinto já estavam em lágrimas, assim como os pais de ambos, que tentavam controlar a emoção.

_ Bom, o motivo dessa festa. – ele suspirou – Nós já estamos a quinze dias do casamento, mas eu gostaria de pedir ao senhor, seu Silvério, a mão da Giane em casamento.

_ Você sabe que tem a minha permissão meu filho. – o homem puxou o genro, o abraçando. Giane fungou, tentando controlar o choro que se formava em sua garganta ao ver os dois homens que mais amava no mundo, ali, juntos e abraçados.

_ Fábio, eu posso? – pediu Plínio, indicando o microfone. O rapaz o passou para o pai, que sorriu – Hã, eu gostaria de dizer algumas palavras, se me permitirem. Nunca fui bom em discursos, mas eu acho que esse é um momento que pede algumas palavras.

Fabinho se aproximou de Giane, a abraçando pelas costas. Ela deixou que ele a envolvesse, sentindo as lágrimas dele em seus cabelos. Apertou seus braços, começando a acariciá-los.

_ Como o Fábio disse, a história de vocês não é, bom, nem de longe clichê. – todos riram – É diferente de tudo que eu já vi, e como cineasta eu digo: é digna de um filme. E eu tenho o privilégio de estar presente em cada etapa dela, mesmo que como mero figurante. Esse anel que está no seu dedo, Giane, ele marcou uma história bem... Hã, bem complicada. – ele trocou um olhar com Irene, enquanto Fabinho mordia o lábio inferior – Mas assim como as alianças que vocês vão usar depois que se casarem, foi uma bela história, um grande amor, que rendeu um belo fruto. Vocês são os frutos dessas histórias, e nós esperamos que assim como elas marcaram nossas histórias, elas marquem a de vocês também, e talvez, futuramente, a dos frutos desse amor tão bonito que há entre vocês. Então, só o que eu posso desejar a vocês, é felicidades.

Fabinho soltou Giane, correndo até o pai e o abraçando apertado. Plínio soltou o microfone, apertando o filho mais velho contra si, os dois soluçando. Giane foi abraçada pelo pai, tentando não chorar tanto quanto gostaria.

_ Eu te amo pai. – sussurrou Fabinho – Obrigado por tudo.

_ Eu que agradeço meu filho, eu que agradeço. Você e seus irmãos são as coisas mais importantes do mundo para mim. Se hoje eu sou quem eu sou, vocês tiveram muita importância nisso. – garantiu o pai, dando um tapinha carinhoso em seu rosto. Fabinho sorriu, se virando para Irene. Ela estava em lágrimas, parada um pouco distante. O rapaz suspirou, se soltando do pai e caminhando até ela. Abriu levemente os braços, e ela se atirou neles, abraçando o filho fortemente.

_ Eu te amo mãe. – ele sussurrou, pegando-a de surpresa – Obrigado por estar aqui.

_ Obrigada por me deixar estar aqui. – ela sussurrou de volta, beijando o rosto dele – Meu filho.

Ele sorriu, soltando-a e voltando-se para Giane. Ele estendeu a mão, que ela pegou sem hesitar, se aproximando dele. Ele segurou o rosto dela, beijando-a com carinho, sob os aplausos de todos os presentes.

_ Pronto, podem encher o bucho. A comida tá liberada. – avisou Fabinho, quando se soltaram. Todos riram, incluindo Giane, que lhe deu um beliscão na barriga – Te amo pivete.

_ Te amo fraldinha. Muito. – ela se aninhou a ele, os dois envolvidos em um abraço só deles.


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Notas finais do capítulo

É isso.
Próximo já começa o casamento.
Sim, começa.
Então comentem, ok?
Beeijos