E Se? escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Alô suas lindas.
Desculpem a demora, passei uma linda semana nas terras nordestinas, torando o cocorocô em Natal HUAHUAUHAHUA Maaas agora tamos aí, aproveitem o capítulo ;@
_ Pivete, a Malu ligou. Ela, minha mãe a Camila logo vão estar aqui. - Fabinho entrou na cozinha, terminando de abotoar a camisa – Por favor, escolhe um vestido de menina, ok?
_ Fabinho, não tem como um vestido de noiva NÃO ser de menina né? – a moça riu, dando um selinho no noivo – Você já viu a sua roupa?
_ Eu vou hoje com o meu pai e o Kevin. – ele garantiu, pegando um pedaço de pão com manteiga – Prometo que estarei bem bonito e elegante quando você cruzar o corredor, está bem?
_ Assim espero... Se não te troco por outro fraldinha mais bem arrumado. – ela provocou, lhe dando um selinho. Ouviram a campainha e se afastaram – Eu vou descer, senão a Malu revira a casa.
_ Divirta-se. – ele deu outro selinho na noiva, antes que ela rumasse para a porta. Ela pegou a bolsa e saiu do apartamento, entrando no elevador. Fabinho pegou o interfone – Se aquieta Malu, a Giane já está descendo.
_ Que falta de respeito isso Fábio. Deixar sua mãe e irmã na rua, esperando sua noiva. – a futura pedagoga reclamou.
_ Falta de respeito é tu revirando meu apartamento enquanto eu tomo café da manhã. – ele riu – Aí, já ouvi a voz da Giane. Podem ir para o programa de mulherzinha de vocês, mas devolve minha maloqueira intacta, beleza?
_ Relaxa maninho, sua mulher vai estar em casa no final da tarde, sã e salva. Tudo bem? – Malu riu, se afastando do interfone, enquanto conversava com as demais mulheres.
Fabinho colocou o fone no gancho, voltando sua atenção para o café da manhã que Giane deixara pronto. Observou a lista que a noiva havia deixado no balcão, analisando os itens que ainda estavam em aberto para o casamento.
_ DJ, cardápio, vestido, roupa Fabinho, flores, roupa pai, polir as alianças... Caramba, isso porque faltam 20 dias. – ele se assustou. Pegou o celular, começando a checar os compromissos. Tinha a manhã seguinte livre, então ligou para o Buffet, marcando uma reunião para as 10h. Ligou para o florista e marcou para as 9h, então mandou uma mensagem para a noiva, avisando das reuniões.
“O que eu faria sem você? Agora me deixe voltar para os vestidos, que sua irmã está dando faniquito.”
~*~
_ Giane, olha esse vestido que lindo. – Malu mostrou um vestido com saia bufante, mangas caídas e um corpete todo bordado.
_ Pelo amor de Deus, princesinha demais. – horrorizou-se Giane – Quero alguma coisa menos “sai de um filme da Disney pelo esgoto e agora não sei onde estou”.
_ Debochada, irônica e azeda. Tinha que ser noiva do Fabinho. – riu Camilinha, observando os vestidos – Mal posso esperar pelo dia que for eu a escolher meu vestido.
_ Meninas, vamos chegar a um acordo, ou nunca escolheremos o vestido. E nós ainda temos que passar na Para Sempre. – lembrou Irene – Giane, querida... Você já tem alguma ideia do que quer?
_ Eu quero alguma coisa discreta. E justo, de preferência. O Fabinho gosta de vestido justo. – ela corou ao dizer aquilo, fazendo a sogra rir.
_ Eu vi um vestido ali para dentro. Tem o tronco bordado e uma cauda, mas é bem justo e discreto. – lembrou Malu, caminhando com a cunhada naquela direção. As duas pararam em frente ao vestido, enquanto os olhos de Giane brilhavam – Irene, chama a vendedora... Acho que temos um vencedor.
~*~
_ Não é a noiva que tem que estar empetecada? – perguntou Kevin – Qual é a desses ternos frescos?
_ Porque o noivo tem que estar diferentes dos padrinhos e convidados. – explicou Plínio, enquanto observavam os trajes.
_ Então eu não tenho que usar tudo isso, né? – perguntou o jovem, fazendo o pai e o irmão rirem.
_ Não moleque, só o terno e a gravata tá ótimo. – garantiu o mais velho – Eu gosto de cinza chumbo.
_ Realmente, muito bonito. – concordou Plínio – Experimente enquanto vemos um terno para o Kevin. Ai o alfaiate vê os ajustes que precisarão ser feitos.
_ Boa tarde. – Silvério entrou na loja, acompanhado de Margot – Desculpem o atraso.
_ E aí sogrão? – o publicitário cumprimentou – Dona Margot, que surpresa.
_ Estávamos tomando um suco no Cantaí e perdemos a hora. Aí me dispus a vir com o Silvério, para fazer companhia. – explicou a mulher, levemente corada.
_ Sem problemas. – sorriu Plínio – Fábio, experimente sua roupa. Eu e Silvério vamos escolher as nossas de pais dos noivos.
O rapaz foi para o provador, enquanto o pai, irmão e sogro eram auxiliados por Margot.
_ Isso é uma roupa ou um enigma? – o rapaz tentava se ajeitar em meio as roupas – Ainda bem que é inverno, ou eu ia derreter com tudo isso.
Ele terminou de colocar o traje, se ajeitando e observando a si mesmo no espelho. Sorriu para o reflexo, não por se achar muito bonito (isso também), mas por imaginar como ficaria com sua noiva maloqueira ao seu lado.
~*~
_ Rosas? – perguntou Giane, enquanto escolhiam as flores – Não é muito clichê?
_ Casamentos são clichês. – Fabinho lembrou, fazendo a noiva rir – Eu pedi para a Júlia pesquisar os significados das rosas. Teremos um arco-íris pivete, para simbolizar tudo que sentimos.
_ Ah é? E o que nós sentimos? – ela tentava não sorrir, enquanto via o noivo pegando as flores.
_ Rosas vermelhas para a paixão, o respeito e a admiração. As azuis, para simbolizar amor eterno, forte e raro, a conquista do que é impossível: uma grande história de amor nesse mundo maluco. Rosas champanhe para a fidelidade, cor de rosa para o carinho. E lilás para amor à primeira vista.
_ Zoava o Bento quando éramos crianças, mas tá aí, todo conhecido nas flores. – Giane riu, dando um selinho no rapaz – Adorei os significados. Mas não vai ficar muito chamativo?
_ Todas juntas, talvez sim. Mas arranjos de uma única cor, espalhados pela festa... – o rapaz deu de ombros – E um pouco de cor nunca matou ninguém, certo?
_ Tudo bem... Mas vai ser a única cor do casamento. O resto vai ser tudo branco. E o altar também, rosas brancas. – ela avisou, e Fabinho concordou – Mas eu quero o buquê de rosas champanhe e cor de rosa.
Ele sorriu, pegando a mão dela e beijando.
_ Tudo que você quiser maloqueira. Tudo que você quiser. – ele virou-se para o florista – Anotou tudo?
_ Só preciso saber quantas mesas para fazer os arranjos. Mas isso eu falo com a Charlene. – garantiu o homem, anotando tudo em um tablet – Posso dizer que acho que vocês deviam usar menos cores.
_ Até pode, mas vamos ignorar. O casamento é nosso, assim como o “mico”. – Fabinho assinou o cheque – E agora com licença que nós temos reunião. Abraço querido, sucesso.
~*~
_ Que droga de cardápio é esse? – horrorizou-se Fabinho, arregalando os olhos – Frutos do mar? Querem todos vomitando?
_ Você está duvidando da procedência da nossa comida? – perguntou o chef, e Fabinho bufou.
_ Duvidando não, sabemos que ela é boa. – garantiu Giane – É só que... Fruto do mar é sempre algo muito arriscado, entende? É algo muito delicado e arriscado, acho melhor não.
_ Claro, claro. – concordou o homem – Bom... O que vocês querem para o jantar?
_ Bom, de entrada podemos ter salgadinhos. – propôs Fabinho, e Giane concordou – Bolinha de queijo, coxinha, risólis...
_ Adoro mini-espetinho de frango. – comentou a corintiana, enquanto o chef arregalava os olhos – E que tal enroladinho de salsicha.
_ Deu água na boca. – Fabinho lhe deu um selinho – E para o jantar... Arroz branco, parmeggiana de frango e carne, salada e... Macarrão?
_ Adoro ravióli de presunto e queijo. – a noiva garantiu – Com molho vermelho e molho branco, por favor.
_ Mas cadê o requinte? A elegância? – o chef se horrorizou, fazendo os noivos rirem.
_ Cara, nós dois viemos da Casa Verde. – explicou Giane.
_ Caviar é frescura demais. – Fabinho balançou o cardápio que o chef havia feito – Nossa família e amigos gostam de simplicidade, não de frescura. E nós dois também.
_ A não ser no vinho e no champanhe. – os dois disseram juntos, caindo na risada.
_ To me casando com uma boca de litro. – Fabinho negou com a cabeça, recebendo um beliscão – Ai pivete, isso dói.
Definitivamente, não seria uma casamento normal.
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Gostaram? Odiaram? Deixem-me saber ok?