E Se? escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Leiam as notas finais.
_ Jura que nós estamos vindo fazer compras de itens para nossa casa? – riu Giane, enquanto Fabinho empurrava o carrinho de compras – Eu me sinto quase casada fazendo isso.
_ Ótimo, chama o juiz de paz, compramos as alianças e damos um trato nisso. – ele brincou, fazendo a morena rir – Bom... Que cor de toalha você quer pros banheiros?
_ Bom, nos meus anos na Para Sempre, vi combinações bizarras, então gosto de coisas neutras. – ela começou a analisar as toalhas – Que tal preto e branco?
_ Compramos os móveis do banheiro nessa cor? – ela concordou – Pra mim está ótimo.
_ Giane e Fabinho? – eles se viraram, dando com Bento e Mayara – Que coincidência encontrar vocês aqui.
_ Não posso dizer que é uma coincidência agradável. – resmungou Giane, colocando as toalhas no carrinho – Precisamos de um jogo de cama novo.
_ Uau, a coisa é realmente séria hein? – Mayara comentou – Vocês estão mobiliando a casa juntos.
_ Claro que sim. Nós moramos juntos, vamos mobiliar a nossa casa juntos. – Fabinho se apoiou no carrinho – E vocês? Vivendo as maravilhas da vida de casados? Sabe Mayara, você já começou a engordar hein. Você também Zé do Parquinho, tá criando pancinha. A falta de sexo para perder peso está atrapalhando.
_ Fica na tua, Fabinho. – reclamou Bento, enquanto Giane segurava o riso.
_ Nós estamos comprando as coisas para o apartamento que meu sogro nos deu. – contou Mayara, com a voz convencida e um sorriso de triunfo.
_ E nós para o apartamento que eu comprei. – Fabinho devolveu – Falando nisso, pivete... Temos que escolher a cor da tinta para nosso quarto, para a sala, para o corredor...
_ Hoje é dia de reunião? – ouviram alguém se aproximar e viraram, dando com Maurício e Malu – Todo mundo veio fazer compras?
_ Ah não. – Mayara gargalhou – Vai falar que vocês dois estão juntos também?
_ Sim, estamos. – concordou Malu – Mas não vamos morar juntos, ainda. O Mau está apenas contando com a minha ajuda para arrumar o apartamento dele.
_ Tem gente que não perde tempo mesmo. – Mayara resmungou, fazendo Giane e Malu a lançarem um olhar cético.
_ Desculpa Mayara, acho que não ouvi bem. – Malu se aproximou da moça.
_ Eu disse que vocês não perdem tempo. Você fez chilique pelo Bento, mas já está se engraçando com o Maurício de novo. – a grávida soltou para a Campana, virando-se para a irmã adotiva – E você, Giane... Toda aquela cena por causa do Maurício, e já está morando com o Fabinho. Olha, vou falar... Vocês duas são espertas, pegando dois herdeiros ricos e...
_ Eu vou quebrar você no meio. – Giane tentou avançar, mas Fabinho a segurou – Me larga fraldinha... Vou mostrar para essa vagabunda o que eu sou.
_ Eu digo o que você é: corna. – Mayara sibilou, e Giane tentou avançar novamente.
_ Quem é você e o que fez com a Mayara? – Maurício estava horrorizado, assistindo aquela cena.
_ Mayara morreu meu querido, se foi. – ela sorriu largo – Agora, meu nome é Amora Rabello e eu cansei de ser uma idiota.
_ Idiota você nunca foi, porque aplicou o golpe da barriga muito bem. Agora falsa e dissimulada, isso você pode dizer que foi, e que ainda é. – Malu retrucou, enquanto Maurício a segurava em seus braços, impedindo que ela avançasse contra Mayara.
_ Bento, cê é idiota né? – Giane virou para o (ex?) amigo – Um grande e completo idiota. Olha no que você tá se metendo cara. E foge enquanto dá.
_ Eu sei o que estou fazendo da minha vida, Giane. Preocupe-se com o que você está fazendo da sua. – o rapaz pegou o carrinho – Amora... Vamos pegar logo o que precisa. Tenho uma festa para ir hoje.
_ Claro amor. Já podemos ver o papel de parede para o quarto do bebê? – ela empinou a barriga inexistente.
_ Vamos esperar descobrir o que é, depois vemos isso. – ele empurrou o carrinho, com ela ao seu lado. Os dois casais ficaram parados, os encarando.
Giane suspirou, pegando outro jogo de toalhas no carrinho.
_ Eis um relacionamento que vai dar certo pela falta de caráter das duas partes. – todos riram – Ah sim... Minha toalha de banho vai ser do Corinthians.
_ Dá tempo de te trocar ou já estourou o prazo de validade? – ela riu, dando um selinho nele – Eu quero a minha toalha do Super-Man.
_ Bom, vamos deixar vocês com suas compras e seguir com as nossas. – Maurício pegou o carrinho – Bom vê-los.
_ Tchau maninho. – Malu beijou o rosto de Fabinho – Giane.
O casal acenou com a cabeça, vendo Malu e Maurício se afastarem.
_ Mais um dia esquisito na vida de Giane e Fabinho. – o publicitário suspirou, empurrando o carrinho – E você não vai comprar uma toalha do Corinthians. Pretendo tirar sua toalha muitas vezes, e não quero ter que relar naquele lixo.
_ Ouse me impedir. – a corintiana riu, saindo correndo, com o namorado atrás.
~*~
Na casa verde, um carro estacionava em frente a residência dos Sousa. Dele, desceu Plínio Campana, que logo deu a volta para abrir a outra porta para Irene.
Os dois subiram os degraus até a porta da frente, batendo algumas vezes. Logo, Silvério apareceu ofegante.
_ Desculpem a demora, eu estava lá nos fundos. – o homem se desculpou – Entrem, por favor. Só não reparem na simplicidade do lugar.
_ Que é isso Silvério, você sabe que não precisa dessa formalidade toda. – Plínio sorriu, apertando a mão do homem – E a Samara?
_ No quarto. – o faxineiro os guiou pela pequena casa, indicando o quarto do casal – Querida, eles chegaram.
_ Como vai Samara? – Plínio se aproximou da cama, pegando a mão da doente e beijando – Essa é a Irene, mãe do Fabinho.
_ É um prazer conhecê-la. – Samara segurou a mão da ex-atriz.
_ O prazer é meu, em conhecer a responsável pela criação de uma mulher tão adorável quando a Giane. – garantiu a mulher, fazendo a acamada sorrir.
_ Fico feliz que tenham vindo. – Samara tentou se ajeitar na cama, enquanto Silvério sentava ao seu lado – Como podem ver, não me resta muito tempo.
_ Você disse que precisava falar conosco, nós viemos o mais rápido possível – Plínio sentou-se na beirada da cama, junto de Irene – Você precisa de algo?
_ Eu gostaria de pedir que vocês cuidassem da Giane. – ela começou – Como vocês sabem, as coisas aqui em casa tomaram um rumo inesperado entre a Mayara e a Giane, e agora elas estão separadas, afastadas. A Mayara vai ter um filho, e a Giane está morando com o filho de vocês.
_ Se você está preocupada com o Fabinho aprontar alguma coisa, fique tranquila. Ele tem um bom coração. – garantiu Plínio, e a mulher sorriu.
_ Eu sei que ele tem. Sei que ele gosta muito da Giane, e tenho certeza que ela gosta dele igualmente. – Samara encarou o marido – Achamos que eles se amam.
_ Então partilhamos desse achismo. – comentou Irene, fazendo todos rirem. Samara pegou a mão da mãe do genro.
_ Irene, você sabe que, em alguns momentos da nossa vida, a presença de nossa mãe é algo vital. – a mulher concordou – E eu infelizmente não estarei aqui quando esses momentos chegarem. Quando ela for ao altar, quando ela se tornar mãe... E você será a sogra dela, eu sei disso. Eu gostaria que você estivesse ao lado dela, como eu estaria se pudesse.
_ Será um prazer para mim. – garantiu Irene, emocionada – Você pode ficar sossegada Samara... A Giane nunca vai estar desamparada.
_ Pai? – ouviram uma voz da sala e Silvério levantou, indo até a porta do quarto – Mãe?
_ Estamos aqui no quarto minha filha. – o homem gritou, e logo Giane e Fabinho apareceram ali – O que fazem aqui?
_ Viemos ver minha sogrinha, e vimos o carro do meu pai aí na frente. – explicou Fabinho, enquanto a namorada abraçava o pai – Tem algo errado?
_ Não meu filho, viemos apenas para conversar com os pais da sua namorada, ver se as intenções dela são boas. – brincou Plínio, enquanto cumprimentavam os recém-chegados.
_ Cê tá vendo isso fraldinha? Tão se juntando para falar mal da gente. – Giane sentou na perna do namorado, que ria.
_ E depois dizem que nos amam. – ele dramatizou, fazendo os mais velhos rirem.
_ Mas você não deveria estar na agência, meu filho? – perguntou Irene e o rapaz negou.
_ Tinha o dia livre. – ele explicou – Aí a maloqueira pegou folga do futebol e nós fomos comprar as tralhas para o nosso apartamento.
_ Ah, então finalmente chegaram a um consenso? – perguntou Silvério, e os dois riram.
_ Teremos um sofá e dois pufes na sala. – Giane explicou – E a sala vai ser gelo, porque foi a única cor que chegamos em consenso.
Eles começaram a explicar como seria o apartamento, e os pais escutavam com interesse. Samara desfrutava do pequeno momento, sabendo que seria o mais próximo que chegaria do casamento da filha: o começo da vida dela ao lado do homem que, ela tinha certeza, seria o seu marido.
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Seguinte: só teve 29 reviews, e eu falei 35. E eu to PUTA com tanta gente vindo me falar que eu não tenho que colocar número de reviews. Se eu não coloco, tem 12 reviews, no máximo 15.
Eu trabalho o dia inteiro, chego a noite e me ralo para escrever para vocês. Acho que eu tenho o direito de querer que esses 61 leitores se manifestem, não é?
E eu to azeda, porque tem nego copiando coisas de fic minha, para a própria fic. LEGAL ISSO NÉ?
Então eu to puta nervosa, to com o saco cheio, e ainda vem nego dando pitaco na fic, e me deixa mais nervosa ainda. Deixem um abraço para a minha TPM --'
Enfim, se quiserem, comentem. Só não garanto que tenham muitos mais capítulos se ficarem nessa lenga lenga.