E Se? escrita por WaalPomps


Capítulo 25
Wondering where you've been all my life


Notas iniciais do capítulo

Heeeello gente.
Então, algumas coisas:
— Pra quem acha que Fabine tá indo muito rápido... Galera, o desenvolvimento deles na novela, do primeiro beijo até o "eu te amo" foi menos de uma semana, em dias reais. Porque um dia lá demora 3 capítulos né.
— Cêis reclama de Bento e Mayara, mas sem eles, perde-se parte da história. Então não vou matá-los, OK?
— E Maulu pro cêis



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Bento estacionou o carro em frente ao hotel de luxo. Desceu, entregando a chave ao manobrista e indo abrir a porta para a esposa. Mayara desceu com os olhos brilhando, segurando a cauda do vestido.

_ Eu aluguei uma suíte nupcial. – avisou Bento, a pegando pela mão e puxando para dentro. Fizeram check-in, logo sendo encaminhado para seu quarto, na cobertura.

O noivo destrancou a porta, dando espaço para que Mayara entrasse. Ela mordeu o lábio.

_ Eu sei que as coisas estão estranhas entre a gente, mas o noivo carrega a noiva pela porta. – ela fez cara de meiga, e o rapaz suspirou. Caminhou até ela, a erguendo do chão e indo para a porta – Pé direito hein?

Ele colocou o pé direito para dentro do quarto, entrando com ele. Empurrou a perna com a porta, caminhando até a cama, a colocando ali e voltando trancar a porta. Tirou o paletó e a gravata, começando a desabotoar a camisa.

_ Nós vamos fazer amor? – perguntou Mayara, quando o marido se aproximou.

_ Amor tem sentimento Mayara, e já falei que por você, é só indiferença. – ele jogou a camisa longe, arrancando a calça – Mas se eu me casei com você, eu tenho direito de passar a noite com você. A não ser que prefira que eu procure outra.

_ Você abre para mim? – ela virou de costas e Bento se aproximou, soltando os botões com rapidez e astúcia.

~*~

_ Foi uma festa interessante. – Malu entrou em sua casa com Maurício, jogando a bolsinha no aparador. O rapaz riu, sentando no sofá ao lado dela – O mais divertido foi meu irmão e a Giane te ignorando.

_ Posso saber o que seu irmão está aprontando? – Plínio entrou na sala, com o semblante preocupado – Não me deu trabalho na adolescência e agora, já adulto...

_ Relaxe Plínio, o Fábio está se comportando. – Maurício riu da expressão do homem – Quem aprontou fui eu, e agora estou sendo punido.

_ E o que o Fabinho tem a ver com a história? – o cineasta se sentou na poltrona.

_ Ele e a Giane estão juntos. – avisou Malu, surpreendendo o pai – Ela tá inclusive morando o apartamento com ele.

_ E quando isso aconteceu? – perguntou Plínio.

Malu e Maurício contaram por cima os acontecimentos recentes, chocando o Campana.

_ Então quer dizer que seu irmão está morando com uma garota? – Malu concordou.

_ E ele parece estar realmente afim dela. – comentou a moça – Pai, eu não via o Fabinho assim desde que conheceu a Dianna. Quando ele está com a Giane, parece que toda a tensão some dos ombros dele.

_ E vocês acham que ela sente o mesmo? Quero dizer... Ela ficou com o Maurício por seis anos, e do nada já está com ele. – o pai parecia preocupado.

_ Plínio, eu te garanto... O que existia entre eu e a Giane era comodismo. – Maurício suspirou – Ela nunca olhou para mim como ela olha para o Fabinho...

_ O que tem o Fabinho? – viraram-se para a escada, vendo Irene descendo – Algo errado com ele?

_ Hã, Mau... Essa é a Irene, mãe do Fabinho. – Malu apresentou. O rapaz levantou, apertando a mão da mulher – Irene, esse é o Maurício, um amigo da época da escola.

_ Muito prazer Irene. – o rapaz beijou a mão dela.

_ O prazer é meu, querido. – ela sorriu para ele, sentando-se no braço da poltrona de Plínio – Mas vocês falavam sobre o Fabinho... Algo errado?

_ Não minha querida... A Malu estava apenas me contando que nosso filho está namorando. – a mulher sorriu – A moça está, inclusive, morando com ele.

_ Que notícia excelente. – Irene sorriu – E quem é ela?

_ Hã, a Giane. Lembra a garota da escola de futebol? – perguntou Plínio, e a mulher concordou – Então, é ela.

_ Mas ela não tinha namorado? – Maurício ergueu a mão – Eu estou confusa.

_ Depois eu te explico. – Plínio riu – Bom... Segunda irei na agência, conversar com o Fabinho. Vou ver como estão as coisas.

_ Mau, eu to com algumas coisas da Toca aí... Vamos lá analisar? – pediu Malu, se levantando – Essa semana tem a seção de fotos na agência, então vai estar complicado para analisarmos isso.

_ Claro. – o rapaz se levantou – Com licença Plínio, Irene. Boa noite.

Os dois subiram as escadas conversando, deixando o casal na sala. Irene sentou na perna de Plínio.

_ Não sei não, mas eu acho que você está a caminho de perder seus dois filhos mais velhos. – ela comentou, acariciando o rosto dele – Espero que isso abaixe um pouco a guarda dele.

_ Vai abaixar. – Plínio beijou a testa dela – Irene, pegue sua bolsa... Nós vamos a um lugar.

~*~

Giane acordou, tateando a cama. Não encontrou Fabinho e então abriu os olhos, vendo que ele não estava no quarto. Bocejou, sentando na cama e se enrolando no lençol. Já estava se acostumando a dormir nua, por mais que achasse um pouco desconfortável o lençol raspando na pele do corpo todo.

_ Fabinho? – chamou – Fraldinha?

Se enrolou no lençol, saindo do quarto bocejando. Caminhou para a sala, parando surpresa.

_ Fabinho? – ela chamou de novamente – Ai meu Deus. – a garota corou, travando ao ver o pai de Fabinho e uma mulher, sentado no sofá em frente do namorado. Fabinho levantou num pulo, correndo ficar na frente dela – Desculp... Eu... Ai meu Deus.

_Você sabe que eu amo te ver assim pivete, mas é melhor você ir colocar uma roupa. – o publicitário sussurrou, enquanto a morena saia correndo – Hã... Ela estava dormindo, não sabia que vocês estavam aqui.

_ Desculpe-nos aparecer sem avisar, e em uma hora tão avançada. – Irene tratou de dizer depressa. Fabinho olhou o relógio, vendo que eram apenas 21h.

_ Não precisa se preocupar Irene. – Fabinho tornou a se sentar – Posso perguntar o motivo da visita?

_ Bom, sua irmã contou que você estava namorando e que a Giane tinha vindo para cá. Viemos desejar felicidades. – Plínio explicou, sorrindo para o filho – E você realmente está com uma cara ótima. Fazia tempo que não te via assim.

O rapaz sorriu para o pai, ouvindo a porta do quarto se abrindo. Giane saiu com uma camiseta dele e um short, tentando ajeitar o cabelo. Fabinho riu, estendendo o braço para que ela sentasse em sua perna.

_ Hã... Desculpa por agora a pouco. – ela corou, fazendo o namorado rir – Como vai Sr. Campana?

_ Vou bem Giane, e pode me chamar de Plínio. – o homem levantou, beijando o rosto da nora – E a culpa foi nossa. Aparecemos sem avisar, tiramos o Fabinho da cama depressa, você acordou logo depois...

_ Vocês tem que desculpar a bagunça. – Giane apontou o sofá, as cadeiras de praia (como a em que Fabinho estava sentado) – Seu filho é cabeça dura demais para decidir as coisas.

_ Cê que é brega demais pivete. – o rapaz levantou, a abraçando pelo ombro – Ela quer vários pufes na sala, vê se eu mereço?

_ Melhor do que esse sofá feio e mal acabado. – ela apontou o móvel – Se bem que cabe mais gente... Melhor pra dia de jogo do timão.

_ Vê se mereço pai? Me envolvi com um pivete maloqueiro. – o rapaz arrancou risos do pai, enquanto Giane observava a outra convidada.

_ Oh, perdoe-me... Você é...? – ela virou-se para a mulher, estendendo a mão.

_ Irene Fiori, mãe do Fabinho. – Irene apertou a mão da nora, que arregalou os olhos – É um prazer conhecê-la.

_ Hã... O prazer é meu. – Giane sorriu, enquanto tornavam a se sentar, ela entre as pernas do namorado – Vocês querem água? Suco?

_ Não queremos nada querida, obrigada. – sorriu Irene – Não queremos atrapalhar.

_ Ah, eu pedi uma pizza maloqueira. Achei que você ia estar com fome quando acordasse. – Fabinho entrelaçou os dedos com a namorada. Ela sorriu, lhe dando um selinho – Mas enquanto isso... O que fazem aqui?

_ Nós viemos para te conhecer. – explicou Plínio, dando a mão para Irene – E para ver o Fabinho. Ele não dá mais as caras para ver o pai e a mãe.

_ Você sabe que eu iria te ver mais se não vivesse colado com ela. – o rapaz apontou a mãe biológica com a cabeça, fazendo o pai fechar a cara. Giane fez ele a abraçar mais apertado, tentando acalmá-lo.

_ Filho, por favor... – Irene se sentou mais na ponta do sofá – Deixa eu me aproximar de você, por favor... Eu errei, eu sei o quanto eu errei. A culpa pelo meu erro me acompanhou em cada dia da minha vida, desde o dia que eu te coloquei nos braços da Odila. Mas eu não sabia o que fazer, eu estava confusa, perdida, doente. Fabinho, eu não sabia o que fazer, eu não tinha como cuidar de você, todas as notícias mostravam seu pai e a Bárbara esperando a Malu.

Os olhos da mulher estavam cheios de água, enquanto Fabinho mantinha o rosto da curva do pescoço de Giane. A corintiana apertava seus braços, lhe passando uma sensação de segurança.

_ Eu só quero que você saiba que eu sei o que fiz, sei o quão errado foi. Mas eu fiz o que eu achei ser melhor para você, meu amor. – ela tentava não chorar – O dia que você tiver seus filhos, você vai entender. Nós fazemos o que achamos melhor para eles, mesmo que não seja. Mas nós só saberemos quando fizermos. – ela puxou a medalhinha no seu pescoço – Não se passou um dia, desde que eu consegui essa foto, em que eu não tenho olhado para o teu rosto e rezado por você antes de dormir.

_ E porque você não me buscou? – perguntou Fabinho, a voz rouca – Depois que você melhorou, porque você não foi atrás de mim, encontrou a gente quando o papai me achou? Eu te procurei e te esperei por tanto tempo, e você nunca apareceu. Você me deixou sozinho uma vez, porque eu devo acreditar que não vai deixar de novo?

_ Fabinho, eu nunca mais vou embora. – ela sentou na cadeira ao lado dele – Eu te prometo, por tudo que a há de mais sagrado para mim, que eu não vou mais embora. Eu vou estar por perto, seu pai vai estar por perto, e nós não vamos te deixar. Nunca. Não importa o que você fizer, nós sempre estaremos aqui. Nós dois.

O rapaz apertou mais a namorada contra si, e ela apenas deixou que ele o fizesse. Logo, a campainha tocou, anunciando que a pizza havia chegado. Ele fungou, se levantando e ajudando Giane a sentar em seu lugar. Foi até a porta, pegando a pizza e pagando o entregador.

_ Eu pedi pizza de mussarela e frango. Eu sei que o papai gosta de frango. Você gosta de alguma das duas, Irene? – ele perguntou, parado na porta da cozinha.

_ Hã... Eu gosto bastante de mussarela. – ela garantiu, vendo-o assentir e ir para a cozinha.

_ Pivete, onde estão os pratos de plástico? – o rapaz gritou. Giane sorriu para os sogros, se levantando.

_ No mesmo lugar em que você os colocou ontem. – ela foi para a cozinha, deixando os dois sozinhos. Ele apareceu na porta, a encontrando. Os pais observaram discretamente, enquanto ele a abraçava e beijava com carinho.

Plínio sorriu, pegando a mão de Irene e sorrindo para ela.

_ Eu falei que ele só precisava encontrar o amor.

~*~

_ Bom, precisamos marcar uma reunião com o Miguel, o Felipe e a Giane, para falar sobre a escolhinha de futebol. Eu vi que tem um prédio muito bom ali perto, que podemos usar como a sede da Toca do Saci. E tem um terreno bom, dá para fazermos alguns muros para as aulas de grafitagem. E eu acho que precisamos... Mau, você está me ouvindo? – ela estalou os dedos em frente ao rosto do amigo, que estava sentado a sua frente.

_ Malu... Se eu te dissesse que eu te amo, você iria me odiar? – ele perguntou, fazendo-a arregalar os olhos – Você foi a minha primeira mulher, eu já te disse isso?

_ Maurício, eu... – ele se aproximou, segurando o rosto dela.

_ Me diz Malu. Me diz que você não olha para mim e lembra de todas as sensações daquela noite? Dos nossos toques, dos nossos beijos? – ele colou suas testas – Eu sei que sim, pelo jeito como você me beijou no show.

_ Mau, nós somos amigos. – ela tentava se afastar, mas seu copo gritava o contrário.

_ Malu, por favor... Não pensa, só sente. – ele colou os lábios de ambos, não encontrando resistência da parte dela. Acariciou a cintura dela, sentindo as mãos dela começando a desabotoar sua camisa. Tomou isso como um sinal para abrir o zíper nas costas dela.

_ Senti sua falta, Zorro.


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Notas finais do capítulo

E ADIVINHEM? Teve 34 reviews no capítulo anterior, o que significa que eu posso pedir 35 REVIEWS. Ah sim... E eu to de olho em comentários parecidos, com usuários que acabaram de criar suas contas. Se eu descobrir que tem nego criando várias contas, fico duas semanas sem postar :)
É isso aí... 35 e teremos mais. Beeeijos