Tony se acordou um pouco assustado ao tentar se levantar uma dor lasciva o invadiu, percebeu que estava com curativos nas mãos e ao levantar a camisa viu que uma atadura rodeava sua barriga, ao tocar no rosto sentiu também alguns cortes e na testa sentiu um curativo, sua cabeça latejava e ele não se lembrava do por que de estar naquele estado e muito menos naquele quarto, mesmo com tanta dor ele se levantou e foi ao banheiro se olhou no espelho e viu seus lábios e supercílio cortados e um hematoma ao redor do olho, se desfez da sua roupa e foi tomar um banho, enquanto a água caia ele tinha a sensação de que sua memória ia junto pois por mais que forçasse a memória ele não conseguia se lembrar do que havia acontecido. Graças a invasão que ocorreu mais cedo Claire não estaria em casa e ele não precisaria se preocupar com sua filha o vendo naquele estado e ainda debaixo do chuveiro ele permaneceu naquele pensamento querendo lembrar do que aconteceu, sim, ele saiu sabendo que iria encontrar o homem que tanto lhe atormenta no entanto tudo depois de sua saída é uma completa escuridão, ele continuou a forçar a mente e a se perguntar se tudo o que aconteceu mais cedo foi um sonho. Ele terminou seu banho e não se incomodou em refazer os curativos, passou a toalha ao redor da cintura e foi para varanda do seu quarto, sentindo a brisa do mar bater contra se rosto ele começou o seu diálogo.

– Se você me visse assim provavelmente surtaria, Sra. Stark.
– E quem te disse que eu não surtei?- ele ouviu a voz de Pepper perguntar e fechou os olhos deu um sorriso de canto e embora soubesse que era sua imaginação não ousou parar.- E por falar em surtar cadê os curativos?
– Tão mandona. A sua voz ainda soa tão ardida e doce ao mesmo tempo.- ele ouviu um sorriso e sorriu também.
– Um ano, Tony, e você não procurou ninguém, por que?
– Você não leva muita fé no que eu sinto, não é?- ela riu.- Não tava com cabeça pra isso eu tinha e tenho outras prioridades.
– Meu Deus, se um dia me dissessem que Tony Stark falou que tem outras prioridades além de sexo eu não ia acreditar.- ele riu.- Por que tá de olhos fechados?
– Conversar com você com os olhos abertos ia ser mais esquisito do que já é, não acha?
– É esquisito conversar comigo, Sr. Stark?
– Você não sabe o quanto.
– Então abra os olhos.
– Você sabe que quando eu abri os olhos tudo isso vai sumir.
– Você não pode ficar com os olhos fechados para sempre.
– Sinto sua fata e queria poder fazer bem mais do que falar... Eu te amo, Pepper, e eu nunca mais vou poder te dizer isso.- ele proferiu as palavras ao vento e abriu os olhos.
– Eu também te amo, Tony, e você sempre vai poder me dizer isso.- ele se virou atônito, e ao encarar a figura a sua frente cambaleou, ele viu Pepper um tanto quanto machucada tinha alguns cortes em seus braços, marcas em seus punhos, olheiras profundas e uma magreza alarmante apesar de vê-la em tal estado ele não conteve seu sorriso que foi de uma orelha a outra afinal ela estava viva, mas seu sorriso logo sumiu ao perceber que tudo não se passava de uma peça pregada por sua imaginação.- Não gostou de me ver, Sr. Stark?
– Já fantasiei conversa, mas te ver é a primeira vez... Preciso procurar um médico, eu tô ficando louco.- ele falou se afastando.
– Não tá, Tony.- ele riu sem achar graça e a figura de Pepper sorrindo caminhou até ele.
– Fantasma da minha mulher, eu ainda não tô pronto pra ir eu não posso deixar minha filha sozinha.- ela sorriu ainda mais com o nervosismo dele e se aproximou ao chegar perto levantou sua mão e a colocou no rosto dele que fechou os olhos e soltou um gemido ao sentir o toque dela de novo.- Quando eu abrir os olhos você não vai estar mais aqui.- ele fechou os olhos e para a sua surpresa ao abrir a figura continuava lá com a mão em seu rosto e com um sorriso ainda mais largo.
– Você disse que queria fazer bem mais do que falar e quando você consegue quer que eu suma? Eu tô aqui, Tony, sou eu a Pepper a sua Pepper.- ele estava perdido, mas tentava levantar a mão para tocá-la percebendo a dificuldade ela pegou a mão dele e pousou no seu rosto, desceu para onde havia feito a cirurgia de apêndice pra que ele sentisse a cicatriz e em seguida subiu para seu peito pra que ele sentisse seu coração batendo.
– Pepper, é você mesmo?- ele perguntou com os olhos cheios de lágrimas e com a voz embargada ela assentiu e ele a puxou para um beijo, era um beijo tão angustiado e tão cheio de necessidade que parecia que aquele era o último minuto de vida dos dois e o beijo só foi quebrado por conta da falta de ar.- Eu senti tanto a sua falta... Eu fiquei tão perdido.
– Eu também fiquei, Tony, eu não sabia o que fazer, não sabia se você e Claire estavam bem, eu queria tanto acordar e ver vocês dois dormindo ao meu lado, mas toda vez que eu acordava vocês não estavam lá.- ela falou chorando para ele que também deixava escapar algumas lágrimas, ele a abraçou fortemente a colando em seu peito desnudo e depois de alguns segundos lhe deu outro beijo ainda não acreditava que era possível beijá-la, tocá-la, senti-la tão perto e segurá-la em seus braços.
– Eu preciso... preciso ligar para os seus pais, para o Alex mandar ele trazer a Claire, ela precisa de você... Ela sofreu tanto, seus pais, seu irmão, eu. Como foi que isso aconteceu, Pep? Como foi que você voltou?- Pepper estava confusa e desencostou sua testa da dele.
– Tony, qual é a última coisa que você se lembra?
– De ter tido uma invasão aqui na mansão, de ter pedido ao Rhodes pra cuidar de tudo por aqui e de ter ido atrás do cara que te...
– Que me "matou."- ele assentiu.- Vem cá.- ela pegou em sua mão e o arrastou para dentro do quarto.- Você está divino com essa toalha, Sr. Stark.- ela andou pelo quarto e logo voltou trazendo um kit de primeiro socorro e uma calça de moletom, refez os curativos dele sempre dando um beijo por cima de cada machucado e ele ficou quieto observando pedindo pra quem quer que o escutasse para que isso não fosse um sonho.- Vista.- ele vestiu a calça e o tomando pela mão Pepper o tirou de dentro do quarto, passou pelo quarto de Claire que estava com a porta aberta e foi para o outro que também estava com a porta aberta, ao chegarem lá se depararam com a menina em cima de uma cadeira de balanço e apoiada em um berço Pepper parou um Tony confuso na porta e os dois começaram a prestar atenção.
– Cala a boca, Theo, senão o papai e mamãe vão acordar! Menino escandaloso.- ela procurou algo no berço e achou a chupeta do menino que havia caído.- Ah, é por isso, toma vai.- ela colocou bruscamente a chupeta na boca do menino que deu umas fungadas, mas logo parou de chorar.- É por isso que eu prefiro o meu dedo ele não cai e eu também não perco.- Tony continuou perplexo e Pepper abafou uma risada.- Mamãe disse que eu não posso te pegar, mas ela disse que posso te balançar devagar.- ela se inclinou e debruçada sobre o berço começou a balançar o menino.- O papai também chora, eu não queria que ele chorasse eles dizem que é por causa da mamãe, mas a mamãe não faz ele chorar faz ele sorrir, ele é tão bonito quando tá sorrindo Theo.- o menino deixou a chupeta cair e esboçou um sorriso fazendo-a sorrir também.- É parecido com o seu só que ele tem dentes.- Pepper olhou para Tony que permanecia confuso e foi pra trás dele passou seus braços ao redor dele e apoiou sua cabeça nas costas dele.- Ele é tão legal Theo! É o melhor papai do mundo eu o amo e você vai amar ele também, ele é o Homem de Ferro um super herói que voa, mas eu nunca voei com ele por que a mamãe não deixa.- ela suspirou e voltou sua atenção pra ele.- A mamãe também é a melhor mamãe do mundo, ela é tão bonita eu queria ser igual a ela, ela diz que eu sou a princesinha do castelo dela, eu senti falta dela eu não quero nunca mais sentir a falta dela, eu amo a mamãe.- ela continuou a balançar e conversar com seu irmãozinho até que ele adormeceu de novo.- Ih, ele dormiu.- ela procurou o melhor jeito de descer da cadeira e quando finalmente fez isso se deparou com Tony e Pepper a olhando de maneira carinhosa.- Eu sei que a senhora disse que eu não podia mexer nele sem um adulto por perto, mas é que ele tava chorando e o papai tá dodói e eu não queria que vocês acordassem.
– Eu sei meu anjo, muito obrigado a mamãe agradece muito.- ela viu Tony "escondido" atrás de Pepper e foi para perto dele e ao olhá-lo fez algumas caretas.
– Dói papai?
– Dói um pouquinho, mas se você me der um beijinho passa.- mesmo com dor Tony a colocou nos braços e ela beijou seu hematoma ao redor do olho e todos os cortes no rosto.
– Tá se sentindo melhor?
– Muito, seus beijos são a minha cura.- ele sorriu e colocou a menina no chão.
– Bolinha, você quer apresentar seu irmãozinho ao seu pai?- ela aceitou alegremente pegou a mão de Tony e o levou para perto do berço, subiu novamente na cadeira e pediu para que seu pai se aproximasse.
– Papai, esse é o Theo meu irmãozinho e seu... seu filho né mamãe?- Pepper assentiu.- É, seu filho.- Tony sorriu e com o maior cuidado pegou o menino em seus braços que nem reclamou.
– Como é o nome dele?- ele conseguiu dizer depois de alguns segundos de silêncio.
– Theo.
– Não bolinha ele tá perguntando o nome completo, por exemplo como é o seu nome?
– Bolinha.
– Não, seu apelido é bolinha, seu nome é Claire Potts Stark, entendeu?
– Entendi, mas como é o nome dele então?
– Anthony Theodore Potts Stark. Eu sei que você é a 2ª geração de Anthony não queria quebrar a tradição.- Tony sorriu e voltou a atenção para seu mais novo filho, ele não conseguia dizer uma palavra sequer, os seus pensamentos eram escassos a única coisa que ele sabia fazer era sorrir depois de tanto tempo essa era a primeira vez que Tony dava um sorriso com tanto gosto, seus olhos brilhavam ao ver a pequena figura a sua frente o filho que por diversas vezes ele se condenou por não ter conseguido ver nem que fosse em ultrassom estava agora dormindo em seus braços.
– Ele vai acordar papai coloca ele ai.- Claire falou ao ouvir o resmungo do irmão.
– Ele não vai, bolinha.- Tony continuou a ninar o menino por alguns minutos até que resolveu colocá-lo de volta no berço, ao olhar para Claire ela já estava cochilando na cadeira que há poucos minutos estava em pé, ele a colocou no braço e saíram do quarto.- O que aconteceu?
– Você entrou em uma batalha e apagou.
– Por quanto tempo eu apaguei?
– 5 dias, você ficou durante 4 dias na ala hospitalar da SHIELD só ontem foi que eu consegui te trazer pra casa... Eu fiquei tão preocupada, Tony.- ela acariciou o rosto dele e encostou sua testa na dele.- Nunca mais me preocupe desse jeito.
– Nunca mais me deixe.- ela o beijou tão profundamente e se não fosse por causa de Claire e do seu atual estado físico ela teria pulado em seus braços.
– Vamos dormir hoje com ela o que me diz?
– Por mim tudo bem.
– Ela ficou tão preocupada com você. Sabe o que ela dizia? Ganhei minha mamãe de volta e perdi meu papai eu só queria os dois, eu fique com tanta dó dela que a deixei entrar no quarto pra que ela te visse dormindo.
– Foi difícil segurar a barra sem você.
– Marta me disse algumas coisas. Você precisa tomar os remédio.- ele fez uma careta e ela sorriu.- E não adianta fazer bico nem careta.- ele deitou Claire na cama e Pepper foi buscar o remédio dele.- Você precisa descansar amanhã eu te digo tudo o que a sua memória não lembra.- Pepper e ele se juntaram a ela, Tony abraçou as duas protetoramente fazendo elas se aconchegarem ainda mais em seu corpo.- Tony, me desculpa por ter te feito sofrer, eu juro amor eu tentei, tentei de todo o jeito me sair e voltar pra casa, mas eu não consegui.- ela falou em lágrimas.- Eu vi as notícias, vi as fotos que mostravam você, Claire, meus pais, meu irmão e eu chorava por não poder estar com vocês e dizer que era mentira.- ele enxugou as lágrimas dela e lhe deu um beijo.
– Não chora, o importante é que você tá aqui comigo, com a Claire e com o Theo e todos os dias quando eu achar que tô surtando você pode vir aqui me beijar e dizer que é mentira que você tá comigo assim como os nossos filhos também estão.
– O Theo tem os olhos iguais aos seus.
– Infelizmente eu só vou poder ver amanhã.
– É, por que igual a bolinha ele detesta ser acordado antes da hora.- ele ficou beijando a nuca dela e sentindo seu perfume se convencendo cada vez mais de que isso é real, eles estavam se rendendo ao sono quando ele voltou um pouco a si.
– Pepper?
– Hum?
– Quando eu acordar vocês ainda vão estar aqui?
– Nós nunca mais vamos sair daqui, Tony.- ele deu mais um beijo em sua nuca e se deixou cair nos braços de Morfeu.

Quando Tony despertou não encontrou ninguém no quarto nem Claire estava lá ele se entristeceu e presumiu que aquilo só foi mais um de seus sonhos realistas e afundou a cabeça no travesseiro ao levantar a cabeça novamente percebeu que estava no quarto que um dia já foi dele e de Pepper e tirou a conclusão de que foi por isso que teve esse sonho, quando foi se levantar seu corpo reclamou de dor ele viu seus curativos e voltou a forçar a memória para lembrar como isso aconteceu, mas assim como aconteceu no seu sonho ele não conseguiu lembrar e só voltou a si quando ouviu batidas na porta.

– Pode entrar.- era Marta ela trazia consigo uma bandeja com o café da manhã e um sorriso no rosto.- Bom dia, Marta.
– Bom dia, meu filho. Tá se sentindo bem?
– Tô, quer dizer eu não faço a mínima ideia como foi que eu consegui esses ferimentos, mas eu estou bem na medida do possível. Por que eu tô nesse quarto?
– Por que esse é o seu quarto.
– Esse quarto me faz mal, Marta.- ela despejou o café na xícara e o olhou atentamente.- Sonhei com ela de novo... No sonho eu tava fantasiando mais uma conversa e ela me pediu para abrir os olhos e quando eu fiz ela apareceu na minha frente, eu não acreditei no começo, mas ela colocou a minha mão no peito dela e eu senti a temperatura quente de seu corpo e o coração batendo... Minha mulher tinha voltado eu não sei como, mas ela estava aqui.- Tony nem olhava mais pra Marta ele fitava um ponto qualquer lembrando do sonho da noite passada.- E eu conheci meu filho, ele era pequeno o nome dele era Theo o filho que eu perdi tava aqui e eu o peguei no colo e naquele momento eu não consegui falar nada... Tudo que eu queria eu tinha de novo, Pepper estava comigo, o meu filho mais novo tava em meus braços e a bolinha tava comigo paparicando o irmão, eu tava cada vez mais convencido de que tudo era real, ela se deitou comigo e disse que nunca mais ia sair daqui...
– E eu não menti, eu continuo aqui.- ele virou a cabeça tão rápido que foi possível ouvir seu pescoço estralar, ele não acreditava no que via lá estava ela mais uma vez tão viva quanto na noite passada segurando um bebê em seus braços e sorrindo para ele que estava paralisado tentando crer no que via.
– Acho que você cometeu um erro.- Marta falou sorridente, ele tentou falar sua boca abriu e fechou algumas vezes, mas as palavras sumiram.
– Parece que o gato comeu a língua do papai, Theo.- Pepper caminhou com o menino e sentou-se ao lado de Tony na cama.- Eu disse que ele tinha os olhos iguais ao seu.- ela passou o menino pra ele que sorriu ao vê-lo.- Você sabe que é o papai não é, meu amor?- o pequeno sorriu novamente e dessa vez Tony também acompanhou.
– Ei, garotão, como você é forte, grande e bonito, bom, isso nós sabemos que aconteceu por que você é meu filho.
– Eu tenho que dar o braço a torcer ele é igual a você.
– Parece decepcionada, Sra. Stark.
– Esperava que ele tivesse ao menos os olhos da mesma cor que os meus e o de Claire.
– Por falar nela onde ela está?
– Na escolinha.
– Daqui a pouco vai ser você, garotão, e quando chegar lá vai conseguir todas as meninas.
– Você não vai ensinar cretinice ao meu filho, Tony.- ele riu.
– Quantos meses ele tem?
– 3 meses.
– Como você conseguiu manter a gravidez, Pepper? Como você saiu dali? Eu vi o carro em chamas, vi aquele corpo com as suas joias, o legista ele confirmou que era você, eu ouvi a gravação...
– Você ouviu meu grito?
– Ouvi você chamar por mim parecia nervosa tinha um tom de desespero, mas depois de uns segundos de silêncio você voltou a falar e eu descobri que era uma gravação.
– Aquele grito foi eu tentando falar com você. Ele cometeu um deslize e eu aproveitei, mas ele percebeu e me impediu de tentar falar com você por isso o silêncio, foi depois disso que ele decidiu colocar a gravação pra te atormentar e me atormentar.
– Como eu fui burro! Como eu não vi antes?!- ele falou alto e assustou o menino que apesar de não entender nada do que era dito prestava muita atenção na fala de seus pais.
– Rhodes me disse que você tentou rastrear, mas que não conseguiu isso não foi burrice, Tony, foi esperteza dele que ainda tinha vantagem sobre você.
– Não tô falando disso. Tô falando do legista. Como é que ele não ia saber que "você" estava grávida? Tava combinado, era armação, tudo estava bem abaixo do meu nariz e eu não vi! Me desculpa, Pepper, se eu tivesse visto eu...
– Você não me deve desculpas, nós dois... nós todos somos vítimas nessa história.
– Quem era ele, Pepper? Como era o nome desse desgraçado?
– Você não lembra mesmo, Tony?
– Não, tudo que eu lembro é de ter saído daqui pra acabar de vez com essa história. Depois que eu levantei voo, Pepper, tudo pra mim é escuridão. Quem foi que fez isso?- ela respirou fundo algumas vezes e ele esperou que ela tomasse o tempo que precisava pra falar.
– Foi... Foi o Arnold... O seu irmão.- os braços de Tony vacilaram e Pepper foi rápida pegando Theodore em seu colo, Tony não mais piscava e nem se mexia e ela estava tendo até a impressão de que ele não respirava, vendo seu marido nesse estado começou a se perguntar se não foi errado ter jogado todas essas informações de uma vez só.