Mais uma vez, mais uma chance para amar escrita por Kbex


Capítulo 16
Capitulo quinze


Notas iniciais do capítulo

oii
gostaria de agradecer aos comentarios, eu amo ler e responder cada um. Espero que gostem do cpaitulo, nos vemos lá embaixo



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POV KATE

A viajem foi tranquila, decidimos passar no meu apartamento primeiro para deixarmos minhas coisas e depois iriamos até o loft do Castle falar com Martha e Alexis. Castle reclamava que eu era muito exagerada no tanto de malas que eu levei, mas eu não dei bola, usei quase tudo que eu levei.

Abri a porta e Castle entrou jogando as malas no chão, eu ri e fechei a porta atras de mim.

– Kather... e Castle, okay isso me pegou de surpresa, mas tudo bem.

Virei para o meu sofá e vi Melanie sentada lá com uma arma apontada para nós, ela se levantou e se aproximou um pouco.

– Por favor, coloquem os celulares em cima dessa mesinha ai - falou, e quando não nos mechemos ela sacudiu a arma impaciente - vamos lá, eu não tenho o todo o tempo do mundo.

Eu fiz o que ela mandou e Castle também, habilidosamente ela os pegou e desligou.

– Espero que não tentem nenhuma gracinha. Ah, e parabéns, vejo que estão juntos, finalmente - ela sorriu

– O que você esta fazendo aqui? - perguntei fria.

– Preciso falar com você Kate. Primeiramente me desculpe se te magoei, percebi no interrogatorio que você estava alterada e sinto muito, mesmo. Mas eu preciso que você esqueça isso por...

– Esquecer? Qual é Melanie, você matou uma pessoa. - falei exasperada.

– Você não acredita mesmo nisso não é? - ela revirou os olhos e abaixou um pouco a arma, se eu conseguisse entrerte-la poderia pegar a arma dela, quando ela viu que eu não mudei a expressão ela suspirou - é, você acredita.

– O que você quer falar com a Kate? - Castle falou, Melanie se surpreendeu e olhou para ele.

– Alguem tentou me incriminar, e conseguiram, até agora, mas eu preciso da sua ajuda para provar isso.

– E porque eu iria te ajudar? - perguntei e cruzei os braços.

– Simplesmente porque você anceia por justiça Becks, e sabe que ela não foi feita nesse caso.

– Sei? - ironizei.

– Ah, qual é Katie, você sabe que eu nunca mataria nem uma mosca - ela revirou os olhos, eu olhei para a arma na mao dela - ah, a arma, bom - ela sorriu - precisava que você me ouvisse, nem que fosse por um momento só - ela apoiou a arma na bancada da cozinha, mas não a soltou - Kate, eu não posso contar tudo, você terá de confiar em mim...

– Percebe que isso é ironico né.

– As coisas mudaram no decorrer dos anos Kate, e não eu não virei uma assassina - ela riu quando viu que eu iria apontar isso, ela me conhecia bem o suficiente para isso - principalmente quando meu pai morreu. Resolvi mudar minha vida... e sinto muito, no momento não posso contar mais do que isso. Eu liguei para o David enquando vocês não chegavam, eles não conseguiram mexer muito no caso, mas acho que tenho provas o suficiente para que você confie em mim.

– Tente.

Ela olhou para o relogio, batia com a arma na bancada da cozinha, quando o telefone toca.

– Time quase perfeito - ela diz e coloca o telefone no viva voz.

– Estavamos tirando no par ou impar quem ia falar com o Anderson, ela perdeu, sabe que ele vai te matar quando fecharmos isso não é?

– Ele não vai realmente me matar, não se você continuar enrolando, ai quem me mata é a Kate, então David, desenvolva.

– Tudo bem, carinho em pessoa. Hey, Kate, como vai, sinto muito ter irritado você naquele dia, mas eram ordens, e cumpri direitinho heim

– Você não precisa de muito para ser irritante - Melanie revirou os olhos - seja direto.

– Ai como você é chata - falou - bom vocês não me encontraram porque quando vi que o disfarce da Mel estava indo por agua a baixo tive de me safar - ele disse e Melanie resmungou um "belo parceiro" - enfim, ela não matou a garota, porque ela realmente estava comigo naquela noite, não fisicamente, mas tenho a gravação da conversa aqui, e o video também, mas para isso terão de esperar até um pouco mais tarde, enviei um documento com todos os dados que conseguimos nesse tempo, o que posso falar agora é que... MELANIE CRISTINE MASON, VOCÊ NÃO FEZ ISSO - uma voz diferente berrou ao fundo

– Okay, me ferrei - Melanei arregalou os olhos - Anderson eu...

– Nós estavamos cuidando disso Mason, você realmente não deveria ter FUGIDO DE UMA PRISÃO.

– Me desculpe se eu não quera morrer Joseph Matthews Anderson - ela falou imitando o tom de voz que ele usou com ela e revirou os olhos - Castle, fique longe desse celular - ela disse e foi até a mesa pegar os dois celulares.

– Morrer, conte outra Mason.

– Alguem pode me explicar o que esta acontecendo aqui - falei - tenho uma suspeita de assassinato no meu apartamento, com uma arma e falando com o suposto aliado no crime.

– Arma? - Anderson falou.

– Você acha que eu ia fazer Katherine Beckett parar como, com uma carinha fofa? Por favor Anderson - ela revirou os olhos - eles solucionam o caso, as acusações sobre mim saem e eu tenho finalmente meu mes de ferias, que tal? Claro, depois de cumprir algo por ter fugido de uma prisão.

Mel olhou para mim e deu um sorrisinho fraco e suspirou um " por favor, espere um pouquinho"

– Quando voltar nós conversamos Mason. Agora, Detetive Beckett, esse não é o melhor modo de falar isso mas, tendo em vista que tenho uma das minhas garotas como fugitiva, não posso fazer muita coisa. Escute, Melanie só é professora de dança para manter a fachada, ela trabalha para o governo, é tudo o que posso dizer no momento. Ela estava de férias a NY, e ouviu do concurso e a Helena fez questão que ela participasse, entao para manter o disfarce ela aceitou, mas ela nao iria ganhar e sabia disso, ela nao pode ir para Russia, teriamos um dos nossos como jurados, estava tudo resolvido, mas parece que a Mason consegue atrair coisas ruins, pois uma garota foi morta e ela conseguiu ser acusada da morte dela.

– Como me explica o veneno na casa dela? As digitais no vestido? - assim que falei das digitais Melanie fez uma careta.

– Das digitais ai você pergunte a sua amiga, CINCO ANOS TRABALHANDO COM ISSO E VOCÊ ME DEIXA UMA DIGITAL? - ele berrou - quanto ao veneno, alguem armou para ela. Melanie estava no quarto da vitima no horario da morte, aproveitamos que ela estava ai e pedimos para verificar algo de um caso, e o suspeito tinha estado lá antes de Isabella.

– Acredito que uma das bailarinas matou Isabella e me incriminou, modesta parte eramos as melhores, e acho que ela quis aumentar suas chances.

– Confirimos o alibi de todas as bailarinas - falei.

– Acho que nem todas - Mel falou e virou-se para o telefone - muito obrigada pelo esclarecimento, eu ligo se a Kate não me matar, um beijo - ela desligou mas ainda ouvi um berro do outro lado da linha. - Estou encrencada, ferrada, e possivelmente suspensa por um tempo, então espero, realmente que tenha entendido. - Mel veio até nós e entregou os celulares - vocês vão receber os arquivos, eu volto assim que receberem. - Ela passou por nós e foi em direção a porta, segurei seu braço.

– Você não vai sair daqui até me explicar direito tudo isso.

– Sinto muito.

Assim que ela abriu a porta vimos meu pai parado ali.

– Oh, meu Deus - ele disse e segurou o braço da Melanie.

– Tio Jim, eu posso explicar.

– Explicar que matou uma garota e agora fugiu de uma prisão? Como vai explicar isso?

Melanie não respondeu. Nós praticamente crescemos juntas, e por o pai da Mel estar sempre viajando, meu pai praticamente a criou, ele havia ficado arrasado quando contei o que ela havia feito.

– Sim posso, mas não agora. A Kate sabe de algumas coisas, ela pode dizer ao Senhor, mas eu preciso ir.

– Seu pai ficaria muito decepcionado com isso - ele falou ainda segurando o braço dela com força.

Mel engoliu em seco e segurou uma lágrima, soltou-se do aperto do meu pai com a mesma facilidade com que saira do meu e correu até a janela.

– Avise os seguranças - meu pai disse.

– Pai - passei a mão em seu braço - digamos que a Mel possa ter mudado durante os anos.

– Não me diga - ele revirou os olhos e entrou, fechando a porta atras de si.

– Ela esta trabalhando para o governo, ao que parece, vou receber alguns arquivos que mostram isso e algumas provas do caso, ela nao me procuraria se não estivesse dizendo a verdade.

Ele suspirou.

– Espero que você esteja certa, querida.

Eu o abracei.

– E você rapaz, o que faz aqui? - meu pai disse assim que saiu do abraço, Castle engoliu em seco e eu ri.

– É..., eu..., nós - ele arregalou um pouquinho os olhos e olhou para mim.

– É que acabamos de chegar de viagem - falei.

– Vocês, viagem?

Eu assenti e Castle continuava lá parado com cara de assustado.

– O que isso quer dizer Katie? - ele cerrou os olhos para o Castle.

– Bom, o que você acha pai? - falei, queria ver o Castle sofrer um pouquinho.

– Rapaz - meu pai disse e deu um passou em direção ao Castle - você é ousado - mais um passo para perto de Castle, que engole em seco - se você fazer minha garotinha sofrer, se eu um dia ve-la para baixo por sua culpa, eu mato você. Estamos entendido? - ele disse.

Castle assentiu freneticamente.

– Pode de... deixar Senhor Beckett, vou faze-la muito feliz - ele conseguiu dizer.

Meu pai manteu a cara de mau por um tempo e logo caiu na gargalhada.

– Estou brincando com você rapaz - meu pai falou e deu leve batidinhas no ombro de Castle, que ainda continuava parado, com uma expressão um pouco assustada - quero dizer, eu realmente mato você se faze-la sofrer, mas estou feliz por vocês. Alias, finalmente - ele riu - achei que nunca fossem sair daquela enrolação.

Parece que agora Castle caiu na real e estava sorrindo.

– O Senhor me assustou.

– Jim, por favor.

Castle assentiu. Meu pai veio até mim e me abraçou dizendo que estava feliz por me ver assim, segundo ele eu estava com um brilho diferente nos olhos e mais sorridente.

Ficamos conversando por um tempo até que meu pai se levanta.

– Querida, eu já vou indo, alias vim até aqui para te dar tchau, pois vou sair para pescar com uns amigos durante uns dias.

– Hum, okay - falei.

– Me mantenha informado sobre a pequena, sim? - meu pai falou, ele chamava Mel assim, por ela ser baixinha.

– Pode deixar pai - sorri.

Nos despedimos dele e assim que fechei a porta eu comecei a rir.

– Rick, você precisava ver sua cara.

– Não tem graça - ele fez bico - seu pai sabe ser mau e eu não estava preparado.

– Ah, tem sim - falei indo até ele envolvi meus braços em seu pescoço. - Agora faltam sua mãe, Alexis e os garotos da delegacia.

– Sem perigo a frente - ele disse.

– Exagerado - falei.

Minha intenção era apenas dar um beijo rapido nele, mas ele aprofundou o beijo.

– Rick... - tentei falar - hey, acho melhor pararmos agora - falei quando nos separamos, eu sabia que se continuassemos não iriamos sair dali tão cedo, e tinhamos algumas coisas para fazer - teremos a noite toda para isso - falei e pisquei.

– Mal posso esperar.


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Notas finais do capítulo

e então? falei que a Mel era meu mimo, não podia fazer ela ser uma assassina kkk ah e o Jim, aaah, amo ele kkk.
para não perde o costume, um spoilerzinho
"Foi quando eu ouvi um tiro."
vejo vocês nos comentarios, beijos