Upside Down escrita por Mrs Salvatore


Capítulo 9
Chapter VIII — POV James


Notas iniciais do capítulo

Ai mds, que vergonha!
Tomo chá de sumiço, apareço só no fim do feriado e ainda com um capítulo curtinho!

ANTES DO CAPÍTULO: Por favor, não me matem! (Vocês vão entender quando acabarem)



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Chapter VIII - Dentro do armário de vassouras (POV James)

— Obrigada mesmo! — dizia Alice, pela milésima vez.

Tínhamos entrado no castelo e eu peguei um copo de água para ela. Parecia melhor, afinal.

Minutos antes havíamos nos apresentado. Alice Thompson era seu nome. Tinha 16 anos e trabalhava no castelo desde a morte de sua mãe, 4 anos antes.

— Não precisa agradecer! Agora, se me dá licença, eu preciso resolver algo!

— Claro, claro! — disse, e eu saí.

Encontrei Minerva, junto com a ''equipe de preparação'', no mesmo lugar de antes. Ela se assustou ao me ver.

— James? Esqueceu algo?

— Você disse que eu poderia voltar se mudasse de ideia. — me sentei onde tinhas estado poucos segundos antes. Não pude deixar de reparar o sorrisinho de Minerva. — Mandem brasa!

— Sabe, James, eu pensei melhor. Deixem o cabelo para lá, façam o resto! — piscou para mim. A tia do pré fez uma careta medonha. Coitada, ficou decepcionada. Coitada nada, aquela careta me deu um medo danado.

Os outros pareceram indiferentes. Ou talvez fosse a cara deles mesmo.

Enfim, começaram a trabalhar em mim, desde substituir meus óculos por lentes até limpeza de pele (desnecessário, em minha opinião. Minha pele já é ultra-maravilhosa). Enquanto isso, eu e Minerva conversávamos sobre minhas futuras responsabilidades como rei, que, devo dizer, eram muitas mesmo.

Até que, por fim, ela perguntou o que eu já esperava que perguntasse:

— O que o fez mudar de ideia?

— Eu percebi que, se voltasse para a escola e contasse para a Lily que desisti, acabaria com um olho roxo. — não sei por quê, mas algo me dizia para não dizer a verdade.

Ela riu, mas, mesmo assim, percebi que não acreditou.

Depois de horas e mais horas exaustivas, finalmente estava pronto. Puseram um espelho em minha frente.

— Nossa! — percebi que a limpeza de pele definitivamente fazia a diferença. Mas então... — QUE PALHAÇADA É ESSA? — silêncio... — ALGUÉM PODE ME DIZER O RESPONSÁVEL POR ISSO? — simplesmente surtei. Que tipo de idiota pensaria em colocar lentes azuis em mim? Bem, é o que eu estava prestes a descobrir...

A tia do pré se manifestou, olhando para mim com satisfação. Expressava claramente um: ''Não foi com o cabelo... mas foi com os olhos'' com o olhar.

Já eu expressava um: ''Vai se foder, sua quenga dos infernos!'' com o meu.

Olhei para Minerva, esperando apoio, mas, dessa vez, ela estava a favor da tia do pré.

— Tudo bem, tudo bem, eu uso! Mas só se eu puder ficar com os meus óculos... Eles significam muito para mim! — percebi que a professora do pré ia protestar, mas foi interrompida.

— Não vejo problema! — Minerva me entregou.

— Muito bem, acho que já fizemos o suficiente por hoje, não? Posso ir?

— Claro que pode, James! — sorriu.

— Adeus, Minerva! — frisei o 'Minerva' para que a ''equipe de preparação'' (vulgo: tia do pré) não pensasse que eu estava falando com eles.

Em seguida saí. Ou pelo menos dei a entender que sairia, porque tomei um rumo diferente.

Segui por alguns corredores até encontrar Alice, distraída, olhando algo pela janela.

— Ei! — coloquei a mão em seu ombro e ela pulou de susto. — Calma, sou só eu! — segurei as mãos dela para acalmá-la e ela corou de vergonha. Soltei, percebendo que a constrangia.

— E-eu s-só... Desculpa — riu — Estava distraída!

— Com o quê? — me debrucei ao lado dela na janela, nossos braços se roçaram.

— Os pássaros... Eu gosto dos pássaros! — sorri.

— Eu também. Olhar para eles dá uma sensação de liberdade, não?

Ela se virou, surpresa.

— Ai meu Deus! Você também sente isso? Achei que fosse a única! — deu uma gargalhada.

Num impulso, me abraçou. Então percebeu o que tinha acabado de fazer, e me soltou, corando novamente.

— Desculpa!

— Ei, não tem problema me abraçar! — dei um abraço nela. — Viu?

Ela riu e retribuiu o abraço.

Então ouvimos passos.

— Droga, não posso ser vista com você!

— O que eu faço? — perguntei.

Ela olhou para os lados.

— Aqui! — abriu um armário de vassouras e nós dois entramos.

Era bem apertado, o armário, e estava cheio de coisas, de modo que ficamos com os corpos colados. Tentei dar o máximo possível de espaço a ela, mas era impossível.

Eu podia sentir sua respiração acelerada em meu pescoço. Ela estava vermelha, não sei se de vergonha ou de medo. Talvez os dois.

Os passos vieram e se foram, mas, por um motivo estranho, não saímos do lugar.

Ela continuou me encarando, e começou a se aproximar mais. E eu comecei a me aproximar mais.

Então nos beijamos, dentro do armário de vassouras, eu e a garota que eu havia acabado de conhecer.


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Notas finais do capítulo

TÁ, JOGUEM AS PEDRAS, AS FACAS, OS MACHADOS, AS ESPADAS, AS CUECAS (rçrçrçrçrç), NÃO VOU DESVIAR (das cuecas...)

FUI UMA PÉSSIMA AUTORA, NÃO MEREÇO O PERDÃO DE VOCÊS DEPOIS DESSA! SE QUISEREM ABANDONAR A FIC... VÃO! VOU CHORAR MUITO, MAS EU MEREÇO ISSO!

Caso vocês queiram uma explicação decente, me procurem nos coments, se eu tentar explicar aqui vou morrer!

Agora, para destruir minha reputação mais ainda............ JALICE FOREVEEEEEEER



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